Livro Líder humano gera resultados - Ligia Costa

Líder Humano Gera Resultados - Ligia Costa

Aprenda aqui um modelo de liderança humanizada que vai impulsionar sua gestão ao sucesso coletivo da sua equipe, mesmo em contextos de crise.

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Você sabia que 32% dos trabalhadores brasileiros sofrem de burnout, de acordo com a International Stress Management Association (ISMA - BR)? Sabia também que segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, o Brasil é o país com maior número de pessoas deprimidas da América Latina?

Dados alarmantes, não é mesmo? E eles se tornaram ainda mais críticos no contexto da pandemia da COVID-19. Com isso, mudanças no modelo de gestão têm se tornado primordiais para a permanência sustentável dos colaboradores, e consequentemente, o crescimento da empresa com resultados satisfatórios.

Neste resumo do livro “Líder Humano Gera Resultados”, você vai aprender a importância da comunicação autêntica, conexão verdadeira e práticas para alcance do sucesso coletivo, através do exercício da “liderança compassiva”.

Quer aprender esse novo modelo de gestão humana e saber como ele pode revolucionar a liderança das suas equipes? Então, continue lendo esse PocketBook e descubra os insights da autora Ligia Costa.

O livro “Líder Humano Gera Resultados”

O livro “Líder Humano Gera Resultados” foi escrito por Ligia Costa e publicado em 2021, pela editora Gente Autoridade.

A obra possui 177 páginas e está dividida em 7 capítulos que abordam a temática da liderança. Em especial, é debatido sobre um novo modelo que a autora denomina “liderança compassiva”.

Além de tratar sobre a postura do líder e boas práticas de gestão, o livro traz também cases de sucesso, dados de pesquisas, relatos e experiências da autora. Ele ainda propõe práticas de meditação, mindfulness, e journaling, que é a escrita reflexiva, levando o leitor a reflexão e prática do que é abordado.

Quem é Ligia Costa?

Ligia Costa é uma escritora, palestrante e pesquisadora, que possui graduação em Marketing pela Universidade Mackenzie e pós-graduação em Gestão Organizacional e Relações Públicas pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).

A autora também possui certificação em Mindfulness pelo Centro de Felicidade do Butão. Além de ser criadora do “Movimento Liderar com Amor Gera Lucros”.

Dentre suas atuações profissionais de destaque, atuou como estagiária na LucasArts Entertainment Company, empresa de George Lucas – roteirista e diretor da franquia Star Wars –, no Vale do Silício (Estados Unidos); foi Diretora Executiva regional de marketing do Yahoo em equipes de oito países da América Latina.

Por que ler “Líder Humano Gera Resultados”?

A leitura do livro “Líder Humano Gera Resultados” é indicado para gestores, líderes, gerentes, empreendedores, pessoas que estão na gestão de grupos e querem alcançar melhores resultados, através do exercício de uma liderança mais humanizada e eficaz.

A obra é indispensável também para quem deseja buscar ferramentas no processo de capacitação para se tornar um gestor; ou para aqueles que estão procurando por práticas mais assertivas que gerem mudanças para se tornarem empresas humanas, como a liderança compassiva, apresentada pela autora.

Quais são os pontos principais de “Líder Humano Gera Resultados”?

  • Modelos de gestão retrógrados e os prejuízos para as equipes;
  • Os impactos que o estresse, ansiedade, síndrome de burnout podem causar no mundo corporativo;
  • Conceito antropológico do “mundo BANI”;
  • Necessidade de inclusão e diversidade nas empresas. E a disparidade entre os dados e o que as companhias afirmam ter implementado;
  • Butão e o indicador Felicidade Interna Bruta (FIB);
  • Ações baseadas em vieses inconscientes e a busca pela consciência de humanidade;
  • Liderança baseada na compaixão e serviço ao outro;
  • Estilo de liderança SELFLESS;
  • Competências fundamentais para a liderança compassiva.

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[Resumo do Livro] Lider Humano Gera Resultados - Ligia Costa, PDF

Por que os antigos modelos de liderança estão ruindo?

O mundo está em constante mudança e estamos continuamente em busca da compreensão de como ele tem mudado, não é mesmo? Considerando as diversas transformações, ou acelerações, do contexto pandêmico devido ao vírus COVID-19, começa a ser utilizada uma nova definição: “mundo BANI”.

O acrônimo vem das palavras em inglês Brittle, Anxious, Nonlinear, and Incomprehensible, ou em português FANI: Frágil, Ansioso, Não linear e Incompreensível. Tais palavras são muito usadas em nosso dia a dia, principalmente ao falar dos problemas de saúde mental que a sociedade tem enfrentado.

Não há como falar de saúde mental sem relacionar ao mundo do trabalho, levando em consideração o tempo investido trabalhando e que muitos problemas nessa área são causados pelo excesso ou condições inadequadas para exercício da atividade. Dentre eles, Ligia Costa enfatiza o estresse, a ansiedade e o burnout.

Tendo em mente todas essas questões, é possível perceber que as pessoas estão enfrentando adversidades que geram desconexão, e assim, as relações de trabalho têm sido insustentáveis. Já ao falar das relações entre gestores e colaboradores, esse quadro pode se agravar ainda mais.

Segundo a autora, atualmente temos enfrentado um colapso na gestão das organizações e isso tem ocorrido pela frequente prática de tipos de liderança reativos, retrógrados e extremamente críticos.

Quantas vezes você já ouviu alguma história, ou até mesmo viveu algo parecido, na qual o chefe gritou ou ofendeu o colaborador, porque não estava satisfeito com algum resultado?

De acordo com o livro, esses modelos “convencionais” de liderança são baseados no controle e medo. Logo, eles geram um ambiente pautado na insegurança psicológica, já que os funcionários temem se expressar e ainda ser vítimas de comportamentos dos líderes que estão com estado emocional alterado.

É importante salientar que existem estilos de liderar diferentes e que não há apenas um correto, inclusive a autora cita alguns: autocrático, democrático, liberal, coach, servidor e situacional. Posteriormente, ela introduz o estilo que defende: a liderança compassiva.

A urgência de um novo modelo de gestão, que perceba as necessidades das equipes de maneira mais humanizada, se torna ainda mais evidente em relação aos grupos minorizados e/ou com baixa representatividade no mercado de trabalho. A valorização da diversidade e a inclusão devem ser características nesse modelo.

O livro traz algumas informações e dados para exemplificar de forma palpável essas situações:

  • No segundo trimestre de 2020, o Brasil teve 8,5 milhões de mulheres a menos na força de trabalho, em comparação com o mesmo período de 2019 (dados do IBGE, obtidos na Pnad Contínua);
  • Segundo levantamento da McKinsey, apenas 60% das mulheres e 40% dos homens em posição de liderança, reconhecem publicamente as colaboradoras negras por suas ideias e ações no trabalho;
  • O preconceito sofrido pelas mulheres trans no ambiente de trabalho, de acordo com a plataforma online TransEmpregos, envolve primeiro a questão da identidade, e depois, o gênero em si;
  • mais de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência no Brasil, segundo dados do IBGE, mas apenas 1% estão inseridos no mercado de trabalho.

Com isso, pode ser questionado o preparo das empresas para mudar essas situações, não apenas com o intuito de cumprir alguma exigência legal obrigatória, mas para uma real integração. De acordo com a escritora, isso pode ser alcançado com uma postura mais humana do líder, pautada na compaixão e no amor.

É possível liderar com amor?

Enquanto as formas tradicionais de gestão são baseadas em hierarquia, disputa de egos, necessidade de poder e controle, uma liderança humanizada é pautada na compaixão tem como foco a experiência e necessidade dos demais, e o bem-estar da equipe.

Obviamente, ter essa postura não elimina os problemas ou faz as tarefas serem mais simples, pois ser um gestor de equipes é um desafio. E ele deve ser vencido, segundo a obra, com a clareza de quem você é, a serviço do outro e gerando impacto na comunidade.

A autora declara que atuar com simpatia gera desconexão, mas agir com empatia gera relações sustentáveis. É importante frisar que ter uma atitude empática não implica oferecer todas as soluções, mas conectar com o que o colaborador tem passado, através de uma escuta ativa.

Um ambiente de trabalho no qual a equipe se sente bem, acolhida e segura, deixará as pessoas mais felizes e gerará mais resultados para a empresa.

A importância do grau de felicidade das pessoas tem sido pauta em muitos debates, mas também chegando a gerar um indicador, o FIB: Felicidade Interna Bruta. Ele surgiu como fruto da postura adotada por um rei do pequeno país asiático, Butão:

“(...) o lugar ficou conhecido nos anos 1970, após o quarto rei, Jim Signye Wangchuck, ter declarado que a Felicidade Interna Bruta seria mais importante que o Produto Interno Bruto e que o Estado seria responsável por definir políticas governamentais com foco na felicidade e não apenas na economia.”

Adotar essa nova visão, faz emergir uma liderança mais humana. Sendo ela norteada por uma visão sistêmica e baseada em objetivos coletivos, e também proporcionando que cada membro da equipe alcance suas metas pessoais e profissionais.

O desenvolvimento dessa consciência de humanidade é gerado pelo incentivo de “se um ganha, todos ganham”. E isso deve ser estimulado ao liderar com amor, o que consequentemente sucederá em bons resultados e lucro.

Porém, para alcançar essa mudança precisa passar por um processo de desconstrução, principalmente em relação aos nossos posicionamentos, já que eles têm como base o que acreditamos e defendemos.

A autora afirma que todos temos preconceitos e que agimos de acordo com vieses inconscientes e enraizados, podendo classificá-los em:

  • Viés de percepção;
  • Viés de afinidade;
  • Viés de gênero;
  • Viés de pensamento de grupo;
  • Viés de confirmação.

Para identificá-los, e depois gerar uma transição, é necessário o autoconhecimento. Com isso, a obra propõe uma série de exercícios de práticas mindfulness e journaling que podem ser ferramentas para auxiliar e otimizar o processo para se tornar um líder direcionado pela compaixão.

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Como ser um líder compassivo?

Primeiramente, é importante ressaltar que, segundo a autora, a adoção desse novo modelo consiste em 3 pilares:

  1. Qualidade de Atenção, que se refere ao desenvolvimento da escuta ativa;
  2. Orientação para o Outro, que aborda uma conexão de maneira genuína;
  3. Estar a Serviço, que remete a um engajamento.

Essas habilidades ou práticas podem ser desenvolvidas, caso incorporadas de maneira intencional pelo gestor. Já que segundo a obra, a compaixão é treinável.

“Liderar com compaixão é fugir dos modelos tradicionais de liderança baseados no conflito, focados na competição e na destruição do inimigo para ser capaz de colaborar, servir e contribuir.”

De acordo com a autora Ligia Costa, o líder deve ser como um alquimista, estimulando o engajamento e aproveitando as oportunidades, pautando a gestão na promoção da segurança psicológica.

O desenvolvimento dessa segurança no ambiente de trabalho traz a visão que todos são passíveis de erros, e por isso, eles são permitidos. Com as falhas é possível que sejam feitos testes, adaptações, e consequentemente, chances de crescimento e melhoria.

O estabelecimento desses novos hábitos e posturas vão requerer o equilíbrio de habilidades e a inclusão de inteligências. A obra cita um dos autores do livro “Capitalismo Consciente”, Raj Sisodia, ao apresentar o estilo de liderança SELFLESS, que significa ter menos foco no “eu”, ser altruísta. Logo, temos:

  • S = Strength (Força): sustentação de valores e da essência;
  • E = Enthusiasm (Entusiasmo): trabalhar com coragem e significado;
  • L = Long Term View (Visão de longo prazo): possuir mentalidade estratégica;
  • F = Flexibility (Flexibilidade): gerir os extremos e fazer escolhas assertivas;
  • L = Love & Care (Amor e Cuidado): agir com empatia e proporcionar um ambiente com segurança psicológica;
  • E = Emotional Intelligence (Inteligência Emocional): ter autoconhecimento das emoções para melhores tomadas de decisão;
  • S = Smart System (Sistemas Inteligentes): compreensão da interconexão e de fazer parte de um sistema;
  • S = Spiritual Intelligence (Inteligência Espiritual): consentir que o ambiente organizacional também tenha influência da intuição.

Ainda em relação às habilidades a serem implementadas pelos líderes, Ligia Costa aborda o conceito Shakti, que é oriundo da Índia. O qual aborda o equilíbrio entre forças e capacidades atribuídas ao masculino e feminino. Porém, não se refere ao gênero, e sim ao equilíbrio desses dois polos nos negócios.

Por fim, a obra traz seis competências essenciais para a liderança compassiva, que irão transformar não apenas a relação com os colaboradores, mas também o próprio gestor:

  1. Humanidade: o líder precisa de uma visão sistêmica e integrada, abandonando respostas reativas e atuando de maneira coerente e compassiva;
  2. Presença: ter foco para priorizar tarefas e otimizar o tempo, porém lembrando que ser multitarefas não é sinônimo de produtividade. Além disso, desenvolver a escuta ativa;
  3. Coragem: assumir sua personalidade e propósito como líder, gerando aceitação e pertencimento;
  4. Inclusão: ser um agente facilitador para auxiliar nas dificuldades da equipe, proporcionando um ambiente pautado na equidade;
  5. Interconexão: ter o entendimento de pertencer a uma rede, agindo com sensibilidade e inteligência. O aprendizado de como dar um feedback construtivo; 
  6. Compaixão: atuar com autocompaixão e depois estender isso aos demais, entendendo o erro como oportunidade para aprender.

A jornada para tornar-se um líder humano, e assim produzir resultados ainda melhores, precisa ser acompanhada de muito aprendizado e autoconhecimento. Logo, a recomendação de realizar os exercícios sugeridos pela autora poderá guiá-lo no início desse caminho.

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Livros sobre liderança humanizada

No livro “The Kind Leader”, em tradução livre “O líder gentil”, a autora Karyn Ross traz a importância da gentileza nas boas práticas de liderança e a influência dessa postura na cultura organizacional.

Já na obra “Empresas Humanizadas”, os autores Raj Sisodia, David B. Wolfe, e Jag Sheth defendem que é possível um cenário onde todos ganham, ao construir os negócios com amor e cuidado.

Por fim, a autora Brené Brown, afirma em seu livro “A coragem Para Liderar” que é necessário ter coragem e se colocar vulnerável para ser um líder mais forte, e com isso, superar os problemas e incertezas.

Como posso aplicar o conteúdo de “Líder Humano Gera Resultados”?

  • Substituição dos modelos convencionais de gestão por modelos mais humanizados e compassivos;
  • Todo gestor precisa investir em práticas de autoconhecimento, inteligência emocional e autocompaixão, pois ao primeiro cuidar de si poderá ser líder mais humano;
  • Transformação da visão limitada de igualdade na equipe, por uma visão de equipe, inclusão e diversidade; além de valorização dos benefícios que essas práticas trazem para a equipe;
  • Desconstrução dos vieses inconscientes para alcance da consciência de humanidade;
  • Aplicação das competências fundamentais para o exercício da liderança compassiva.

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