A organização das informações nas telas devem ser de uma forma que o usuário não precise pensar para realizar as ações, as mesmas devem ser intuitivas.
No primeiro contato visual, a pessoa já deve compreender tudo que se viu para que a mensagem seja realmente transmitida e tenha êxito em sua busca. A navegação pelo sistema deve ser de forma simples, porém agregando valor ao que se apresenta.
Daí a importância de testar por diversas vezes e com olhares diferentes, para que cada vez mais os erros sejam minimizados. Tudo pode estar funcionando perfeitamente em relação a informação contida, mas caso o funcionamento seja difícil ou então o layout seja “feio/desinteressante” a chance de evasão aumenta.
O livro “Não Me Faça Pensar” aborda uma boa introdução a essas técnicas de teste de usabilidade e explica que quanto mais testes você executa, maior é a probabilidade de encontrar erros.
O livro “Não Me Faça Pensar”, do original em inglês “Don’t Make Me Think”, escrito por Steve Krug, foi publicado pela primeira vez em 2006 e fornece as diretrizes de alguns princípios básicos do design de experiência do usuário.
A obra exemplifica o modo como as pessoas usam os sites, traz alguns exemplos de sites famosos e como é feita a navegação nestes sites, o que remete a você como testar o seu.
Steve Krug é um profissional de experiência do usuário, consultor de usabilidade e palestrante muito requisitado.
Ele trabalha com design de sites para grandes clientes corporativos e é mais conhecido por seu livro “Não me Faça Pensar”. Além disso, ele também é diretor de uma empresa de consultoria chamada Advanced Common Sense.
O livro “Não me Faça Pensar” foi escrito para pessoas comuns que estão começando a montar o seu site com uma abordagem de bom senso para a usabilidade na web e com a organização.
Pode ser indicado também para quem se preocupa com as pessoas que irão utilizar uma determinada página de site, blog e loja virtual, com abordagem na Experiência do Usuário (UX).
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Os princípios de um bom web design não são nada além de puro bom senso. Tem a ver com a facilidade em utilizar objetos, ferramentas, sites, aplicativos, etc. Um ótimo site precisa ter usabilidade, no sentido de que deve funcionar para os clientes, servir aos seus propósitos e ser fácil de usar.
Se os usuários acharem difícil a navegação em seu site, eles evitarão acessá-lo e dificilmente irão retornar. No entanto, não existe uma única maneira de criar um site. O autor Steve Krug traz algumas dicas para essa construção:
Os usuários nunca devem ter que perguntar: “Onde estou?” ou “Por onde devo começar?”. Eles precisam identificar facilmente os seguintes elementos:
Revigore criando um site claro e de fácil acesso, eliminando etapas, fornecendo dados importantes, antecipando problemas, pedindo desculpas por eventuais erros e facilitando a impressão das páginas.
Siga os cincos princípios básicos para tornar o tempo das pessoas em seu site produtivo e eficiente:
Fato é, as pessoas não usarão o seu site se não conseguirem andar por ele. Na web, seus pés nunca tocam o chão. Ao invés disso, você anda através de cliques nos links.
Sempre que você procura algo, você toma decisões e navegar na web é parecido. Ao acessar a Internet, você utiliza os sinais que a página fornece e se você não conseguir encontrar o que procura, vai acabar saindo do site.
Portanto, as suas ferramentas de navegação são cruciais. O uso de breadcrumbs (migalhas de pão em tradução literal) – ou seja, o famoso: “Você está em…” (como se fosse um mapa de localização) fornece aos visitantes algo em que se agarrar.
Eles informam aos usuários o que está disponível no site para que saibam quando podem parar de pesquisar. O ideal é que a ferramenta de navegação também informe as pessoas como usar o site e como retornar à página inicial.
Para evitar que os usuários se percam você deve usar hierarquia de informações, as coisas mais importantes devem estar mais acima e mais visíveis, as menos devem estar dentro destas mais importantes e assim por diante.
Outra forma abordada pelo livro “Não me Faça Pensar” são os “aninhamentos” de informações. São caixas dentro de caixas que demonstram perfeitamente o que é de quê e qual dos itens é o mais importante. Procure distinguir claramente as páginas com fontes e cores em negrito, ou ambos.
A sua página inicial é a que mais precisa de cuidados. Ela precisa identificar o site, comunicar suas tarefas, indicar a hierarquia e exibir a função de busca. A página inicial deve dar uma ideia imediata do que é o seu site e capturar o panorama geral.
A ferramenta mais utilizada dos navegadores na atualidade é o botão de voltar.
O autor Steve Krug desmistifica sobre o teste de usabilidade ser algo grande e caro. Fazer teste pode e deve ser simples e com investimentos baixíssimos.
Se você quiser um ótimo site, tem que testar!
Os testes sempre funcionam e até mesmo o pior teste com o usuário errado lhe mostrará coisas importantes que você pode fazer para melhorar seu site.
Teste seu site no início do processo de design e não se preocupe em recrutar usuários representativos. É mais importante testar cedo e frequentemente.
Ao testar, você não está tentando provar ou rejeitar algo. Você está procurando informações sobre como pessoas reais usam seu site. O teste é um processo transformativo. Você testa, corrige o problema e testa novamente.
Quase qualquer pessoa pode ser testada. No entanto, se o seu site for usado quase exclusivamente por um tipo de usuário ou se destinar a públicos diferentes com necessidades diferentes, recrute testadores desses grupos. A questão dos testes não é provar ou desaprovar algo, e sim informar seu julgamento.
O livro se concentra em tornar seu site claro e compreensível. A menos que você tome uma decisão geral de que as pessoas com deficiências não façam parte do seu público, realmente não pode dizer que seu site é usável a menos que seja acessível.
Para tornar seu site disponível para todos, você precisa incluir acessibilidade nele. Imagine o quanto você pode melhorar a vida das pessoas com deficiência apenas fazendo alguns ajustes na página. Como exemplo clássico das legendas, que muitas vezes é útil para pessoas com deficiência auditiva.
O autor Darren Bridge em sua obra “Neuromarketing” traz ideias de como obter sucesso em anúncios, peças publicitárias e produtos diversos, através de algumas características, como impressões, destaque visual e emoções provocadas por imagens ou pelo texto.
A Disney Institute revelou seus segredos de encantamento no livro “O Jeito Disney de Encantar os Clientes”. A obra retrata que entender o cliente consiste em aplicar a “guestologia” (estudo do convidado), e isso envolve entender as necessidades e desejos do cliente, o que eles acham que sua empresa seja e suas emoções.
No livro “A Cabeça de Steve Jobs”, Leander Kahney afirma que uma das causas do sucesso da Apple é por Steve Jobs colocar a melhor experiência do usuário como prioridade máxima.
Pensando em um modelo de negócios, onde serviços/produtos são oferecidos, é necessário definir o público alvo, mesmo que este seja bem distinto, para que consiga focar no melhor tipo de serviço e produto que devo oferecer ou não, para cada amostra em específico.
O livro “Não me Faça Pensar” afirma que sua linguagem deve ser de forma simples e tais produtos/serviços devem solucionar os problemas dos clientes/usuários de forma eficiente.
Tais produtos e serviços devem ser testados por várias vezes, em seus respectivos públicos e cada vez que um erro for encontrado, deve – se resolver e entregar novamente o serviço/produto para o cliente.
Uma forma eficiente e sem custo de se testar, é através de pesquisas de satisfação, onde o cliente pode nos passar sua experiência como usuário a respeito do que foi comprado ou não.
Com os erros minimizados, os produtos e serviços testados, a linguagem simples, a eficiência no que é ofertado, o público enxerga valor e não preço no que se é oferecido e passam a serem “embaixadores” da marca, propagando – a de forma positiva em seus respectivos nichos.
Uma experiência positiva, pode vir a marcar a vida de uma pessoa para sempre.
Esperamos que você tenha gostado do nosso resumo e consiga aplicar as técnicas para a contrução de seu site para a melhor experiência do usuário! Curtiu nosso conteúdo? Deixe aqui nos comentário um feedback, ficaremos muito felizes!
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