Em nossas vidas, todos já experimentamos diferentes tipos de conversas, algumas que fluem naturalmente, que são produtivas e enriquecedoras, e outras que são tensas, dolorosas e acabam ferindo os sentimentos de quem estava envolvido.
Mas, você já pensou o que diferencia essas situações? O que faz uma conversa ser leve e vibrante, ou quais elementos devem ser combatidos para que a comunicação não seja feita de forma violenta?
Nesse sentido, a autora Elisama Santos explica que os relacionamentos são como uma dança: é preciso se conectar e estar no mesmo ritmo da outra parte, só assim é possível dançar a mesma música.
Mas para dançar bem com o outro, antes de tudo é preciso saber dançar bem sozinho, conhecer nossos passos, gestos, ritmos e gostos, dessa forma podemos nos envolver de maneira autêntica.
Então, pronto para conhecer melhor o tipo de dança que mais funciona para você e para suas relações? Continue lendo este resumo para saber mais!
A obra foi publicada no Brasil pela Editora Paz e Terra em 2021, sob o título completo “Conversas Corajosas: como estabelecer limites, lidar com temas difíceis e melhorar os relacionamentos através da comunicação não violenta”.
Dividido em sete capítulos, o livro “Conversas Corajosas” apresenta as visões da autora ao longo de suas 210 páginas. Além disso, o prefácio foi desenvolvido por Joice Berth, escritora responsável pelo livro “O que é Empoderamento?”.
Elisama Santos atua como consultora em comunicação eficiente. Escreveu também os livros “Por Que Gritamos” e “Educação Não Violenta”. Além disso, é educadora parental e auxilia pais e professores a se comunicarem de maneira assertiva com crianças e adolescentes.
A leitura do livro é interessante para pessoas que buscam desenvolver suas habilidades comunicativas, aprender mais sobre formas de estabelecer relações e fortalecer conexões.
Sendo assim, o conteúdo do livro é aplicável em diversos âmbitos, seja na vida pessoal ou profissional.
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No primeiro capítulo do livro, a autora trata sobre o elemento que ela considera essencial para manter boas relações: a coragem. Ela explica que é algo que se manifesta de diferentes maneiras de acordo com a situação.
Nas diferentes vivências que as pessoas experimentam, cada uma pode ser corajosa de um jeito diferente, seja através de atos, como ter disposição e tomar uma decisão difícil, ou como um sentimento, como “sentir mais vontade do que medo e seguir em frente, mesmo com medo”.
O medo é um elemento que busca proteger ao máximo nossa integridade, mas para isso ele nos faz evitar qualquer tipo de risco, nos mantendo na zona de conforto. No entanto, Santos explica que essa não é uma boa opção, pois para crescer precisamos vivenciar situações desafiadoras.
Sendo assim, é muito difícil definir um conceito para coragem, mas é uma ideia que envolve fazer as pazes com o medo e seguir em frente, aceitar nossa vulnerabilidade e entender que o resultado das nossas ações não é aquilo que nos define.
Dessa maneira, conseguimos compreender que, mesmo com todos os defeitos e imperfeições, somos do tamanho ideal e a coragem nos ajuda a encarar, assumir, acolher e defender o próprio tamanho.
As relações que temos com nós mesmos influenciam muito nas nossas interações com outras pessoas. Por isso, é fundamental saber o que é realmente importante para nossa vida, pois só assim somos capazes de externalizar isso e, consequentemente, conquistar o que queremos.
Os limites que estabelecemos servem para determinar quais são nossas prioridades e até que ponto estamos dispostos a ir. A autora expõe que não há relação emocionalmente saudável e equilibrada que não precise dessas demarcações. Uma relação que não nos permite dizer “não” é uma relação difícil demais para estar.
No entanto, em uma pesquisa feita através de suas redes sociais, Elisama Santos perguntou a seus seguidores se eles tinham medo ou dificuldade em dizer “não”. Das mais de 300 respostas obtidas, a ampla maioria relatava dificuldades em colocar limites nas relações.
Ela explica que isso acontece pois, muitas vezes, confundimos abrir mão de nossos limites com amor. É fundamental manter os relacionamentos por escolha, não por achar que dependemos daquilo ou que dependem de nós.
A escritora ressalta também que a comunicação não violenta não se trata de uma ferramenta para influenciar pessoas, mas uma forma de nos conectarmos com nossas prioridades, que é o ponto de partida para uma conversa corajosa.
Para entender melhor quais são nossas prioridades, a autora sugere as seguintes perguntas:
A partir disso, fica mais fácil fazer pedidos e se posicionar numa conversa crucial de uma forma que faça sentido para suas aspirações, desejos e limites. Defendê-los torna sua vida melhor.
A chantagem emocional está muito presente em nossas relações. De acordo com a autora, isso se deve ao fato de o sistema de educação tradicional ser baseado em chantagens. “Você só vai ganhar o brinquedo se arrumar o quarto!”, por exemplo.
Mas não precisa funcionar dessa forma. Elisama Santos explica que a chantagem surge quando falta conhecimento de outras formas de agir. Para se proteger dessa dinâmica quando alguém tenta lhe chantagear, ela fornece as seguintes dicas:
Por outro lado, Santos também indica estratégias para compreender melhor as ações que fazem disparar o gatilho da chantagem e, a partir disso, utilizar outras abordagens para a conversa:
Saber escutar é fundamental para conduzir uma conversa corajosa. Nesse sentido, a autora destaca a importância da escuta empática, que busca encontrar e compreender quais são as prioridades da outra parte durante uma conversa.
Para isso, ela sugere o seguinte:
Da mesma forma que é importante aceitar nossos defeitos e imperfeições, para uma pessoa comunicativa ter sucesso é fundamental ter em mente que ninguém é perfeito e, portanto, não se pode exigir isso.
Durante conversas difíceis, por mais difícil que seja, tente ser gentil e escutar ativamente o que a outra pessoa está falando.
Muitas vezes, enquanto a outra parte ainda está se comunicando, nosso pensamento já está no que vamos usar para retrucar. Dessa maneira, fica impossível entender o que o outro está passando e, consequentemente, agir de forma empática.
No livro “A Arte de Ler Mentes”, o autor Henrik Fexeus ensina como adaptar seu discurso a partir da identificação e avaliação da postura corporal e linguagem não verbal da outra pessoa, assim fica mais fácil encontrar algo em comum e se conectar com o interlocutor.
Nesse sentido, John C. Maxwell explica, em seu livro “Segredos Do Relacionamento”, como a arte de saber escutar e compreender o lado da outra pessoa serve como base para o cultivo de relacionamentos bem sucedidos.
Já a autora Reshma Saujani, fundadora da ONG Girls Who Code, ressalta no seu livro “Brave, Not Perfect” (em português, “Corajosa, Mas Não Perfeita”) a importância de ter a coragem de se colocar como prioridade.
O que achou das dicas fornecidas por Elisama Santos para nutrir melhor seus relacionamentos?
Esperamos que este conteúdo te ajude a encarar uma conversa difícil de forma corajosa, consiga defender os seus limites e entender o ponto de vista da outra parte com empatia.
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