
Você já teve a sensação de que sua empresa está estagnada? Não consegue se diferenciar da concorrência?
Ou percebe que existem aspectos dentro do seu planejamento estratégico que podem ser otimizados?
Se alguma dessas percepções faz parte da sua realidade, o livro “Empresas Feitas Para Vencer” pode te ajudar.
Nele, o autor Jim Collins busca, basicamente, responder a uma pergunta: “O que faz uma empresa deixar de ser uma empresa boa para se tornar uma empresa excelente?”.
“Empresas Feitas para Vencer”, do original em inglês “Good to Great”, é uma obra publicada em 2001 e que apresenta os resultados de um estudo de cinco anos feito pelo autor, Jim Collins, e sua equipe.
Eles identificaram empresas que alcançaram sucesso duradouro após anos de desempenho ruim e isolaram os fatores que diferenciam essas empresas de seus competidores.
A partir disso, foi desenvolvido um modelo para tornar uma empresa mediana em destaque dentro de seu mercado. Esse modelo é explicado em detalhes ao longo dos 9 capítulos do livro.
O consultor Jim Collins também escreveu “Como as Gigantes Caem” (“How The Mighty Fall”) e foi co-autor dos best-sellers de negócios “Feitas para Durar” ( “Built to Last”) e “Vendedoras por Opção”. Ele também contribuiu com publicações para a Harvard Business Review e Businessweek.
O conteúdo do livro “Empresas Feitas para Vencer” é perfeito para executivos, investidores e gerentes interessados em transformar o nível da sua organização.
Ele também pode ajudar empreendedores que já querem começar seu negócio aplicando as melhores práticas de gestão e estratégia.
Por fim, todas as pessoas com interesse em cultura corporativa, práticas de liderança e técnicas de planejamento estratégico podem se beneficiar muito com a obra de Jim Collins.
Neste resumo, vamos explicar os 3 aspectos que o autor define para uma ótima empresa: pessoas disciplinadas, pensamentos disciplinados e ações disciplinadas.
Então, que tal partir para o que interessa? Vamos lá!
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Nessa parte inicial do livro, o autor Jim Collins explica a importância das pessoas na transformação de uma empresa. Esse segmento é dividido em dois capítulos: “Liderança Nível 5” e “Primeiro Quem, Depois o Quê”, analisados a seguir:
Ao contrário do que você imagina, nem todo líder capaz de transformar uma empresa é aquele gerente extrovertido, com personalidade forte e conhecido por todos, praticamente uma celebridade.
Na verdade, a equipe de pesquisa do autor ficou chocada ao perceber que os melhores líderes podem ser discretos, reservados e até mesmo tímidos!
Collins define as principais características que os líderes de sucessocompartilham, formando o que ele chama de “Liderança Nível 5”:
De acordo com o autor, um líder nível 5 é “um indivíduo que combina extrema humildade pessoal com intensa vontade profissional”.
Provavelmente você já ouviu a frase “as pessoas são o maior ativo de uma empresa”. Ela faz muito sentido, já que a valorização dos colaboradores é essencial para o sucesso de uma organização.
No entanto, o autor acredita que essa frase está incompleta. Por isso, ele faz uma pequena - mas fundamental - mudança: segundo ele, “as pessoas certas são o maior ativo de uma empresa”.
A pesquisa conduzida por Jim Collins revelou que as empresas que elevaram seu patamar montaram sua equipe dos sonhos (quem) antes de tomar decisões estratégicas (o quê).
O autor faz uma metáfora com um ônibus: primeiro, é preciso colocar todas as pessoas certas dentro do ônibus, depois, tirar aquelas que não se adequam para só então começar a dirigir o veículo.
Com a equipe ideal a bordo, o próximo passo para tornar uma empresa excelente é trabalhar a mentalidade dos colaboradores.
Esse segmento do livro fala da necessidade de ser realista e explica o que o autor chama de “conceito do porco-espinho”.
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Collins enfatiza a importância de ser “brutalmente” honesto quando encontrar uma situação difícil. É preciso aceitar a realidade para conseguir superar os desafios que aparecem.
Pensando nisso, o autor sugere algumas dicas para lidar com situações difíceis:
Baseado em uma fábula grega, Collins define as empresas excelentes como porcos-espinhos: são criaturas simples, que sabem fazer apenas uma coisa e focam nessa coisa.
Já as empresas que não alcançam esse patamar de excelência, são definidas pelo autor como raposas: cheias de destreza e capacidade, mas sem consistência e foco. E aí, você prefere que sua empresa seja uma raposa ou um porco-espinho?
Em outras palavras, as empresas de sucesso se concentram no que é essencial e ignoram tudo aquilo que não traz resultados sustentáveis.
Para aplicar esse ensinamento, o autor sugere o uso do diagrama dos três círculos. O círculo mostra que a “atividade ideal” deve balancear três coisas:
Fonte: retirado do livro "Empresas Feitas para Durar".
Por fim, o último aspecto do modelo de Jim Collins trata da maneira como as ações devem ser realizadas dentro de uma empresa com aspiração de ser bem-sucedida.
Essa seção do livro é dividida em duas partes, nomeadas como “Cultura de Disciplina” e “Aceleradores Tecnológicos”:
Jim acredita que a construção de uma cultura faz com que pessoas disciplinadas tomem ações disciplinadas, sempre com o objetivo de manter a empresa excelente em sua atividade principal.
Uma equipe bem montada facilita a criação de uma cultura corporativa excelente, pois os membros estão mais bem alinhados com a visão e os valores da organização.
Para criar uma cultura, o autor sugere algumas práticas:
Nos dias de hoje, é impossível uma empresa ser bem-sucedida sem contar com o auxílio da tecnologia. Mas isso não significa que você deva adotar qualquer novidade e inovação que surge no mercado.
Collins explica que as melhores organizações sabem estudar as tecnologias recentes e procurar por aquelas que se adequem à sua atividade principal (mais uma vez, o conceito do porco-espinho entra em ação).
De acordo com o autor, depois de identificada a inovação, uma empresa excelente consegue ser pioneira na aplicação dessa nova tecnologia, criando uma nova tendência de mercado.
No livro “A Startup Enxuta”, o autor Eric Ries complementa a ideia de Jim Collins sobre os aceleradores tecnológicos. No conceito da Lean Startup é possível se utilizar dos recursos tecnológicos para validar ideias e só depois verificar sua viabilidade.
Já o conceito de Porco Espinho pode ser entendido e aplicado de forma conjunta com o conceito escrito em “O Gestor Eficaz”. Para Peter F. Drucker, em vez de fazer várias coisas ao mesmo tempo, a empresa deve focar de maneira inteligente em um objetivo por vez..
Por fim, em “Reinventando as Organizações”, Frederic Laloux diz que as organizações se moldam de acordo com a evolução da consciência humana. Hoje, existem algumas empresas que incentivam seus funcionários a participarem da tomada de decisões mais complexas. A tendência é que as organizações se tornem cada vez mais horizontais, desprezando o tradicional sistema hierárquico de poder.
Com a análise de “Empresas Feitas para Vencer”, é possível perceber como os líderes são influentes na jornada pela excelência, tudo começa por práticas eficientes e envolventes de liderança.
Também fica evidente a importância do conceito do Porco-Espinho, que define a atividade na qual a empresa deve focar para ser bem-sucedida dentro da sua realidade.
Por fim, fica clara a relação da cultura corporativa bem estruturada com o nível de excelência da organização, pois é ela que define as diretrizes a serem tomadas no cotidiano da corporação.
Esperamos que esse resumo tenha sido útil a você! Não esqueça de deixar seu feedback e avaliação sobre o conteúdo!
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