Longa Caminhada até a Liberdade - Nelson Mandela

Longa Caminhada até a Liberdade - Nelson Mandela

Aprenda, com um dos maiores líderes morais e políticos do mundo, como a batalha, a força de vontade e o respeito podem mudar sua vida.

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A biografia “Longa Caminhada até a Liberdade” narra a história de Nelson Mandela, que foi principal líder do movimento contra o Apartheid e lutou bravamente para derrubar o regime de segregação racial, ajudando o seu país a conquistar os direitos civis.

Graças ao seu legado de luta pela paz mundial e união dos povos, a sociedade já obteve grandes avanços no combate ao racismo, através do seu discurso sobre liberdade e dignidade humana.

Ficou interessado na fascinante trajetória desse líder humanitário? Então continue a leitura do nosso resumo e se emocione!

O livro “Longa Caminhada até a Liberdade”

O livro “Longa Caminhada até a Liberdade”, de título original “Long Walk to Freedom”, foi publicado em 1994 e traduzido em 2012. A obra é dividida em 11 capítulos distribuídos ao longo de suas 776 páginas.

A obra retrata a autobiografia de Nelson Mandela, desde o dia em que nasceu, até a data de sua posse como presidente da África do Sul, em 1994. Todos esses 76 anos são descritos com base em suas memórias, relembrando eventos importantes com uma incrível riqueza de detalhes.

Também há detalhes relatando sua vida, educação e os momentos em que ficou na prisão. Além disso, aborda o avanço político e a luta árdua para reconstruir a sociedade segregada do país, fazendo com que ganhasse reconhecimento internacional.

Todo o conteúdo é muito leve e agradável, fazendo com que ocorra uma aproximação e engajamento do leitor.

Quem foi Nelson Mandela?

Nelson Mandela foi formado em Direito, ex-presidente da África do Sul e líder do movimento contra o Apartheid.

Mandela também escreveu “Cartas da Prisão de Nelson Mandela”, “A Cor da Liberdade - Os Anos de Presidência”, “Conversas que Tive Comigo”, entre outros.

Por se tratar de uma obra de biografia, todos os detalhes sobre o autor serão apresentados no decorrer deste resumo.

Por que ler “Longa Caminhada até a Liberdade”?

A obra “Longa Caminhada até a Liberdade” é ideal para você que gosta de biografias inspiradoras, responsáveis por influenciar milhões de pessoas.

Além disso, o conteúdo é indicado para quem busca exemplo de valores, resistência, integridade, resiliência e determinação, contemplando exemplos práticos de todas as lutas e conquistas deste grande líder sul-africano.

Quais são os pontos principais de “Longa Caminhada até a Liberdade”?

  • O despertar pela justiça iniciou em sua infância na zona rural;
  • O início da política se deu em Joanesburgo;
  • O Apartheid ocorreu a partir da promoção do Partido Nacional no poder;
  • O começo da violência por parte dos militantes começou a partir das táticas mais duras que o governo implantava;
  • A luta se intensificava proporcionalmente com a perseguição ao Mandela;
  • Mandela foi preso e manteve sua postura durante os 27 anos de prisão, enquanto a violência era demasiada em todo o país;
  • Os combatentes da liberdade conseguiram apoio global, fazendo com que iniciassem as negociações com o governo;
  • Mandela foi libertado e continuou seu trabalho de negociação com o governo;
  • Mandela tornou-se presidente da África do Sul.

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[Resumo do Livro] Longa Caminhada até a Liberdade - Nelson Mandela, PDF

Infância e Adolescência

Nelson Mandela nasceu em uma pequena aldeia na África do Sul, em julho de 1918. Seu pai era chefe de uma tribo e nomeou Mandela como “Rolihlahla”, que significa “causador de problemas”.

Quando seu pai morreu, sua família o enviou para morar com o chefe Jongintaba. Frequentemente, assistia às reuniões tribais, conhecendo de perto o sofrimento do seu povo e presenciando a reclamação sobre a soberania branca.

De modo geral, Mandela recebeu uma boa educação para um sul-africano, sendo o primeiro da família a ir à escola. A escola na qual frequentou era totalmente britânica, deixando simplesmente de lado a população negra e a cultura africana.

De acordo com o livro “Longa Caminhada Até a Liberdade”, em 1937, depois de concluir a Certificação Júnior no Healdtown College em dois anos, mudou-se para o colégio universitário Fort Hare, onde começou a estudar direito, política, inglês e antropologia.

No entanto, durante o segundo ano de escola, Mandela foi expulso por apoiar uma boicotagem dos estudantes, a fim de obter maior representatividade dos alunos.

Início na Política

Em 1941, Mandela mudou-se para Joanesburgo e conseguiu um emprego como vigia noturno em uma mina de ouro. Assim, se iniciou um incômodo interno, pois a visão dele era de que as minas só beneficiavam os brancos e os africanos eram escravizados.

Segundo Mandela, Walter Sisulu foi uma ponte para que o seu desejo se realizasse, pois foi através dele que conseguiu um novo emprego em um dos maiores escritórios de advocacia, enquanto estudava Direito na Universidade da África do Sul.

Nesse tempo, Mandela começou a participar das reuniões do Congresso Nacional Africano (African National Congress - ANC), que tinha por objetivo assegurar a cidadania de todos os africanos dentro da África do Sul, e uma esperança de mudança para o país.

Assim, ele foi ganhando gosto pelo ativismo, participando efetivamente das lutas pela cidadania. Além disso, Mandela realizou grandes laços de amizade com outros ativistas.

Introdução ao Apartheid

Em 1944, juntou-se à Liga da Juventude com o apoio da ANC, cujo objetivo era obter mais apoio, já que o Congresso era pequeno.

Em meio disso tudo, Mandela casou-se pela primeira vez, com a enfermeira Evelyn Mase.

Em 1948, o Partido Nacional chegou ao poder na África do Sul. Durante toda a campanha, o partido fez anúncios favorecendo uma segregação. Quando assumiu o poder não foi diferente, ele imediatamente tomou uma série de medidas que colocasse o regime do Apartheid em prática.

Assim começavam as contestações. De acordo com Mandela, um marco interessante foi em 1950, considerado como o Dia Nacional do Protesto, que consistia em pedir aos trabalhadores que ficassem em casa por conta do ato anunciado pelo governo de que os grupos raciais deveriam permanecer separados.

Esse ato foi um sucesso, e fez com que a ANC aumentasse, e muito, o número de membros.

Por conta da desobediência civil, a polícia aprisionou rapidamente Mandela pela primeira vez. Posteriormente, ele e os membros do Congresso Nacional foram presos novamente, levados a julgamento e culpados pela oposição ao governo. Porém a sentença de nove meses foi suspensa por falta de provas.

Em 1952, Mandela fundou seu escritório de advocacia com o objetivo de ajudar os africanos. Sempre que ele aparecia no tribunal, era de forma desafiadora. Isso fez com que o governo proibisse sua participação no tribunal.

Nelson Mandela relata em seu livro “Longa Caminhada Até a Liberdade” que ele e Walter Sisulu acreditavam que uma das alternativas para enfrentar as leis cada vez mais duras instauradas seria por meio da violência.

Início da violência e perseguição

A polícia já tinha começado a restringir Mandela, e de início o afastou da política. Em 1956, ele foi preso, junto a muitos outros líderes de campanhas contra o governo, pelos policiais que alegaram que Nelson Mandela tinha planejado violentos atos em campanhas de defesa.

Enquanto o processo judicial se deslizava, os conflitos externos estavam a todo vapor. Em 1960, a polícia matou 69 e feriu mais de 400 pessoas durante a tragédia de Sharpeville. Isso gerou protestos nacionais, fazendo com que o governo declarasse estado de emergência.

Logo depois disso, o processo judicial melhorou, e os acusados foram absolvidos por conta das provas serem insuficientes.

Assim, o debate sobre violência dentro da ANC se estendia faz tempo. Em uma reunião secreta com outros membros do Congresso Nacional, Mandela orientou que a violência passaria a ser como uma norma.

Conforme explicado na biografia “Longa Caminhada Até a Liberdade”, ele formou uma organização militar para combater o governo, nomeada como MK.

Dessa forma, começaram a se preparar. Eles mudaram-se para a fazenda Liliesleaf, onde serviu como esconderijo e campo de treinamento. A ideia do grupo era sabotar prédios do governo, usinas de energia e alvos semelhantes, anunciando a chegada do MK e pegando o governo de surpresa.

A prisão de Nelson Mandela

Mandela conta que, em meio a tudo isso, o governo estava doido para pegá-lo. E isso aconteceu em 5 de agosto de 1962, quando ele estava retornando para a fazenda Liliesleaf após uma reunião secreta do MK.

Ele tentou se defender, mas o juiz o condenou a 5 anos de prisão sem liberdade condicional, e foi enviado para a Ilha de Robben.

Depois de muitas testemunhas e investigações do governo, Mandela foi considerado culpado em todas as acusações, e tudo resultava em sua pena de morte.

Porém, a ONU instruiu a anistia para todos que se opunham ao Apartheid, fazendo com que sua sentença final resultasse em prisão perpétua na Ilha de Robben.

A vida na Ilha era bem sombria, possuía rígidos sistemas de visitação e muitas coisas eram censuradas, como as notícias sobre política, livros e revistas.

Enquanto isso, a situação externa só piorou, resultando em um aumento do número de protestos e militantes em toda a África.

Em 1976, a polícia massacrou estudantes durante as manifestações em Soweto, então esse massacre e o Apartheid repercutiram em todo o mundo, causando grande fúria na mídia global e nacional.

Ânimos exaltados e as primeiras negociações

No início dos anos 80, os ânimos aqueceram cada vez mais e tudo já estava sem controle. Aumentavam significamente o número de negros à luta pela liberdade, novos grupos de militantes e a popularidade da ANC.

Nesse momento, os conflitos eram constantes e a violência estava instaurada para todos os lados. Com isso, Nelson Mandela viu a necessidade de negociar com o governo, pois a ANC já tinha afirmado que não negociaria com um regime racista.

O primeiro passo para a negociação se deu em 1986, quando Mandela solicitou reunião com o Ministro da Defesa e, para sua surpresa, ela foi aceita. Após isso, ele foi levado à casa do ministro.

Mas as coisas começaram a se resolver apenas em 1988, quando a situação estava caótica, e o governo viu que não tinha mais jeito a não ser recorrer às negociações com Mandela.

Assim, deu-se início a uma série de reuniões secretas entre Mandela e o comitê de funcionários do governo. Em 1989, de acordo com o livro “Longa Caminhada Até a Liberdade”, ocorreu o encontro entre o novo presidente e Mandela, com o intuito do chefe de estado ouvir o que Mandela tinha a dizer para promover a paz.

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O Começo da Esperança

Meses depois do encontro, foi decretado que Nelson Mandela seria libertado, assim como todos presos por atividades não violentas, a fim de promoverem a paz.

Depois de 27 anos preso, Mandela foi capaz de gerar o impulso para que a liberdade negra mudasse de repente com grande velocidade. Mas ainda existiam muitas pontes a atravessar para acabar com a violência e começar a reconciliação.

Segundo Mandela em sua biografia, os nacionalistas levantaram um decreto de emergência, e o ANC, em negociação com o governo, aprovou suspender o combate armado contra o governo do Apartheid. Posteriormente, Mandela foi eleito como o presidente do ANC.

Os próximos passos foram dados pelas negociações formais com o governo, que permitiu que o ANC ganhasse expressiva importância e representação no gabinete. Sabe a consequência disso? ANC e Partido Nacional trabalhando lado a lado.

Ao esforço prestado durante toda a luta, Nelson Mandela ganhou o prêmio Nobel da Paz em 1993, com Klerk, presidente da África do Sul na época.

Em 27 de abril de 1994, o ANC ganhou 62,6% dos votos da eleição presidencial e Mandela assumiu como presidente até 1999.

O trabalho continuou a ser feito, dando passos corajosos e grandes rompimentos de barreiras. De acordo com Mandela, o objetivo inicial ainda não foi alcançado, mas foi conquistado o desejo de ser livre e não ser oprimido.

Livros sobre liderança

No livro Developing The Leader Within You 2.0, do autor John Maxwell, Mandela é citado como exemplo e referência de uma personalidade de influência baseada no respeito, e possui muitos seguidores devido aos valores que ele possui.

John Maxwell também faz menções a Mandela em seu livro As 21 Irrefutáveis Leis Da Liderança, na 2ª Lei sobre Influência. O autor diz que os líderes são capazes de influenciar pessoas à sua volta, pelas suas causas e por seus objetivos.

Por último, uma história de autobiografia bem parecida com a de Nelson Mandela é a de Gandhi, relatada no livro Autobiografia: Minha Vida e Minhas Experiências com a Verdade. Os dois possuíam traços similares, como a liderança admirável, a luta pelos direitos civis e o compromisso.

Como posso aplicar o conteúdo de “Longa Caminhada Até a Liberdade”?

No decorrer da biografia de Nelson Mandela, ele nos apresenta de forma indireta várias formas de enxergar os obstáculos e como exercer uma liderança efetiva.

Baseados em seus discursos e suas ações durante a vida, Mandela demonstra que devemos manter nossos adversários próximos a nós, e que a coragem é muito mais do que apenas a falta de medo.

Reunimos as duas principais lições de liderança, ensinadas por Nelson Mandela em sua obra “Longa Caminhada Até a Liberdade”:

  1. É preciso oferecer autonomia nas horas certas. Durante as reuniões, Mandela era sempre o último a falar, ele resumia a opinião de todos e combinava-as com suas ideias, direcionando todos a um objetivo pretendido;
  2. O propósito não precisa ser apenas direcionado para você, é necessário pensar como as ações afetam os outros em todos os cenários.

Por fim, Mandela deixa o legado de que foi um homem de gestos e prova que características como esperança, comprometimento e determinação são essenciais para vencer, mesmo em um mundo desigual!

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