Toda grande instituição já passou por dificuldades em algum ponto de sua história. Qualquer empresa, independente de quão bem estabelecida e bem-sucedida, pode falhar.
Nesse sentido, as grandes questões são: “Como saber se a sua empresa está prestes a entrar em declínio?” e “Como consigo reverter essa situação?”. Em 4 anos de pesquisa, o autor Jim Collins descobriu que as grandes empresas passam por 5 estágios de declínio.
Neste resumo do livro “Como as Gigantes Caem”, explicamos cada um desses estágios de forma sucinta e apontamos indicadores para que você possa identificar se sua empresa está correndo riscos.
O livro “Como as Gigantes Caem”, do original em inglês “How the Mighty Fall”, foi lançado em 2010. Nele, o autor explora como até as maiores empresas podem entrar em colapso repentinamente, principalmente quando tomam decisões erradas e aconselha formas de evitar esses erros.
O autor Jim Collins é um especialista em negócios e autor de vários best-sellers, incluindo “Empresas Feitas para Vencer” e “Feitas para Durar”.
Além disso, contribuiu para as revistas de negócios Harvard Business Review, Fortune e Businessweek e assessorou líderes empresariais nos setores social e corporativo.
O conteúdo do livro “Como as Gigantes Caem” é recomendado para estudantes que buscam se especializar em negócios, para investidores que não sabem em quais empresas investir, e CEOs de startups que desejam ampliar seus negócios a longo prazo.
Para sintetizar um pouco do que você verá neste resumo do livro “Como as Gigantes Caem”, separamos algumas das teorias ensinadas por Jim Collins, tais como:
Neste resumo, vamos explicar os 5 estágios de declínio de uma empresa: o excesso de confiança proveniente do sucesso, a indisciplinada busca por mais, a negação de riscos e perigos, a luta desesperada pela salvação e a entrega à irrelevância ou à morte.
Agora, é hora de entender exatamente como esses estágios ocorrem! Está pronto?
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O orgulho vem antes da destruição. O primeiro estágio começa quando as pessoas ficam complacentes com o sucesso e enxergam isso como um direito reservado à sua empresa. Com isso, se esquecem do que foi inicialmente responsável pelo seu sucesso.
O excesso de confiança está presente em diversas formas durante a falência de uma empresa. E uma das faces mais perigosas desse sentimento é o que o autor chama de “desprezo arrogante”, que pode ocorrer a partir dos seguintes passos:
É importante ressaltar que nem todos os indicativos ficam evidentes em todos os casos de declínio, ou a presença de um indicador não significa necessariamente que sua empresa está em risco.
As características de cada estágio podem ser utilizadas para um autodiagnóstico. Dessa forma, os indicadores do estágio 1 são:
Nessa etapa, as empresas fazem incursões sem sentido em áreas que não são muito interessantes para a empresa. Também acontece de as pessoas no poder quererem o crescimento de maneira muito rápida, o que torna insustentável a garantia da excelência.
Esse pensamento levou o autor a criar a chamada “Lei Packard” (em homenagem a David Packard, co-fundador da HP). Ele afirmava que uma excelente empresa tem mais chances de morrer de indigestão por agarrar oportunidades demais do que de fome por encontrar oportunidades de menos.
Dessa forma, os seguintes indicadores podem ser visualizados:
Nesse estágio, diversos sinais internos continuam a se acumular, mas os resultados externos permanecem fortes o suficiente para que dados preocupantes sejam ignorados. Os líderes negligenciam os dados negativos, enfatizando os resultados positivos e imprimindo um viés positivo aos dados ambíguos.
Outro problema evidente é que as pessoas no poder começam a culpar os fatores externos pelas dificuldades, em vez de assumir a responsabilidade por elas. O diálogo baseado em fatos é praticamente extinto.
Nesse sentido, as seguintes características indicam uma queda:
No estágio 4, os líderes tentam recorrer a uma rápida salvação ou retomam a disciplina que produziu o sucesso da empresa no passado. Os resultados iniciais de ações desesperadas podem parecer positivas, mas não apresentam durabilidade.
Essas medidas salvadoras incluem um novo líder visionário carismático, uma estratégia ousada que não foi comprovada, uma transformação radical, uma drástica revolução cultural, um novo produto, uma aquisição para “mudar o jogo” ou outras soluções consideradas “geniais”.
São indicativos do estágio 4:
Nessa etapa, as derrotas acumuladas e os tropeços dispendiosos desgastam a força financeira e o moral das pessoas até o ponto em que os líderes perdem toda a esperança de construir um bom futuro.
Em alguns casos, os líderes se limitam a vender ações; em outros, a instituição se atrofia até se tornar insignificante; e, nos casos mais extremos, o empreendimento morre.
Todas as empresas enfrentam altos e baixos, e muitas mostram sinais dos estágios iniciais, até mesmo dos estágios 3 ou 4. Mas isso não significa que toda organização que vivencia o estágio 1 chega ao estágio 5, por exemplo.
Existem casos de empresas que caíram profundamente no estágio 4 e conseguiram se recuperar. Disney, IBM e Nordstrom são exemplos de casos em que a quase destruição foi utilizada como forma de catapultar um crescimento ainda maior do que o conquistado nos tempos de sucesso.
Portanto, enquanto sua empresa não chegar às profundezas do estágio 5, ainda há esperança. Para isso, você não pode desistir. Esteja disposto a mudar táticas, mas nunca se esqueça do seu propósito fundamental.
Pode ser preciso cancelar ideias de novos negócios que falharam, e até mesmo desativar grandes operações que demandam muito tempo e esforço. Mas nunca desista da ideia inicial de construir uma grande empresa.
O sucesso se dá por você cair e se levantar, repetidas vezes, sem fim. Se você prevalece ou falha, perdura ou morre, depende mais do que você faz para si mesmo do que o que o mundo faz com você.
No livro “The Wisdom of Failure”, dos autores Laurence G. Weinzimmer e Jim McConoughey, é explicado o conceito do caminho destrutivo do desengajamento. Nele os autores reafirmam a importância da liderança e da aproximação dos funcionários como modo de manter a empresa crescente.
Já no livro “O Lado Difícil das Situações Difíceis” do autor Ben Horowitz, fica evidente a importância de gerenciar crises e, quando necessário, demitir os funcionários da forma correta. A empresa de Horowitz passou por três demissões em massa, poucas startups se recuperam de demissões dessa magnitude.
Tamara Myles, no livro “Produtividade Máxima”, desenvolve o sistema de “Pirâmide da Produtividade Máxima”, cujo modelo te ensina a organizar desde o espaço em que trabalha até saber decidir o que é mais importante e como chegar mais próximo das suas metas de vida.
Existem algumas coisas que você deve manter em mente para evitar o fracasso de seu negócio. Entre elas, destacam-se:
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