Empreendedorismo Inovador - Nei Grando

Empreendedorismo Inovador - Nei Grando (org.)

Empreender é realizar! Descubra como criar startups de tecnologia e aprenda que inovar é desbravar um território inexplorado!

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Há muitas formas de empreender. A internet, os smartphones e o desenvolvimento do poder da computação têm concretizado muitas ideias antes inviáveis. No centro dessa evolução estão as startups de tecnologia.

Empreendedores aprendem ainda mais sobre o que precisa mudar e o que funciona ao vivenciar e testar as possibilidades de suas ideias. Entretanto, existem princípios que podem alavancar as chances de um empreendedor alcançar os resultados de sucesso.

O livro “Empreendedorismo Inovador”, apresenta conselhos que abrangem todos os componentes necessários para criar uma empresa de tecnologia, utilizando experiências de pessoas de referência no mundo das startups.

Continue lendo esse resumo e prepare-se para entrar em um mar de informações altamente importantes sobre como começar sua startup.

O livro “Empreendedorismo Inovador”

O livro “Empreendedorismo Inovador” foi escrito por 25 especialistas e é um livro sobre como criar startups de tecnologia no Brasil.

Publicado em 2012, ele possui 582 páginas que são divididas em 4 partes: “Ser empreendedor de tecnologia”, “Fundamentos de estratégia e gestão”, “A modelagem do negócio” e “Capital, suporte estrutural, aconselhamento e mentoria e educação empreendedora”.

Quem é Nei Grando?

Nei Grando é graduado em processamento de dados pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Inovação e Redes Sociais (ESPM) e tem Master of Business Administration (MBA) em Administração e cursos de extensão em Gestão do Conhecimento pela Fundação Getúlio Vargas.

Ele teve duas empresas de software e soluções de TI, onde orientou o crescimento de portais, internet-banking, home broker, CRM, GED e dezenas de outros projetos, inclusive de gestão do conhecimento. Atua como consultor em Negócios e TI e professor convidado ESPM e FIAP.

No livro “Empreendedorismo Inovador”, Nei Grando é o organizador das ideias para a publicação, por isso foi escolhido como o autor principal.

Por que ler “Empreendedorismo Inovador”?

O livro “Empreendedorismo Inovador” aborda vários pontos importantes no que diz respeito ao preparo da startup e à situação inicial desse empreendimento.

Entre eles, podemos citar: o mercado para empresas de tecnologia, elementos de um modelo de negócio e fundamentos de gestão que incluem estratégia, marketing, vendas, finanças, pessoas e tecnologia.

Se você quer mudar a sua vida através do empreendedorismo, essa obra é para você.

Quais são os pontos principais de “Empreendedorismo Inovador”?

  • O mercado para empresas de tecnologia;
  • Os objetivos claros de por que vale a pena empreender;
  • Fundamentos de gestão e modelagem de negócios;
  • O empreendedor precisa saber sobre: estratégia, marketing, vendas, pessoas, finanças, criatividade, ideias inovadoras, networking e tecnologia;
  • Como transformar uma ideia em um produto ou serviço com potencial de mercado;
  • Criação de valor, entrega de valor e captura de valor na ajuda de modelagem de negócio;
  • Busca e aquisição de investimentos, considerando recursos financeiros próprios;
  • Como encontrar e abordar um investidor-anjo;
  • O empreendedor deve buscar conselheiros e mentores experientes em gestão e negócios;
  • Educação e treinamento formal é algo fundamental para empreender.

Feita essa parte introdutória, podemos agora aprofundar no conteúdo. Vamos lá?

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[Resumo do Livro] Empreendedorismo Inovador - Nei Grando, PDF

Verdades coletivas

Quais as principais características, que você julga ser necessárias, para que um empreendedor consiga obter sucesso em seu negócio? Talvez você pense em: coragem, determinação, perseverança, iniciativa, persistência, agressividade e ousadia.

O autor Pedro Mello costuma fazer essa pergunta em suas palestras e workshops sobre empreendedorismo. Os resultados que ele obtém são “sempre as mesmas respostas, invariavelmente”.

Segundo ele, isso acontece em consequência do “pensamento coletivo”. Ele diz que é como se, em algum momento do passado, alguém tivesse criado uma definição para determinada reflexão, por exemplo, o perfil do empreendedor bem-sucedido.

Esse pensamento foi disseminado por milhares de pessoas durante décadas até que, em certo momento, ele se transformou em verdade coletiva, ou em mito, como Mello prefere chamar:

“Alguns o chamam de ‘mente coletiva’, outros, como Carl Jung, de ‘inconsciente coletivo’.”

Para abrir o próprio negócio, primeiro, é preciso esquecer essas “verdades coletivas”. Segundo as pesquisas de Pedro Mello, qualquer pessoa pode empreender, a diferença é que cada uma o fará de forma diferente. Essa forma não será, necessariamente, igual às descritas pela “mente coletiva”.

Qual a importância do plano de negócios?

Outro mito que Mello pretende desmistificar é sobre o plano de negócios. Muitas pessoas dizem que é preciso ter um plano de negócios detalhado para ter grandes chances de sucesso no negócio.

Será que startups e pequenos empreendimentos precisam mesmo de um plano de negócio? Ou, na verdade, eles precisam compreender sua origem e notar que eles foram feitos exclusivamente para grandes empresas?

Depois de alguns anos como gestor de fundos de capital de risco e investidor-anjo de startups focadas em produtos e soluções para pequenas e médias empresas, Pedro Mello chegou a duas conclusões:

  1. A primeira é que plano de negócios é o nome dado ao documento que o investidor pede para o empreendedor descrever, mas que, com raras exceções, será lido completamente. Esses investidores preferem um bom sumário executivo, normalmente elaborado por um assistente da empresa;
  2. A segunda conclusão diz respeito ao esquecimento da importância dos recursos humanos da empresa. Segundo ele, é comum ver planos com sessenta páginas bem detalhadas sobre o negócio, seus competidores, suas vantagens competitivas, análises de mercado e mais várias informações típicas de quem fez a lição de casa bem-feita.

Entretanto, apenas no final do documento, é apresentado o nome dos três empreendedores que estão montando aquele negócio.

Pedro Mello ressalta que a empresa só se fortalecerá se tiver recursos humanos adequados, um grupo coerente e completo. Assim, tempo demasiado é utilizado para analisar, aos mínimos detalhes, as habilidades e insuficiências dos empreendedores e da equipe com precisão próxima de zero.

Por fim, Mello dá algumas sugestões para quem iniciara uma startup sem investimento milionário:

  • “Substitua o plano de negócios tradicional por um sumário executivo de três páginas e um Business Model Canvas, algo que tomará alguns dias do seu tempo para ficar pronto”;
  • “Escreva uma análise profunda dos empreendedores e do time que prosseguirá com o negócio, faça um SWOT das pessoas, alinhe as expectativas dos sócios em relação ao negócio e o que cada um pode entregar e espera receber. Dedique ao menos 10 páginas para isso”.

[Planilha] Investimentos iniciais para abertura de negócios

Como encontrar e abordar um investidor-anjo?

Antes de começar a procurar por um investidor-anjo é essencial para o empreendedor compreender, claramente, o que ele é, pois se não o fizer, estará gastando tempo e recursos sem atingir seu objetivo.

O investimento-anjo nada mais é do que uma forma de financiamento direcionado para as startups, empresas emergentes, que acrescenta conhecimento, experiência e relacionamento do investidor à empresa.

O objetivo dele é intensificar o crescimento e o sucesso da empresa, por essa razão é chamado de smart money.

O primeiro passo que o empreendedor deve dar consiste em passar suas ideias para o papel, ou seja, como seu negócio funcionará? Que tipo de necessidade servirá? Qual o perfil do público-alvo? Qual a abrangência do mercado? Quem são os concorrentes? Quais são seus preços? Quais seus pontos fortes e fracos?

Feito isso, deve-se elaborar o modelo de negócio conforme proposto por Henry Chesbrough e Richard Rosenbloom:

  1. Proposição de valor descrição do problema do cliente (também chamada de oportunidade), o produto que resolve o problema, e o valor do produto que será estabelecido a partir da perspectiva do cliente”;
  2. Segmento de mercado grupo de clientes-alvo, reconhecendo que segmentos de mercado diferentes têm necessidades diferentes. Às vezes, o potencial de uma inovação é realizado somente quando se seleciona um segmento diferente de mercado”;
  3. Estrutura da cadeia de valor posição da empresa dentro do segmento de negócios no qual ela se insere, as atividades na cadeia de valor e como a empresa captará parte do valor que ele cria”;
  4. Geração de receitas e margens – como a receita é gerada (venda, locação, assinatura etc); a estrutura de custos e as margens de lucro-alvo”;
  5. Posição na rede de valor - identificação dos concorrentes, parceiros e de quaisquer efeitos de rede que possam ser utilizados para oferecer mais valor para o cliente”;
  6. Estratégia competitiva como a empresa tentará desenvolver uma vantagem competitiva sustentável (por exemplo, por meio de um custo, da diferenciação ou uma estratégia de nicho)”.

Um dos autores, Cassio A. Spina, recomenda que o empreendedor tenha, ao menos, um protótipo ou uma prova de conceito do produto/serviço que pretende desenvolver, isso facilitará o entendimento do investidor-anjo e demonstrará sua habilidade de pôr a ideia em prática, um dos aspectos mais importantes para a decisão de investimento.

Livros sobre empreendedorismo

No livro Mindset, a autora Carol S. Dweck diz que o mundo é dividido entre pessoas que são abertas ao aprendizado e as que são fechadas para isso. E esse traço afeta tudo na vida, desde a sua visão do mundo até os seus relacionamentos interpessoais.

Agora, se você quer saber como abrir um empreendimento, o best-seller Sonho Grande, escrito por Cristiane Correa, mostra como transformar o nível de uma organização de acordo com as visões dos empreendedores mais ricos do Brasil.

Se você acha que já é tarde para abrir seu próprio negócio, indicamos para você a obra de Flávio Augusto, Geração de Valor. O autor mostra sua visão de empreendimento e do mundo, além disso, dá dicas para que você se destaque em meio à multidão.

Como posso aplicar o conteúdo de “Empreendedorismo Inovador”?

Bom, seguindo os ensinamentos dados pelos autores, o próximo passo é estruturar seu “pitch”, também conhecido como “discurso de elevador”.

O pitch é uma apresentação rápida e direta, em geral até 5 minutos, com o objetivo de despertar o interesse do ouvinte sobre uma ideia, um negócio ou sobre uma pessoa.

Assim, o pitch deve conter as informações essenciais e diferenciadas sobre o tema abordado, as quais podem ser apresentadas verbalmente ou com auxílio de material audiovisual. Existem três tipos de “pitch”: empresarial, pessoal e o de elevator.

Uma boa oratória é uma habilidade essencial para qualquer pessoa!

Vivemos em constante comunicação e de muitas maneiras diferentes, mas algumas delas precisam necessariamente do contato olho a olho.

Saber falar bem – e mais do que isso – ser entendido é imprescindível para qualquer pessoa, inserida em qualquer tipo de situação social.

[eBook] Como fazer um pitch perfeito

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