
O autor Daniel H. Pink traz em sua obra, “Saber Vender é da Natureza Humana”, ferramentas, dicas e recomendações para que você consiga se tornar mais eficaz em induzir os outros.
Você já se pegou vendendo ideias aos colegas, influenciando pessoas, persuadindo investidores ou bajulando crianças para convencê-las?
Então você, num sentido mais amplo, está gastando mais tempo vendendo do que imagina!
Continue a leitura, pois explicaremos todos esses métodos que são discorridos ao longo do livro.
“Saber Vender é da Natureza Humana” (2013), do original em inglês “To Sell is Human: The Surprising Truth About Moving Others”, é uma obra de 246 páginas dividida em 9 capítulos.
A obra aborda o fato de que a todo momento nós estamos vendendo algo, seja por meio da venda tradicional, na qual há uma relação comercial de troca de produto/serviço por determinado valor, ou realizando a venda sem venda, onde ocorre uma dinâmica de indução e persuasão, envolvendo produtos ou ideias.
Dessa forma, o autor Daniel H. Pink apresenta de maneira brilhante ferramentas mais efetivas para influenciarmos pessoas através do conhecimento.
Daniel H. Pink, nascido em 1964, na cidade de Bexley, Ohio, formou-se em Direito pela Northwestern University, tendo posteriormente recebido o título de pós-graduado pela Yale Law School e sido Editor-Chefe da Yale Law & Policy Review.
Entre 1995 e 1997, foi chefe de discurso do Vice-Presidente Al Gore e em 1997, deixou a carreira política para empreender, experiência que descreve em um artigo para a Fast Company, o Free Agent Nation, e que se tornou a base de seu primeiro livro.
Nos últimos seis anos, o Thinkers 50, com sede em Londres, nomeou-o, ao lado de Michael Porter e Clayton Christensen, como um dos 15 principais pensadores de negócios do mundo.
“Saber Vender é da Natureza Humana” é indicada para todas as pessoas. E o que isto quer dizer?
Daniel H. Pink explica que todos nós estamos em um constante processo de vendas, ou seja, vender faz parte da natureza humana, e isso está intrinsecamente ligado às nossas atividades cotidianas, ao nosso dia-a-dia.
Assim, este livro é recomendado para quem acredita ser de extrema importância conhecer as melhores ferramentas para aperfeiçoar esses constantes processos de vendas, pois, dessa forma, torna-se possível aprimorar relações interpessoais, influenciar pessoas e transmitir, de maneira efetiva, ideias e conhecimento.
Neste resumo, vamos explicar os 3 aspectos definidos no livro para se construir uma ótima empresa: pessoas disciplinadas, pensamento disciplinado e ações disciplinadas.
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Na parte inicial do livro, Daniel apresenta argumentos para nos incentivar a questionar a forma como conhecemos o processo de vendas:
Pink apresenta, essencialmente, dados que comprovam que mesmo com o mundo digital de hoje, o mercado de vendas ainda é bastante movimentado e, além disso, todo ser humano participa desse tipo de processo de uma forma ou de outra.
Só nos Estados Unidos, por exemplo, 1 em cada 9 trabalhadores ainda ganham a vida tentando fazer com que pessoas comprem produtos que eles têm a oferecer.
Ademais, o autor esclarece que os outros 8 desses 9 também estão em constantes processos de vendas, as chamadas “venda sem venda”, pois estão persuadindo e influenciando pessoas.
Para Daniel H. Pink, o vendedor não está morto, ele está vivo, pois o vendedor é cada um de nós!
De acordo com uma pesquisa inédita realizada, nós estamos dedicando mais de 40% de nosso tempo no trabalho induzindo os outros. E consideramos isso crucial para nosso sucesso profissional.
Como tantos de nós viemos parar no negócio da indução?
O segundo capítulo do livro “Saber Vender é da Natureza Humana” responde esse questionamento a partir de 3 pontos principais:
Com o aumento do investimento na tecnologia, as ferramentas que foram criadas e que supostamente deveriam destruir o pessoal de vendas, ao invés disso deram abertura para pequenos empreendedores e transformaram muitos de nós em vendedores.
Muitos de nós estamos compreendendo que nossas habilidades profissionais precisam se estender e ultrapassar barreiras anteriormente criadas, englobando vendas tradicionais e, principalmente, vendas sem vendas.
É um setor que engloba as indústrias de maior crescimento do mundo, médica e educacional, e seus empregos se relacionam com a indução de pessoas.
Ao final, Pink afirma que o setor de vendas realmente não tem uma boa reputação, no entanto, tal concepção vem sendo transformada cada vez mais.
Daniel H. Pink desconstrói a ideia de que venda é sinônimo de trapaça e enganação.
O equilíbrio do poder comprador-vendedor mudou, ao passarmos da necessidade do comprador estar sempre alerta ao risco, para a do vendedor ter sempre que ter este cuidado. A honestidade, a integridade e a transparência se tornaram o único caminho viável.
Quando os compradores sabem mais que os vendedores, os vendedores já não são mais os protetores e fornecedores da informação. Eles somente esclarecem, dando o sentido temporal de fatos, dados e opiniões.
Se o vendedor já não detém uma vantagem de informação e o comprador tem meios e oportunidade de interagir, o caminho inferior se torna mais difícil de passar, e o superior – da honestidade, retidão e transparência – torna-se a melhor rota, a mais pragmática e de longo prazo.
Na segunda parte do livro “Saber Vender é da Natureza Humana”, o autor apresenta as três qualidades mais importantes para convencer alguém:
Por último, Daniel H. Pink, de forma prática e objetiva, descreve as habilidades que mais importam na hora de vender:
O pitch tem o propósito de apresentar uma ideia que seja chamativa o suficiente para despertar o interesse do comprador de forma que se inicie uma conversa, chegando-se a um desfecho que agrade as duas partes.
Hoje, no entanto, os períodos de atenção encolheram e todas as pessoas estão olhando seus telefones, o que acabou tornando essa técnica ultrapassada.
No capítulo 7 do livro, o autor apresenta os possíveis sucessores do pitch de elevador:
Associe a sua marca a uma única palavra. Quando qualquer pessoa disser essa palavra, eles vão pensar em você.
De acordo com o livro “Saber Vender é da Natureza Humana”, diferentemente de quando afirma-se algo, quando faz-se uma pergunta, a pessoa é obrigada a respondê-la em voz alta ou em silêncio, exigindo pelo menos um pequeno esforço da parte dela, incitando-a a arranjar seus próprios motivos para concordar ou não.
As rimas impulsionam as nossas mentes a dar sentido ao estímulo, ajudando a informação a ser processada mais facilmente e enfatizando a razão.
Apenas com uma frase que englobe os princípios da utilidade, da curiosidade e da especificação é possível chamar a atenção do comprador para toda a proposta.
Utiliza-se o Twitter como uma plataforma e a sua contagem de caracteres como limite na eloquência, para que se evite a prolixidade e para que se entre de forma rápida, indolor e direta ao ponto, incentivando a continuidade da conversa.
Foca-se no formato de somente seis frases para reproduzir um discurso. Sendo tal formato maleável e atraente e, ao mesmo tempo, estando dentro de um enquadramento que força a concisão e a disciplina.
O autor ressalta em seu livro que vendas tradicionais e vendas sem vendas baseiam-se principalmente em serviços.
No entanto, serviço é mais que somente sorrir para os clientes ou tratá-los bem: é tornar aquilo pessoal, melhorando a vida alheia e o mundo. Ao induzir as pessoas, precisa-se alcançar algo maior, mais significativo e duradouro do que somente uma troca de recursos.
Em “As Armas da Persuasão”, o autor Robert Cialdini aprofunda a ideia do marketing pessoal, fornecendo ferramentas sobre como influenciar as pessoas com suas ideias, o que, em uma negociação, é de extrema importância.
Dessa forma, o livro se baseia em 6 princípios psicológicos que influenciam na decisão de compra do cliente para instruir vendedores e profissionais de marketing na conquista de uma compra.
No livro “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, Dale Carnegie também fala sobre elogios como uma forma de influenciar: uma das mais fortes características do comportamento humano é o desejo de ser valorizado por outras pessoas; todos nós gostamos de receber elogios e ouvir que estamos realizando um bom trabalho.
Por fim, em “Contágio: Como as Coisas Pegam”, o autor Jonah Berger esclarece que os gatilhos mentais têm o objetivo de permitir que seu cérebro funcione melhor, sem sobrecarga de informações.
Eles servem para ligar uma coisa à outra, ou seja, quando falamos sobre determinada coisa, automaticamente, lembramos de outra, fazendo essa ligação entre eles e, com isso, aumentando seu poder de persuasão ao negociar suas vendas.
Ao finalizar a leitura da obra, percebemos com clareza os pontos práticos que podemos aplicar:
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