Você sente que grandes inovações estão acontecendo com muito mais rapidez nos dias atuais do que em outros tempos? Acredita que, mais do que o que fazemos ou o modo como fazemos, essas inovações têm alterado até mesmo quem nós somos?
Percebe que as relações entre países, empresas, e toda a sociedade estão cada vez mais próximas e interligadas? Pois saiba que isso está realmente acontecendo e, segundo Klaus Schwab, é exatamente o que indica que estamos vivendo a Quarta Revolução Industrial.
Descubra neste resumo as causas, os efeitos, e como isso tudo pode ser percebido no seu dia-a-dia.
O livro foi lançado em 2016 e possui 160 páginas. No Brasil, foi publicado pela editora Edipro. Ele é dividido em três capítulos, mais um apêndice, que detalha cada uma das 21 mudanças que serão citadas, trazendo seus possíveis pontos positivos, negativos e casos em que já estão sendo postas em prática.
A obra foi produzida a partir de discussões e colaborações na reunião anual do Fórum Econômico Mundial de 2015.
Para que pudesse ser finalizado em menos de três meses, antes da reunião de 2016, o livro contou com a colaboração de pessoas de todo o mundo. Como diz o escritor, “isso realmente reflete o ambiente dinâmico e acelerado da quarta revolução industrial”.
O alemão Klaus Schwab é doutor em Economia pela Universidade de Friburgo e em Engenharia pelo Instituto Federal de Tecnologia de Zurique.
Também possui mestrado em Administração Pública pela Kennedy School of Government da Universidade de Harvard. Além disso, é fundador e Presidente Executivo do Fórum Econômico Mundial.
Nas palavras do autor, o livro foi escrito para todos “que se interessam por nosso futuro, que estão empenhados em utilizar as oportunidades dessa mudança revolucionária para tornar o mundo um lugar melhor”.
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Schwab inicia os debates sobre a quarta revolução industrial respondendo algumas perguntas básicas, como o que é, quando começou, e os desafios que trará.
Baseada na revolução digital, teve início na virada do século e caracteriza-se por uma internet onipresente e com mais mobilidade.
Também é chamada de Indústria 4.0, termo cunhado em 2011, na Feira de Hannover.
O capital das empresas se mostra menos importante do que nas outras revoluções industriais. Empresas como o Whatsapp e o Instagram não precisaram de muito investimento para começarem. Conseguiram seu sucesso por serem disruptoras de tecnologia.
Outros exemplos, como Airbnb, Uber e Alibaba, que até poucos anos atrás eram desconhecidas, mostram como o desenvolvimento das empresas inovadoras está cada vez mais rápido. O iPhone, em apenas oito anos de existência, já havia atingido dois bilhões de unidades pelo mundo.
O custo das tecnologias utilizadas também vem diminuindo, conforme se desenvolvem. Na época em que o livro foi lançado, o custo de armazenamento de 1 GB era, em média, menos de US$0,03 por ano. Vinte anos antes, custava US$10 mil.
A quarta revolução já é um movimento real e inevitável. Segundo o autor, em todas as empresas, sem exceção, a pergunta não é mais “Haverá ruptura em minha empresa?”, mas “Quando ocorrerá a ruptura, quanto irá demorar e como ela afetará a mim e a minha organização?”.
Para listar tendências que identificam os avanços tecnológicos da quarta revolução industrial, Schwab divide em três categorias, que se relacionam e beneficiam do progresso umas das outras.
A categoria física abrange tecnologias como veículos autônomos, impressão em 3D e robótica avançada. Três exemplos que já não são raros de se encontrar sendo utilizados atualmente.
A categoria digital também tem estado muito em evidência, com o blockchain, tecnologia utilizada pelos tão populares Bitcoin e NFT.
Também temos os exemplos da Internet das coisas, que funciona como uma ponte entre essa categoria e a anterior, e da economia sob demanda, que gera relações comerciais de confiança, a baixo custo e oferta uma grande variedade de produtos e serviços. São os casos das três empresas citadas no capítulo anterior.
Por último, a categoria biológica, e talvez a mais controversa, traz avanços como o sequenciamento genético, a edição de genes e, futuramente, até mesmo a criação de organismos “personalizados”.
Para especificar melhor do que estamos tratando nesta parte, o autor traz um relatório publicado em 2015, pelo Fórum Econômico Mundial, que identifica 21 pontos de inflexão (momentos em que determinados avanços chegam à sociedade) que moldarão o futuro.
Esse relatório foi produzido através de uma pesquisa com a participação de mais de 800 executivos e especialistas do setor de tecnologia da informação e comunicações. Aqui estão os 21 pontos e a porcentagem dos entrevistados que esperam ver esses acontecimentos até o ano de 2025:
Apesar de deixar claro, a todo momento, que não é possível prever com certeza o que acontecerá, Schwab se propõe a analisar os impactos que haverão na economia, nos negócios, nos governos, na sociedade e no indivíduo.
Em todas as áreas, a palavra “empoderamento” é fundamental. Todas as relações dependem de outra parte, e é importante que haja colaboração entre os envolvidos para tirar o melhor proveito.
Em função das desigualdades que já assolam o mundo há muito tempo, a diferença salarial entre homens e mulheres, por exemplo, pode aumentar ainda mais. Além disso, cerca de 47% dos empregos nos EUA correm risco, em função da automatização.
O autor analisa que:
“Os grandes beneficiários da quarta revolução industrial são os provedores de capital intelectual ou físico – os inovadores, os investidores e os acionistas.”
Ele demonstra a preocupação de que apenas uma minoria vai alcançar a satisfação profissional. As gerações mais jovens começam a buscar uma “integração profissional harmoniosa”, em vez de apenas um equilíbrio, e os empregos corporativos podem acabar prejudicando sua busca por propósito.
Nos negócios, são quatro grandes impactos:
Para conseguir se adaptar às inovações e se adaptar a elas, o autor indica o uso de quatro tipos de inteligência:
“Em um mundo caracterizado pela incerteza, a capacidade de adaptação é fundamental – quando uma empresa é incapaz de mover-se na curva, ela corre o risco de ser lançada para fora dela.”
Por fim, é importante também saber quando desacelerar e simplesmente ficar em silêncio. Com tantas coisas novas a todo momento, é fácil se sobrecarregar e colocar-se em um estado de estresse constante.
O autor cita Herbert Simon, vencedor do Nobel de economia em 1978:
“A riqueza de informações cria a pobreza de atenção.”
No livro “Gestão do Amanhã”, Sandro Magaldi e José Salibi Neto ensinam que “sua empresa necessita de ter dois motores de crescimento, o da melhoria contínua e o da inovação”.
Em “O Que Fazer Quando As Máquinas Fazem Tudo”, os autores Malcolm Frank, Paul Roehrig e Ben Pring refletem: “Em 2030, lembraremos de muitos aspectos da sociedade de hoje e pensaremos: ‘Como suportamos aquilo?’.”
A autora Martha Gabriel ressalta no livro “Você, Eu e os Robôs” que o que realmente importa em uma revolução tecnológica não é a tecnologia em si, mas como ela afeta e provoca mudanças em nossas vidas.
Achou as mudanças assustadoras? Ou ficou animado com as possibilidades que nos aguardam?
Quais segmentos da indústria você acha que vão prosperar mais nessa fase? E você, já tem ideia de como pode manter seu negócio atualizado? Conta para a gente nos comentários!
E, se quiser saber cada uma das consequências positivas e negativas das inovações relatadas aqui, além de outros detalhes, clique na imagem abaixo e adquira a versão completa do livro em português: