Adam Grant traz em seu livro “Originais” várias histórias e estudos do mundo real (negócios, esporte, política e entretenimento) para provar que você pode melhorar a criatividade, a sua capacidade de defender ideias e também de identificá-las, assim como fazem as mentes criativas.
Ser criativo está diretamente ligado à habilidade de inovar, criar e inventar, e desenvolver sua criatividade ajuda na produtividade e crescimento profissional, mas para isso é necessário aprimorar estímulos e mudar a forma de pensar.
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“Originais”, lançado em 2017, do original “Originals” (em inglês), foi escrito por Adam Grant e ensina técnicas bem-sucedidas usadas por profissionais que ousaram remar contra a maré e levar seus projetos adiante.
Segundo The Financial Times:
“Pesquisas recentes, insights que contrariam o senso comum, escrita cativante, ações claras para serem colocadas em prática… Adam Grant merece sua reputação de mente original.”
Adam Grant, americano nascido em 1981, é reconhecido como um dos 10 pensadores de gestão mais influentes do mundo pela revista Fortune.
Além disso, ele é o professor mais bem avaliado da Wharton há sete anos consecutivos, escola de ensino superior de administração ligada à Universidade da Pensilvânia, e seus cursos estão entre os melhores do mundo.
Grant é autor de três livros best-sellers do The New York Times, que venderam mais de um milhão de cópias e foram traduzidos para 35 idiomas, dentre eles “Dar e Receber”.
Em “Originais” você encontrará estratégias definidas pelo autor Adam Grant para desbloquear e sustentar a originalidade, como um líder que cultiva uma cultura contrária ao pensamento de grupo, um pai que deseja estimular a imaginação de seus filhos, ou, ainda, como um professor que pretende incentivar a criatividade de seus alunos.
“Coisa única ou singular; pessoa que é diferente das outras de uma forma atraente ou interessante; indivíduo dotado de iniciativas inovadoras e capacidade inventiva”;
Agora, vamos ao conteúdo!
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Em 2008, quatro estudantes (atolados em dívidas) andavam indignados com os preços exorbitantes para trocar seus óculos. Um deles não os substituía há mais de cinco anos, mesmo depois da recomendação do oftalmologista ter mudado duas vezes.
Tendo isso em mente, os estudantes decidiram revolucionar o mercado de óculos, tornando-os mais acessíveis, mas, para isso, era necessário superar uma empresa que detinha mais de 80% do mercado americano.
De acordo com o autor Adam Grant em seu livro “Originais”, a ideia deles foi abrir um site para a venda online de óculos: a cada óculos comprado, outro seria doado para um habitante de um país em desenvolvimento.
No entanto, os garotos receberam muitas críticas: “quem compraria óculos pela internet sem experimentá-los antes?”, “se fosse uma boa ideia alguém já estaria vendendo”.
Apesar de ouvirem que o empreendimento era loucura, a empresa foi fundada.
Warby Parker foi o nome escolhido para ela. A meta inicial dos estudantes era vender no máximo dois óculos por dia. Entretanto, eles bateram a meta anual em menos de um mês e foram chamados pela revista GQ de “Netflix dos óculos”.
Em 2015, a Warby Parker, com 500 funcionários, foi classificada como a empresa mais inovadora do mundo pela revista Fast Company. As gigantes Apple, Nikee Google foram as campeãs anteriores, com mais de 50 mil funcionários cada.
Após cinco anos, os quatro amigos conseguiram construir uma das marcas mais badaladas do mundo. A Warby Parker estava, então, avaliada em mais de 1 bilhão de dólares e tinha faturamento anual de 100 milhões
Segundo George B. Shaw:
"O homem sensato se adapta ao mundo, o insensato insiste em tentar adaptar o mundo a si. Portanto, todo progresso depende do insensato."
Quando se trata de criatividade, as pessoas tendem a ser excessivamente autoconfiantes e isso pode ser um problema. Estudiosos sociais sabem muito bem disso. Vamos observar algumas de suas descobertas:
Adam Grant explica em “Originais” que ao criar uma ideia, geralmente estamos muito perto do nosso próprio gosto para julgá-la adequadamente, mas distante do gosto do público-alvo, ou seja, estamos inundados com a sensação de vitória e superação do obstáculo.
Como costumava dizer Brandon Tartikoff, ex-presidente da divisão de entretenimento da rede NBC:
"Ninguém chega aqui com uma ideia que acha ruim."
Segundo o autor:
"Até certo ponto, empreendedores e inventores têm que ser excessivamente confiantes nas chances de sucesso de suas ideias; do contrário, não teriam o combustível emocional necessário para levá-las adiante."
Mas não é apenas isso, mesmo depois de cientes do gosto do público, existe o que os psicólogos chamam de tendência de confirmação: os inventores acabam focando nas qualidades de suas ideias e desconsideram os defeitos.
Então, para maximizar suas chances de criar uma ideia de sucesso, aumente o número de ideias elaboradas.
Por exemplo, segundo a lista das 50 maiores obras da música clássica, escolhidas pela Orquestra Filarmônica de Londres, Mozart possui seis composições, Beethoven possui cinco e Bach tem três.
Mozart criou mais de 600 obras ao longo de toda sua vida, Beethoven compôs mais de 650 e Bach mais de mil. Em outras palavras, quanto mais produções, maiores serão as chances de sucesso.
No universo da autoajuda, existem inúmeras obras que visam eliminar a procrastinação.
Além disso, somos aconselhados constantemente a agir de forma rápida para alcançarmos sucesso. Mas será que esse é o melhor caminho?
Segundo Adam Grant em sua obra “Originais”:
“A procrastinação pode ser inimiga da produtividade, mas também uma aliada da criatividade. No Egito antigo, havia dois verbos diferentes para a ideia de procrastinação: um denotava preguiça; o outro significava esperar pelo momento certo.”
Os estudos do autor nos revelam que há vantagens em postergar uma ação.
Um exemplo peculiar de procrastinador é o famoso Leonardo da Vinci. Ele é considerado um dos inventores mais originais da história e suas criações envolviam pintura, arquitetura, anatomia, engenharia, escultura, música, geologia, botânica, matemática e cartografia.
A pintura Mona Lisa, segundo pesquisadores, não foi pintada de uma só vez: da Vinci passou cerca de 15 anos pintando-a.
Mesmo com a procrastinação o incomodando continuamente, Da Vinci sabia que a criatividade não podia ser apressada. Compreendia que:
"Os gênios às vezes realizam mais quando trabalham menos, porque estão pensando em invenções e formando na mente a ideia perfeita."
Eric Ries, em “A Startup Enxuta”, explica a importância da palavra “inovação” ser compreendida amplamente. Podem ser descobertas científicas originais, um novo uso para tecnologia existente, criação de um novo modelo de negócios, entre outros.
Em “Criatividade S.A”, para Ed Catmull, sempre devemos priorizar pessoas ao invés de ideias, pois pessoas criativas criam boas ideias, mas boas ideias podem ser destruídas por equipes ruins.
No recomendado “Everybody Matters”, os autores Bob Chapman e Raj Sisodia exploram como os verdadeiros líderes devem continuamente estudar para se desenvolver e desenvolver aqueles ao seu redor, para que se tornem também excelentes líderes que acreditam e valorizam as pessoas.
Caso você esteja em busca da originalidade, aqui vão algumas dicas práticas, compartilhadas por Adam Grant, que vão lhe ajudar:
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