Quantas vezes você deixou de dar o primeiro passo por medo de errar?
Quantas oportunidades você perdeu por apego à sua zona de conforto?
Nesse resumo do livro "Quebre as Regras e Reinvente", você vai encontrar um texto em formato leve e de leitura rápida, capaz de levar você a refletir e, principalmente, a agir.
Trata-se de um verdadeiro manifesto pela iniciativa, um chamado para que as pessoas saiam de suas zonas de conforto e coloquem em ação o melhor de si, a serviço de suas próprias aspirações.
Continue comigo neste PocketBook e você terá uma primeira impressão do quanto o livro de Godin pode impactar a maneira como você encara seus desafios no dia-a-dia.
O livro original, publicado em 2011 com o título "Poke The Box", é um dos muitos best sellers já publicados por Seth Godin. A versão em português foi lançada em 2012, com o título "Quebre as regras e reinvente".
A obra contém uma coleção de pequenos textos que lançam um olhar crítico sobre situações e comportamentos muito comuns no dia a dia, capazes de produzir o sucesso de uma conquista, o aprendizado de um fracasso ou o vazio de uma não ação.
São, ao todo, 94 pequenos textos, alguns deles mínimos mesmo, contidos em 113 páginas. A ordem em que os textos aparecem não forma uma sequência a que o leitor deva se prender. Cada pequeno texto é independente e contém insights próprios para diferentes situações.
Seth Godin é um escritor, palestrante e empreendedor, nascido em 1960, em Nova York, Estados Unidos. Até o momento, é autor de nada menos que 18 best sellers sobre marketing, empreendedorismo e liderança.
Entre suas muitas atividades, Godin desenvolveu um curso intensivo de 4 semanas sobre gestão e liderança, que já teve como alunos altos executivos de algumas das maiores companhias do mundo, como a Nike, a Microsoft, a Coca-Cola e a Sony, por exemplo.
Sua brilhante trajetória começa na década de 1990, com um empreendimento próprio, já voltado para a inovação. Sua empresa, a Yoyodyne, chamou tanto a atenção do mercado que foi adquirida em 1998 pela gigante Yahoo por US$ 30 milhões. Godin tornou-se vice-presidente de marketing direto do grupo.
Atualmente, Seth Godin divide seu tempo entre seu blog, seus livros e as palestras e cursos.
Se você se interessar por mais obras do autor, deixaremos algumas que são encontradas em nossa plataforma:
A leitura do livro "Quebre as Regras e Reinvente" é para aqueles que desejam empreender, mas têm dificuldade em dar o primeiro passo e lançar-se em busca de seus objetivos.
Visto por um ângulo mais abrangente, as dicas de Godin se aplicam também a outras situações na vida, não necessariamente voltadas para negócios e questões profissionais.
As 94 dicas de Seth Godin no livro "Quebre as Regras e Reinvente" discorrem sobre diversos aspectos do dia a dia de pessoas e empresas às voltas com a necessidade ou a oportunidade de começar algo novo.
Entre as observações do autor, destacam-se as seguintes ideias:
Não há aqui uma preocupação em apresentar os conceitos na mesma ordem em que o autor o fez, sobretudo porque há um aspecto circular no conteúdo, isto é, as ideias vão se entrelaçando ao longo dos textos.
Está sem tempo para ler agora? Então faça o download gratuito do PDF e leia onde e quando quiser:
Na economia atual, há cada vez menos espaço para intermediários, secretários e investidores. Em outras palavras, ou os recursos providos por esses agentes tornam-se desnecessários, ou estão facilmente acessíveis a quem tenha interesse em utilizá-los.
Nesse cenário, o que faz a diferença é a iniciativa. Dela surgem as organizações capazes de oferecer produtos melhores e mais baratos, conhecimento mais acessível e inovações.
Também é pela iniciativa que pessoas se sobressaem em seus ambientes de trabalho
Para que se tenha iniciativa, é importante começar algo, dar o primeiro passo, fazer acontecer, comprometer-se com ele, atingir o ponto em que não há mais como voltar.
Quando se trata de realizar algo, muitas pessoas associam os riscos ao fracasso. Depois, passam a associar o fluxo, isto é, o movimento, aos riscos. A contribuir para a falta de iniciativa, há também uma resistência, um sentimento primitivo de medo e de busca por segurança.
Resultado: para evitar fracassos, evitam-se os riscos. Para evitar riscos, evita-se o fluxo. Para evitar o fluxo, evita-se a iniciativa. Popularmente, há uma verdadeira cultura de associação entre fracasso e iniciativa.
Por outro lado, a economia depende do fluxo. E não há uma associação inevitável entre fluxo, risco e fracasso. É preciso ter clareza de que evitar o fracasso é uma atitude contraproducente.
Por exemplo, as pessoas bem sucedidas têm trajetórias marcadas por momentos de fracasso. Mas seus fracassos são os resultados de tentativas bem intencionadas de acertar. Há uma tendência ao acerto.
Para vencer a possibilidade do fracasso não há melhor caminho que trabalhar de forma persistente.
Historicamente, qualidade era um diferencial para um trabalho executado. Hoje, ela está uniformemente presente em quase todos os trabalhos que se realizam. A diferença está agora naquilo que é novo e diferente.
Para inovar, é preciso experimentar, testar novas possibilidades. Assim, voltando ao tópico anterior, não existe inovação livre do risco de erros.
O que ocorre, porém, é que o risco está calculado, previsto. Admite-se o erro, desde que ele seja prontamente corrigido. Aliás, valoriza-se o erro que é rapidamente detectado, para que ele seja rapidamente corrigido.
Na velha sociedade industrial, entre um modelo de organização que estimula seus colaboradores a inovar e um modelo que exige apenas a obediência a regras predefinidas, prevaleceu esta última. O resultado foi o surgimento de organizações condenadas à estagnação.
As pessoas ficaram tão doutrinadas em relação à obediência que perderam a curiosidade em saber como as coisas funcionam. Por outro lado, uma pessoa com iniciativa não se contentará em saber como se faz, ela procurará formas de fazer melhor.
Entretanto, é crescente o número de pessoas criativas que parecem ter adotado uma atitude de espera, até que lhe seja dada a oportunidade de mostrar seu trabalho. Mas o melhor momento para uma iniciativa é sempre o agora.
Nesse contexto, podemos diferenciar os papéis do organizador e do promotor. O primeiro está à espera de uma oportunidade ou uma autorização para fazer as coisas à sua maneira. O segundo realiza as coisas à sua maneira.
Com toda a divisão de tarefas existente nas empresas, há responsáveis por todo o tipo de atividade e é assim que as pessoas se veem. Mas quem é o responsável por dar início a tudo?
É um erro achar que iniciativa seja algo exclusivo de empreendedores e que só a eles cabe exercer esse papel. Afinal, ter iniciativa não é algo que se aplique somente a grandes projetos. Ao contrário, você pode aplicá-la ao mais trivial dos problemas à sua volta.
Assim, o hábito de tomar iniciativas deve ser estimulado em uma equipe. Uma maneira de fazê-lo é levar as pessoas a perceberem e enfrentarem o medo que as acompanha.
Por fim, iniciar algo também é diferente de controlá-lo. Portanto, gestores podem ser ótimos controladores, mas não necessariamente serão bons "iniciadores", e vice-versa.
Organizações que alcançam grande crescimento tendem a se acomodar em sua nova posição.
Entretanto, na economia atual, inovações são disseminadas e superadas muito rapidamente e é preciso adaptar-se a esse ritmo de ciclos cada vez mais curtos e frequentes.
Em outras palavras, após um ciclo de inovação, é preciso voltar ao ponto de partida para o próximo ciclo.
Um ótimo exemplo de inovação contínua é o Google. Após ser bem sucedida, a empresa continuou apostando em novas iniciativas e isso a tem mantido competitiva.
Terminar deve fazer parte do ato de começar algo. Quando se começa algo e não se termina, não houve de fato algo feito. Houve apenas um alarde, uma perda de tempo.
Para que algo seja dado como feito, é preciso que chegue ao mercado ou às pessoas a quem é endereçado.
Ora, algo que não tenha sido terminado jamais chegará a esse destino. É como se nunca tivesse existido.
Nós nos acostumamos a criticar aquilo que é medíocre, mas não desenvolvemos o hábito de questionar e corrigir as causas dessa mediocridade. O lado bom desse estado de coisas está na possibilidade de encontrar disposição para enfrentá-lo.
Assim, nosso desafio não está em saber o momento de começar ou de aguardar, mas em cultivar o hábito de começar. Recuar diante dessa oportunidade (e responsabilidade) é um risco.
Para ter domínio sobre algo, é preciso conhecê-lo bem e isso só acontece quando o exploramos exaustivamente, testando, mexendo, modificando e compreendendo.
Para esse propósito, o ego, muitas vezes entendido como algo negativo, é um importante estimulador. Ao ego falta apenas aceitar que sua vitória está em ver a iniciativa acontecer e não em levar o crédito pelo trabalho.
No livro "Empreendedorismo para Subversivos", o autor Facundo Guerra faz duras críticas a alguns modelos impostos aos negócios atuais e ensina como você pode escapar dessas "armadilhas". Além disso, ele oferece um guia para quem deseja abrir o seu próprio negócio, revelando os seus erros e acertos.
No livro "Inovação e Espírito Empreendedor", o autor Peter Drucker defende a teoria de que criatividade e inovação não são atos de genialidade, mas sim um estudo, uma busca e um planejamento que exige disciplina para seguir passos sistemáticos. Ele considera que para inovar é necessário ter disciplina para aplicar as técnicas certas.
Por fim, Eric Ries no livro "A Startup Enxuta", explica que é importante que a palavra "inovação" seja compreendida amplamente. Podem ser descobertas científicas originais, um novo uso para tecnologia existente, criação de um novo modelo de negócios, entre outros.
O essencial na proposta do autor é cultivar o hábito de começar. Conforme ressaltado, começar não é uma atitude exclusiva deste ou daquele profissional e nem mesmo aplica-se somente a este ou aquele ambiente.
E então, você se identificou com as situações e os comportamentos citados pelo autor? Você seguiria as recomendações propostas por ele? Deixe seu feedback nos comentários!
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