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Aproveite agoraPraticamente todo mundo já ouviu falar do ex-presidente norte americano Barack Obama, mas poucos são que realmente conhecem toda a trajetória que levou o advogado até esse posto.
Desde sua criação, sua escolha de profissão, os problemas que enfrentou e como lidou com o racismo. Além disso, o advogado enfrentou problemas de identidade relacionados com o pai.
Ficou curioso(a) para saber como foi a ascensão dele para a vida política e todos os problemas que enfrentou por ser negro nos Estados Unidos? Então acompanhe esse resumo de "A Origem dos Meus Sonhos" até o final, e conheça mais a fundo a história de vida do ex-presidente da maior potência global.
O livro "A Origem dos meus Sonhos", do original em inglês "Dreams From My Father: A Story of Race and Inheritance", foi originalmente publicado em 1995 pela editora Times Books com 403 páginas.
A obra recebeu uma reedição em 2004 e a adição de um novo prefácio escrito pelo autor fazendo uma reavaliação do livro depois de quase uma década. Essa segunda edição foi publicada pela editora Three Rivers Press e conta com 442 páginas.
Obama revela nesse livro detalhes de sua vida e conta como ficou reconhecido como um líder unificador, alguém que consegue transpor a barreira racial.
Barack Obama nasceu em 1961 no Hawaii, filho do queniano Barack Obama Sr. e da americana Ann Dunham. Ele foi eleito presidente dos Estados Unidos em 2008 e serviu no cargo de 2009 a 2017.
Seu nome completo é Barack Hussein Obama II, Ele é casado com Michelle Obama desde 1992 o casal tem duas filhas, Malia Ann e Natasha.
O ex-presidente é advogado formado pela universidade de Harvard. Antes de se tornar presidente ele atuou como senador pelo estado de Illinois nos Estados Unidos pelo partido Democrata.
O livro "A Origem dos Meus Sonhos" é um livro indicad para pessoas que buscam crescimento independente de suas origens e preconceitos da sociedade.
Também é indicado para pessoas que gostam de aprender com as experiências de outros e que buscam entender o que as levam a conseguirem atingir grandes postos de sucesso.
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Barack Obama começa o livro contando como, aos 21 anos, recebeu a notícia de que seu pai havia falecido. Sua tia apenas conta que o pai faleceu em um acidente de carro e pede que o rapaz avise o tio do ocorrido.
O livro "A Origem dos Meus Sonhos" então volta para a infância de Obama. Sua mãe e seu pai se conheceram quando estudavam no Kansas. Eles se casaram, tiveram um filho e se mudaram para o Hawaii, onde Barack nasceu. Porém, seu pai abandonou a família quando ele ainda era um bebê de dois anos.
Obama apresenta sua mãe como uma mulher independente e batalhadora que lutou para vencer na vida. Ela estudou para obter seu PhD ao mesmo tempo que criava seu filho. Obama é muito carinhoso ao falar de sua mãe, do amor e atenção que ela sempre teve com ele. Após o ocorrido, sua mãe casou-se novamente.
Obama conhecia seu pai apenas através das histórias que sua mãe e seus avós contavam sobre o homem. E como faziam de tudo para proteger a criança do abandono do pai, essas histórias eram sempre de um homem carismático e envolvente. Em contrapartida, nunca eram sobre o motivo de ele ter ido embora.
Com a falta do pai, Obama foi criado sem a figura forte de um homem negro. Por isso, quando começou a sofrer bullying e ser vítima de racismo, acreditou que essa opressão era normal e que deveria acontecer dessa forma.
O autor expõe no livro que, por muito tempo, quando o chamavam de negro, ele se defendia dizendo que sua mãe era branca. Com o tempo, ele amadureceu e passou a se aceitar.
Ele acredita que, na época, falar que sua mãe era branca era buscar a aprovação de pessoas racistas. Que, ao tentar se tornar melhor falando que tinha a parte branca da família, ele diminuía ainda mais a moral da comunidade negra.
A parte materna da família de Barack Obama é inteiramente branca. E, por tentarem protegê-lo do que poderia acontecer, ele cresceu sem empoderamento e sem saber como lidar com as situações de racismo.
Devido a falta de influências e companhias afrodescentes, ele conta em "A Origem dos Meus Sonhos" que acreditava que negros foram feitos para sofrer racismo.
Essa perspectiva autodepreciativa que a sociedade impunha sobre ele o levou a se envolver com álcool e drogas, como uma forma de tentar lidar com essa realidade que enfrentava.
Obama, então, busca um significado para sua existência, para entender quem ele era e onde poderia se sentir pertencido. A falta de uma identidade o fazia aceitar muitas coisas. Por outro lado, também foi o que o motivou a buscar apoio e representatividade da comunidade negra.
Além disso, seus avós o pressionavam demais para se destacar na escola e nos estudos. Sempre superar as expectativas, sempre buscar a excelência acadêmica. O desafio era grande, ainda mais quando seus colegas de classe o comparavam a macacos e não queriam se envolver com ele.
O jovem ficava dividido entre a pressão de ser bem sucedido na escola e agradar sua família. E isso só o deixava frustrado, cada vez menos a fim de ir à escola onde sofria racismo.
Por sempre se destacar nos estudos, Obama foi aceito para cursar o Occidental College em Los Angeles. Ali, apesar de ter a experiência de viver entre outros negros, ainda se considera incerto de sua identidade racial.
Obama ainda buscava por uma autoaceitação. Ele teve a oportunidade de se transferir para a Universidade de Columbia em Nova York. Ao se mudar, prometeu para si que seria mais envolvido com a comunidade negra.
Com esse envolvimento e entendendo as dificuldades que os seus semelhantes passavam, Barack Obama decidiu que queria trabalhar como um líder comunitário junto às demais minorias. Barack Obama queria ajudar os outros negros que sofriam racismo nos Estados Unidos e, ao mesmo tempo, se encontrar.
A oportunidade surgiu depois de terminar a faculdade, quando foi convidado para trabalhar em Chicago em um Projeto de Comunidades em Desenvolvimento, como Organizador da Comunidade.
Ali aprendeu muito sobre etnias e políticas e como trabalhar entre elas e com elas, para conseguir melhorias. Ele viu, então, a necessidade de mudar o sistema. Mas também percebeu a dificuldade que teria para conseguir ajudar as pessoas e fazer a diferença.
Além das dificuldades políticas de conseguir melhorar a situação e acabar com o status quo, Obama também encontrou resistência por parte das comunidades que ele queria ajudar.
As pessoas já estavam cansadas de falsas esperanças e por isso não aceitavam ajuda de pessoas desconhecidas. O racismo, o preconceito, a diferença de tratamento mostravam suas consequências.
Mesmo uma pessoa semelhante a eles e buscando ajudar, como Obama, não era bem aceito. Afinal, é difícil baixar a guarda contra depois de tantos anos de injustiça e opressão.
Ele conta no livro "A Origem dos Meus Sonhos" que a violência, e principalmente as gangues, controlavam muitas coisas dentro das comunidades. Isso impedia que ele pudesse realmente implantar suas ideias de melhoria para a vida dessas pessoas.
Os problemas políticos, as gangues, a violência, tudo isso aumentava a dificuldade de seu serviço e também o nível de stress que gerava em sua vida.
Assim, em Chicago, Barack Obama passou a frequentar uma igreja. Lá descobriu o senso de pertencimento a uma comunidade, que foi onde recebeu aceitação. Na história do cristianismo, ele também encontrou os temas de redenção e esperança e se relacionou com eles.
A igreja passa a ter grande importância na vida de Barack Obama. Ela passou a servir como um pilar para ajudar a enfrentar todos os obstáculos e desafios que ele iria encontrar em seu trabalho nos anos seguintes.
Foi através dessa relação com o cristianismo e a história de Jesus que Obama entendeu e aceitou mais sua identidade racial. Depois disso, ele se candidatou e foi aceito na faculdade de Direito da Universidade de Harvard.
Durante seu tempo em Chicago, foi muito influenciado pela comunidade na qual trabalhava. Daí, entendeu a necessidade de curar feridas do passado.
Sua convivência na igreja o ajuda a entender a trajetória de sucesso de muitos negros americanos e como esse caminho exigiu muita fé e sacrifício de todos que o percorreram. Na busca por curar as feridas do passado, Obama, então, procura saber mais sobre seu pai.
Obama conhece os seus irmãos por parte de pai. Entende um pouco mais sobre seu pai, como ele era e como criou os filhos. Ele conta da relação problemática do avô com seu pai e que se deu conta de como o seu pai era um homem complicado. Afinal, seu pai era um mistério para ele desde criança.
Ao aprender mais sobre a história da família durante a colonização do Quênia, ele conseguiu enxergar muitos pontos de ligação com a sua própria história. O descobrimento de identidade, a busca por pertencimento e a falta de empoderamento estão presentes nas duas histórias.
Obama apresenta no livro a ideia de que o racismo encontrado nos EUA não é derivado de uma perda da cultura afro em seus descendentes. Na verdade, é fruto de uma cultura de submissão, já imposta antes mesmo de chegarem nas Américas.
A busca por aceitação e liberdade faz parte da história dos africanos. Ela segue também para os americanos que são afrodescendentes, mesmo que de forma subjetiva.
Por isso, o povo queniano e sua luta por independência fazem Obama identificar a luta dos negros estadunidenses: por melhores condições e pelo fim do racismo.
Obama conta no livro que percebeu como estava ligado com seus irmãos e parentes, mesmo sendo pessoas que ele nunca tinha conhecido. Isto pois partilhavam experiências, vontade e ambições semelhantes.
Obama conhece sua meia-irmã, Auma. Uma mulher, segundo ele, muito inteligente, que vivia se questionando e que muitas vezes era considerada como amarga. Ela o ajuda a entender melhor a ligação dos dois e o já falecido pai que compartilhavam.
Em uma parte do livro, Obama diz que o passado nunca está realmente no passado, que ele sempre está vivo nas memórias das pessoas.
Ele busca conscientizar os leitores como é o tratamento que recebem: a forma e as diferenças com que uma criança é tratada são responsáveis, em grande parte, pela pessoa que ela pode se tornar no futuro.
Por fim, o livro é concluído com cenas do casamento de Obama com Michelle e de seu trabalho como advogado.
Na obra "Desperte o seu Gigante Interior", de Tony Robbins, há também grandes lições sobre mudança de vida, que, segundo o autor, dependem apenas da decisão inicial de mudar. Sendo assim, o livro traça lições sobre autodomínio e de como essas lições podem ajudá-lo a alcançar seus objetivos pessoais.
O livro "Mindset", da psicóloga Carol S. Dweck, debate como nossas crenças moldam nosso comportamento e nosso crescimento. Enquanto mindsets produzem visões de mundo definitivas, pessoas podem mudar ao aprender novas habilidades. Seres humanos podem ser ensinados a reagir de diferentes formas, como enfrentar desafios e pensar de outra maneira.
Aliás, Michelle Obama, em seu livro "Minha História", conta como conheceu Barack Obama. Ela revela que, de início, ela não se interessava por ele. Mas, depois, foi identificando características no Obama muito semelhantes a ela, como seriedade e dedicação, e se encantando aos poucos, tanto por seu trabalho quanto pelo homem que Barack Obama é.
Inspirados pelos conhecimentos adquiridos com a história de Barack Obama, separamos algumas dicas para você aplicar em sua vida:
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