Nós fazemos escolhas a todo tempo. Desde as decisões mais importantes que definem o nosso estilo de vida, até as menores decisões do dia a dia. Às vezes, tomamos decisões erradas, e é normal. Nesse resumo do livro "Nugde" você vai obter métodos para preparar sua mente e tomar as decisões certas e pensadas.
A verdade é que estamos constantemente sendo influenciados a tomarmos certas decisões sobre onde aplicar suas finanças, o que comprar no supermercado, ou até como devemos viver. E nem percebemos.
"Nudge" é sobre estarmos mais sob controle de nossa mente, resistindo às tentações do nosso "eu" impulsivo e tendo uma vida mais prazerosa e mais próxima das metas.
Nos acompanhe!
"Nudge" é um best-seller do The New York Times escrito por Richard H. Thaler (vencedor do prêmio Nobel de economia) e Cass R. Sunstein.
A obra, lançada em 2008, discute sobre a forma como tomamos decisões no dia a dia e como usar de forma eficaz a "arquitetura de escolhas" de nossa mente.
Richard H. Thaler leciona na Universidade de Chicago sobre economia e ciências comportamentais. Ele também é vencedor do prêmio Nobel de Economia em 2017.
Cass R. Sunstein é professor na Escola de Direito da Harvard. Ele trabalhou no governo de Barack Obama de 2009 a 2012 como administrador do Escritório da Informação da Casa Branca. Também é especialista em direito constitucional, políticas regulatórias, direito ambiental e direito e economia comportamental.
Para pessoas que desejam tomar melhores decisões na vida, sendo menos impulsivo às tentações e planejando decisões a longo prazo, cuidando do seu dinheiro, da sua saúde e da sua felicidade.
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A todo tempo somos influenciados por propagandas ou promoções de produtos por estratégias sutis que às vezes nem percebemos. Claro, tem coisas que são benéficas para nosso cotidiano, mas outras nem tanto, e o merchandising nos convence de que é.
Essas estratégias atacam diretamente dois "eus": o Impulsivo e o Planejador. Enquanto um tenta planejar seu dia da melhor forma (Planejador), o outro é seduzido pelas tentações do mundo externo, para uma vida mais preguiçosa e consumista (Impulsivo).
Aqui vão alguns exemplos que se você não tiver autocontrole, o "eu" Impulsivo vai predominar no seu dia-a-dia:
São estímulos do mundo externo que nos influenciam a tomar uma decisão. Nudges possibilitam que a gente saia da reta do previsível e tome uma decisão não convencional. Entretanto, se não controlarmos bem o nosso "eu" impulsivo, podemos ser influenciados por simplesmente qualquer coisa, inclusive nudges ruins.
O autocontrole e organização é fundamental para que possamos receber um nudge caso nos contemple, ou então rejeitá-lo se não for benéfico. Para isso, devemos arquitetar um cenário de escolhas.
Como fazemos isso? Aqui vão algumas dicas:
Nesta parte de "Nudge", Richard Thaler e Cass Sunstein dão dicas de como as pessoas podem "melhorar nas difíceis tarefas de poupar, investir e pegar empréstimos."
A adesão automática a planos de aposentadoria é eficaz entre jovens e novos trabalhadores. Porém, como o percentual de contribuição é definido pelas pessoas, não se torna tão vantajoso assim, afirmam os autores.
Daí, eles apresentam o 'Poupe Mais Amanhã', que é um sistema de arquitetura de escolhas. Esse programa sugere que os participantes sincronizem o aumento da contribuição com o aumento do salário.
Richard e Cass defendem também que o governo deve fazer sua parte, apenas não interferindo em tais programas do setor privado. Assim, "reduzindo as barreiras para a adoção dos programas."
Outra dica é investir parte da sua economia em ações e títulos. Para você que é recente neste ramo, ou tem interesse em entrar, os autores recomendam que você acompanhe as decisões de alocação de ativos dos investidores experientes.
Por fim, pedir empréstimos poderia ser mais simples, se as pessoas tivessem um poder de decisão e controle maior sobre elas mesmas. Daí, elas acabam sendo exploradas pelos juros da hipoteca e do cartão de crédito.
Neste caso, é recomendado que as pessoas estejam bem alertas. Isto, pois, quando se trata de empréstimos, as maiores fraquezas das pessoas "podem provocar problemas graves".
Aqui, são retratados problemas que a sociedade enfrenta com planos de saúde, impactos ambientais e a baixa adesão de doação de órgãos. Como solucionar cada um dos casos? Bem, falaremos a seguir.
Eles afirmam que a sociedade não recebe nenhum tipo de preparo para entender os planos complexos de saúde, ainda mais para idosos. Um nudge possível seria parar de usar planos de saúde de forma aleatória.
Como assim?
Se alguém contratar um plano ruim, sem saber o que contempla, ele vai acabar gastando muito mais com medicamentos e exames extras. A ideia seria implementar uma adesão inteligente, que atendesse as necessidades de quem contrata.
Apesar de muitos apoiarem a doação de órgãos, poucos são de fato doadores. Por exemplo, em muitos estados dos EUA, a escolha para ser um doador não é obrigatória, o que acaba "passando batido" por muitos cidadãos.
Uma ideia de implementação, porém não tão fácil, seria que, da mesma forma que o voto é um dever no Brasil, a escolha também fosse, mesmo que a pessoa que optou por ser doadora pudesse reconsiderar sua decisão.
Isso pelo menos encorajaria as pessoas a agirem em cima do problema.
Sustentabilidade e medidas de prevenção à poluição têm sido assuntos bastante recorrentes atualmente. Mas ainda assim estamos bem longe do desejado.
Por quê?
Apesar de haver incentivos, eles podem estar mal alinhados. Quando isso acontece, os autores afirmam que o governo deve cobrar impostos ou multas dos poluidores. É mais do que falar sobre, é aplicar ações para prevenir.
"E se as pessoas pudessem saber diariamente a quantidade de energia que consumiram?"
Richard Thaler e Cass Sunstein também expõem essa "ideia ambiciosa" como uma forma das pessoas pouparem energia — e dinheiro.
Na última parte do livro "Nudge", os autores expõem várias dicas. Muitas delas têm envolvimento com o incentivo do sentimento de caridade nas pessoas.
Thaler e Sunstein expõem o ponto de vista de que muitas pessoas têm vontade de doar, mas poucas de fato fazem isso. Implantar medidas institucionais de caridade pode ser a solução para isso, como:
Mas ainda que possam existir nudges realmente úteis para a população, alguns podem fazer prevalecer seus objetivos próprios e tirar proveito disso. E nudges ruins podem vir tanto do setor privado (que se importa em maximizar os lucros e não com o bem-estar do consumidor), quanto público (que respondem a seus eleitores).
A solução para isso, seria balancear os desejos, alinhando os incentivos de ambas as partes, instituições e consumidores.
Paula Marques e Ricardo Cayolla, de "A Era dos Super-Humanos", dizem que os seres humanos fazem decisões utilizando muito pouco a forma racional, pois são emotivos e acabam se levando por impulsos.
Para a autora do livro "The Dumb Things Smart People Do With Their Money", Jill Schlesinger, as pessoas não devem investir seu dinheiro naquilo que elas não conhecem. Deve-se ter um bom planejamento e um conhecimento aprofundado de onde vão investir.
Em "O Poder do Hábito", Charles Duhigg te ensina a aplicar os seus hábitos para concretizar os seus objetivos de vida e mostra a ciência por trás desta prática.
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