
O livro "Sapiens", do autor Yuval Noah Harari, narra a trajetória humana, desde a idade da pedra, surgimento do homo sapiens e desenvolvimento da sua capacidade cognitiva, nascimento do dinheiro e direitos humanos, até os dias atuais, explicando a importância dos avanços científicos para a sociedade.
Este resumo do livro te propõe uma reflexão da sua existência, observando como a nossa espécie se organizou até se tornar uma sociedade globalizada no século XXI, e os fatores associados a isso.
Quer saber mais? Então continue a leitura e conheça a história da humanidade sob uma perspectiva inovadora!
Publicado em 2014, o livro "Sapiens: Uma Breve História da Humanidade" tornou-se um tremendo sucesso, vendendo mais de 10 milhões de cópias ao redor do mundo.
Essa obra de Yuval Noah Harari já foi traduzida para quase 50 idiomas e foi considerada um dos maiores best-sellers pela Sunday Times, entrando no Top 10 best-sellers do New York Times.
O livro reconta a história dos seres humanos a partir de uma nova perspectiva e traz reflexões sobre nosso comportamento, evolução e liderança.
Yuval Noah Harari nasceu em 1976, em Israel, e atua como professor no Departamento de História da Universidade Hebraica de Jerusalém. Além disso, possui PhD pela Universidade de Oxford e é especializado em História Medieval e Militar.
Duas vezes vencedor do Prêmio Polonsky de Criatividade e Originalidade (2009 e 2012), Yuval Harari já fez um discurso sobre o futuro da humanidade no Fórum Econômico Mundial, em Davos.
Também já escreveu para grandes jornais como The Guardian, The Financial Times e o Wall Street Journal.
Hoje, o professor Harari viaja pelo mundo fazendo palestras sobre assuntos decorridos em suas obras, e oferece seu conhecimento para várias organizações e audiências de forma voluntária.
"Sapiens" é ideal para historiadores, antropólogos, estudantes e pessoas interessadas pelo assunto que buscam entender a evolução do ser humano e os diferentes moldes da sociedade ao longo do tempo.
Está sem tempo para ler agora? Então faça o download gratuito do PDF e leia onde e quando quiser:
Nós, seres humanos, fomos capazes de liderar a Terra em pouco tempo, se pensarmos na escala de vida do planeta. E a projeção, vista da ambição do homo sapiens, é cada vez mais se expandir.
Há cerca de 200 mil anos, o homo sapiens surgiu na África Oriental. Porém, o sapiens não era a única espécie existente. Além deste, viviam outros tipos de humanos ao redor do mundo, como o homo neanderthalensis e o homo erectus (que sobreviveu por quase 1, 5 milhões de anos).
Mas de alguma forma, o homo sapiens sobressaiu-se dos demais e difundiu-se pelo globo. A pergunta é: como? Por quê?
Há duas teorias abordadas pelo autor Yuval Noah Harari em seu livro, "Sapiens", que tentam explicar esse ocorrido:
Acontece que uma série de vantagens levou o sapiens a ser o líder de sua espécie. E todas elas tem a ver com o seu cérebro.
A capacidade cognitiva do homo sapiens foi o suficiente para desenvolver habilidades que as outras espécies não eram capazes, como se organizar em pequenos grupos, para sair para caçar ou então trocarem ferramentas.
A partir daí, ele se espalhou para além da África. Enquanto explorava outros continentes, também os destruía. O sapiens foi responsável pela extinção de diversas espécies, extinguindo as megafaunas na Austrália e América. Pelo visto, velhos hábitos são difíceis de morrer, não é mesmo?
E ele não parou por aí. Logo depois, a comunicação foi desenvolvida, na forma de idioma. Dessa forma, ele se tornou muito mais capaz de disseminar conhecimento e técnicas rapidamente.
Há cerca de 12 mil anos, os humanos viviam migrando de um lugar para outro, se estabelecendo onde tinha comida, até não ter mais. A vida nômade foi cessada após a Revolução Agrícola.
A plantação tornou possível o desenvolvimento de habilidades paralelas, como a fabricação de ferramentas e tecidos. Daí, eles aprimoraram o sistema de comércio, trocando comida por itens úteis. Esse processo, por sua vez, não foi tão rápido.
Essa mudança (radical) de costumes demorou cerca de 10 mil anos até quase todas as espécies passarem de meros nômades a fazendeiros, podendo estocar comida em grande quantidade na própria casa.
Dessa forma, foi sendo moldado um comércio de troca que, após um tempo, mostrou-se insuficiente.
O sapiens, então, teve a ideia de trocar seus objetos por um produto universal. Este poderia ser usado para comprar qualquer outra coisa que desejasse. Foi assim que surgiu o dinheiro.
O registro das transações era feito através de um outro recurso criado: a escrita. Com isso, tornou-se mais simples e confiável trocar seu produto por algo mais útil, o que quisesse, quando quisesse e na qualidade desejada.
De acordo com o livro "Sapiens", o dinheiro e a escrita tornaram as transações comerciais mais eficientes. Mas ainda assim a população crescia e ficava mais difícil de controlar. Como lidar?
Bem, os humanos então criaram sistemas hierárquicos, consistidos de leis e líderes para assegurar que as pessoas obedecessem-nas.
A escolha desses líderes, geralmente imperadores, vinham de uma força maior (deuses), assim como as leis eram baseadas nos desejos dos deuses, justificativa criada para que as pessoas aceitassem sem contestar.
De qualquer maneira, o domínio imperial fez com que gerassem na sociedade "instintos artificiais" que unificavam as pessoas. Diversos grupos étnicos e religiosos aglomerados entre si, para viver efetivamente como sociedade, sob um padrão estabelecido.
Para o autor Yuval Noah Harari, não é difícil associar isso à cultura eurocêntrica. Vários países da Europa influenciaram outros países com suas ideias de costumes, leis e cultura, principalmente na época da colonização.
E, hoje, ainda temos que lidar com tais hábitos, mesmo os impérios europeus tendo deixado de existir há muito tempo. Mas como exatamente a Europa se tornou uma referência global?
Quando as pessoas começaram a pensar em como elas poderiam aprimorar a sociedade através da ciência, o pessimismo sobre si e a dependência de acreditar em um deus começou a ter menos efeito.
Então, a partir do século 16, a Europa passou por uma Revolução Científica, no qual estudos científicos foram altamente investidos. Líderes europeus não demoraram para perceber que a ciência contribui significamente para a economia do país.
A partir daí, a ciência e a globalização ajudaram o capitalismo a se instalar em várias culturas do mundo. Não é difícil perceber que somos sustentados pela cultura do consumo, no qual a maioria das pessoas vivem em função do dinheiro e bem material.
O autor Yuval Noah Harari afirma então que a globalização tem ajudado o mundo a se tornar um lugar mais desenvolvido e pacífico, fato. Por outro lado, ele indaga:
"Será que estamos mais felizes?"
A nível individual, provavelmente não muito mais. A nível social, é provável que sejamos mais felizes. Mas isso depende de quem somos também. Apesar de termos evoluído bastante, alguns preceitos antigos ainda põem certos grupos sociais (negros, mulheres etc) sob desvantagem.
O que podemos esperar do futuro? Até onde os nossos avanços científicos nos levarão?
Tais estudos já evidenciam que estamos cada vez mais próximos de uma nova era. O desenvolvimento de próteses, ou o estudo sobre mutação genética são fortes avanços na área científica.
Você deve estar se perguntando: "Mas isso não seria antiético? Ou pior, ilegal?" Bem, e o autor Yuval Noah Harari rebate:
"Até que ponto esse impedimento será válido?"
Se parar para pensar, muitos avanços que são normais hoje em dia já foram enxergados como absurdos no passado.
Por fim, o livro "Sapiens" relata que estamos a caminho de nos tornarmos um outro tipo de espécie humana. Hoje, inclusive, já somos uma união parcial do humano com a máquina.
Para Tom Chatfield, existe uma relação estreita entre os humanos e a tecnologia. No livro "Como Viver na Era Digital", ele diz que ao longo dos avanços, o ser humano moldou novas ferramentas tecnológicas e estas, por sua vez, moldaram o seu comportamento.
Falando sobre mudanças, no livro "Factfulness", os autores Hans, Ola e Anna Rosling dizem que hoje temos um instinto de acreditar que as coisas não mudam mais, e isso nos impede de enxergar muitos avanços que estão acontecendo.
Por fim, na obra "The Big Nine", a autora Amy Webb relata como a inteligência artificial tem nos dado grandes benefícios. Entretanto, algumas potências globais a usam para invasão de privacidade e autoridade sobre as pessoas. Amy afirma que, se continuarmos desse jeito, a humanidade enfrentará um futuro obscuro.
Esperamos que você tenha gostado do nosso resumo e consiga aplicar os ensinamentos do autor, Yuval Noah Harari, na sua vida. Deixe sua opinião nos comentários, seu feedback é muito importante para nós!
Além disso, para se inteirar mais sobre o conteúdo, adquira o livro clicando na imagem abaixo: