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Getting to Us - Seth Davis

Getting to Us - Seth Davis

Se inspire nas histórias de grandes treinadores e veja como eles construíram times vencedores, desde a formação das suas equipes até as técnicas de liderança utilizadas que levaram à vitória.

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Durante o seu quarto de século como jornalista trabalhando para agências como a Sports Illustrated, a CBS Sports e o The Athletic, o autor Seth Davis teve o privilégio de observar de perto muitos dos maiores treinadores do esporte, e fez um compilado dessas observações em seu livro, "Getting to Us".

Treinadores de grande sucesso são personagens multiculturais e paradoxais, por sua vez, brilhantes, motivados, torturados, compulsivos e filosóficos. Por regra, aparentemente, todos são pelo menos um pouco estranhos.

A intenção de Davis não é aumentar o que é comumente chamado de "culto ao treinador". Já existe idolatria mais do que suficiente em nossa cultura esportiva. Seu objetivo é simplesmente examinar esses homens na esperança de descobrir como eles chegam até o "nós".

Neste PocketBook, veremos grandes vencedores e grandes personagens, cujas histórias oferecem valores permanentes!

Sobre o livro "Getting to Us"

Publicada em 2019, "Getting to Us", escrita por Seth Davis, busca mostrar como grandes treinadores fazem grandes times.

A obra possui 304 páginas divididas em 9 capítulos, que representa um treinador por capítulo. Abordaremos nesse PocketBook sobre os 4 principais.

Sobre o autor Seth Davis

Seth Davis é graduado em Ciências Políticas pela Duke University, escritor esportivo e radialista americano. Atualmente, ele escreve para o The Athletic e é ex-escritor da revista Sports Illustrated, onde cobriu por 22 anos os jogos universitários.

Além disso, é autor dos best-sellers do New York Times, "Wooden: A Coach's Life" e "When March Went Mad: The Game That Transformed Basketball".

Esse livro é indicado para quem?

"Getting to Us" é indicado para líderes que querem se inspirar nesses grandes treinadores e aprender como criar equipes de sucesso.

O objetivo aqui não é descobrir todos os segredos que fizeram essas equipes vencerem. O verdadeiro segredo é que não há segredos!

Ideias principais do livro "Getting to Us"

  • Não há prazer sem dor e não há vitória sem trabalho;
  • Permaneça fiel aos seus princípios;
  • Sempre há uma maneira de vencer, mesmo que o adversário seja mais forte;
  • Pegue uma situação complicada e simplifique-a, ou seja, mantenha as coisas simples;
  • Tenha o próximo passo sempre em mente;
  • Repita a informação até que todos a tenham entendido;
  • Nenhum detalhe é pequeno demais para ser registrado.

Faça o Download do Resumo do Livro "Getting to Us" em PDF grátis

Está sem tempo para ler agora? Então faça o download gratuito do PDF e leia onde e quando quiser:

[Resumo do Livro] Getting to Us - Seth Davis, PDF

Tom Izzo

Tom Izzo é um treinador americano de basquete universitário e comanda o time da Michigan State University.

Conforme o autor Seth Davis narra em seu livro, "Getting to Us", ele cresceu em uma grande família e, aos doze anos, começou a trabalhar na loja de sapatos de seu avô. Tudo o que ele precisava saber sobre coaching, aprendeu enquanto trabalhava naquela loja.

Quando alcançou um nível de sucesso e sintonia que excedia seus sonhos mais loucos, sabia muito bem que não chegara lá sozinho. Era seu trabalho, sua obrigação, trazer sua família consigo, pessoalmente e em espírito.

O mesmo vale para sua outra família, seus jogadores. Então, mesmo quando ele alcançou o auge de estar no Hall da Fama, não pôde aproveitá-lo totalmente.

O anúncio oficial ocorreu na Final Four em Houston, e ele sabia que sua equipe deveria estar lá com ele.

O ex-chefe e mentor de Izzo, ex-treinador do Estado de Michigan, Jud Heathcote, que faleceu no verão de 2017, gostava de dizer que isso não é verdade. Tom Izzo está contente em sua alma e confortável em sua profissão.

Quase todo treinador tem seus difamadores, mas você literalmente nunca ouve uma palavra ruim sobre Izzo.

A culpa persistente o tortura, mas também o leva a chegar até "nós". Há uma linha tênue entre empatia e culpa, entre gratidão e humildade. Izzo abraça todas essas coisas de uma maneira intensa.

Por exemplo, todos os anos ele reclama que o cronograma que elaborou é muito difícil para sua equipe, mas, no instante seguinte, ele explica que seus festivais anuais em novembro e dezembro lançam as bases para que suas equipes tenham sucesso em março. Não há prazer sem dor e não há vitória sem trabalho.

Para Tom Izzo, a única coisa pior do que perder um jogo da primeira rodada é saber que ele decepcionou alguém que o ajudou, ou que ele não cumpriu os princípios que aprendeu naquela loja da família.

Segundo Seth Davis, ele é uma celebridade multimilionária que se aproxima do fim de uma carreira brilhante, e, no entanto, nunca esquecerá de onde veio. Isso é praticamente impossível de qualquer maneira, porque ele nunca realmente esqueceu.

Jim Harbaugh

Jim Harbaugh é um ex-jogador de futebol americano e atual treinador do time do mesmo esporte da Universidade de Michigan.

De acordo com o autor Seth Davis, ninguém conhece a competitividade maníaca de Jim melhor do que seu pai, Jack, que treinou futebol por quatro décadas em dez faculdades diferentes.

Mas mesmo ele foi pego de surpresa por uma conversa telefônica que teve com Jim durante sua segunda temporada no Michigan.

Depois de se sentar como calouro, preservando assim quatro anos de elegibilidade, Jim estava tentando avançar no gráfico de profundidade da equipe. O técnico do Wolverines, Bo Schembechler, estava colocando os jogadores em dois exaustivos treinos por dia no calor do verão.

Jim Harbaugh disse a seu pai durante aquela ligação que ele fazia uma corrida de três quilômetros durante os intervalos entre os treinos. Jack sempre incentivava seus filhos a atacar o dia com "um entusiasmo desconhecido pela humanidade", mas isso parecia extremo até para ele.

O que ele percebeu foi que seu filho não saiu correndo apenas para ajudar sua resistência. Jim precisava saber que estava trabalhando duro enquanto sua competição descansava.

O código do atleta sempre ensinou o mantra de "sem dor, sem progresso".

Segundo a citação de Jim Harbaugh contida no livro "Getting to Us":

"Confortável não é uma palavra que eu já associei ao esporte e ao futebol. É uma palavra confusa para mim. Trata-se de construir um calo. O corpo humano é um organismo incrível. Ele anseia por contato. Se repara e fica cada vez mais forte."

Jim tem uma mente estudiosa, com uma linha de pensamento que oscila entre fixação e distração. Ele sempre se descreveu como o garoto da escola que gostava de jogar pedras nas colméias. Ele não quer ser picado, necessariamente, mas ele precisa saber que pode.

Desconforto, dor, sofrimento — não importa como Harbaugh chama. O que importa é que ele sinta isso. Essa é a grande coisa sobre esse esporte. Dói bastante, mas nunca mente.

"Nada diz a verdade como o futebol. Talvez o outro cara seja mais forte, mas ainda há uma maneira de vencê-lo. Talvez fique mais forte. Nem sempre sei o que é, mas eu sempre sei que há uma maneira."

Jim Boeheim

Jim Boeheim é um treinador de basquete universitário da equipe masculina Syracuse Orange, pertencente à Atlantic Coast Conference.

Boeheim gosta de manter as coisas simples. Seu escritório não é um zumbido de atividade. Ele não gasta muito tempo perseguindo projetos auxiliares e na maioria dos dias, Boeheim pode ser encontrado lá lendo o jornal sem pressa e assistindo ao canal de golfe ou conversando ao telefone.

Ele adora assistir basquete na televisão, mas não fica acordado até às três da manhã estudando o vídeo de seu próximo adversário. Durante os treinos, ele delega grande parte do trabalho inicial a seus assistentes, às vezes subindo as escadas para o escritório até que eles estejam prontos.

Além disso, o treinador não gosta de anotações, não guarda seus planos de treino e não tem gavetas cheias de arquivos contendo peças complexas. Ele zomba de toda a mania de análise que foi adotada por muitos de seus colegas mais jovens.

Segundo Jim Boeheim no livro "Getting to Us":

"Acho que muito disso não faz sentido. Não preciso me dizer quais peças estão funcionando e quais não estão."

Da mesma forma, Boeheim prefere dar a seus jogadores o mínimo de informações sobre seu próximo oponente. Ele quer que eles brinquem com a mente livre.

Enquanto quase todos os treinadores colocam seus times em rodadas de jogo várias horas antes da partida, Boeheim nunca o fez.

"Podemos mostrar o que precisamos mostrar a eles sem sair do hotel. Prefiro que descansem mais", diz o treinador.

Quando o autor Seth Davis pergunta se isso dá vantagem aos adversários, ele responde:

"Tivemos o único recorde de vitórias na história do Grande Oriente. Vencemos 61% de nossos jogos de estrada. Ninguém sabe disso."

Tudo isso não quer dizer que Boeheim não se prepare. Ele apenas faz isso de uma maneira diferente da maioria dos treinadores:

"Estou sempre pensando em basquete. Então, mesmo que eu não esteja em reuniões, estou pensando nas coisas."

No momento em que ele termina com todo esse pensamento, ele geralmente encontra a solução mais inteligente.

Ele pode pegar a situação mais complicada e simplificá-la. O treinador tem uma capacidade única de procurar alguém cuja cabeça esteja girando, e dizer: "Tudo o que você precisa é fazer isso".

Enquanto Boeheim assiste a sua equipe jogar, passeando lentamente pela linha lateral com os braços cruzados e a gravata torta, você pode ver as rodas girando em sua mente. Seth Davis diz que:

"Ele está sempre tentando descobrir o próximo passo."

Dabo Swinney

Dabo Swinney é também um treinador de futebol americano universitário.

Existem inúmeras maneiras, grandes e pequenas, de Swinney se esforçar para inspirar uma cultura vencedora. A equipe do Tiger Walk foi um exemplo pequeno, mas revelador, de que ele queria que tudo fosse feito da maneira exata.

Ele é um planejador detalhista que conta as mesmas histórias, usa as mesmas frases e troca as mesmas mensagens, mesmo que seus homens tenham ouvido isso milhares de vezes.

Dabo Swinney explica como protegeu sua cultura:

"Isso é algo que aprendi com o treinador Stallings. Passei sete anos com ele, e todo ano eu pensava: 'Aí vem aquela mesma história. Aí vem a história do Ben Hogan'."

"Quando você diz o suficiente para que seus jogadores possam repeti-lo, é quando você sabe que eles estão entendendo."

Ao mesmo tempo, existem poucos treinadores que são iguais a Swinney quando se trata de manter as coisas novas e divertidas.

De acordo com o autor Seth Davis, ele tem um fetiche por siglas, como:

  • ALL IN: Attitude, Leadership, Legacy, Improvement e New Beginnings, em português, Atitude, Liderança, Legado, Melhoria e Novos começos;
  • BEST: Belief, Effort, Sense of Urgency, e Toughness, em português, Crença, Esforço, Senso de Urgência e Resistência;
  • PAW: Passionate About Winning, em português, Apaixonado por Vencer.

Além de todos os rabiscos e anotações que ele fez ao longo dos anos, Dabo Swinney montou uma pasta que serve como um guia para todos os aspectos. O manual é o resultado de muitos anos gastos anotando e organizando.

As seções são separadas por guias que abrangem uma ampla gama de tópicos: pessoal, preparação para o dia do jogo, recrutamento, força e condicionamento, operações, tickets, segurança, acadêmicos, manutenção, viagens, administração e tudo mais.

Existem seções dedicadas às filosofias de Swinney, bem como conceitos relacionados a ataque, defesa e equipes especiais. Nenhum detalhe é pequeno demais para ser incluído.

O autor Seth Davis conta que seu estilo de gerenciamento se beneficiou de sua experiência no mundo dos negócios.

Swinney descobriu como executar uma grande operação de uma maneira que lhe permite ficar obcecado por detalhes sem se tornar um micro-gerente. Ele entende o valor de contratar pessoas boas e capacitá-las para o trabalho.

Armado com todo esse conhecimento, Dabo Swinney transformou o futebol de Clemson, ano a ano, classe por classe, sigla por sigla.

Ele passou de um programa que dependia excessivamente de um punhado de jogadores com habilidades chamativas, para um que foi capaz de enfiar nas trincheiras o melhor deles.

O que outros autores dizem a respeito?

Em "Transformando Suor em Ouro", temos o exemplo de um grande treinador brasileiro: Bernardinho. Ele deu ao Brasil a primeira medalha olímpica de vôlei, e não parou por aí, consagrando o país como multicampeão do esporte.

De acordo com ele, o trabalho em equipe é fundamental tanto no esporte quanto nas empresas. Não há sucesso em uma área da empresa sem o sucesso também das outras — o resultado é coletivo.

No livro "Minha História" você vai conhecer a história de Michelle Obama, a ex-primeira dama dos Estados Unidos que enfrentou diversos desafios, quebrando barreiras com força e determinação.

Essa história te dará insights para perceber que a persistência é a chave do sucesso, conhecendo todas as dificuldades de Michelle e como ela as superou.

Por fim, em "Seja singular!", os autores, Jacob Pétry e Valdir Bündchen, explicam que utilizar o tempo, energia, relações e capital (intelectual e financeiro), em prol dos seus objetivos, fará uma diferença significativa no seu futuro.

Certo, mas como posso aplicar isso na minha vida?

Existem quatro qualidades pessoais que, segundo o autor Seth Davis, são os principais requisitos que todos os grandes líderes devem ter para obter um grupo de indivíduos de sucesso:

  • Persistência: ela é testada e fabricada durante as adversidades da infância e da idade adulta. É evidenciada nas rotinas mundanas do dia a dia, os aspectos sem glamour que compõem a maior parte do tempo gasto no trabalho. Essas tarefas são executadas em solidão quando os fãs desaparecem e as câmeras não estão à vista;
  • Empatia: um ótimo treinador deve encontrar maneiras de aprender sobre seus jogadores, tendo tempo para adquirir as informações críticas que o levarão a entender como a mente e o coração dos jogadores funcionam;
  • Autenticidade: alguns treinadores gritam muito, repreendem seus jogadores e são incapazes de passar por uma sentença declarativa sem palavrões. Outros são calmos, reservados, talvez um pouco devotos. No final, não importa como se comportam. O que importa é que eles permaneçam fiéis a si mesmos e ajam de acordo, reconhecendo seus próprios pontos fortes e fracos.
  • Conhecimento: sem conhecimento não há competência. Adquirir conhecimento leva tempo e paixão, e é acumulado durante as noites solitárias e tardias debruçadas sobre vídeos, para não mencionar uma vida inteira de livros e artigos, aprendendo com os mentores que vieram antes. A aquisição de conhecimento é uma busca vitalícia, e deve ter como um dos princípios a adaptabilidade, visto que as pessoas mudam, os jogos mudam e os tempos mudam.

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Além disso, se quiser se aprofundar mais no assunto, você pode adquirir o livro clicando na imagem abaixo:

Livro “Getting to Us”