Livro Empresas Humanizadas

Empresas Humanizadas - Raj Sisodia, David B. Wolfe, Jag Sheth

Valorize mais o Ser do que o Ter! Amplie seu propósito para além da criação de riqueza para os acionistas e obtenha vantagem competitiva de longo prazo!

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Os capitalistas fundamentalistas sugerem que só o dinheiro e o lucro importam no mundo dos negócios.

Porém, essa é uma mentalidade cada vez mais ultrapassada, uma vez que pesquisas demonstram a viabilidade de se obter resultados econômicos positivos sendo uma Empresa Humanizada.

Estamos vivendo a chamada “Era da Transcendência”, marcada pela busca por significado na vida, e também no ambiente de trabalho.

Por isso, é de extrema importância que as empresas se adaptem a esse novo cenário e passem a focar mais em seu pessoal e sua cultura.

No livro “Empresas Humanizadas”, os autores Raj Sisodia, David B. Wolfe e Jag Sheth relatam as experiências de diversas empresas que têm obtido resultados impressionantes ao mesmo tempo que investem em ações sociais e melhorias na vida de seus colaboradores.

Quer saber como as Empresas Humanizadas operam? Continue a leitura e nós te mostraremos o motivo de tanto sucesso!

Sobre o livro “Empresas Humanizadas”

O livro “Empresas Humanizadas” foi publicado em 2015 pelos autores Raj Sisodia, David B. Wolfe e Jag Sheth. A obra possui 368 páginas distribuídas em 11 capítulos e dois apêndices.

O livro tem por título original Firms of Endearment 2.0 e trata sobre os fundamentos e práticas adotadas pelas empresas humanizadas, demonstrando, assim, o caminho para se ter vantagem competitiva de longo prazo.

Quem são os autores Raj Sisodia, Jag Sheth e David B. Wolfe?

Raj Sisodia, Ph.D em marketing pela Universidade Columbia, já publicou 7 livros, dentre eles, o best-seller do The New York Times Capitalismo Consciente:

Em 2003, foi citado como um dos 50 Principais Pensadores em Marketing pelo Chartered Institute of Marketing.

Jag Sheth publicou 26 livros e é internacionalmente conhecido por contribuições em assuntos como: comportamento do consumidor, marketing de relacionamento e estratégia competitiva.

Em 2004, foi homenageado com os dois maiores prêmios concedidos pela Associação Americana de Marketing.

David B. Wolfe, já falecido, realizou trabalhos de consultoria em importantes empresas de diversas partes do mundo. Além disso, era especialista amplamente reconhecido em comportamento de mercados na meia-idade.

Quem deve ler o livro “Empresas Humanizadas”?

O livro “Empresas Humanizadas” é indicado para gestores e líderes que desejam obter vantagem competitiva a longo prazo e, ao mesmo tempo, contribuir para uma sociedade melhor.

Ideias principais do livro “Empresas Humanizadas”

  • Estamos vivendo a Era da Transcendência, em que se valoriza mais o ser do que o ter;
  • As empresas não possuem mais o controle sobre o mercado e, por isso, precisam promover um diálogo efetivo com todos os stakeholders;
  • O ser humano não é um recurso, é uma fonte;
  • Devemos abandonar o marketing baseado no oportunismo e realizar um marketing baseado no amor e na cura;
  • A busca por resultados a curto prazo muitas vezes prejudica o sucesso a longo prazo;
  • Os valores do mundo dos negócios não podem ser antagônicos aos valores sociais e humanos;
  • A cultura corporativa é um dos maiores diferenciais competitivos das Empresas Humanizadas;
  • Empresas Humanizadas desafiam o dogma da indústria e o marketing tradicional;
  • É possível que exista um cenário onde todos possam ganhar.

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[Resumo do Livro] Empresas Humanizadas - Raj Sisodia, David B. Wolfe, Jag Sheth, PDF

Como desenvolver uma Empresa Humanizada?

O livro “Empresas Humanizadas” inicia abordando o quanto é importante que as empresas valorizem não só os acionistas, mas todos os seus stakeholders - empregados, fornecedores e clientes.

Todos esses agentes estão interconectados e são interdependentes, portanto, não se deve privilegiar um em detrimento dos outros.

Partindo dessa ideia, empresas humanizadas são aquelas que procuram ofertar cada vez mais valor para a sociedade como um todo. Isso faz com que os stakeholders criem uma conexão emocional com essas organizações, tornando essas relações muito mais duradouras.

Além disso, os autores defendem que levar amor e afeto para as operações de negócios pode trazer resultados extremamente positivos.

Apesar de muitos levarem em conta apenas números, estamos vivendo um momento em que o crescimento de empresas depende cada vez mais de fatores qualitativos e menos quantitativos.

É importante ressaltar que não existem empresas perfeitas.

Contudo, as Empresas Humanizadas moldam suas culturas a partir da premissa de que todos devem colaborar para que as pessoas vivam mais felizes e satisfeitas. Dessa forma, são capazes de criar um ambiente mais saudável para a sociedade e, ainda assim, produzir lucros consideravelmente maiores.

Como agir na Nova Era, com Novas Regras, e no Novo Capitalismo?

A credibilidade das empresas e de seus executivos nunca esteve em um nível tão baixo. Essa triste realidade é reflexo de culturas corporativas moralmente pobres, em que o dinheiro é mais importante e mais valorizado do que as pessoas.

Estamos vivendo a Era da Transcendência, marcada pela busca de significado na vida, e pela valorização do ser e não do ter. Este foco no ser é chamado por Erik Erikson como generatividade.

As Empresas Humanizadas, que buscam ter mais consciência social são um reflexo da influência cada vez maior da generatividade.

Todo esse movimento tem mudado a maneira de fazer negócios. Isto significa que as empresas estão se concentrando mais em todos os seus stakeholders e se tornando as empresas preferidas para transicionar.

Esta postura diminui os custos com publicidade e fideliza os clientes.

A inteligência emocional é de extrema importância para o sucesso de longo prazo na gestão, e essa revolução moral é uma tendência crescente que deverá ser seguida para que as empresas não fracassem.

Em suma, deve-se buscar adquirir lealdade e afeto dos stakeholders para alcançar longevidade e sucesso.

Como lidar com a desordem?  

As empresas têm enfrentado muitas mudanças decorrentes das revoluções tecnológicas, da globalização e das escolhas dos consumidores. Todas essas alterações invadem o mundo dos negócios e criam um cenário de desordem.

Em outras palavras, as empresas enfrentam o desafio de um mercado onde elas não tem mais controle.

Essa falta de controle do mercado se deve, principalmente, pelo uso da internet e de outras tecnologias auto-organizáveis.

Essa ideia de auto-organização tem sido adotada pelas Empresas Humanizadas e faz com que todos os seus integrantes sejam capazes de colaborar e participar da tomada de decisões, sem a existência de um comando e controle tradicionais.

Todo esse cenário proporciona um equilíbrio entre os stakeholders, mantendo o bem-estar do ecossistema econômico em que operam.

Além disso, o mercado passou a ser dominado por conversas, havendo a necessidade de transparência, uma vez que agora o poder da informação está nas mãos das massas.

Os autores abordam quatro princípios para que as empresas consigam promover um diálogo efetivo. São eles:

  1. Estabeleça uma relação positiva (ou reforce uma já existente) antes de começar os negócios;
  2. Mostre disposição para ser vulnerável;
  3. Promova empatia recíproca, através da qual os stakeholders retribuem empatia da empresa;
  4. Conduza conversas com reciprocidade genuína.

Como os empregados passam de Recursos a Fonte?

As Empresas Humanizadas têm fornecido evidências de que pagar melhores salários e conceder benefícios aos funcionários gera menores custos com recrutamento e treinamento, além de levar a maiores índices de produtividade.

Isso nos mostra que a remuneração não é uma variável isolada e que, portanto, deve ser analisada junto a outros fatores.

Atualmente, o trabalho não é visto unicamente como um meio de sobrevivência, mas como uma forma de realização pessoal.

Por isso, líderes de Empresas Humanizadas reconhecem e celebram os esforços de seus colaboradores. E, como consequência desse cenário, essas empresas se tornam muito atrativas para se trabalhar.

Outro fator importante é o desenvolvimento da confiança no interior das empresas. Neste processo de construção da confiança, que pode ser lento, são listados alguns elementos fundamentais, como:

  • Respeito pelos indivíduos;
  • Transparência;
  • Construção de equipes;
  • Empoderamento;
  • O prazer do trabalho;
  • Diversão;
  • Equilíbrio e flexibilidade;
  • Benefícios criativos de qualidade de vida.

Em suma, a principal mensagem deste capítulo é de que fazer uma boa gestão de pessoas pode ser muito vantajoso.

E, para que isso seja possível, é muito importante que as empresas invistam no desenvolvimento e qualificação de seu pessoal, que saibam conectar empregados de todos os setores e níveis e que entendam que um ser humano não é um recurso, mas uma fonte.

Como o marketing funciona na Era da Transcendência? 

Todos nós sabemos que para manter clientes é necessário encantá-los, e superar suas expectativas. Isso demonstra que a fidelidade de um cliente está muito mais relacionada ao coração do que à razão.

O marketing do século XX era baseado no oportunismo, ou seja, marcado por vendedores que colocavam seus interesses à frente das necessidades dos consumidores.

Já o marketing da Era da Transcendência é baseado no amor e na cura, o que tem levado as empresas a resultados muito mais satisfatórios.

Essa mudança no marketing é um grande desafio intelectual e emocional, uma vez que exige abandonar velhas formas de pensar para se lançar em algo totalmente novo. Porém, pode levar a funcionários mais comprometidos e, consequentemente, clientes mais satisfeitos.

Como os investidores colhem o que Empresas Humanizadas semeiam?

Antigamente, apenas pessoas ricas tinham a posse de ações e títulos. Porém, nos últimos anos, houve uma generalização da posse dessas ações, o que gerou uma pressão para uma maior transparência corporativa.

Além disso, esses investidoresindividuais passaram a se basear em valores morais no momento de escolher em qual empresa investir.

O que este livro defende é que o foco na criação de valor para todos os stakeholders é mais importante do que a simples obsessão por dinheiro.

Isso fica comprovado quando se analisam um conjunto de empresas e se verifica que as mais voltadas para o lucro não são geralmente as mais rentáveis. Além disso, a busca por resultados a curto prazo muitas vezes prejudica o sucesso a longo prazo das empresas.

Para que seja possível alcançar a longevidade, é necessário que sejam harmonizados os interesses dos grupos de stakeholders, fazendo funcionários e acionistas se tornarem clientes, e clientes se tornarem colaboradores e adquirentes de ações.

Qual a importância de desenvolver parcerias com os stakeholders?

Conforme dito anteriormente, na Era da Transcendência, as empresas de sucesso são aquelas capazes de gerar valores para todos os stakeholders, e não só para os acionistas.

Empresas Humanizadas são entidades que se auto realizam. Isso é possível porque elas são extensões análogas das pessoas que as dirigem, líderes capazes de aliar bons resultados e responsabilidade social.

Partindo dessa ideia, as empresas precisam enxergar todos os seus stakeholders como parceiros, e não como objetos a serem explorados para atingir grandes lucros. Essa parceria deve acontecer, inclusive, com sindicatos. A colaboração entre os envolvidos é muito mais lucrativa do que a exploração!

Isso significa que essas pessoas tomam atitudes que geram resultados diferentes do que a lógica da gestão tradicional indicaria.

Por que a sociedade é o stakeholder supremo?

As empresas humanizadas veem o bem estar de seus stakeholders como um objetivo em si mesmas, entendendo seu impacto sobre a sociedade e o meio ambiente. Os autores listam algumas maneiras que essas empresas usam para cumprir suas obrigações sociais. São elas:

  • Encorajam o envolvimento de empregados;
  • Cuidam das comunidades locais;
  • Cultivam a comunidade global;
  • Aumentam a competitividade;
  • Concentram em sustentabilidade;
  • Cooperam com os governos.

Qual a importância da Cultura Corporativa?

A cultura corporativa é um dos maiores diferenciais competitivos das Empresas Humanizadas. Essa cultura nada mais é do que o conjunto de valores que une os membros de uma organização, ou seja, um propósito em comum.

Além disso, ela exerce uma enorme influência em todos que a vivenciam.

De acordo com os autores, Raj Sisodia, David B. Wolfe, Jag Sheth, existem três elementos principais para a cultura organizacional:

  1. Visão organizacional:Onde estamos indo e como pretendemos chegar?
  2. Valores organizacionais:Quem somos nós e o que nos faz funcionar?
  3. Energia organizacional:Reflete a paixão, alegria e comprometimento de seus empregados e outros stakeholders”.

Além disso, também apontam quatro elementos na visão corporativa de Empresas Humanizadas:

  1. Um propósito mais amplo do que geração de riqueza;
  2. Dedicação à liderança servidora;
  3. Compromisso exemplar com a cidadania;
  4. Reconhecimento de que são parte de um ecossistema econômico com muitos participantes interdependentes.

Nas Empresas Humanizadas, seus valores fazem parte de seu DNA. Eles são centrados em pessoas e, por isso, criam uma cultura de aprendizado, confiança, interconexão e interdependência, integridade e transparência, lealdade, respeito, pertencimento e unicidade, cuidado e diversão para com todos os envolvidos.

Quais são as lições sobre Empresas Humanizadas?

Dentre as diversas lições oferecidas pelas Empresas Humanizadas, citamos como as mais importantes:

  • Desafie o dogma da indústria;
  • Crie valor ao alinhar os interesses dos stakeholders;
  • Esteja disposto a quebrar as tradicionais barganhas;
  • Opere com uma perspectiva de longo prazo;
  • Favoreça o crescimento orgânico ao invés de fusões e aquisições;
  • Mescle trabalho e lazer;
  • Rejeite modelos tradicionais de marketing.

O que outros autores dizem a respeito?

No livro Reinventando as Organizações, Frederic Laloux diz que as organizações se moldam de acordo com a evolução da consciência humana.

Em O Jogo Infinito”, Simon Sinek desenvolve os conceitos de Jogos Finitos e Infinitos, afirmando que pessoas com propósitos bem definidos, que ultrapassem as recompensas financeiras, são capazes de desenvolver empresas e suas culturas de maneiras incomparáveis.

Youngme Moon, no livro Diferente, afirma que marcas que adotam posturas de reversão, da ruptura com o conformismo e da hostilidade nos negócios têm altas chances de realmente encontrarem seu diferencial.

Como posso aplicar os conceitos de Empresas Humanizadas na minha empresa?

  • Valorize todos os seus stakeholders e os enxergue como parceiros;
  • Invista na cultura organizacional;
  • Tome suas decisões com base em uma perspectiva de longo prazo;
  • Construa o seu negócio com amor e respeito à sociedade.

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Você teria coragem de quebrar tradições capitalistas e criar ou transformar o seu negócio em uma Empresa Humanizada? Deixe seu comentário e sua avaliação, sua opinião é muito importante para nós!

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