
Já parou pra pensar por que fazemos algo tão bem em um dia e tão mal no outro? No livro “O Jogo Interior do Tênis”, W. Timothy Gallwey explica como superar hábitos que inibem a excelência do desempenho.
O autor explica seus pontos contextualizando com um jogo de tênis: o jogo interior e exterior. Dessa forma uma fixação mais clara é formada sobre os conceitos explicados ao longo do livro.
Você também irá aprender como explorar o potencial ilimitado que há dentro de você, aprendendo a arte da concentração relaxada, criando uma auto confiança sólida e desempenho espontâneo, encontrando os caminhos para se superar naturalmente.
Quer aprender mais sobre essas técnicas? Comece já a leitura deste resumo!
O livro “O Jogo Interior do Tênis”, tendo sua versão mais recente lançada em 2016, é um best-seller mundial que tem como principal objetivo reduzir a lacuna entre o potencial e o desempenho.
Durante suas 160 páginas, o livro aborda em 10 capítulos conceitos de coaching que lhe ajudarão a conquistar a tão sonhada concentração e autoconfiança.
W. Timothy Gallwey é também conhecido como o fundador do conceito de coaching. Nascido em 1938, Timothy já foi capitão do time de tênis de Harvard em 1960.
Na década de 70, ele começou a desenvolver as técnicas de concentração como uma maneira de melhorar e intensificar as partidas de tênis, dando origem ao livro resumido nesse PocketBook.
Esse livro é recomendado para as pessoas que desejam performar melhor na vida, seja no âmbito de trabalho, nos esportes ou na criação de seus filhos.
As técnicas de concentração contidas aqui vão lhe mostrar caminhos para libertar seu verdadeiro potencial, abrindo portas jamais imaginadas antes.
Com os ensinamentos de W. Timothy Gallwey, você aprenderá a:
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Nesse primeiro capítulo do livro “O Jogo Interior do Tênis”, o autor comenta sobre como desenvolver as aptidões mentais que conduzem a excelência na prática, sempre exemplificando com um jogo de tênis.
Aqui, W. Timothy Gallwey explica o método comum de ensino no tênis, onde o professor tenta passar os comandos técnicos verbalmente, mas dessa forma, o aluno acaba ficando nervoso e pressionado, errando a execução.
Com isso, o autor percebeu que menos instrução verbal resultava em um aumento na probabilidade de ocorrer a mudança desejada. Para isso, ele começou a mostrar a execução correta, forçando o aluno a observar e imaginar ele mesmo executando o movimento correto.
Essa metodologia trouxe maior naturalidade aos golpes dos alunos, concluindo que mostrar é melhor do que dizer.
"A tentativa consciente leva a resultados negativos."
Nessa parte do livro “O Jogo Interior do Tênis”, o autor cita a importância da concentração plena, num estado de “fora de si”, tão concentrado naturalmente que nem tem tempo para pensar em como está executando as jogadas, virtude que é explicada ao longo do livro.
No segundo capítulo, W. Timothy Gallwey apresenta o conceito dos dois egos: durante um jogo de tênis é muito comum conversar com nós mesmos, dando instruções do tipo “mantenha os olhos na bola”.
Isso se deve porque dentro de nós há dois “eus”, um dá instruções enquanto o outro executa: o Ego 1 e o Ego 2 respectivamente.
O autor afirma que o segredo para melhorar sua performance é construir uma melhor relação entre esses dois “eus” interiores. Sendo o Ego 1 o consciente e o Ego 2 o inconsciente.
Nessa parte, o autor explica que o Ego 2 escuta tudo e jamais esquece de qualquer coisa que tem perspicácia de sobra, é da sua própria natureza.
O Ego 1 não confia no Ego 2, e por isso manda excessivos comandos para o Ego 2, transformando-o em algo forçado, piorando toda a situação.
Dessa forma, Gallwey sugere pararmos de nos cobrar tanto, deixando o Ego 1 concentrado em algo, como por exemplo ficar olhando fixamente para a bolinha de tênis enquanto executa o golpe, deixando o Ego 2 trabalhar, confiando em si mesmo!
W. Timothy Gallwey afirma que só há harmonia entre os dois egos quando a mente está calma:
"Talvez seja por isso que se diz que a grande poesia nasce no silêncio, que a grande música e a grande arte surgem das silenciosas profundezas do inconsciente, e que as verdadeiras expressões de amor vêm de uma fonte que está além das palavras e dos pensamentos. É assim também com os melhores desempenhos nos esportes: eles vêm quando a mente está calma como um lago sereno."
Para isso é preciso juntar as coisas, diminuir o ritmo da mente, pensar menos, focar no aqui e agora, adquirindo a perfeita união entre a ação e o ator. Tendo assim segurança interior de que podemos executar algo sem precisar se esforçar!
Esse é o primeiro passo que o livro sugere para acalmar a mente. Por exemplo, se você ficar julgando se a bola foi boa ou ruim, estará forçando seu Ego 1 a tentar corrigir e pensar nas jogadas, deixando-lhe tenso.
O efeito só vai piorando, começando a aflorar pensamentos negativos genéricos: “você está jogando mal” passa para “você é péssimo”, e seu Ego 2 começa a acreditar nisso!
"Você se torna aquilo que pensa."
O autor ressalta que, abandonar os julgamentos não é ignorar os erros, quer dizer simplesmente ver os acontecimentos como são, sem acrescentar nada a eles.
Gallwey afirma que a positividade não é algo tão benéfico também, pois elogios são críticas disfarçadas, colocando pressão e tensão para não errar as próximas bolas. O raciocínio funciona da seguinte maneira: “Se isso que estou fazendo é bom, o oposto é ruim”, e assim começa o julgamento novamente!
“O Jogo Interior do Tênis” afirma que é impossível unir os dois egos sem confiança. Confiar em si mesmo não é ter pensamento positivo, é simplesmente deixar o seu corpo bater a bola, sem que o Ego 1 interfira no processo.
Deixar acontecer não é fazer acontecer, não é se esforçar demais, não é controlar suas jogadas.
Quando não se sabe fazer algo, “deixe” o seu corpo aprender, ele vai armazenar cada experiência nova e útil para executar em uma próxima vez.
Utilize o Ego 1 de modo cooperativo, estabelecendo metas para o Ego 2, de forma natural e sem desconfiança. Dessa forma se tem os 3 passos para programar o Ego 2:
Neste capítulo, o autor explica que quando aprendemos como mudar um hábito, torna-se bem mais fácil decidir quais hábitos modificar. Uma vez que você saiba como aprender, só precisa descobrir o que vale a pena ser aprendido. De acordo com Gallwey:
"Por que é tão fácil para uma criança aprender uma língua estrangeira? Principalmente porque ela não aprendeu a interferir em seu processo natural de aprendizagem. O modo de aprender do Jogo Interior é um retorno a este modo infantil."
Não é necessário combater velhos costumes, isso só nos deixa mais tensos, simplesmente comece novos hábitos.
Primeiro, observe e analise seus movimentos, veja o que está fazendo de errado, mas não se cobre por isso. Depois programe sua mente imaginando e visualizando por 1 ou 2 minutos o jeito que deseja executar.
Então deixe acontecer sem pressão, com o Ego 1 longe dos pensamentos. Observe sem interferir.
"Quanto mais confiar no processo natural que está em andamento, menos você tenderá a cair nos padrões comuns que interferem no aprendizado."
Nessa parte, W. Timothy Gallwey reforça a tese de que se concentrar não é algo intelectual, é algo natural. Exemplifica falando que olhar para a bolinha de tênis e focar nas suas costuras é um bom exercício para parar de pensar nas coisas, pois a bolinha está sempre no agora, evitando pensamentos sobre o passado ou futuro.
"Concentração é o fascínio da mente, não é olhar fixamente para alguma coisa, não é tentar se concentrar."
O autor explica que fazer uso do tato, audição e visão como forma de concentração durante o jogo é uma ótima opção, focando sua atenção no barulho da bola, no impacto com a raquete, etc. Simplesmente escolha algo que te prenda no presente, aquilo que funcionar melhor para você!
Neste capítulo o autor explica os 3 tipos mais comuns de jogadores, e como o seu Ego 1 funciona em cada situação.
Nessa classe, observa-se o jogador “perfeito”, o “competente” e a “imagem”. O perfeito têm como “bom” e aceitável apenas a perfeição a qualquer custo, seu Ego 1 batalha constantemente com seu corpo tendo o padrão perfeito como foco principal.
No caso do competente, o “bom” é medido em comparação com o desempenho de outros jogadores, seu Ego 1 quer sempre provar que é melhor que os outros.
Por fim, para a imagem, o “bom” é querer se parecer brilhante, fazer jogadas que impressionam as pessoas, seu Ego 1 tem medo de não estar agradando.
Esse tipo de jogador não busca a excelência se comparando com os outros como o estilo anterior, ele almeja apenas a aprovação social, fazendo amigos, seu EGO 1 tem o medo constante de ser rejeitado, adequando seu jogo para agradar os companheiros.
Esse estilo de jogador joga ou por indicação médica, onde seu Ego 1 tem dúvidas constantes se isso realmente está lhe fazendo bem, ou por lazer, que é a forma mais pura do tênis, onde se joga sem julgamentos, apenas pela diversão.
O livro “O Jogo Interior do Tênis” comenta sobre a sociedade em que vivemos hoje, onde somos constantemente julgados pelos nossos desempenhos, mas que na verdade, somos quem somos, e não podemos ser julgados por isso. Para explicar isso, o autor cita uma frase de Jonathan L. Seagull:
"Não somos energia incomensurável no processo de manifestação de um potencial ilimitado? Isso não é assim para cada ser humano e talvez para todas as formas de vida? Se é, realmente não faz sentido estabelecer comparação com outras entidades e pessoas ou com outros seres que não podem ser medidos."
Gallwey explica nesse capítulo que a nossa sociedade interpreta a competição como um meio de projetar uma imagem para os outros, e é aí onde o pior da pessoa aparece. Todos os seus medos e desejos se afloram, nos tornando instáveis e tensos.
A preocupação com a autoimagem é a maior ameaça ao nosso desempenho. Seu valor não está atrelado ao seu desempenho em uma partida.
O autor explica que muitas vezes deixamos de apreciar os detalhes da vida, a natureza, por estarmos constantemente fissurados no sucesso e perfeição, achando que sem vencer sempre não somos dignos do amor.
O autor explica essa palavra na seguinte frase:
"Ganhar é superar obstáculos para atingir um objetivo, mas o valor de ganhar só é comparável em grandeza ao valor do objetivo alcançado. Atingir o objetivo em si pode não ser tão valioso quanto a experiência que vivenciamos ao fazer um supremo esforço para superar os obstáculos envolvidos. O processo pode ser mais compensador do que a vitória em si."
Dessa forma, seu adversário na verdade está sendo seu amigo, propondo a você desafios para se superar, ao competir com você, o inimigo se torna amigo, cooperando para o seu crescimento!
Ambos estão crescendo e ficando mais fortes com os desafios que vão colocando no meio da partida.
No livro “Foco”, Daniel Goleman argumenta que a prática somente te aproxima da perfeição se for feita de forma inteligente, isto é, se a pessoa que está praticando usa esse tempo para fazer ajustes e melhorias. Quanta atenção você emprega durante a prática é crucial.
Em “Trabalho Focado” o autor Cal Newport dividiu o livro em duas partes. Ele argumenta que, em quase todas as profissões, manter um trabalho focado proporciona enormes benefícios, inclusive, refletindo na vida pessoal.
Por fim, o autor Greg Mckeown do livro “Essencialismo” afirma que o multifoco é um problema, já que não conseguimos nos concentrar em duas coisas ao mesmo tempo. E, se fizer isso, acabamos por diminuir a produtividade.
Após experimentar essa nova metodologia de aprendizado, tendemos a voltar a utilizar o Ego 1, pois quando acertamos algo pensando e ambicionando aquilo, nutrimos e deixamos o Ego 1 feliz, fato que não ocorre quando acertamos naturalmente e sem pressão, pois não temos a quem dar os créditos.
Dessa forma, as principais dicas são:
Esperamos que você tenha gostado desse resumo, e tenha aprendido bastante para começar a revolucionar sua vida, seja no tênis ou em outros aspectos pessoais!
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