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Homo Deus - Yuval Noah Harari

Homo Deus - Yuval Noah Harari

Descubra qual será o futuro do nosso planeta, através dessa investigação acerca das mudanças da humanidade e aprenda como se preparar para elas.

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E se você pudesse prever o futuro inteiro da humanidade? Claro, fazer isso de forma exata não é possível, mas o modo como a raça humana viveu até hoje nos traz pistas reveladoras, que serão abordadas neste resumo do livro “Homo Deus”, sobre como será nosso futuro.

Yuval Noah Harari buscou no passado mais longínquo da humanidade os traços do que nos torna humanos e nossa busca pela perfeição. Logo, não seremos mais meros Homo Sapiens, mas verdadeiros Homo Deus.

E esse processo já começou, está em prática exatamente agora. O futuro que o autor apresenta não é tão distante quanto pensamos, e a qualquer momento veremos novas rupturas. Você precisa estar preparado para elas.

Descubra aqui, tudo que o futuro provavelmente nos reserva e entenda os caminhos que levaram a humanidade a se tornar exatamente o que é hoje. Confira!

O livro “Homo Deus”

Homo Deus: Uma Breve História do Amanhã”, escrito originalmente em hebraico, é um livro escrito pelo autor best-seller Yuval Noah Harari. Com uma visão ampla de toda história da humanidade, o autor usa seu conhecimento e pesquisas extensas para criar uma narrativa complexa conectando o passado ao futuro da humanidade.

O livro possui 475 páginas divididas em 3 grandes capítulos, que contam algumas das principais rupturas no passado da humanidade.

Quem é Yuval Noah Harari?

Yuval Harari é um professor, filósofo e escritor israelense famoso pelo seu livro anterior, Sapiens: Uma Breve História da Humanidade, e “Homo Deus”, que visam analisar de forma detalhada a humanidade e sua história.

Ambas obras já foram publicadas no mundo todo e são best-sellers. Além delas, o autor também já escreveu 21 Lições para o século 21, sua obra mais recente.

Por que ler “Homo Deus”?

O livro “Homo Deus: Uma Breve História do Amanhã” é fundamental para compreender todo o histórico da sociedade, compreendendo as raízes de problemas e soluções atuais. Então, se você é uma pessoa que deseja estar preparada para as mudanças, está no lugar certo!

Quais são os pontos principais de “Homo Deus”?

  • A humanidade já superou em grande parte os dilemas da sobrevivência. A fome, doenças e guerras são problemas menores do que já foram;
  • O livre-arbítrio pregado pelo humanismo e liberalismo é questionável. O debate sobre isso vai causar rupturas em um futuro próximo;
  • Somos mais parecidos com os outros animais do que imaginamos, principalmente com relação aos instintos;
  • A veneração da humanidade ao invés dos deuses, pregada pelo humanismo, provavelmente será substituída pela veneração aos dados;
  • A quantidade de dados produzidos hoje, já é impossível de ser assimilada pelos humanos. Máquinas e algoritmos irão nos substituir nesse quesito.

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[Resumo do Livro] Homo Deus - Yuval Noah Harari, PDF

Como aconteceu o início da humanidade?

Quase sem perceber, a humanidade ultrapassou desafios que pareciam imensos, e superou alguns paradigmas. Não é difícil perceber isso quando percebemos que há 2 mil anos atrás, doenças, fome e guerra eram justificados como castigos divinos, intransponíveis enquanto os deuses estivessem irritados.

Porém, de acordo com Yuval Noah Harari, tudo isso mudou em algum momento nas últimas centenas de anos. Começamos a ter a cura e prevenção de doenças que antes eram letais, assim como reduzimos a quantidade de guerra em prol de acordos.

E tudo isso com tecnologias e invenções humanas.

Claro, isso não quer dizer que acabamos com os problemas humanitários. Ainda há muita fome, muita sede, muitas doenças. Porém, não encaramos mais esses problemas como castigos divinos inevitáveis.

Ao invés disso, encaramos cada um desses problemas como um desafio, e os enfrentamos. Como sociedade, não somos mais reféns do medo dos deuses, e nem mesmo das dificuldades que o mundo, ou nós mesmos, nos impõe.

A grande questão agora, é: e quando a fome, a doença e as guerras deixarem de ser uma preocupação humana, qual será nosso próximo passo? Para onde os avanços da tecnologia nos levará?

O autor lança essas questões e indica que são difíceis de responder, mas talvez existam pistas. Depois de superadas as dificuldades do homo sapiens (a fome, a doença, os conflitos), talvez o próximo passo do homem, de acordo com o autor, seja nos transformar em homo deus.

Quais foram as conquistas seguintes do homem?

Superando a morte  

De acordo com o livro “Homo Deus”, pode ser que você ainda não tenha percebido, mas já começamos a lutar contra a morte. A partir do momento que tentamos vencer cada vez mais a velhice, estamos em busca de um caminho para a imortalidade.

O homem moderno não enxerga mais a morte como algo impossível de vencer.

Hoje, o homem enxerga que a morte é simplesmente uma parafernalha de acontecimentos biológicos, que poderão ser evitados, no futuro, se descobrirmos como.

Felicidade como direito de todos

A felicidade provavelmente será outra preocupação da humanidade, quando extinguirmos a fome, doenças e guerras.

Desde o início da humanidade, debatemos sobre o que seria a felicidade. Como consegui-la? Qual o segredo absoluto?

De acordo com Yuval, o último século começou a nos dar a certeza científica que a felicidade é um resultado puramente bioquímico. Isso significa que a fórmula da felicidade não estaria no contexto, mas, sim, na química do cérebro.

Deuses do mundo

Mas uma coisa é fato: de acordo com o livro, tanto a busca pela felicidade absoluta, quanto a busca pela imortalidade irá nos levar a um patamar de deuses do planeta Terra.

Quando chegarmos nesse patamar, nossa tecnologia provavelmente proverá poder quase absoluto.

Como a humanidade transformou o mundo?

De acordo com Yuval Noah Harari, as fases naturais de transformações na Terra levaram milhões e milhões de anos. Enquanto isso, em menos de 100 mil anos, a raça humana já levou milhares de espécies à extinção e transformou completamente a face do mundo.

Deuses diante dos animais

O livro “Homo Deus” vai mais longe: nos mostra que, diante dos animais, nós já nos colocamos como verdadeiros homo deus. Nos achamos superiores e justificamos, assim, algumas coisas que soariam bárbaras se fossem feitas em um humano.

O valor da vida vem do poder

O objetivo, aqui, não é questionar se temos mais ou menos valor. Mas mostrar de onde esse pensamento veio. Achamo-nos mais importantes porque somos mais fortes.

E isso fica ainda mais claro quando pensamos na construção política e social do mundo. De acordo com Yuval Noah Harari, a vida de um norteamericano, por exemplo, parece valer mais do que a vida de alguém de um país emergente.

A morte de um norteamericano pode gerar protestos infindáveis ao redor do mundo. Já a de um afegão, muito provavelmente não gerará protesto nem em sua própria cidade, que dirá no mundo.

Não somos diferentes de animais

Aqui o autor lança um questionamento forte: nós, humanos, não somos diferentes de outros animais.

Então, assim como eles, somos incapazes de empatia? Tudo que sentimos é puro instinto?

São questionamentos, não respostas absolutas. Mas, de acordo com o autor, é importante começarmos a pensar em questões como estas.

Qual o impacto da narrativa humana sobre o mundo?

De acordo com o autor, outra grande transformação na humanidade foi quando ela começou a contar histórias. Contar histórias é o que nos move.

No passado mais longínquo, contávamos pequenas histórias sobre deuses. Lendas. Figuras mitológicas e mágicas que serviam para explicar o mundo.

Mas a nossa comunicação transformou-se de verdade com a invenção da escrita. Então, as pequenas histórias viraram grandes narrativas, cheias de efeitos, lições, soluções e castigos.

A escrita também permitiu que registrássemos o mundo de forma exata. Ela substituiu, de muitas maneiras, o ato de precisar lembrar-se de tudo apenas usando a própria memória.

[eBook] Storytelling

Religiões

Foi a partir da escrita que vimos surgir as maiores religiões. A escrita permitiu que se criasse uma história complexa, passando ideias e preceitos através dela.

Muitos povos tiveram seus próprios contos descritos. O mais famoso deles é a Bíblia Sagrada.

De acordo com Yuval Noah Harari, não há dúvidas de que as histórias religiosas são exatamente isso: histórias. Algo entre a ficção e a releitura da realidade.

Porém, elas também não são totalmente inúteis, e podem ter tido uma função importante em unir povos em prol de um ideal.

Em outras palavras: o principal papel da religião foi o de fazer com que os humanos cooperassem uns com os outros.

Uma vida organizada por contratos 

A partir disso, o grande salto da humanidade está em vigor até hoje. Ela é uma invenção que veio com a escrita e com o papel: o contrato.

Toda nossa vida é regida por contratos, mesmo quando não percebemos. Do dia que nascemos até o dia que morremos, temos contratos.

Os contratos são quase como uma figura do nosso próprio sucesso. Da nossa conquista de poder. E isso diz muito sobre a sociedade em que estamos.

Como os humanos perdem o controle?

De acordo com Harari, nas últimas décadas vimos surgir movimentos que quase substituem as próprias religiões. O movimento humanista e liberal, por exemplo, pregam a completa liberdade e individualidade de cada um, e isso é um requisito em democracias no mundo todo.

O livre-arbítrio é o carro chefe dessa nova sociedade. Porém, ela em nenhum momento para com o intuito de se questionar se existe mesmo liberdade, e é isso que o autor evidencia.

Afinal, a humanidade tem diversos poderes paralelos, como a mídia e a própria ciência. Por que escolhemos um carro de uma cor e não de outra?

Seguimos, de fato, nossos desejos, e isso de certa forma parece o livre-arbítrio. Mas devemos nos questionar se, para início de conversa, esses desejos são mesmo nossos.

Isso pode trazer questionamentos complexos, que, inclusive, versam sobre quem somos ou o sentido da vida.

Se não sabemos se o que queremos é mesmo um desejo nosso, e não instintivo ou manipulado, como saberemos quem somos? Se não há livre-arbítrio de verdade, qual o sentido da vida?

O futuro das religiões 

Em um cenário como esse, é fácil imaginar que precisaremos de respostas mais precisas nas próximas décadas. Muitas delas, virão em forma de pensamentos próximos ao da religião, tais como o liberalismo.

A aposta do autor é que esses próximos pensamentos virão da própria ciência, mais precisamente de dentro dos laboratórios de pesquisa.

A ciência, de acordo com Yuval Noah Harari, prometerá salvação através da alteração de genes e algoritmos. Seremos tecno-humanos vivendo uma verdadeira religião de dados.

Claro, alterações genéticas assim hoje assustam e não são tão bem aceitas. O pensamento atual é de que todo o corpo humano é uma criação divina, e por isso perfeita, que não deveria ser modificada.

Porém, o autor mostra que é possível que até esse pensamento cairá por terra ao ponto em que o desejo humano é de cada vez se tornar melhor, mais eficiente.

A religião dos dados 

De acordo com o autor, o futuro do mundo é a valorização cada vez maior dos dados, como em uma religião.

Se os humanos chegarem ao ponto de conseguir refinar o estudo através dos dados, é bem possível que eles se tornem o principal guia das decisões humanas daqui para frente.

O caso é que os principais defensores do que o autor chama de “dataísmo”, a valorização de dados matemáticos, já acreditam que os humanos já não são capazes de gerar conhecimento através dos dados por si próprios. A quantidade de informação é muito grande, e a mente humana já não dá conta.

Essa análise tão eficiente deveria ser feita, então, por máquinas e algoritmos, que farão todo processamento dos dados e gerarão conhecimento e decisões a partir disso.

Ou seja, estamos partindo de uma era em que o livre-arbítrio é supervalorizado, para uma era em que provavelmente teremos decisões tomadas não por nós, mas por máquinas tendo como base números.

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Livros sobre a humanidade

Há uma estreita relação entre o ser humano e a tecnologia. Tom Chatfield, autor de Como Viver na Era Digital, afirma que em todas as épocas, o ser humano moldou novas ferramentas tecnológicas e estas, por sua vez, moldaram o seu comportamento.

Jay Samit, no livro Seja Disruptivo!, separa um capítulo para falar sobre o impacto da disrupção na Era da Coletividade. Colaborar coletivamente pode desencadear um novo poder disruptivo.

Por fim, Paula Marques e Ricardo Cayolla, em A Era dos Super-Humanos, afirmam que o futuro vai pertencer a quem aprende mais habilidades e sabe concordá-las com a criatividade. Entretanto, eles reforçam que o mais importante é “como aprender”, pois devemos desenvolver a habilidade de aprender.

Como posso aplicar o conteúdo de “Homo Deus”?

  • Entender que a humanidade sofre transformações o tempo inteiro é crucial para conseguir acompanhar essas mudanças;
  • Não adianta lutar contra as mudanças geradas pela tecnologia: elas já começaram;
  • O “dataísmo” já está transformando nossa forma de tomar decisões;
  • É preciso estar pronto para as melhorias e mudanças que a ciência provavelmente aplicará no corpo humano no futuro. Isso não será mais um tabu;
  • Entender que não somos muito diferentes de outros animais talvez nos ajude a lidar melhor com nossos instintos.

Avalie o resumo de “Homo Deus”

E então, o que achou das previsões deste livro para o futuro? Está pronto para ver as diversas rupturas que a tecnologia humana gerará? Deixe sua avaliação para este resumo e não esqueça do seu comentário! Sua opinião é a nossa fonte de melhoria!

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