
O que você entende sobre a mente criativa?
Muitas vezes o que nos impede de vencer e estar satisfeito pessoal e profissionalmente é a nossa falta de análise sob uma nova perspectiva.
Estamos vivendo em uma era onde a informação está amplamente disseminada, e o processo sistêmico não é mais o centro da realização profissional.
Aprenda, neste resumo do livro de Daniel H. Pink, “O Cérebro do Futuro”, as seis habilidades fundamentais responsáveis por criar melhores produtos, promover melhores serviços e prosperar o indivíduo que sabe utilizar o lado criativo do cérebro.
Vem com a gente!
“O Cérebro do Futuro”, do original “A Whole New Mind”, é um bestseller reverenciado pelo Business Week e The New York Times.
A obra foi escrita por Daniel H. Pink e publicada em 2006. O autor evidencia a entrada de uma nova era o qual a sociedade está se inserindo – a Idade Conceitual – relatando a mudança econômica, social e, sobretudo, mental pelo qual a sociedade atual está vivendo.
O livro foi elogiado por outros renomados autores de grandes bestsellers, como Seth Godin (“Isso é Marketing”), Tom Peters (“Tempos Loucos Exigem Organizações Malucas”) e Thomas L. Friedman (“The World Is Flat”).
Daniel H. Pink é escritor de livros com foco em administração, gestão e marketing. Formado pela Universidade do Noroeste, nos Estados Unidos, ele ocupou também cargos na economia e política.
Daniel já foi anfitrião de ciências sociais da National Geographic e teve quatro obras publicadas no New York Times Bestsellers.
Também é autor de “Motivação 3.0” e “Saber Vender é da Natureza Humana”, outros grandes bestsellers.
“O Cérebro do Futuro” é indicado para líderes e profissionais da área de marketing e empreendedorismo que desejam aprender uma nova visão de mercado e como devem se comportar para atrair clientes e conquistar o mais alto degrau da escada do sucesso.
Está sem tempo para ler agora? Então faça o download gratuito do PDF e leia onde e quando quiser:
Muitas são as teorias que circundam sobre os hemisférios cerebrais. Aliás, qual é o mais importante? Qual lado é responsável pela nossa inteligência e qual lado cuida da nossa criatividade?
Estamos seguindo para a chamada Idade Conceitual. Graças à fusão da riqueza, tecnologia e aumento da conexão de pessoas por meio de telefones e internet, o mundo está transicionando para uma nova era.
Essa fase perpassa os trabalhadores do conhecimento, porque não basta habilidades, estudo e aglomeração de conceitos. É preciso criatividade, empatia, emoção e muitos outros fatores que dependem de ambos os hemisférios.
Segundo o autor, as pessoas que prestarem produtos ou serviços mais baratos que o concorrente, mais rápidos e com alto conceito e alto toque prosperarão nessa era.
Daniel H. Pink destaca que o autoconceito se refere a atividades que possam ser executadas envolvendo beleza artística e emocional.
E o autotoque tem a ver com a habilidade de empatia, bem estar próprio e capacidade de gerar contentamento e conforto nos outros. E isso tem muito a ver com persuasão, capacidade de interação, trabalhar em grupo e gerar ideias em prol do bem comum.
A classe criativa, que estuda o conceito e o contexto e evita processos sistêmicos, apresenta alguns critérios diferenciados do restante da população. São como aptidões, chamadas por Daniel H. Pink, de “Os Seis Sentidos”, que podem ser divididos em:
O design é o primeiro sentido citado por Daniel e podemos analisar o porquê.
Fazendo uma análise ao nosso redor, independentemente do lugar onde esteja e da roupa que esteja vestindo, tudo foi desenhado antes que se materializasse.
Isso se refere não apenas à estética, mas também à funcionalidade de um produto. Pode ser entendido também como a junção da utilidade com o significado.
O design em si representa a facilidade de encontrar soluções, resolver problemas e estar à frente no mercado. Pode modificar as funções, a forma, a aparência, e até o metabolismo do comércio. O design pode criar novos mercados dentro de um mesmo produto. Como diz o autor, “design significa negócios/negócios significam design”.
Uma dica que o autor dá para todos os criativos de plantão é canalizar o seu incômodo. Como assim?
Por exemplo, sabe aquele objeto que você tem em casa e acha sua aparência um tanto esquisita? Então, pegue um papel e uma caneta, vá até uma cafeteria e pense numa forma de aprimorar este produto enquanto você toma seu café.
E não guarde para si; a sua ideia pode despertar curiosidade e interesse sobre a marca responsável.
Outras dicas que Daniel passa:
Esse sentido está inteiramente relacionado com a persuasão, já que age diretamente no contexto emocional em questão.
A história está mergulhada no autoconceito. Ela auxilia na tomada de decisões e permite a compreensão de elementos e visão sob outro aspecto pelos quais a visão lógica desmerece.
Essa habilidade apresenta três capacidades essenciais na Idade Conceitual:
As histórias são fonte de inspiração, motivação e experiência. Inclusive, Daniel destaca a importância do uso da storytelling na organização.
Outras dicas do autor são:
Segundo o autor, a sinfonia indica a capacidade de formar peças, e justamente aquelas que parecem não encaixar. É a habilidade de resolver o irresolvível, pensar diferente, inovar e unir tudo como uma verdadeira orquestra.
No mundo da era das informações, no qual a comunicação está totalmente instrumentalizada pela internet, encontrar uma mente criativa que consiga ver o todo e ser específico na tomada de decisões é um diferencial relevante.
Quem realmente deseja prosperar dessa fase da Idade Conceitual precisa compreender a definição desses três tipos de pessoas:
O cruzador de limites são aquelas pessoas que são multifuncionais. Não se limitam a apenas uma área. Tem conhecimento amplo; e, melhor, tem interesse e disponibilidade para aprender coisas novas.
Essa nova fase exige que o indivíduo ultrapasse os obstáculos, o comum, o limite e o que já tem no mercado.
Já o inventor tem o senso intuitivo e a habilidade de unir ideias. Muitas vezes, ideias que já foram utilizadas, mas que ninguém jamais pensou em uni-las. Eles são especialistas em inovação e em resolver soluções que fogem do metódico.
O criador de metáforas é responsável pelo contexto da situação. Quem domina a metáfora, entende sobre a racionalidade imaginativa. Tem conhecimento amplo, entende a si e, sobretudo, aos outros.
A empatia tem a ver com se colocar no lugar do outro, enxergar o problema do outro como sendo seu. Podemos dizer que é uma habilidade que demonstra bastante criatividade imaginativa pelo fato do empático viver uma realidade virtual.
A empatia também está relacionada ao universo da persuasão e possibilita a criação de estratégias e ações diretas que promovem a boa convivência com os membros da equipe.
No ramo de vendas, por exemplo, a empatia é um fator fundamental. Ela possibilita a conexão sólida entre o vendedor e o comprador, identificando as reais necessidades do cliente.
A empatia vai muito além de habilidades profissionais ou características importantes em uma empresa. Ela é necessária para nosso convívio enquanto sociedade, para escutar o próximo, escutá-lo e ajudá-lo.
Antes, a diversão no ambiente de trabalho estava inteiramente relacionado com o descompromisso do empregado com a organização. Entretanto, de um tempo para cá, esse pensamento vem sendo modificado. Estudos demonstraram melhores desempenhos dos indivíduos “brincalhões” frente ao restante da equipe.
A obra destaca que a sua importância é demonstrada através de três maneiras:
Os jogos ampliam a visão de mundo do jogador e aguçam o raciocínio lógico, fazendo com que as tomadas de decisões sejam mais exatas. Consequentemente, o humor melhora, sendo, portanto, um excelente fator de equilíbrio emocional e aprimoramento de performance nas atividades.
Segundo Daniel H. Pink, o lado direito do cérebro é responsável pelo valorização e compreensão do humor, piadas e metáforas. O bom humor pode ser um esclarecedor organizacional, solucionador de problemas, enquanto o mau humor pode ser o destruidor de uma empresa.
Um funcionário mais alegre desempenha suas funções com mais engajamento e produtividade, explorando seus potenciais a fim de colaborar com o time e a empresa.
Por fim, vamos falar sobre a última aptidão da Idade Conceitual: a busca por significado.
O significado é o motor motivacional do ser humano. O livro destaca que tal aspecto pode crescer no sofrimento, pois através dele podemos buscar respostas e soluções para os problemas que nos aflige. Porém, é importante deixar claro que o sofrimento não é um pré requisito nessa busca.
Procurar as respostas dos porquês tem sido frequente, ainda mais nos dias de hoje. Essa afirmação se dá devido a vários motivos, dentre os quais podemos citar:
Todavia, o livro sugere que, para haver uma busca sóbria dos significados, é necessário dois fatores: a busca pela espiritualidade e a busca pela felicidade.
A espiritualidade está também relacionada à sensação de tranquilidade e bem estar.
É importante deixar claro o quanto é útil a busca pela espiritualidade no ambiente profissional. Essa atitude não distrai; muito pelo contrário, deixa o indivíduo ainda mais forte para superar adversidades.
E a felicidade? Bem, ela é proveniente de fatores genéticos e sociais. Quando não nascemos com o “DNA feliz”, é importante buscarmos meios de atraí-la para nossa vida.
O livro “O Cérebro do Futuro” explica que trabalhar, evitar emoções negativas, ter otimismo, praticar a caridade são algumas formas de conquistar a felicidade. Uma vida plena traz a sensação de dever cumprido.
Porém, o que de fato acontece é que os humanos querem mais. Nós desejamos buscar a explicação de tudo. Saiba que isto é impossível.
Aquele que procura constantemente o significado das coisas corre o risco de se perder nos próprios labirintos mentais.
Bem, e o que devemos fazer? Segundo o autor, seja grato pelas coisas que te rodeiam.
Daniel também cita Jim Collins, autor de “Empresas Feitas Para Vencer”, para recomendar um teste no qual as pessoas devem refletir sobre o que elas continuariam fazendo se tivessem 20 milhões de dólares na conta bancária, ou então se soubessem que iam morrer em 10 anos, no máximo.
Há uma estreita relação entre o ser humano e a tecnologia. Tom Chatfield, autor de “Como Viver na Era Digital”, afirma que em todas as épocas, o ser humano moldou novas ferramentas tecnológicas e estas, por sua vez, moldam o seu comportamento.
Ken Robinson, autor de “Somos Todos Criativos”, diz que não existe essa de pessoa inteligente ou não inteligente, todos nós somos inteligentes e possuímos talentos inatos, mas cada pessoa possui uma forma diferente de despertá-los.
Para finalizar, em “Ideias que Colam”, os irmãos Chip e Dan Heath acreditam que o fator surpresa está ligado a uma quebra de padrão. Ideias inesperadas, novas, costumam atrair a atenção das pessoas.
O ser humano possui uma lógica que guia nossas expectativas. A surpresa acontece quando esse modo de adivinhação, diante de informações, falha. Daí nossa atenção é captada.
Dê sua nota para este PocketBook. Ah, não se esqueça de deixar seu feedbacks. Sua opinião é muito importante para nós.
Aliás, se deseja conhecer todos os detalhes da obra, adquira já edição completa, clicando na imagem abaixo: