Einstein: Sua vida, Seu universo - Walter Isaacson

Albert Einstein foi um dos maiores físicos da história, e suas teorias elaboradas há mais de cem anos ainda influenciam – e muito – a vida de bilhões de pessoas no século XXI.

Com certeza você já deve ter visto a seguinte equação nas aulas do ensino médio: E=mc². Essa equação faz parte da Teoria da Relatividade desenvolvida por Einstein, onde E = energia, m = massa e c = velocidade da luz no vácuo.

Contudo, esse é apenas um dos diversos legados deixados pelo físico para a humanidade. Mas, quem foi o ser humano Albert Einstein?

De certo modo, a vida dele não foi composta apenas por números, fórmulas e descobertas, como também foi recheada de dramas, amores e aventuras.

Além disso, sabia que ele também era gente como a gente? Einstein sofreu com dificuldades comuns na vida, como desemprego, filhos não planejados, frustrações com os estudos e trabalho.

Entretanto, esse enredo você só irá descobrir ao fazer a leitura do resumo do livro “Einstein: sua vida, seu universo”. Vamos lá?

O livro “Einstein: sua vida, seu universo”

Publicado pela primeira vez em 28 de novembro de 2007 pela Editora Companhia das Letras, o livro foi baseado em uma coleção de cartas divulgadas em 2006, vinte anos depois da morte da enteada do cientista.

Durante suas 696 páginas, divididas em 25 capítulos e um epílogo, o autor descreve a vida do cientista exatamente como o nome do livro retrata.

Demonstrando um homem curioso por natureza e genial, transcorrendo pela infância, estudos, casamento, trabalho como funcionário de um escritório de patentes e físico reconhecido no mundo inteiro. Sendo assim, a obra exibe uma nova face de Einstein e retrata a vida íntima e pouco comentada do gênio.

Quem é o autor Walter Isaacson?

Conhecido como biógrafo dos gênios, Walter Isaacson nasceu nos Estados Unidos, em 1952. Por sua influência mundial, entrou na lista do Time 100 em 2012. Sua carreira acadêmica foi moldada nas universidades de Harvard e Oxford como bolsista Rhodes no Pembroke College, no qual é Honorary Fellow.

É ex-editor da revista americana Time e ex-presidente da rede de televisão CNN. Atualmente Isaacson trabalha como diretor-geral do Aspen Institute, além de ser escritor e professor.

É autor de outros livros que também foram sucesso de vendas, como “Steve Jobs”, biografia autorizada e escrita com a colaboração do próprio magnata, “Leonardo Da Vinci” e “Benjamin Franklin: Uma Vida Americana”.

Por que ler “Einstein: sua vida, seu universo”?

Ao ler a biografia do Albert Einstein, você encontrará uma história de inspiração, superação e, principalmente, persistência! A vida do cientista foi composta por provações e acontecimentos que poderiam o fazer desistir da carreira, mas não foi o que aconteceu, não é mesmo?

Portanto, se você é fã do físico e se sente fascinado pelas suas descobertas que influenciam a vida de todas as pessoas no século XXI, perceberá que atrás de um ganhador do Prêmio Nobel de Física e desenvolvedor da Teoria da Relatividade, existiu um homem que também enfrentava problemas do cotidiano.

Quais são os principais ensinamentos do livro “Einstein: sua vida, seu universo”?

• Para se inspirar basta apenas pensar fora da caixa;
• O sucesso é apenas uma consequência. Você deve, primeiramente, buscar ser uma pessoa melhor;
• Seja curioso! Procure entender o funcionamento das coisas mais simples ao seu redor;
• Segundo Einstein, a imaginação é mais importante que o conhecimento;
• Muitos dirão que você não é capaz. Por isso, busque ser resiliente e persistente para focar nos seus objetivos;
• A vontade é a maior força que existe.

Quem foi Albert Einstein?

A nossa história se inicia em Ulm, na Alemanha, no dia 4 de março de 1879. Nascido em uma família de judeus alemães, Albert era filho de Hermann Einstein, vendedor e engenheiro, e Pauline Einstein.

Em 1880, sua família se mudou para a cidade de Munique, também na Alemanha. Um ano mais tarde, Einstein ganhou uma irmã, Maria “Maja” Einstein.

Fonte: Imagem retirada do livro “Einstein: sua vida, seu universo”, página 34.

Aos cinco anos, ele ficou doente e precisou repousar por alguns dias na cama. Nesse sentido, uma curiosidade mencionada pelo autor Walter Isaacson é que Einstein ganhou uma bússola do pai para se distrair. Foi esse simples objeto que mudou a história da humanidade para sempre, sabia?

A enigmática força magnética que atraia o ponteiro despertou a curiosidade de Einstein ao imaginar que, por trás disso, havia algo escondido e que não era perceptível pelos homens. A grande diferença entre Albert Einstein e as demais pessoas se dá estritamente nesse fato.

Quando olhamos para uma bússola, vemos a agulha se mover. Contudo, quando Einstein olhou para a bússola, percebeu que havia algo que a movia.

Assim sendo, Einstein possui uma famosa que é a explicação para suas realizações mentais:

“Não tenho nenhum talento especial, apenas uma ardente curiosidade.”

Após esse evento, ele começou a estudar violino e desde então possuía um grande interesse no estudo da física, paixão pelos números e um espírito sonhador.

Contudo, apesar do histórico de genialidade, você com certeza conhece aquela história de que Einstein demorou a começar a falar. De fato, é verdade! Pauline, mãe de Albert, ficou preocupada com a fala tardia do filho, que ocorreu somente aos três anos, e o levou para diversas consultas médicas.

Em decorrência disso, Einstein não era alfabetizado totalmente aos sete anos, além de possuir problemas de comunicação e leitura, o que o levava a ensaiar baixinho a sua fala antes mesmo de dizer algo.

Como foi a formação de Albert Einstein?

Segundo o autor, Einstein frequentou uma escola de ensino fundamental dos cinco aos oito anos. Após isso, ao completar nove anos, ele foi transferido para o Luitpold Gymnasium, uma renomada instituição de ensino que dava ênfase à matemática e à ciência.

Além disso, Walter Isaacson costuma desmentir algumas crenças e uma delas diz respeito à reprovação de Einstein em matemática quando ele ainda era estudante.

Como o escritor menciona no livro, esse pensamento é uma mentira, afinal, segundo a irmã de Einstein, aos doze anos ele já mostrava gosto pela solução de problemas de aritmética aplicada.

Contudo, mesmo sendo considerado um aluno espetacular, ele tinha dificuldade em disciplinas que exigiam interpretação de texto e idiomas (como francês e grego). Aos dezesseis anos, Einstein redigiu seu primeiro ensaio sobre física teórica, chamado “Sobre a investigação do estado do éter num campo magnético”.

Hermann, pai de Albert esperava que o filho se tornasse engenheiro e participasse dos negócios da família, mas esse ofício não era atrativo para ele.

De acordo com o autor, Einstein havia abandonado a escola e não possuía o diploma do ensino médio. Em 1895, ao fazer o exame de admissão da Politécnica de Zurique pela primeira vez, ele foi reprovado na prova geral, que incluía francês, zoologia, botânica e política.

Porém, foi aprovado em matemática, física e ciência com facilidade. Dessa forma, Heinrich Weber, professor de física da Politécnica, sugeriu que Albert terminasse os estudos fundamentais em Zurique e assim ele o fez.

Qual faculdade Albert Einstein cursou?

Aos dezessete anos, Einstein ingressou na Politécnica de Zurique para cursar Física.

Contudo, ele se desencantou gradualmente com os estudos da graduação. Einstein sentiu que os professores se concentravam demais nas teorias, o que tornava o aprendizado mecânico, menciona Walter Isaacson. Nesse sentido, a sua ausência era sentida por diversos docentes e a sua reputação foi se esvaindo.

O autor brinca com o fato de que Einstein faltava às aulas para estudar e realizar experimentos e foi durante esse período que ele conheceu Mileva Marić, única mulher do Departamento de Matemática e Física e sua futura esposa.

Em 1900, Albert Einstein se formou na Politécnica, com nota 4,9 na média final, ficando em quarto lugar em uma turma de cinco formandos.

O que foi o ano miraculoso de Albert Einstein?

Agora você deve estar imaginando que, com o diploma, Einstein começou a dar aulas de física. Entretanto, houve um pequeno problema: nenhuma universidade quis ter Albert Einstein como professor.

Para contornar essa situação, ele tentou ser assistente de alguns professores da Politécnica de Zurique, mas como ele era um aluno omisso, nenhum docente o aceitou. Além disso, o antissemitismo era muito forte na Europa e contribuiu para o preconceito sofrido por Einstein, que era judeu.

Como menciona o autor, Albert Einstein conseguiu o seu primeiro emprego no Escritório de Patentes Suíço.

 Fonte: Imagem retirada do livro “Einstein: sua vida, seu universo”, página 138.

Em 1903, enquanto ainda trabalhava no escritório, Einstein e Mileva tiveram o primeiro filho, chamado Hans Albert Einstein. Nessa mesma época, fundou a Academia Olímpia com dois amigos, onde se reuniam no apartamento de Einstein para discutir ciência, filosofia e política.

Apesar de não estar trabalhando com o que ama, Walter Isaacson relembra de um evento que ocorreu com Einstein, quando ele ainda era uma criança.

Durante sua juventude, Albert Einstein se perdia em sua imaginação e começou a imaginar uma pessoa viajando ao lado de um raio de luz e como ela enxergaria esse feixe se os dois estivessem na mesma velocidade.

Esse questionamento só foi respondido anos depois. Em 1905, aos vinte e seis anos, Albert Einstein publicou uma série de artigos sobre o movimento browniano, a primeira demonstração de que átomos existem.

O segundo artigo retratava o efeito fotoelétrico e no terceiro ele demonstrou que espaço e tempo não são grandezas absolutas, mas sim relativas, pois dependem de cada observador.

Essa é a resposta para o que Einstein pensava enquanto criança, enquanto imaginava uma pessoa viajando na velocidade da luz ao lado de um raio. Sendo assim, ele apresentou a Teoria da Relatividade Especial, criando a equação E=mc².

Em 1908, Einstein finalmente conseguiu a vaga de professor assistente de Física Teórica na Universidade de Berna. Em 1910, ele e Mileva tiveram o segundo filho do casamento, Eduard Einstein.

Já em 1912, voltou para Zurique para lecionar na Politécnica, a universidade que o rejeitou após a sua formatura. Durante esse período, Einstein foi convidado a integrar a Academia de Ciências da Prússia, em Berlim, mas Mileva não queria se mudar para a cidade.

Segundo o autor, um dos motivos de Einstein estar interessado pela vaga era porque ele estava apaixonado por Elsa Einstein, sua prima de primeiro grau e que morava em Berlim.

Einstein e Mileva se mudaram para a cidade, mas após um tempo optaram pelo divórcio e Mileva se mudou para Zurique novamente com os dois filhos. Albert e Elsa se casaram em 1919.

Qual foi o legado eterno de Albert Einstein? 

Em 1915, quando a Primeira Guerra Mundial estava destruindo a Europa, Einstein apresentou a Teoria da Relatividade Geral, que mostrou que um dos conceitos mais importantes da Física estava errado: a clássica lei da gravitação universal de Isaac Newton.

Para Einstein, o universo possui 4 dimensões: altura, largura, profundidade e tempo. Além disso, é formado por uma malha chamada de espaço-tempo que pode ser deformada.

A teoria, esmiuçada por Walter Isaacson, diz que a massa e a densidade de um corpo causam uma curvatura na malha e que os planetas do Sistema Solar ficam em suas órbitas. Isso não acontece porque são atraídos pelo Sol, mas sim porque sofrem influência pela enorme massa do Sol que deforma o espaço-tempo.

A teoria transformou Einstein em um dos maiores cientistas de todos os tempos.

Quem fazia os cálculos de Einstein?

Walter Isaacson dedicou um trecho da biografia de Albert Einstein para esclarecer uma dúvida: quem ajudou Einstein a fazer os cálculos matemáticos?

Provavelmente, você já ouviu que Einstein pedia para alguns matemáticos revisarem seus cálculos. Pois bem, a esposa dele era matemática e suspeita-se que ela era a ajudante.

Durante os anos na faculdade, Einstein trocava cartas com Mileva Marić e se referia aos estudos que fazia como “o nosso trabalho”:

“Como ficarei feliz e orgulhoso quando nós dois, juntos, chegarmos a uma conclusão para nosso trabalho sobre o movimento relativo!”

Durante uma viagem para a Sérvia, o autor menciona que Einstein elogiou a esposa com alguns amigos de Mileva: “Preciso de minha mulher, ela resolve todos os problemas matemáticos para mim”.

Sendo assim, ela pode ter participado das primeiras grandes pesquisas/estudos do cientista. Além do fato de que Einstein estava divorciado de Mileva há dois anos, mas ao ganhar o Prêmio Nobel em 1921, deu metade do dinheiro a ela. Seria uma forma de agradecimento?

Qual ideia rendeu a Einstein o Prêmio Nobel?

Em 1921, Albert Einstein foi premiado com o Prêmio Nobel de Física. Entretanto, não foi por ter desenvolvido a Teoria da Relatividade, pois esse pensamento ainda era controverso na época e muitos estudiosos ainda não conseguiam entendê-la.

Sendo assim, o autor relata que Einstein foi premiado “por seus serviços à física teórica e especialmente pela descoberta da lei do efeito fotoelétrico”, tema de um dos seus artigos em 1905.

O que aconteceu com o cérebro de Albert Einstein?

Aos setenta e seis anos, Einstein foi levado para o hospital devido a uma hemorragia interna causada por um aneurisma na artéria aorta abdominal. O autor menciona que ele não quis ser operado, pois alegou que seria de mau gosto prolongar a vida artificialmente.

Sendo assim, na madrugada do dia 18 de abril de 1955, o mundo perdeu um de seus maiores gênios. Seu corpo foi cremado em Trenton antes que a notícia se espalhasse pelo mundo e suas cinzas foram espalhadas pelo rio Delaware.

Todavia, há um famoso boato de que o cérebro de Einstein permanece preservado. Será que é verdade?

Durante a autópsia rotineira, o patologista Thomas Stoltz Harvey retirou e analisou cada um dos principais órgãos de Einstein e, por fim, retirou o cérebro e o embalsamou.

Walter Isaacson ainda relata que Harvey pediu para que amigos da Universidade da Pensilvânia transformassem parte do cérebro em fatias. Ao longo dos anos, o médico enviou fragmentos do cérebro a diversos pesquisadores.

Comparado aos cérebros de 25 homens, o de Einstein possuía certas anormalidades, pois as regiões responsáveis pela fala e linguagem eram menores, enquanto as ligadas a cálculo eram maiores.

Outros livros para se inspirar e colocar seus planos em ação

Você é uma pessoa que se deixa levar pelas opiniões negativas? Einstein não ingressou na universidade após se formar. Aliás, ao fazer a prova da ETH Zurique pela primeira vez, ele não passou e sequer havia completado o ensino médio ainda.

Sendo assim, o livro “O Poder da Ação”, do autor Paulo Vieira, será um grande aliado na sua trajetória profissional e pessoal. Afinal, você é o único responsável pelos seus sonhos, então reaja e alcance-os.

O que te faz querer viver? Einstein era apaixonado por física e, mesmo trabalhando em uma área oposta ao que amava, continuou desenvolvendo teorias e publicando artigos. O livro “A Única Coisa”, de Gary Keller, fornecerá os insumos necessários para você alcançar o rendimento máximo e focar no sucesso.

Por fim, assim como o cientista, você precisará saber organizar a rotina de estudos e trabalho a fim de conciliar esses dois fatores. Os autores Jake Knapp e John Zeratsky ensinam quatro passos para a otimização de tempo no livro “Faça Tempo”.

Como usar os ensinamentos deixados por Einstein na prática?

No decorrer da biografia de Albert Einstein são mostrados diversos eventos que ajudaram o cientista a buscar ainda mais por conhecimento. Nesse sentido, separamos algumas dicas para você:

• Pense que o seu conhecimento é o que há de mais valioso em você;
• Aceite as falhas, pois elas irão ajudá-lo a conquistar o seu objetivo;
• Investir no aprendizado é investir em si mesmo: portanto, foque no seu sucesso pessoal e profissional;
• Desenvolva persistência;
• O “non-time” é um segredo usado por grandes mentes e se refere à arte de não fazer nada enquanto está pensando em algo.

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