Aventuras Empresariais - John Brooks

Aventuras Empresariais - John Brooks

Veja neste resumo como gerenciar uma empresa e aprenda como uma decisão pode separá-la da ascensão ou do fracasso, com histórias do mundo de negócios.

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Uma vez, um empresário muito bem-sucedido definiu o livro "Aventuras Empresariais" da seguinte forma:

"O melhor livro de negócios que eu li na minha vida."

Quem disse isso? Ninguém mais, ninguém menos que William Henry Gates III, mas o mundo o conhece por outro nome: Bill Gates. Ele mesmo, o fundador da Microsoft, que leu o livro por indicação de Warren Buffett, um dos homens mais ricos do mundo.

Então, se esse é o livro preferido de Bill Gates e Warren Buffett, é melhor irmos logo ao que interessa!

Vamos ao resumo?

O livro “Aventuras Empresariais”

Publicado originalmente em 1969, “Aventuras Empresariais” apresenta, em seus 12 capítulos, histórias de sucesso e fracasso de grandes empresas e pequenos empreendedores.

Nas suas 573 páginas, podemos entender o que contribuiu para o fracasso dessas empresas, o que as pessoas fizeram para desenvolver companhias bem-sucedidas e como esse livro conquistou Bill Gates com seus ensinamentos.

É importante frisar que esse livro é de 1969, ou seja, algumas visões podem estar desatualizadas, mas, como diz Bill Gates, embora algumas coisas possam estar ultrapassadas, os fundamentos permanecem os mesmos.

Quem é John Brooks?

John Brooks ficou famoso pelo seu trabalho na revista New Yorker, onde contribuiu e desenvolveu diversos artigos sobre finanças e o ambiente de negócios.

Premiado pelo seu trabalho, foi autor best-seller de grandes jornais como o The New York Times e seus livros são considerados clássicos, entre eles, esse que estamos analisando agora.

Quem deve ler “Aventuras Empresariais”?

“Aventuras Empresariais” traz histórias de sucesso e fracasso no mundo empresarial.

Então, se você é empresário, empreendedor, gerente, consultor, líder, liderado ou lida com o mundo dos negócios de alguma forma, esse livro é para você, pois aqui veremos como grandes empresas lidaram com desafios e enfrentaram o mercado na busca por sucesso.

Quais são os pontos principais de “Aventuras Empresariais”?

Além de apresentar histórias de “aventuras empresariais”, a obra traz algumas lições, como as que estão listadas a seguir.

  • Os erros de planejamento e execução fizeram com que a Ford tivesse um dos maiores fracassos da indústria automotiva;
  • A visão inovadora lançou a Xerox para o alto escalão das grandes empresas americanas;
  • Os investidores agem de acordo com suas emoções quando deveriam agir com a razão.

Mas afinal, como é possível evitar o fracasso e embarcar em uma aventura empresarial que resulte no sucesso? Vem com a gente, que explicamos!

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[Resumo do Livro] Aventuras Empresariais - John Brooks, PDF

O Destino do Edsel: por que o modelo Ford Edsel fracassou?

A primeira aventura que iremos te contar é sobre como a Ford Motor Company investiu milhões no lançamento de um novo carro, mas que, por problemas de planejamento e execução, gerou um prejuízo de aproximadamente 350 milhões de dólares.

A Ford sempre foi referência no mundo automotivo e, em 1955, eles deram início ao desenvolvimento de um novo carro para dominar o mercado. Esse projeto demandou um grande investimento e o envolvimento de muitas pessoas, tanto na concepção da ideia quanto na construção do produto.

Assim, com grandes expectativas, em 1957 foi feito o lançamento do Ford Edsel. Devido ao seu grande investimento, a Ford precisava vender 200 mil Edsels por ano para conseguir ter lucro.

As expectativas tornaram-se ainda maiores quando, no primeiro dia, houve 6500 pedidos do novo carro. Mas as boas perspectivas duraram pouco tempo. O interesse pelo carro caiu e, após 2 anos, a Ford acumulou um total de vendas de apenas 109 mil Edsels, aproximadamente. Desse modo, o modelo foi descontinuado e ficou conhecido como um dos maiores fracassos da Ford.

Agora que já entendemos a história, precisamos entender os problemas que levaram ao fracasso do Ford Edsel.

1º Problema

O carro demorou 2 anos para ser desenvolvido, entre 1955 e 1957. Por causa disso, os desenvolvedores precisaram adivinhar qual seria a preferência do público no futuro.

E, como podemos ver ao analisar o resultado de vendas do veículo, essa previsão foi errada. O Ford Edsel era um carro grande e com uma faixa de preço média, entretanto, os consumidores começavam a buscar por carros mais baratos e compactos. Isso afetou negativamente os resultados.

2º Problema

Embora tenha tido uma demanda alta no início das vendas, o Ford Edsel perdeu o interesse dos clientes com o tempo. Isso se deve, principalmente, ao fato de que os primeiros lotes do carro apresentaram problemas como vazamento de óleo e porta-malas que não fechavam.

Consequentemente, esses problemas geraram críticas especializadas ruins, derrubaram a confiança do consumidor e a demanda pelo veículo.

3º Problema

O terceiro problema é no mínimo curioso, pois é baseado na teimosia dos executivos da Ford em escolher o nome do carro.

Havia uma grande dúvida sobre qual nome dar para o carro. Para isso, foi feita uma ampla pesquisa sobre nomes que receberiam boa aceitação do público. Foi contratada uma consultoria especializada que sugeriu milhares de nomes que teriam uma boa percepção no mercado.

Porém, após analisar todos os nomes propostos, os executivos não quiseram adotar nenhum deles e, assim, resolveram batizar o carro com o nome do filho de Henry Ford: Edsel, um nome que não tinha nenhuma aceitação pelo público, prejudicando ainda mais o desempenho do produto.

O Caso da Xerox: como ela monopolizou o mercado de fotocópias?

Realizar uma cópia de textos e documentos foi um objetivo muito estudado para que tornasse possível esse desafio. E após falarmos sobre a história do fracasso do Ford Edsel, vamos inverter e falar sobre uma história de sucesso e como a Xerox passou a dominar o mercado de fotocópias nas décadas passadas.

Nos anos 30, as cópias eram feitas principalmente por meio de mimeógrafos, assim, Chester Carlson, inventor nova-iorquino, montou um laboratório na sua cozinha e criou uma nova forma de cópia denominada de xerografia, ou como conhecemos, fotocópias.

Com a tecnologia desenvolvida, Carlson passou cinco anos tentando vender, sem sucesso, sua tecnologia. Até que encontrou uma empresa disposta a investir nesse novo ramo.

Juntos, Carlson e a empresa passaram 13 anos aprimorando a ideia e, em 1959, lançaram a primeira máquina copiadora para escritórios. Assim nasceu o domínio da Xerox, que em 1966 estava faturando 500 milhões de dólares e difundindo sua máquina para diversos escritórios nos Estados Unidos.

As ações da empresa dispararam, e Carlson se tornou um dos homens mais ricos do país.

E quando avaliamos essa história, podemos extrair alguns aprendizados, como veremos agora.

1º Aprendizado

O primeiro ponto que podemos destacar é a oportunidade de inovação. Chester Carlson percebeu que havia espaço para inovar no ramo das cópias, pois as ferramentas existentes, apesar de funcionais, poderiam ter qualidade melhor e mais rapidez.

Nesses casos, ter um mindset inovador é crucial para perceber essas oportunidades e elaborar ideias que irão gerar resultados.

2º Aprendizado

É preciso saber a hora certa de inovar. Carlson teve uma ideia inovadora, mas ainda era cedo demais para o mercado, com o apoio da empresa, que viria a ser a Xerox no futuro, eles puderam tornar a ideia ainda melhor e oferecer algo que o mercado iria aceitar e comprar.

Dessa maneira, foi possível adequar a ideia ao mercado, promovendo os melhores resultados e lançou o nome da Xerox ao mundo.

O Colapso de 1962: como o mercado de ações foi impactado?

Nossa próxima aventura empresarial conta sobre uma breve crise que atingiu a bolsa de valores americana em 1962.

Até hoje não se sabe o motivo exato, mas, em 28 de maio de 1962, a bolsa iniciou seus trabalhos e, com a grande movimentação de ações, havia uma demora para atualizar o valor das ações, que era feito manualmente.

Com a queda de ações, os investidores ficaram desesperados com a possibilidade de perderem dinheiro pelo fato de não terem a atualização rápida do valor. Assim, começaram a vender suas ações por “preço de banana” para evitar maiores perdas.

O pânico coletivo apenas piorou a situação, pois os relatórios não apresentavam valores fidedignos e a bolsa caía ainda mais. A situação só foi amenizada após 3 dias, graças às pessoas que mantiveram a calma e souberam gerenciar suas ações sem desestabilizar ainda mais o mercado.

Nesse momento, percebemos como o comportamento dos executivos de Wall Street pode ser estranho e instável, então, podemos chegar à seguinte conclusão: o mercado de ações é imprevisível.

Com um alto risco e grande volatilidade dos valores. Aliado a isso, os investidores são levados pela emoção ao invés da razão.

No caso da crise, se as pessoas tivessem mantido a calma e agido racionalmente, o problema não teria se agravado tanto.

Por isso, não só no mercado de ações, mas na vida profissional e na pessoal também, devemos estar sempre atentos e agir com racionalidade, pois a emoção atrapalha no momento de tomada de decisão, assim como atrapalhou o funcionamento da bolsa de valores em 1962.

O que outras Aventuras Empresariais podem nos ensinar?

Essas foram algumas das aventuras que John Brooks nos conta em seu livro “Aventuras Empresariais”, mas não podemos deixar as outras histórias de lado. Então, vamos passar rapidamente por seus ensinamentos. Preparado(a)?

  • No mundo dos negócios é preciso agir com honestidade, ética e boas intenções;
  • Você pode usar seu espírito empreendedor para gerar lucro, mas também para melhorar a sociedade, o meio ambiente e a vida de outras pessoas por meio de negócios sustentáveis;
  • A cobiça pode dominar seu negócio. Então cuidado, pois isso pode gerar problemas no futuro.

Esses ensinamentos são provenientes de famosas histórias contadas pelo autor que vão desde negociação com informações privilegiadas até o desenvolvimento de fundações para o desenvolvimento da região e com objetivos de mudar o mundo.

Outros livros sobre estratégias e empreendimentos para ter sucesso

Em sua pesquisa, os autores do livro Feitas para Durar, Jim Collins e Jerry Porras, descobriram que a maioria das empresas visionárias não começaram com uma ideia revolucionária que as fez ter sucesso logo no início. Na verdade, elas tiveram um começo devagar e, com o tempo, conseguiram dominar seus mercados.

Lembra do caso da Xerox? Essa história se alinha muito com o livro A Estratégia do Oceano Azul, escrito por W. Chan Kim e Renée Mauborgne, que traz um novo conceito em estratégia para a obtenção de destaque no mercado.

Obtenha conhecimento antes de investir em qualquer coisa. Aprenda como ser um investidor mais inteligente lendo o resumo do livro O Investidor Inteligente do autor Benjamin Graham.

Como posso aplicar o conteúdo de  “Aventuras Empresariais”?

Você está pronto para viver as suas próprias aventuras empresariais? Então, siga os tópicos abaixo!

  • Tenha uma visão inovadora;
  • Trabalhe de forma ética e honesta;
  • Não dê ouvidos para a ganância;
  • Busque resolver problemas dos consumidores e da sociedade;
  • Trabalhe sua estratégia e alinhe planejamento e execução.

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