Você concorda que este mundo complexo em que vivemos exige que os líderes sejam mais conscientes? Essa é uma das ideias principais abordadas nesse resumo do livro "Liderança Shakti" de Nilima Bhat e Raj Sisodia, o que, segundo eles, facilitará o caminho em direção a um mundo sustentável para nós.
A Liderança Shakti segundo a tradição hindu, envolve as naturezas do homem e da mulher em um só ser. O livro coloca como essencial essa união de aspectos masculinos e femininos (ativo e passivo, coração e razão), para transformar as lideranças atuais, tornando-as mais conscientes.
O mundo com tantas mazelas aparentes, precisa mais do que nunca de cuidados. Logo, os desafios da contemporaneidade exigem lideranças com atributos femininos, as "qualidades maternais" traduzidas em todas as formas de cuidado para com o outro e para com si mesmo.
Busca-se despertar e equilibrar a energia feminina e masculina em todos, no intuito de desenvolver habilidades holísticas de liderança. Shakti expressa a força criadora de onde surgem todas as estruturas. Nilima e Raj desvendam seus elementos de forma bem acessível e fácil de entender.
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O livro que tem como título original "Shakti Leadership: Embracing Feminine and Masculine Power in Business", foi publicado em 2018 pela Casa Educação Soluções Educacionais, e em 2019 pela Editora Alta Books. Possui 200 páginas divididas em 8 capítulos.
A obra conta com exemplos inspiradores variados, nos quais Bhat e Sisodia nos mostram como acessar a energia infinita - Shakti -, a fonte da vida, e liderar com estilo criador, cooperativo e empático.
Nilima Bhat é uma facilitadora de transformação pessoal, coach individual e de organizações, além de palestrante internacional.
Conduziu treinamentos de liderança para a Microsoft, Vodafone, Whole Foods Market, Ypo, além de instituições acadêmicas e organizações de desenvolvimento. É uma apoiadora ativa do movimento Capitalismo Consciente.
Raj Sisodia obteve o PhD em marketing e política industrial pela Columbia University, e é professor de Negócios Globais e pesquisador acadêmico da Whole Foods Market e do Capitalismo Consciente, na Babson College.
Além disso, Raj Sisodia é autor de sete livros, incluindo os best-sellers "Capitalismo Consciente" e "Os segredos das empresas mais queridas".
Seu trabalho já foi destaque no The New York Times, Fortune, Financial Times e foi matéria de capa da revista Istoé, em 2012.
O livro é indicado a todos aqueles que estão em posição de liderança. O mundo precisa de líderes com mentalidade consciente, criativa, cooperativa e inclusiva. Liderança Shakti - baseada no equilíbrio do poder feminino e masculino nos negócios -, é uma obra completa para aqueles que são ou que desejam ser líderes.
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Segundo a tradição hindu, Shakti representa a fonte de todas as coisas, é referida como "A Mãe Divina", como um ser com o qual eles podem ter uma relação consciente e esclarecedora.
O termo Shakti designa a energia que, para os antigos yogis, ou iogues (praticantes do ioga), proporciona a evolução do mundo. De acordo com eles, essa energia é interior, relativa à criação, e, por isso, associada às deusas, a poderes femininos.
A consciência deste poder criativo feminino era chamada pelos antigos de Shiva - que, por sua natureza mais racional, era relacionada a princípios masculinos. Sendo assim, a evolução de qualquer ordem, para que ocorra adequadamente, deve ser regida pelo equilíbrio entre esses dois poderes.
A partir deste pressuposto, Sisodia e Baht cunharam a expressão "liderança shakti". A ideia parece intuitivamente apropriada para os tempos atuais, em que vivemos frequentemente em crises, e é de conhecimento de todos que estas crises nascem, geralmente, do desequilíbrio.
Na história da humanidade, a mulher sempre foi subjugada ao homem. As qualidades femininas da criação se fazem presentes nas nossas vidas pessoais, como o amor que compartilhamos com as pessoas que amamos. Entretanto, nas nossas vidas profissionais esse afeto é majoritariamente inexistente.
A cultura dos negócios deprecia a maioria das qualidades femininas, e, segundo os autores, para haver uma melhor integração e equilíbrio, as organizações de todos os tipos precisam enaltecer e cultivar os atributos femininos na sua cultura, para ambos os sexos.
A Liderança Shakti é um modelo de liderança prático que, com consciência, compensa as qualidades masculinas e femininas para restaurar, equilibrar e revigorar todas as ações que afetarão o outro.
O modelo tradicional de liderança foi arquitetado para competições, focando na sobrevivência e conquista de um inimigo. A hierarquia prevalece e as decisões são tomadas por quem tem poder.
Hoje, o contexto de líder se modificou, o que antes existia para manter a ordem e era detido aos poucos, hoje é muito mais flexível e distribuído.
A Liderança Shakti é um modelo de liderança desenvolvido por um grupo de facilitadores e coaches da Índia, chamado Chitta Sangha (Colaborativo Consciente).
Trata-se de uma abordagem de liderança que tem origem na consciência, a fonte máxima de tudo. Precisamos estar em sintonia com o presente, sem ter preocupação com o passado e nem com o futuro, se concentrando apenas no que está presente no momento, para que possamos acessar essa fonte.
A partir de um estado de presença, é possível acessar e desenvolver habilidades de liderança, como a plenitude, a flexibilidade e a congruência, e essas são as habilidades essenciais para ser um líder eficaz.
Para desenvolver plenamente essas características no seu dia a dia, é necessário começar por uma busca interior, a Liderança Shakti surge a partir da totalidade.
Recentemente, uma ilustração que apareceu na revista norte-americana New Yorker que mostra um elefante deprimido no sofá de uma sala, dizendo "Eu estou bem aqui na sala, e ninguém sequer nota a minha presença", foi usada por muitos para mostrar algo que está bem na nossa frente, mas que não enxergamos.
O elefante na sala pode ser uma metáfora para Shakti, o poder feminino invisível, não reconhecido e não usado. Além do que, os elefantes são animais que simbolizam doçura, inteligência e muita força - atributos simbólicos apropriados à Shakti.
Segundo os autores, a liderança feminina é vista como uma ameaça para as estruturas tradicionalmente patriarcais da sociedade. Aqueles que possuem as rédeas do poder há muitos anos, temem esse poder de vida feminino.
Para que esse poder não se manifestasse, concordamos com uma amnésia coletiva. Aceitamos implicitamente que o homem é superior à mulher e assim, o patriarcado foi e continua sendo presente, e isso é um grande problema.
Estamos no início do despertar para a percepção de que o caminho percorrido por milênios não está mais funcionando, e que, na verdade, não funcionou no passado também.
Não funciona em nossas vidas pessoais, evidenciadas pelas crescentes epidemias de depressão e doenças crônicas que estamos vivendo.
Um número cada vez maior de homens está começando a se sentir confortável em integrar o lado feminino em aspectos da vida de liderança. Assim como inúmeras mulheres estão passando pelo sistema de educação e quebrando hierarquias.
Quando você lidera com Shakti, você se alimenta do poder que alimenta o Universo, o poder do amor e da mutualidade.
Nilima e Raj convidam a todos a se conectarem com o amor, com o núcleo do poder criativo a partir do qual emanaram, a força que dá vida à consciência. Precisamos desenvolver uma nova mitologia se desejarmos alcançar uma nova consciência com uma nova compreensão sobre o poder.
Compreensão, aceitação e perdão são necessários a todos. Agora é o momento para o masculino e feminino se unirem, ao invés de um tentar dominar o outro.
Os autores finalizam a obra expondo que talvez seja o destino espiritual da Índia, formatar e sintetizar todas as forças espirituais divergentes do mundo.
"A contribuição da civilização indiana para o mundo tem sido a tecnologia que ela desenvolveu durante milhares de anos: a ciência da interioridade, como ir para dentro, como realmente integrar. Isso é a ioga. Essa tecnologia já veio ao mundo ocidental. Se conseguirmos ligar os pontos, não há mais Leste-Oeste".
Bhat e Sisodia acreditam que o objetivo máximo da evolução da natureza é alcançar uma humanidade e um planeta funcionando como um único organismo em harmonia e equilíbrio, deixando Shakti assumir a liderança e mostrando o caminho.
Em "Faça Acontecer", a autora Sheryl Sandberg ensina que as mulheres são barradas no mercado de trabalho pelo preconceito, pela falta de oportunidade e muitas das vezes pela criação das próprias barreiras. E essas barreiras são: falta de autoconfiança, medo, sensação de incapacidade e inferioridade em relação aos homens.
Na obra "Brave, Not Perfect", a autora Reshma Saujani, aborda o problema de como as garotas aprendem desde cedo a serem perfeccionistas e com medo de falhar, ao invés de serem corajosas, e as consequências disso mais tarde na vida. Ela compartilha uma série de percepções e práticas para a coragem se tornar um hábito na sua vida.
Em "O Livro de Ouro da Liderança", John C. Maxwell defende a ideia de que precisamos desenvolver a autoconsciência para nos tornarmos verdadeiros líderes. É ela que iluminará os hábitos e comportamentos que nos levam a superar os obstáculos.
Agora que você sabe um pouco mais sobre Liderança Shakti, que tal recapitular com algumas dicas práticas?
Diz pra nós o que você aprendeu com esse resumo que preparamos para você e não esqueça de deixar seu feedback nos comentários!
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