Então você já sabia que o mundo está morrendo? Apesar de um pouco drástico, a pergunta é extremamente pertinente diante do que vemos no dia a dia e ousamos até fazer outra: sabia que a humanidade está morrendo, pois o planeta está também?
Imagino que sua resposta seja sim! E mais uma vez entramos na discussão “terra planeta água” ensinado pelo cantor Guilherme Arantes ou por Sandy & Junior.
Seja qual for sua referência, precisamos de mudanças grandes vinda do Estado e do setor privado para mudar esse cenário e trazer lucro para o meio ambiente como também para as empresas.
Afinal, por sermos movidos pelo dinheiro, tanto para benefício próprio como para fabricação de novas tecnologias sustentáveis baseadas na Economia Verde, precisamos juntar as forças desses setores e assim alavancar de vez neste processo.
Portanto, esteja você ou não em uma posição transformadora, aqui aprenderá tudo que se deve saber sobre preservação. Seja para seu dia a dia ou se embasar de modo eficiente para uma empresa, o livro Drawdown lhe dará as respostas. Então, vamos lá!
Publicado em 2017 pela New York: Penguin Books, esta obra aborda 100 meios que podemos reverter o aquecimento global. Trazendo dados, processos históricos e pesquisas desenvolvidas que são práticas e aplicáveis em empresas, governos e nas casas dos cidadãos.
Possuindo 240 páginas, Drawdown: 100 iniciativas poderosas para resolver a crise climática se segmenta em 8 capítulos que abordam tópicos relevantes para a mudança ambiental: Energia, Comida, Mulheres e meninas, Prédios e cidades, Uso da terra, Transporte, Material, Atrações.
Um nome de grande peso e importância na área ambientalista, o autor é um empresário e ativista norte-americano. É um grande consultor para empresas que buscam aderir à sustentabilidade ambiental em suas atividades, sendo assim, ele busca trazer o equilíbrio entre negócios e meio ambiente.
Paul Hawken é o diretor-executivo do projeto Drawdown, projeto sem fins lucrativos, e neste livro vem trazer suas principais ideias colaborativas para não só empresas e o Estado, mas sim, todos serem mais sustentáveis.
É inevitável uma readaptação diante do que a humanidade vem vivenciando, e hoje em dia, não só temos mais incentivos às empresas para melhorarem o impacto ambiental como também virou um compromisso que mais e mais consumidores exigem das empresas das quais consomem.
Cada um pode e deve continuar pensando em melhorar seus hábitos, por isso, seja você um entusiasta no assunto, um empresário ou um ativista, aqui você entenderá e descobrirá grandes ideias e fatos sobre a preservação ambiental.
Está sem tempo para ler agora? Então faça o download gratuito do PDF e leia onde e quando quiser:
Com objetivo fundamental de identificar, metrificar e criar soluções realizáveis em até três décadas para a diminuição dessa crise climática, o projeto foi criado em 2013 contando com a colaboração de mais de 70 pessoas de 22 países diferentes.
Porém, tudo foi idealizado para combinar sustentabilidade e manutenção do conforto humano, por exemplo, na criação de empregos, melhorar segurança e saúde, poupar dinheiro e muito mais. Então vamos ver as principais observações que o líder deste projeto tem a oferecer no livro.
Começando os planos para reverter a crise climática temos uma peça extremamente importante e uma das mais poluentes temos a energia, não vivemos mais sem ela e por este motivo devemos achar soluções condizentes para a mesma, adaptando-a.
Cada vez mais as energias renováveis se equiparam com as derivadas de fósseis, afinal o gás, carvão e óleo estão encarecendo. Para entendermos mais sobre a questão vamos explanar as principais energias limpas e o que cada uma tem a oferecer.
Até 2018 existem 314.000 turbinas que alimentam 4% da energia mundial e este número só tende a crescer. Podemos exemplificar com os EUA, o potencial energético de vento de apenas três estados (Kansas, Dakota do Norte e Texas) consegue suprir a demanda de uma ponta a outra do país.
Sem contar na rapidez de construção de uma fazenda de turbina que leva por volta de um ano apenas, automaticamente gerando retorno de investimento ao dono. Claro que existem empecilhos, pois o vento não é constante e as variações climáticas podem interferir no seu processo.
Entretanto, seus benefícios e eficiência são claros, tornando-se num futuro próximo o tipo de captação energética mais barato. O que falta muitas vezes é vontade do governo e liderança.
Este é um meio facilitador para locais com difícil acesso à eletricidade com uma demanda menor de energia. Micro-redes são pequenos agrupamentos de energias renováveis conjuntas a um meio de armazenamento, assim distribuições de energia mais flexíveis são postas para suprir a demanda de um local pequeno.
Depende do calor provindo de baixo da terra e água para levar este calor à superfície, por isso ele é bastante limitado e muito caro. Um novo método para dissipar sua limitação é criar poços artificiais de água onde exista este excesso de calor.
Contudo, esta energia não é 100% limpa, ainda há emissões de alguns gases, porém muito menos do que os métodos antigos.
Apesar de bastante conhecida, a energia solar gera menos de 2% da energia mundial, porém é uma das que mais crescem desde sua criação até atualmente e, com toda certeza, evoluiu bastante também. Afinal ela faz muito sentido, o sol está disponível por metade do dia, diariamente.
Devido ao grande incentivo desta modalidade, seus custos se tornam cada vez mais baratos e acessíveis, sendo adquirida por famílias como meio de economizar e consequentemente ajudar na diminuição de emissão de gases.
Construções menores cabendo em telhados já estão sendo mais aderidos, tornando-se mais autossuficientes.
Mais e mais governos estão apoiando e beneficiando aqueles que utilizam essa energia, como também no caso do Brasil, o financiamento está muito mais acessível devido aos bancos darem juros baixíssimos.
Ainda há incerteza sobre sua validade, mas a biomassa é bastante utilizada. Ela produz sobre demanda e é bastante útil para emergências.
Este é mais um intermediário do que um método fixo, ele seria usado enquanto outras modalidades estão barateando ou ainda não atingiram seu potencial. Uma maneira de melhorar a obtenção desta energia seria através da modificação dos materiais usados para o seu abastecimento.
Usar resíduos de produtos ou até modificando o tipo de plantação para as perenes. Milho e sorgo são as mais utilizadas, contudo, estas degradam o solo e necessitam de bastante fertilizante.
A energia nuclear gera por volta de 11% de toda energia mundial e poucos sabem, mas existem gerações para o tipo de usina, a geração 1 foi quase toda desativada, a maioria consiste da geração 2 que usa água como desacelerador das reações da cadeia nuclear - o antigo usava grafite - e utiliza urânio enriquecido.
A geração 3 e 4 são ainda poucas, mas estão em crescimento e em processo de pesquisa. Essas têm o intuito de diminuir o tempo de construção, melhorar a vida útil da usina e também melhorar sua eficiência, porém isto nos deixa perguntar o quão caro essa tecnologia pode se tornar?
Hoje é perceptível como seu preço é elevado, mesmo que bastante eficiente. Enquanto outras energias barateiam ela encarece, portanto, só o futuro dirá o quão a energia nuclear valerá a pena.
No entanto, essa evolução para a geração 4 é essencial, melhorando a segurança dessas usinas e as deixando menores e assim, possivelmente, barateando os custos.
Com os materiais orgânicos produzidos por animais e seres humanos se consegue a produção de metano, um gás tóxico, mas bastante útil para gerar energia. Isto é um ótimo meio de reutilizar os desperdícios produzidos e reorientar o gás para não poluir o ambiente e fornecer energia.
Isto é uma nova categoria, que não envolve a geração propriamente dita, mas sim como guardá-la e distribuí-la para quem precisar. Este conceito é ainda bastante inovador, mas vem surpreendendo a todos pela constante diminuição de custos para instalar baterias neste nível.
Essa tecnologia combinada com as renováveis pode originar um benefício extremo a todos, pois as inconstâncias de energia provindas da solar e eólica não seriam mais uma preocupação.
Será que nossa alimentação influencia na emissão de gases poluentes? Parece um pouco improvável, mas é real. Naturalmente, eles existem assim como existem retentores deles.
O equilíbrio natural formado pelos gases e seus redutores já não mais existe de maneira orgânica, o que gera grande alarme na comunidade científica.
É incerto ainda a porcentagem correta com que a agropecuária vem influenciando os gases na atmosfera, os mais conservadores dizem que pelo menos 15% da produção mundial se deve a eles. A pecuária incentiva enormes desmatamentos para produção de rações e ainda geram no dia a dia gases tóxicos.
Como solução, podemos juntar agropecuária com floresta, parece improvável, mas é possível e bastante benéfico tanto para evitar desmatamento como para maior ganho financeiro para o dono que terá no mesmo local o pastoreio e árvores de diversos tipos para gerarem produtos (frutas, castanhas, entre outros).
Temos também a agricultura que, pelo formato predatório atual, degrada e torna os solos inférteis. Restaurações são necessárias, seja naturalmente ou com esforço humano.
Uma solução é utilizar sistemas de irrigação mais eficientes, colocando apenas o necessário para evitar dessalinização dos solos.
Também se pode pensar na implementação de agroflorestas, misturando plantas baixas com árvores que trazem o benefício de uma floresta enquanto previne erosões, infertilidade e muito mais.
Apesar dos benefícios, é algo caro de se realizar e o retorno não é imediato, porém quando bem estabelecido gera grandes lucros.
Outro assunto é o desperdício de comida. Nos países mais pobres, geralmente é por falta de infraestrutura, transporte, local de armazenamento, refrigeração e mais. Já em países mais bem condicionados, acontece por questões de estética da comida ou se é pedido e até servido sobre-excelente.
Evidentemente não comemos mais por questão de sobrevivência, mas sim por prazer. Muitas dessas culinárias trazem valores culturais e sabores próprios dependendo do método de preparo.
Por isso não é surpreendente ao ver que 40% dos combustíveis usados para cozinhar são prejudiciais quando inalados e também ao meio ambiente. Podem até existir fogões mais tecnológicos que podem diminuir em 90% a emissão de gases, porém são muito caros.
Resta-nos avaliar e começar mudanças práticas e não mirabolantes no nosso cotidiano. Compostagem é um bom começo para aqueles que têm suas plantas ou pequenas plantações em casa e querem reutilizar o material orgânico consumido até então.
Com pequenos passos alcançamos nossos objetivos.
Afinal, qual o papel das mulheres e meninas na sociedade? Principalmente neste fator de preservação? Os homens não têm de fazer o mesmo?
Apesar de inicialmente contraditório, esta parte vem refletir no gênero que representa 51% da população mundial. Por serem de maior quantidade e representarem 43% da mão de obra na agricultura de países mais pobres, as mulheres são essenciais para mudança dessa geração e das próximas.
Devido a desigualdades, o gênero feminino se apresenta bastante vulnerável aos impactos diretos dessa falta de sustentabilidade, indo de doenças até desastres naturais.
Isso vem da falta de conhecimento de locais menos favorecidos que acabam impedindo a formação escolar e acadêmica de muitas, pois estas cuidam do lar e da lavoura apenas com experiência adquirida pelos mais velhos. Portanto, educar é levar a dissipação para outros e evitar desastres.
Agora falaremos das grandes cidades com seus enormes prédios e o que elas têm a ver com todo esse processo.
Sendo assim, aqui vão mais algumas maneiras de adaptar o jeito exacerbado que a humanidade vem crescendo, fazendo a transformação das cidades para algo benéfico não apenas para moradia, mas algo também regenerativo para o planeta:
Grandes problemas da humanidade se encontram na utilização das terras que possuímos. Desde o momento que os seres-humanos começaram a ter fazendas, o número de árvores caiu 46%. Porém, este não é o único problema a se lidar, vamos ver alguns deles.
A emissão de carbono associado a desmatamento e a utilização dessas terras está entre 10 - 15% da emissão mundial. Portanto, é claro que se deve criar meios mais seguros e efetivos de proteção, evitando assim mais erosão, mais salinização e desgastamento das florestas ao redor do mundo.
Eu sei que já escutamos isso diversas vezes, porém não sabemos o custo que isso gera, e isto é, aproximadamente, 400,00 à 1.200,00 dólares por acre. Sem contar outros gastos, devido a isto quando houver um reflorestamento esta deve ser em conjunto à população, afinal é ela que deverá mantê-la.
Temos também os Mangues, exemplo de bioma que ajuda no sequestro de carbono, mas são altamente poluídas por estarem perto de cidades e muitas vezes destituídas completamente.
Algo interessante e estranhamente eficiente é uma planta que retira o carbono do ar e o retém no solo, estes são os bambus! Seus benefícios não param aí, essa planta que consegue substituir outros materiais como algodão, plástico, concreto e mais.
Porém, lembre-se que monocultura nunca faz bem ao solo e além de esta grama ser considerada invasora em muitos locais, por isso tudo deve ser pesquisado e pensado com muito cuidado antes de aplicar!
Isso vale para o nosso próximo tópico que são plantações perenes e anuais. As perenes são muito efetivas, cortam cerca de 85% do carbono emitido pelos anuais, isto quando utilizamos essas plantações para a fabricação de etanol. Diminuindo também o uso de água e não desgastando o solo.
Parece um pouco improvável melhorarmos nessas condições, principalmente pelo Brasil ser um grande implementador de rodovias e carros como meio principal não apenas de locomoção, mas também de status.
Tirando esta alegação à parte, nossa solução pode ser encontrada ainda neste capítulo, talvez até melhorada, mesmo que não imediatamente. Sendo assim, abaixo temos alguns tipos de transporte que são ou podem ser melhorados e/ou implementados:
Apenas nos últimos anos a conscientização de reutilização está sendo mais aderida. Contudo, este movimento não pode ser apenas por cada casa ou apartamento, mas sim por grandes e pequenas corporações.
Elas produzem e vendem grande parte do lixo gerado, sendo assim, devem aderir mais práticas de reciclagem de materiais.
O papel e plástico são grandes exemplos que deveriam ser ainda mais utilizados, mas também estamos falando dos materiais gerais usados na fabricação de produtos ou suas embalagens. Muitos ainda não têm uma segunda utilidade, mas outras têm!
Utilização de bioplástico é um começo, mas também se tem a possibilidade de usar resíduos industriais para fabricação de cimento. Muitos não sabem, mas esta massa do jeito que é composta, polui através do processo de descarbonização.
Por isso fica claro que deve-se implementar mais reciclagem na área industrial além dos fatores tradicionais de economia de água.
Para finalizar os capítulos do livro temos as ideias que poderiam ser aplicadas além das observadas até então, afinal falar de energia, comida, transporte são métodos estudados por muitos e temos noção básica de cada um deles. Portanto, vamos ver algumas novidades que são pouco conhecidas:
Existem diversas inovações ainda pouco implementadas ou então ainda imaginadas, mas uma coisa é certa, todas precisam de investimento e uma estratégia prévia para aplicá-los. Isso não é simples, algo que indivíduos fazem sozinhos, mas sim uma ação conjunta com entidades privadas e públicas.
Mas apesar de ser um esforço longo e futurístico, a mudança acontece quando tomamos conhecimento das oportunidades e as implementamos, influenciando nossas gerações através do exemplo.
O livro “Power Play: Tesla, Elon Musk and the Bet of the Century”de Tim Higgins, vem explicar para os que desejam entender mais sobre a tecnologia que está alterando o nosso meio de consumir e, em simultâneo, o transformando em algo sustentável.
Também é interessante observar a visão do criador dessa tecnologia, sobre sua forma de empreender, por isso, a leitura de “Elon Musk” de Ashlee Vance, é um complemento indispensável.
Por fim, para aqueles que querem entender mais sobre empreendedorismo tecnológico temos o livro “Empreendedorismo Inovador” de Nei Grando.
Dependendo em que posição você se encontra, existem diferentes tipos de abordagens para começar a mudança. Obviamente muitas coisas valem para grandes empresas e governos, portanto, vamos focar naquelas que todos podem realizar:
Muito obrigado por conferir mais este resumo da nossa plataforma!
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