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Se você é empreendedor, então conhece as dificuldades de encontrar um investidor e, principalmente, um que compartilhe dos seus sonhos.

Saiba que essas dificuldades muitas vezes são ocasionadas pela falta de conhecimento sobre onde encontrar um investidor, como ele pensa e até mesmo de como utilizar indicadores corretos na hora de apresentar o seu negócio.

Sabendo disso, João Kepler, especialista no assunto, compartilha neste livro todos os truques e métodos aprendidos ao longo de sua carreira.

Quer saber mais sobre os ensinamentos de Kepler? Continue conosco!

O livro "Smart Money" foi lançado pela editora Gente em 2018.

Nas suas 192 páginas e 10 capítulos, João Kepler mostra todos os detalhes do que aprendeu em sua carreira de empresário e investidor sobre obtenção de boas parcerias, superação de obstáculos e atração de capital para seu investimento.

João Kepler é empreendedor, investidor, apresentador, colunista, autor e coautor de quatro livros.

Conhecido como o "homem das 1000 startups", Kepler foi premiado pelo Startup Awards como o melhor investidor-anjo do Brasil.

Além disso, por anos consecutivos, foi premiado como um dos maiores incentivadores do Ecossistema Empreendedor Brasileiro.

Ideal para empreendedores ou futuros empreendedores, empresas ou startups que querem conhecer os segredos para conquistar investidores e criar um negócio lucrativo.

Os principais passos para obtenção de investimento;

Como pensa o investidor e onde encontrá-lo;

Os aspectos jurídicos e legais do investimento-anjo;

O empreendedorismo como um estilo de vida;

Como utilizar as métricas e os KPI's da maneira correta;

Faça o Download do Resumo do Livro "Smart Money" em PDF grátis

Está sem tempo para ler agora? Então faça o download gratuito do PDF e leia onde e quando quiser:

Kepler inicia o livro identificando, com base em sua experiência, algo em comum entre as startups. O ponto inicial da jornada de qualquer uma delas é o Mercado.

Nessa etapa, o negócio já deixou de ser uma simples ideia e já existem os primeiros clientes pagantes que validam o negócio no mercado.

O próximo passo é a Evolução e Audácia: empreendedores são, de maneira geral, apressados e arrojados, conseguindo evoluir muito rápido. Porém, o negócio ainda está iniciando, então é necessário atenção e muito cuidado.

Quando a startup está saindo das aceleradoras e recebe o primeiro investimento-anjo, ela está na fase de Investimento ou Booststrap.

Após isso, é na fase de Limbo/ Gap que o empreendedor começa a perceber que nem tudo são flores e algumas decisões precisam ser tomadas, pois estas definirão o futuro do negócio.

A etapa de Falhas e Ajustes é quando começa a aparecer as falhas: sistemas, processos, pessoas... Portanto, ouça atentamente cada feedback, pois pode evidenciar o valor que falta no seu serviço/produto.

"Será que vai dar certo mesmo?" Essa frase é comum de ser escutada na fase de Nervosismo/Dificuldades, onde as dificuldades e o nervosismo dão lugar aos questionamentos.

E é aí que entra a etapa do Struggle, quando o próprio CEO começa a duvidar de sua capacidade para estar ali. Família e os próprios colaboradores chegam a aconselhar a desistir e arrumar um emprego. É nessa etapa que muitos caem.

Entretanto, quem chega na fase do Aprendizado, após enfrentar todas as etapas anteriores, atingiu a maturidade. Corrigiu tudo o que havia de errado e tem convicção dos altos e baixos de empreender.

A implementação das melhorias aprendidas nos processos anteriores é chamada de Improvement.

Por fim, Product Market Fit (PMF) é o encaixe ideal entre precificação, produto/ serviço e mercado. Quem ultrapassa essa etapa volta a crescer de forma mais consciente e assertiva.

Um estudo realizado pela CB Insights listou as principais razões que levam uma startup ao fracasso. Entre eles, se encontram:

Construir uma solução procurando um problema, isto é, não visando a uma "necessidade do mercado";

O que são Modelo de Negócio e Product Market Fit?

Modelo de Negócio é aquilo que é mais conhecido pelo mercado e pelos empreendedores. Basicamente, trata-se da explicação de três pilares:

Tipos de modelo de negócios: onde sua empresa se encaixa?

Já o Product Market Fit, como o próprio nome já diz, é a convergência e alinhamento de três elementos:

Market: pessoas que compram e pagam pelo produto;

Fit: alinhamento da distribuição da oferta e a mecânica de compra e consumo do mercado, incluindo a precificação.

O que os investidores mais esperam é que você mostre capacidade de execução do que um bom projeto. Além disso, vender a participação de sua empresa para qualquer um não irá resolver o seu problema.

Na hora de escolher um investidor, seja sincero com você mesmo e com ele, pois é mais fácil e gratificante trabalhar com pessoas que fazem algo em que você acredita e que possuem o mesmo objetivo.

Em seguida, o autor fornece quatro dicas para ajudar na busca por um investidor anjo:

"Como fazer um pitch?" A receita passa pela seguinte ordem: exposição do problema, mercado, concorrentes, modelo de negócio, demonstração, equipe, expectativas, investimentos e encantamento;

Se você possui apenas uma ideia na cabeça, procure conhecidos e parentes;

Se o projeto ainda está em desenvolvimento, então faça desafios em eventos;

Se ele estiver validado, corra atrás de aceleradoras;

Mas se estiver pronto e precisa de tração, a dica é a captação em plataforma de equity crowdfunding;

Por fim, com o projeto já tracionado, procure por um investidor sênior;

3 - "Quanto tempo demora?" Desde o interesse do investidor até a assinatura dos termos e começo do aporte, são aproximadamente três meses;

4 - "Quais as coisas importantes com que o empreendedor tem que se preocupar?" Procure um mentor; tenha um propósito definido; apareça nos eventos certos; valorize seu time; seja humilde.

Aspectos jurídicos e legais do investimento-anjo

Em 27 de outubro de 2016, foi sancionada a lei complementar número 155 que resolve um dos maiores entraves para o crescimento do investimento-anjo no Brasil: a falta de segurança jurídica para os empreendedores.

O que foi alterado na prática é que uma startup, quando enquadrada no Simples, pode admitir a entrada de um sócio investidor em sua empresa, diferentemente do que ocorria antes, onde o investimento era caracterizado como receita tributável.

Quais são os documentos que devo assinar?

A empresa, ao fazer uma negociação com um fundo de seed, venture capital ou private equity, deve firmar alguns documentos legais.

Um deles é o Termo de Confidencialidade, utilizado para proteger o empreendedor em relação à divulgação das informações sobre o seu negócio.

Também será firmado uma Carta de Intenções, onde se estipulam as principais condições de transação.

Kepler recomenda que se busque uma assessoria legal para orientá-lo na negociação a fim de evitar problemas futuros.

Esses documentos se dividem em cinco grandes campos de interesse e suas respectivas contemplações:

Governança: Proteções, Direito a Informações, Conselho de Administração, Orçamento e Não Concorrência;

Gestão: Performance e Renovação da Gestão, Plano de Negócios e Orçamento;

Societário: Não Diluição, Contingência;

Liquidez (saída): Abertura de Capital, Drag Along, Tag Along, Obrigação de Recompra, Direito de Preferência;

Condições de investimento: Obrigações de investidores e Empreendedores, Performance, Direitos.

João Kepler defende a não utilização das "métricas de vaidade", ou seja, aquelas métricas utilizadas apenas para se vangloriar dos resultados obtidos, em vez de focar nos fundamentos de fluxo de caixa e capital de giro do negócio.

Em sua jornada como investidor-anjo, Kepler alega ter visto vários casos em que o empreendedor colocou suas metas pessoais e seu orgulho à frente do que realmente importa para o negócio: crescimento constante e resultados efetivos.

O autor apresenta as métricas fundamentais para Startups no Early Stage. As métricas comerciais e financeiras são:

Valor Total do Contrato (TCV) versus Valor do Contrato Anual (ACV);

Valor da mercadoria bruta (GMV) versus Receita;

Já as métricas de produto e engajamento consistem de:

Nessa parte de "Smart Money", o autor aborda o empreendedorismo como um estilo de vida.

João Kepler cita que gosta de viver o empreendedorismo em sua essência. Ele revela que está dando exemplos diários para que seus filhos possam ter comportamento empreendedor. Assim, estarão mais bem preparados para enfrentar a competição no novo mundo.

O autor defende que seja qual for o destino do filho, o que todo pai idealiza é o tripé felicidade, realização e força.

Se os filhos estiverem felizes com suas próprias escolhas, realizados por trilharem o caminho que escolheram e fortes para encararem os altos e baixos da vida, com certeza o pai terá a sensação de que seu dever foi cumprido da melhor forma.

Ademais, Kepler pede aos empreendedores que comecem a pensar no longo prazo. Novos negócios só emplacam e permanecem no mercado caso o empreendedor tenha muito equilíbrio, persistência, desapego e visão de futuro.

"É raro um negócio que é construído para durar fazer sucesso do dia para a noite."

O mentor, segundo João Kepler, é o guia, o conselheiro, o mestre e o grande pensador. Para ser mentor, é necessário ter experiências práticas e utilizar essa vivência em sua área para poder compartilhar com o mentorado.

No entanto, João Kepler alerta que o mentor não faz milagre e nem é mágico. O caminho é longo e o mentor não é um atalho para o sucesso. Ele irá te ajudar na busca pelos melhores caminhos.

Todos necessitam de mentores, até os que se acham mais experientes.

Mudanças significativas ocorreram no século XXI. "Reaprendemos" a comprar, vender, comunicar e utilizar a tecnologia a nosso favor. João Kepler afirma que estamos na era da valorização dos bens intangíveis e do capital intelectual e de novos modelos de negócios.

E é nesse contexto, de muitas e rápidas mudanças, que os empresários se veem diante de um dos maiores desafios dos últimos tempos. Não somente pelo contexto de crise brasileira ou da quarta revolução industrial, mas pelo contexto e pelas mudanças que estão acontecendo, sejam físicas, digitais e biológicas.

O autor defende que, nos próximos dez anos, 50% das profissões de hoje deixarão de existir. Citando, como exemplo, o fato das cinco maiores empresas do mundo em valor de mercado hoje serem empresas de algoritmos e plataformas, e não os de setores tradicionais a qual estávamos acostumados.

E não serão somente essas mudanças que os empresários terão como desafios. Será necessário desenvolver novas competências e saber utilizar de habilidades como visão, criatividade, empatia e inteligência emocional.

Robert Kiyosaki, autor do livro "Pai Rico, Pai Pobre", diz que o primeiro passo para a jornada do enriquecimento deve ser analisar seu estado financeiro atual. Feita essa análise, é possível estabelecer metas financeiras realísticas e que sejam adequadas para o seu momento de vida.

Já Peter Thiel, em sua obra "De Zero a Um", diz que "uma startup com problemas na sua fundação não consegue ser consertada." Uma das maiores dificuldades é escolher o seu sócio. Essa decisão é tão importante, que o autor a compara com um matrimônio.

Por último, os autores de "Innovatrix", Clemente de Nóbrega e Adriano Roberto de Lima, dizem que o mais importante está na inovação de modelos de negócios. Quando se fala em inovação, muitos têm em mente a inovação em produtos. Ela é, sem dúvida, importante, mas insuficiente para sustentar um negócio.

Certo, mas como posso aplicar isso na minha vida?

Coloque a alma na qualidade da execução;

"Reaprenda", reflita, "replaneje" e refaça;

Entenda os aspectos jurídicos e legais do investimento-anjo.

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Smart Money - João Kepler

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