
De que forma você lida com as adversidades em sua organização? Muitas vezes, o problema que impede o crescimento da sua empresa é uma gestão mal direcionada, mas há solução para isso. Os autores, Jocko Willink e Leif Babin, esclarecem em seu livro, "Responsabilidade Extrema", os principais segredos da liderança eficaz.
Entenda que o verdadeiro líder precisa estar preparado quando a tempestade vier e, acima de tudo, ser o principal responsável por fazer a empresa chegar ao cais.
Neste PocketBook você aprenderá sobre os princípios da organização, corporação e mentalidade, e como eles influenciam no sucesso do seu negócio.
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A obra "Responsabilidade Extrema: How U. S Navy SEALs Lead and Win" foi escrita por Jocko Willink e Leif Babin e publicada no ano de 2014. Ela apresenta as melhores técnicas de treinamento para líderes e as fórmulas de sucesso que ensinam como preparar equipes, moldar a organização e obter resultados extraordinários em curto período de tempo.
Jocko Willink é um SEAL aposentado da marinha dos Estados Unidos, escritor e co-fundador da empresa de consultoria em gestão Echelon Front.
Leif Babin também é um ex-oficial do SEAL da marinha e atua como presidente, diretor e líder instrutor da Echelon Front.
"Responsabilidade Extrema" é recomendado para líderes que desejam aprender a superar as dificuldades da empresa com táticas que foram usadas nos campos de batalha e que foram responsáveis por garantir a vitória da equipe.
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Sabemos que liderar nunca foi uma tarefa fácil.
Lidar com problemas, obstáculos, equipes e até com o próprio ego é algo que precisa de equilíbrio.
É característico do ser humano, culpabilizar o outro quando algo não vai bem. Afinal, assumir a culpa fere aquilo que realmente pensamos que somos.
O livro "Responsabilidade Extrema" explica que o líder vitorioso precisa assumir a responsabilidade sobre o problema. Entenda que você, líder, necessita ter um conhecimento amplo em sua empresa para que as coisas de fato funcionem.
A isso os autores Jocko Willink e Leif Babin chamam de Responsabilidade Extrema. Esse é um ponto fundamental para quem deseja obter um alto desempenho e liderar uma equipe vencedora. Pois bem, essa é uma capacidade que vai além da identificação de erros e responsabilidade sob os mesmos.
O líder que mantém essa propriedade em seu modelo de liderança precisa fundamentar projetos, planos de ação que façam toda a diferença e solucionem as dificuldades que venham a enfrentar.
Tudo isso deve ser feito longe de qualquer amarra emocional. A consciência da liderança precisa ser soberana, e isso tem tudo a ver com a necessidade do afastamento do orgulho ou ego inflado.
Assumir o erro não significa que você é um perdedor, significa que você é realista.
Seja por falta de estratégia, de entendimento da missão em questão ou mal engajamento da política empresarial com os funcionários selecionados, independente de qual seja a raiz do problema, é responsabilidade do líder identificar e entender que o problema foi gerado em decorrência de um erro próprio.
Ao realizar essa atividade, o líder precisa trabalhar padrões em sua organização.
Mas, o que significa isso?
Uma boa gestão deve estar fundamentada na busca pelo melhor desempenho e encontrar um padrão na qual a organização possa se basear.
Isso pode ser alcançado por meio da motivação.
O livro ensina que a motivação aliada ao encorajamento são combustíveis para uma equipe e aplicadas por meio da propriedade extrema. Entenda que se essas características forem introduzidas ao DNA da empresa, os funcionários estarão sempre dispostos e aptos na busca de um melhor desempenho.
Logo torna-se algo natural a ponto de um estimular o outro em prol do bem comum.
No desenrolar de "Responsabilidade Extrema", Jocko e Leif explicam que o líder deve implementar a cultura da insatisfação no meio organizacional.
Esse modelo serve para manter a disposição e garantir a equipe sempre preparada para eventuais dificuldades.
Para isso, o verdadeiro líder precisa acreditar em sua missão.
O entusiasmo precisa ser genuíno para que você se sinta livre ao correr riscos. Grandes coisas só acontecem para quem é corajoso.
Se você não consegue mais confiar em seu projeto, eis o momento necessário para alinhar os seus pensamentos. As suas ideias devem ser compatíveis com a missão da sua organização e, caso não sejam, você precisa se questionar sobre o fato.
A dúvida é gerada quando as estratégias não são claras ou não estão fortemente estabelecidas.
Reveja seus critérios. A desconstrução da situação é uma excelente maneira para que haja o entendimento da conjuntura. Os líderes sênior precisam partilhar da experiência com os juniores. Eis a importância da liderança no trabalho em equipe.
O ego é o principal responsável por atrapalhar qualquer possibilidade de sucesso em uma organização. Isso acontece pelo seguinte fato: o indivíduo com o ego inflamado dificilmente aceita críticas, sugestões ou mudanças de padrões.
O ego incentiva as pessoas a serem melhores, e isso é bom. Porém, o ponto negativo é quando se há um problema com a administração do ego em nossa personalidade.
Um líder assim não consegue ao menos realizar uma avaliação honesta de si e dos funcionários.
Para ele, há uma enorme discrepância de capacidade, valores e habilidades, entre ele e os seus empregados. Eis um grande problema.
Entenda que a autoconfiança é diferente da arrogância. A autoconfiança age de maneira positiva na busca da realização do projeto almejado, enquanto a arrogância além de maquiar a real situação do caos, cria a ideia de supervalorização do sujeito liderante.
Os autores Jocko Willink e Leif Babin reiteram mais uma vez a importância do trabalho em equipe no cumprimento da missão de forma mais saudável e eficiente.
A essa tática, o livro "Responsabilidade Extrema" chama de "Cover and Move".
Trata-se de um método sólido de trabalho em conjunto. A ideia deve ser implementada para que haja a compreensão do valor de cada um na realização do projeto.
Cabe ao líder ampliar a visão da equipe. É comum a formação de equipes menores trabalhando na construção de algo, porém o livro chama a atenção ao cuidado que se deve ter com esses comportamentos.
A briga pela ascensão e, ao mesmo tempo, a divergência de ideias e a frequente sobreposição de pensamentos podem ser obstáculos no crescimento da organização.
O "Cover and Move" tem muito a ver com isso. A ideia de erro ou acerto é responsabilidade de todos. Assim como todos querem partilhar do sucesso, no fracasso também precisam assumir a responsabilidade.
E quando tudo se torna complexo e difícil de entender?
Bem, em alguns momentos, por mais implementada que seja a ideia de unidade, de coletivo e de trabalho em equipe, haverá pessoas que não se sentirão incluídas na missão.
Essa sensação pode ser em virtude de discordância de opiniões em decorrência de algo, ou pelo fato da incompreensão da missão e da política organizacional.
O que fazer?
Descomplicar. É impossível o bom funcionamento de um trabalho em equipe se as pessoas não estão alinhadas em um mesmo pensamento. E isso não pode acontecer se houver dúvidas entre os membros.
Separar o problema em fases e etapas é uma excelente ideia. Outra dica do livro "Responsabilidade Extrema" é facilitar o entendimento quanto às soluções e estratégias.
Entenda que não importa quão confortável você se sinta no âmbito da sua função, se a sua mensagem não foi entendida por todos, você falhou. O líder precisa ser acessível na comunicação.
Para a criação de táticas infalíveis nas quais vão te levar ao sucesso, você precisa priorizar o relacionamento operacional e facilitar o entrosamento entre você e os funcionários da empresa.
Pense nisso!
O papel de um líder não é nada fácil. É comum o acúmulo de funções, de obstáculos, de dilemas e problemas. Mas o que fazer diante dessa situação?
Antes de tudo, é necessário ter paciência. Uma mente desfocada é pior do que um problema não resolvido. Após a retomada do equilíbrio, parta para a ação.
Saber por onde começar é o segredo para se soltar das amarras do problema. Estudar a situação e aprofundar nos motivos pelos quais o desordem se instalou é uma boa dica.
Porém, o que é realmente sábio, se chama plano de contingência.
Quando for fundamentar uma missão, no início de tudo, antes decidir qualquer coisa, é preciso estabelecer estratégias caso tudo que for planejado dê errado.
Estar à frente do problema garante uma maior visão do projeto e possivelmente um maior controle caso a adversidade apareça.
Com muitos planos a realizar é comum haver um desvio de foco entre a equipe. Você, líder, esteja atento e apto para retomar o grupo ao eixo, e entenda que você não pode liderar sozinho.
Isso mesmo.
Você precisa de ajuda!
O livro "Responsabilidade Extrema" explica a dificuldade do ser humano de gerenciar uma quantidade maior de pessoas quando há um problema a ser resolvido. Não adianta você querer deixar o ego responder por você e pensar que pode solucionar tudo de uma só vez. Não banque o super herói.
Estabeleça líderes segundo o seu critério e o critério da organização. É necessário definir um comando descentralizado. A formação de equipes dentro de equipes auxiliam não apenas a comunicação entre os membros, mas também a determinação de ideias e uma maior organização em prol de algo.
O medo da guerra de poder deve ser extinto. Para isso, reúna com os possíveis líderes e explique como será fundamentada a missão, mas, sobretudo, relate o motivo das suas decisões. Não robotize os seus funcionários.
A organização do trabalho em equipe, do pensamento em conjunto e das estratégias necessárias serão ferramentas responsáveis pelo sucesso da empresa.
Uma dica fundamental para a realização do seu projeto é não esconder os problemas da organização.
A isso, os autores Jocko Willink e Leif Babin chamam de consciência situacional.
O líder de frente comunica com a liderança subordinada, os mesmos dialogam com a equipe e todos juntos lutam em prol do bem comum, avaliando o problema e focando em possíveis decisões, levando em consideração a ideia do coletivo.
O motivo de escalar líderes auxiliares é para que haja um melhor funcionamento do projeto, já que estes vão atuar especificamente com o grupo pelo qual estão designados. Eles podem ser chamados de operadores de nível tático.
Os líderes estabelecidos para este fim não precisam ter a experiência dos sêniores e nem entender da totalidade do problema. Porém, assim como qualquer outro funcionário, deve compreender a importância do seu papel na organização.
Para um bom funcionamento de uma empresa e, principalmente, visando o cumprimento da missão, é essencial o reconhecimento das funções. Os membros da equipe tática agem diretamente com o problema e devem estar cientes do dia a dia da missão. Isso envolve a informação sobre avanços e possíveis retrocessos.
A descentralização do comando envolve um dos princípios da propriedade extrema e a busca pela facilidade de comunicação está relacionada com o êxito na cadeia de comando.
Se há algo divergente durante a tarefa, é papel do líder buscar o erro que, em sua maioria, advém de atitudes corrosivas do líder de frente.
Esteja atento às suas escolhas e fique de olho nas suas decisões.
O trabalho em equipe está além da colaboração como um todo. O coletivo auxilia na tomada de decisões através de uma visão mais ampla do ocorrido, pois é comum aquele que está a frente do problema ter maiores chances de agir por impulso e não enxergar detalhes importantes que podem influenciar diretamente uma decisão.
Outra situação recorrente é a influência do medo nas escolhas, ou seja, um bloqueio que age diretamente quando se há a necessidade de uma atitude imediata no processo de solução do problema.
Segundo a obra "Responsabilidade Extrema", uma das principais dicotomias e dificuldades enfrentadas por um líder é manter o equilíbrio entre a liberdade e a disciplina.
A liberdade está relacionada à autonomia dos funcionários. Algumas vezes, o membro de uma equipe está mais apto para a solução do problema do que o próprio líder. Bons líderes não se sentem intimidados com isso.
A autoconfiança precisa ser hasteada na organização. Acreditar na equipe é fundamental para o crescimento de todos.
Os autores Jocko Willink e Leif Babin explicam também a importância do controle emocional. Quem perde o equilíbrio, perde o respeito. Demonstrações de fúria, estresse e frustração são gatilhos para o descrédito do grupo.
Eles também destacam a relevância do coletivo, da humildade e acessibilidade do gestor. Mas, ao mesmo tempo, salientam a importância do líder ser respeitado como tal.
Para haver esse respeito é necessário, antes de tudo, ter resultados.
As pessoas envolvidas na organização precisam enxergar na figura do mentor um modelo a ser seguido, um estudioso em suas estratégias, um símbolo de determinação e um apaixonado pelo que faz.
Esse é o segredo de um verdadeiro líder!
Em "O Livro de Ouro da Liderança", o autor John C. Maxwell defende a ideia de que precisamos desenvolver a autoconsciência para nos tornarmos verdadeiros líderes. É ela que iluminará os hábitos e comportamentos que nos levam a superar os obstáculos.
No livro "O Gestor Eficaz", Peter F. Drucker esclarece que executivos podem ser brilhantes, imaginativos e informados, e ainda assim serem ineficientes. Executivos eficazes são sistemáticos. Eles trabalham duro nas áreas certas e seus resultados os definem.
Por fim, no recomendado "Everybody Matters", os autores Bob Chapman e Raj Sisodia exploram como os verdadeiros líderes devem continuamente estudar para se desenvolver e desenvolver aqueles ao seu redor, para que se tornem também excelentes líderes que acreditam e valorizam as pessoas.
Esperamos que você tenha gostado do nosso resumo e consiga aplicar os conselhos dos autores, Jocko Willink e Leif Babin, na sua vida. Deixe sua opinião nos comentários, pois seu feedback é muito importante para nós.
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