
Você sabia que a obra “Leviatã” é uma resposta de Thomas Hobbes ao caos político-social presente em sua época?
Neste caso, o filósofo expõe em sua obra ideias que sobrevivem ao longo dos anos e que ainda são vistas no século XXI.
Por isso, este resumo oferece um convite para você pensar na possibilidade de aplicar o modelo de organização da sociedade defendida por Hobbes dentro do contexto de sua empresa ou de seu negócio. Despertamos sua curiosidade?
Então, continue a leitura deste resumo e tenha uma excelente experiência repleta de explosões de ideias!
Escrito por Thomas Hobbes durante a Guerra Civil Inglesa (1642-1649), “Leviatã: ou matéria forma e poder de um Estado eclesiástico e civil” é um dos primeiros tratados sobre a Teoria do Contrato Social. Nesse sentido, o objetivo principal do livro é estabelecer argumentos para a soberania absolutista.
O livro de 616 páginas está dividido em 4 partes e 47 capítulos. Trata de uma análise robusta sobre a natureza humana e apresenta uma proposta de reestruturação da sociedade por meio de Contrato Social e sob a governança de um Soberano absoluto.
Thomas Hobbes (1588-1679) foi um filósofo, matemático e teórico político inglês. Ele, também, foi um dos precursores do pensamento contratualista e um dos maiores referenciais da Filosofia Política. Ele foi matriculado no Magdalen Hall da Universidade de Oxford entre 14 e 15 anos de idade.
Hobbes, também, é conhecido por escrever sua outra obra “Do Cidadão” e por popularizar a frase de Plauto (254-184 a.C.) “o homem é o lobo do homem” (ou em latim: “lupus est homo homini lupus”). Ele, ainda, foi secretário de Francis Bacon e trabalhou para a família Cavendish que possuía grande poder.
A obra de Thomas Hobbes é fundamental para líderes, políticos, empresários e gestores, além de servir para aplicar estratégias nos negócios e nas relações interpessoais. “Leviatã: ou matéria forma e poder de um Estado eclesiástico e civil” também tem como público-alvo filósofos políticos e estudantes de Filosofia.
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Segundo Thomas Hobbes, os homens são maus devido à sua própria natureza e, por isso, “o homem é o lobo do homem”. Em outras palavras, o homem tem um poder de violência que não conhece limites.
No caso, como o homem pode alcançar tudo o que deseja; ele deve utilizar de todo artifício que puder para se sobrepor aos outros que, porventura, venham ameaçar o distanciamento de seus objetivos.
A partir de sua inteligência, o ser humano domina a natureza, mas é ameaçado pelos outros rivais humanos que podem criar disputas com possibilidades de levar à morte um dos lados.
Contudo, o ser humano tem uma necessidade de segurança, além de receio de morte violenta. Por isso, existem pessoas que preferem negar seu direito de ser livre e igual que a natureza o entregou.
Portanto, eles estabelecem um Contrato Social que os fazem submeter a um governo que garanta uma vida segura, por meio das leis. Assim, eles deixam para trás o Estado de Natureza para se inserirem no Estado Civil, mediados pelo Contrato Social.
Baseado no monstro marinho da Bíblia (Jó 41,1; Isaías 27,1), o Leviatã de Thomas Hobbes é o Estado ou Cidade de um monarca absolutista. Em outras palavras, esse monarca é o próprio Leviatã/Estado, já que ele tomaria decisões em nome de todos.
Por outro lado, para Hobbes, o homem em “estado de natureza” não conhece o conceito de Justiça e suas leis. O direito de tudo é para todos, mas para conseguir o que quer é necessário utilizar das suas habilidades como força e astúcia.
O filósofo aponta que devido ao senso de autopreservação (primeira lei natural do homem), se impor aos demais se faz, por indução, necessário. Por isso, não é desculpa falar em mais forte ou mais fraco nesse estado.
Entretanto, Thomas Hobbes atenta para a consequência que é a guerra entre todos. Ainda, o filósofo apresenta como foco a grande solução que seria o único jeito de parar com essa guerra que é através de um Contrato Social. Nesse pacto seria estabelecido que todos devem entregar seus direitos e liberdade a um único Soberano.
Dito de outro modo, o governo se configura absolutista e não deriva de lei divina. Dessa forma, todo e qualquer ato do Soberano seria em nome do povo e cairia sobre este mesmo povo as consequências.
Dentro do absolutismo defendido por Thomas Hobbes, se aparecesse algum concorrente para disputar tal poder do Estado, a sociedade sairia do “estado civil” e voltaria ao “estado de natureza” inicial.
O Soberano/Leviatã deve ter poder absoluto, supremo, só que não pode ser ilimitado. Por isso, é dever de todos obedecê-lo, exceto se o “estado de natureza” for melhor.
O Soberano não deve ser contestado por outra autoridade, já que seu poder está acima de tudo e todos. O Leviatã está acima das leis e da Constituição, possuindo um poder indivisível.
Para Thomas Hobbes, o poder do Soberano enquanto Estado é baseado em argumentação teológica, isto é, trata do Estado Cristão. Contudo, o filósofo não deixa de criticar algumas práticas religiosas do seu tempo.
Para compreender o “poder eclesiástico”, o filósofo propõe estabelecer uma separação no tempo desde a Ascensão de Jesus, sendo este dividido em duas partes: a primeira se refere ao tempo antes da conversão dos homens e reis que tinham poder civil e a segunda parte trata do tempo após a conversão.
Isso se deve ao fato de que, segundo ele, se passou muito tempo para que qualquer rei/soberano civil aceitasse e autorizasse o ensino da religião cristã depois da Ascensão.
Por outro lado, Thomas Hobbes pensou na possibilidade de outros regimes políticos como a oligarquia e a democracia. Entretanto, segundo ele, a primeira teria descontinuidade do exercício do poder soberano e a segunda seria inviável, por causa da queda do poder soberano.
Thomas Hobbes define o Reino das Trevas como uma “confederação de impostores”. Nesse sentido, para esses terem o domínio sobre outros seres humanos, tentam, por meio doutrinal e tortuoso, apagar da memória e tirar da lucidez a natureza e o evangelho. Segundo o livro “Leviatã”, isso desprepara os homens para a chegada do reino de Deus.
Nicolau Maquiavel ensina na obra “O Príncipe” estratégias de liderança e manutenção de poder, adentrando no contexto de funcionamento do Estado em sua época.
No livro “A Essência da Estratégia”, Karen McCreadie, Tim Phillips e Steve Shipside apresentam estratégias profissionais para avançar no caminho do sucesso empresarial.
Henry Mintzberg, Bruce Ahlstrand e Joseph Lampel apresentam no livro, “Safári de Estratégia”, um guia com críticas sobre as principais escolas de Planejamento Estratégico.
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