
O que você sabe sobre arriscar a própria pele? Você já se perguntou como a falta de correspondência aos riscos pode levar a desequilíbrios e, potencialmente, à ruína sistêmica? Ou, ainda, você já viu alguém pagar a pena pelo que não cometeu?
Hoje considerada uma das expressões mais utilizadas no mercado financeiro, “skin in the game” é uma prática aplicável não só no mundo dos negócios, mas na vida como um todo.
Neste resumo, falaremos sobre a importância de arcar com as consequências de nossos próprios atos e como se esquivar desta atitude pode causar sérios danos à sociedade.
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Publicado em 2018, “Arriscando a Própria Pele: Assimetrias Ocultas no Cotidiano”, no original em inglês “Skin in the Game: Hidden Asymmetries in Daily Life”, é um ensaio de Nassim Taleb.
Suatese principal gira em torno da importância de assumir riscos e das assimetrias nas vidas quando estes são transferidos aos outros.
A obra está dividida em 8 partes com um total de 19 capítulos e 312 páginas, bem como, faz parte do intitulado “Projeto Incerto” que busca defender que:
“[...] a assimetria na exposição a riscos leva a desequilíbrios e, potencialmente, à ruína sistêmica.”
Nassim Nicholas Taleb é libanês e proveniente de uma família influente. Se tornou analista de riscos líbano-americano, escritor, estatístico e matemático. Além de possuir bacharelado, mestrado e PhD pela Université de Paris e MBA pela Wharton School).
O autor é reconhecido por ser um grande investidor do mercado financeiro, presidente da Empirica, empresa de investimentos, e conselheiro do grupo Universa.
Considerando sua vasta experiência, vale destacar sua ocupação como diretor administrativo do Credit Suisse e sua conquista de benefício financeiro a partir de crises como o “Crash de 1987” ou “Segunda-Feira Negra”.
Atualmente, ele reside nos Estados Unidos, onde trabalha como professor do Polytechnic Institute of New York University.
Suas obras mais conhecidas são: “Antifrágil”, “A Lógica do Cisne Negro”, “Iludido pelo Acaso” e são famosas por influenciar líderes mundiais, empreendedores e investidores.
O livro “Arriscando a Própria Pele” do autor Nassim Nicholas Taleb é indicado para investidores, líderes, consultores, empreendedores e pessoas que gostam de quebra de paradigmas e autenticidade.
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O autor Nassim Nicholas Taleb explica sobre a importância de identificar e filtrar a “baboseira”, isto é, o “papo furado”. Por isso, no decorrer do livro, ele explica a diferença entre teoria e prática, conhecimento verdadeiro e cosmético, e mundo acadêmico – no sentido pejorativo – e o mundo real.
A frase latina “ludis de alieno corio” significa “brincando com a vida do outro”. Contrário a esta ideia, Taleb afirma quenão se deve alterar um sistema caso os resultados apresentam incerteza. Neste caso, o apropriado é evitar ações com consequências desvantajosas.
O “x da questão” é que, infelizmente, a desvantagem não afeta o intervencionista. Para Nassim Nicholas Taleb, em primeiro lugar, bem como o juramento de Hipócrates, são os axiomas:
“Nunca causar mal ou dano a alguém.”
“Aqueles que não se expõem a riscos nunca deveriam se envolver na tomada de decisões.”
Nesta parte do livro, Nassim Nicholas Taleb trata das distorções da simetria e da reciprocidade na vida. Em outras palavras, isso quer dizer que a obtenção de recompensas está atrelada à exposição de riscos, e não permitir que outros paguem o preço pelos seus erros.
Para o autor, se alguém infringe riscos a outras pessoas, e elas são prejudicadas, essa pessoa deve pagar um preço por isso.
Em outras palavras, a obra do investidor libanês trata de simetria com enfoque no sentido de arcar com os erros e danos causados. Esta ideia, segundo o autor, aplica em várias noções de incentivos, de ética, da teoria do contrato, da aprendizagem – vida real versus comunidade acadêmica –, do imperativo kantiano, dentre outros.
“A burocracia é uma construção pela qual uma pessoa é convenientemente separada das consequências de suas ações.”
Robert Rubin ou Bob Rubin é um Ex-Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, um dos que assinam o nome na cédula do dólar. E, também, é muito conhecido pela sua visão de mundo pautada na distribuição de probabilidades, bem como, na incerteza.
Nassim Nicholas Taleb, por sua vez, o menciona referindo à sua atuação como trader. O autor discorda da postura das pessoas que quando ganham dinheiro ficam com lucros, mas, quando perdem, transferem para os outros os custos e gritam “Cisne Negro!” – que significa um evento imprevisível/incerto e de alto impacto.
A obra aborda que a cada descompasso entre um intervalo de bônus anual e uma estatística de uma crise econômica, o agente é incentivado a transferir riscos ao estilo Bob Rubin.
Assim, considerando que há muitas pessoas tentando obter lucro, existe uma probabilidade crescente de riscos de Cisne Negro nesses sistemas. Por isso, ocorre a explosão sistêmica.
Segundo Taleb, é necessário mensurar a quantidade de informação que uma pessoa deve compartilhar, de maneira prática, com os outros e ponderar o que se deve ou não dizer.
O conhecimento através da improvisação, ou seja, da tentativa e erro, da repetição e experiência, do “contato com a terra”, como é intitulado pelo autor, é muito maior do que aquele obtido pelo raciocínio. Nesse sentido, ele aponta que isto é algo que instituições egoístas têm se dedicado a esconder da sociedade.
O caso intervencionista ensina como não arriscar a própria pele. Nassim Nicholas Taleb explica o fundamento deste caso para a história apontando que o mesmo causa efeitos éticos como epistemológicos, que se referem ao conhecimento.
Segundo o autor no livro “Arriscando a Própria Pele”, os intervencionistas não aprendem porque não sofrem consequências por seus erros:
“O mecanismo de transferência de risco também impede a aprendizagem.”
Nesse sentido, para o libanês, não é possível convencer inteiramente alguém de que está errado e apenas a realidade é capaz de provocar este efeito. Assim, o que importa para a realidade é a sobrevivência.
A maldição da modernidade, por sua vez, é que a maioria das pessoas são melhores para explicar do que para entender e/ou fazer.
“Não há evolução sem que se arrisque a própria pele.”
Dessa forma, as pessoas não aprendem muito com seus próprios erros e com os dos outros, mas o sistema aprende através de eliminação. Isto é, segundo Nassim Nicholas Taleb, o sistema seleciona pessoas com menos tendência a uma classe de erros específicos e elimina outras.
“Os sistemas aprendem eliminando peças, usando a via negativa.”
Taleb ensina que arriscar a própria pele é uma necessidade, mas não se pode deixar levar e aplicar isso a tudo o que estiver à vista e em todos os detalhes, particularmente quando há consequências.
Nesse sentido, há uma diferença entre o intervencionista que pode causar danos irreparáveis e uma opinião inofensiva. Enfim, o autor afirma que:
“Arriscar a própria pele mantém a soberba humana sob controle.”
Para abranger uma parte da sabedoria da história da humanidade e mostrar que as regras foram sendo refinadas junto com a civilização, são apresentadas as principais citações recolhidos pelo autor do livro “Arriscando a própria pele”:
A famosa Lei de Talião vem do Código de Hamurabie pode ser lida no livro bíblico de Êxodo 21:24:
“Olho por olho, dente por dente.”
Trata de um uma metáfora muito mais flexível do que parece à primeira vista, ou seja, não precisa arrancar literalmente o olho de alguém. Nesse sentido, segundo o autor, este Código estabelece:
“Simetrias entre as pessoas em uma transação comercial, para que ninguém possa transferir riscos de cauda ocultos, ou riscos ao estilo Bob Rubin.”
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”
Nassim Nicholas Taleb afirma que esta Lei se encontra no livro bíblico de Levítico 19:18 e é fundamental para pôr a pele em risco de maneira digna e coerente.
“Em tudo, façam aos outros o que querem que eles façam a vocês.”
Com base nesta citação encontrada no Evangelho segundo Mateus 7:12, o autor do livro “Arriscando a própria pele” enfatiza que se deve evitar ouvir conselhos de alguém que, na vida, só faz dar conselhos e não outra coisa. A exceção a esta regra, segundo Taleb, é que este sofra penalidade para esses conselhos.
“Age somente, segundo uma máxima tal, que possas querer ao mesmo tempo que se torne lei universal.”
Analisando esta citação de Kant, 1785: 4:421, citada pelo autor:
“O comportamento universal é excelente no papel, porém desastroso na prática.”
Ele argumenta que o “micro” funciona melhor que o “macro” e que se deve concentrar no ambiente imediato com auxílio de regras práticas e simples.
“O contato com o mundo real é feito arriscando a própria pele.”
No mundo real, a racionalidade está atrelada à sobrevivência de modo muito profundo e mensurável. Na verdade, segundo o autor:
“Não se pode separar coisa alguma do contato com o chão.”
Ou seja, ele afirma que se expor ao mundo real significa pagar pelas consequências boas ou ruins dos próprios atos.
No livro “Arriscando a Própria Pele”, o autor diz que experiências que provocam feridas servem de orientação para a aprendizagem e descoberta. O que os gregos chamavam de “pathemata mathemata” é exatamente isto:
“Norteie seu aprendizado por meio da dor.”
Em outras palavras, isto é um mecanismo de sinalização orgânica. Nassim Taleb diz que as mães de crianças pequenas têm este mecanismo. Deste modo, quando um bebê chora, por exemplo, a mãe desenvolve interpretações para cada tipo de choro, chegando a discernir quando o bebê está com fome ou com vontade de colo.
Nassim Nicholas Taleb fala que existem “idiotas instruídos”, ou seja, eles seriam aqueles indivíduos semiletrados e tachados de trouxas. Por isso, o autor elenca suas três falhas:
No livro, “Mastering the Complex Sale”, Jeff Thull apresenta um manual que ajuda a criar estratégias adequadas para vendas complexas e de alto risco. Também ensina não apenas como recrutar clientes, mas os maiores segredos que o marketing já conheceu.
Já no livro “Do Mil ao Milhão”, Thiago Nigro descomplica os conceitos sobre investimentos e mercado financeiro e faz com que todos sejam capazes de investir e conseguir seu primeiro milhão desde a renda fixa, considerada mais segura, à renda variável, com mais exposição a riscos.
Por fim, com uma escrita bem leve, o livro “Geração de Valor 1: Compartilhando Inspiração” de Flávio Augusto ensina a pensar fora da caixa, acreditar no próprio potencial e conquistar todos os seus objetivos.
O livro gira em torno da racionalidade e do teste do tempo. Nesse sentido, Nassim Nicholas Taleb apresenta alguns pontos a se atentar:
E aí! Que tal um desafio? Prove para nós e para si mesmo que consegue arriscar a própria pele, enviando seu feedback sobre o que achou deste resumo! Suas considerações são muito importantes para nós.
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