
Existe uma maneira bastante eficaz de melhorar as relações interpessoais e torná-las saudáveis: praticando um feedback equilibrado. Essa é a premissa de “Preciso Saber se Estou Indo Bem”, escrito pelo psicólogo Richard L. Williams.
Vivemos em uma sociedade onde gestores não sabem por qual razão alguns de seus subordinados não fazem o que se espera deles; pais não sabem de onde surge o distanciamento na relação com seus filhos; casais assistem à deterioração de seus relacionamentos sem entender o porquê disso.
A partir daí, o autor, que possui vasta experiência no mundo empresarial, oferece técnicas eficientes de feedbacks que auxiliam tanto quem dá quanto quem os recebe.
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A obra em questão foi publicada em 2005, com o título “Tell me How I’m Doing”. No mesmo ano, ganhou sua edição em português, intitulada “Preciso Saber se Estou Indo Bem”.
Ao longo de 144 páginas, divididas entre 9 capítulos, o autor utiliza-se de um recurso que torna a leitura bastante agradável e leve: uma pequena história fictícia, envolvendo uma empresa às voltas com um treinamento para gerentes.
Nessa pequena história, destacam-se alguns gerentes vivendo dramas no trabalho e na vida pessoal, e uma consultora encarregada de ministrar o treinamento, que é uma espécie de alter ego do autor.
Assim, através das explanações da consultora, dos exemplos do dia a dia da empresa e de situações da vida pessoal dos gerentes, o leitor é apresentado aos pontos de vista defendidos pelo autor.
Richard L. Williams tem formação em Psicologia Social/Organizacional e em Comunicação, com doutorado em Filosofia pela Oxford University.
Williams é um consultor de negócios conhecido internacionalmente. Conduziu mais de seis mil oficinas, para mais de 250 mil executivos ao redor do mundo.
É especializado em temas como desenvolvimento de liderança, orientação de desempenho, aprimoramento de qualidade e de processos, além de diagnóstico e desenvolvimento organizacional.
“Preciso Saber se Estou Indo Bem” é especialmente indicado para gestores, pelo fato de precisarem lidar constantemente com feedbacks aos seus subordinados.
Entretanto, o próprio livro enfatiza, com exemplos, que os conceitos, princípios e práticas válidos para a relação entre gestores e subordinados também são aplicáveis a quaisquer outras formas de relação na vida pessoal, com filhos, cônjuges, amigos, etc.
Portanto, o conteúdo tem sim um caráter universal, sendo recomendado a todos aqueles que buscam no autoconhecimento o caminho para uma vida de realizações.
“Preciso Saber se Estou Indo Bem” oferece uma abordagem bastante abrangente sobre o papel do feedback – comportamento para o qual muitas vezes não damos qualquer atenção –, entendendo-o como algo corriqueiro e até banal.
Ao abordar mais detalhadamente, o autor Richard L. Williams nos revela que:
Este resumo é focado nos conceitos e princípios apresentados pelo autor, não se atendo ao enredo por ele desenvolvido, que funciona como pano de fundo para a exposição dos temas.
Conheçamos então o poder do feedback!
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Relatando uma experiência prática, o autor mostra que nós, seres humanos, temos uma especial necessidade de interação com as pessoas à nossa volta.
Quando uma pessoa é completamente ignorada pelas demais, não tendo suas atitudes correspondidas, isto é, não recebendo qualquer tipo de feedback, ela tende a se sentir inicialmente desorientada e, depois, totalmente desmotivada.
De acordo com o livro, assim como o ar, a água e os alimentos são nutrientes essenciais para a sobrevivência do corpo físico, o feedback é um nutriente para a mente.
Esse fato explica a falta de empenho demonstrada por muitos funcionários no dia a dia das empresas. Ao não receberem um retorno satisfatório de seus superiores, o empenho na realização das tarefas é afetado pela desmotivação.
Tomando o feedback como objeto de análise, identificamos nele cinco princípios básicos:
Uma vez evidenciada sua importância para quem o recebe, fica clara a necessidade da prática de dar feedback. Entretanto, há diversas maneiras de se fazer isso, nem sempre com resultados positivos.
Segundo Richard L. Williams, há dez dimensões que um gestor precisa considerar para dar um bom retorno a seus subordinados. São elas:
O livro “Preciso Saber se Estou Indo Bem” explica que uma autoanálise a respeito dessas dez dimensões permite a uma pessoa identificar oportunidades de aprimoramento em suas abordagens.
Olhando a questão do ponto de vista de quem recebe um feedback, é possível identificar os efeitos diametralmente opostos que são produzidos quando um retorno é dado de forma correta ou não.
Conforme explicado pelo autor, todas as pessoas têm uma espécie de repositório interior, para onde são enviados todos os feedbacks recebidos no dia a dia.
Porém, feedbacks negativos provocam o esvaziamento desse repositório, enquanto feedbacks positivos contribuem para preenchê-lo.
É como se os retornos positivos fossem anulados pelos negativos, deixando nas pessoas o mesmo vazio provocado pela ausência de feedback. E eles podem ter origem em qualquer pessoa do nosso convívio, incluindo nós mesmos.
A ausência de feedbacks construtivos pode ficar visível por alguns comportamentos típicos. Entre os possíveis indícios de deficiência no recebimento de feedbacks, podemos citar:
Didaticamente, um feedback pode ser classificado em quatro possíveis categorias, que são:
O feedback eficiente constitui uma poderosa forma de comunicação, possibilitando que as pessoas se compreendam mutuamente. Por sua vez, a compreensão mútua entre as pessoas gera respeito, e este, confiança.
De modo oposto, feedbacks ruins tendem a provocar uma degeneração nas relações entre as pessoas e cabe a quem emite tais retornos o papel de reconstruí-las.
Williams recomenda uma ação em três etapas como forma de reconstruir relacionamentos a partir de feedbacks:
Em paralelo à apresentação da importância do feedback no ambiente profissional, o livro vai construindo um enredo paralelo que envolve a sua aplicação nos relacionamentos pessoais.
O autor sugere, por exemplo, que as mesmas dificuldades que uma pessoa apresenta em relação ao feedback no ambiente profissional serão vividas no ambiente familiar. Por consequência, as técnicas de superação aplicáveis ao trabalho serão igualmente apropriadas em casa.
Além disso, ao conquistar mais harmonia nas relações pessoais fora do ambiente de trabalho, um profissional também se torna mais produtivo dentro dele. É o efeito colateral dos feedbacks, já comentado.
No livro “Scaling Up”, o autor Verne Harnish dá algumas dicas para a busca da melhoria contínua, como por exemplo: o feedback dos colaboradores deve ser constantemente recolhido e o ritmo de comunicação deve ser bem estabelecido, fazendo com o que o fluxo de informação dentro da organização seja rápido e preciso.
Para Marcus Buckingham e Donald Clifton, autores do livro “Descubra Seus Pontos Fortes”, para aumentar a produtividade da empresa, o segredo é focar nos pontos fortes dos funcionários ao invés de viver tentando melhorar os pontos fracos.
Por fim, em “Os 5 Desafios das Equipes”, o autor Patrick Lencioni afirma que a falta de confiança em uma equipe dificulta o compartilhamento de fraquezas e vulnerabilidades individuais, o que compromete o desenvolvimento efetivo do grupo. O autor sugere que se faça alguns exercícios, como realizar o feedback 360 graus.
O livro “Preciso Saber Se Estou Indo Bem” é um prato cheio para aplicação prática no dia a dia. Há até mesmo um questionário com ótimos direcionamentos para que o leitor avalie de que forma lidar com o ato de dar feedback às pessoas.
Esse é, aliás, um ótimo ponto de partida para aplicar os conceitos apresentados pelo autor:
Esperamos que você tenha gostado do nosso resumo e consiga aplicar os conselhos do autor, Richard L. Williams, na sua vida. Deixe sua opinião nos comentários, seu feedback é muito importante para nós!
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