Você conhece qual é o verdadeiro motivo que leva as pessoas a abrirem empresas? E, será que essas pessoas fazem isso arriscando investimentos na busca por lucros, como empreendedoras natas, ou isso não passa apenas do que podemos chamar de “O Mito do Empreendedor”?
Abrir uma pequena empresa é o sonho de muitos que desejam deixar de ser empregadas para assumir o papel de patrão, alcançando a autonomia para gerir e inovar em suas áreas de atuação, além da busca pela ascensão financeira.
Mas, para fazer isso, não basta apenas ter vontade e conhecimento na área de negócios escolhida. Neste resumo, você vai descobrir o que é preciso para abrir negócios sustentáveis, por meio da experiência do autor Michael E. Gerber, que já ajudou milhares de pequenos empresários pelo mundo.
Quer desvendar qual é O Mito do Empreendedor e descobrir qual a chave do sucesso para criação de pequenas ou grandes empresas? Então, continue nessa leitura que vamos mostrar a realidade do nascimento dos empreendimentos e quem faz eles acontecerem.
O Livro “O Mito do Empreendedor” foi publicado em 2011, e foi escrito pelo autor Michael E. Gerber.
A obra consiste de 214 páginas, que divide-se em 3 partes e 19 capítulos, nos quais abordam o tema da criação de empresas, abordando os processos de desenvolvimento do negócio, objetivos e estratégias.
O livro tem por título original “The E-Myth revisited”, é um best-seller e possui mais de três milhões de exemplares vendidos em todo o mundo.
Michael E. Gerber é um renomado autor americano que dedicou sua vida a entender e melhorar o mundo do empreendedorismo.
Em 1977, ele fundou o E-Myth Worldwide, que trabalha com orientações para pequenas empresas. Autor de 13 livros, já foi coach, professor e treinador, e tornou-se o “guru” mais ilustre do mundo para pequenas empresas.
Este livro é indicado para aqueles que desejam abrir seus próprios negócios e ter sucesso nessa jornada, para pessoas que são empresárias e querem alavancar seus empreendimentos e ainda para as pessoas que já viram suas empresas fecharem, mas querem descobrir o caminho certo para uma nova tentativa.
Neste resumo, vamos abordar os pontos importantes do autor do livro “O Mito do Empreendedor” para criar negócios sustentáveis. Vamos nessa?
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Para começar a entender a visão do autor Michael sobre o empreendedorismo, o livro começa quebrando a ideia do “Mito do Empreendedor”. Mas, o que exatamente é esse mito?
Bem, é a idealização do empresário, que na verdade está cercada pelo próprio desconhecimento sobre o que acontece no mundo dos negócios, e o autor ainda enfatiza:
"Suas raízes estão na crença romântica de que pequenas empresas são criadas por empreendedores, o que na maior parte das vezes não é verdade."
Dessa forma, quem abre as pequenas empresas?
Para responder a essa pergunta é necessário entender a diferença entre o empreendedor, o administrador e o técnico.
O técnico é quem faz, e, possivelmente, aquele que abre um pequeno negócio por acreditar que o conhecimento que possui é o necessário para empreender. Mas não é, e ele simplesmente foi tomado pela doença do empreendedorismo. E isso tem consequências.
"A doença do empreendedorismo transforma em fardo o ofício nascido do amor."
Por isso, o livro “O Mito do Empreendedor” mostra que as pessoas que de fato entram no mundo dos negócios carregam os três perfis.
O perfil empreendedor é movido pelo sonho e pela capacidade de enxergar as oportunidades, enquanto a personalidade administradora é a responsável por organizar e planejar as ações.
Inevitavelmente, uma personalidade se destaca e pode causar um desequilíbrio que será sentido pelo negócio. Mas, quando equilibrados, o empreendedor, o administrador e o técnico são a chave para conduzir um negócio com sucesso.
A infância, ou o nascimento da empresa, geralmente é marcada pelo técnico que foi movido pelo desejo de deixar de ser empregado para ser patrão. Mas, o técnico tende a querer realizar todas as funções realmente técnicas, e deixa de lado a parte administrativa do negócio. E qual o custo disso?
"Quanto mais o dono faz, menos fazem os funcionários. Quanto menos fazem os funcionários, mais o dono se convence de precisa fazer tudo."
Parece que estamos em loop, não estamos? E, como sair disso? A resposta você já sabe. É preciso amadurecer e se tornar um administrador, ser aquele que gerencia pessoas ao invés daquele que realiza todo o trabalho.
Sem voltar a ser uma pequena empresa, o administrador direciona o negócio para o crescimento. E, pode ser natural pensar que esse seja um caminho de desenvolvimento, passar por essas fases, mas não é bem isso que Michael E. Gerber retrata no livro.
Ela cita grandes empresas, como McDonald’s, que não passaram por fases de amadurecimento, elas simplesmente já começaram maduras, são empresas que sabem como chegaram até ali e também sabem exatamente o que fazer para chegar em seus objetivos.
E, a diferença está exatamente na perspectiva do empreendedor, que é sobre ter um modelo de empresa funcional e não apenas um modelo de trabalho funcional.
A obra diz que esse modelo deve atender a necessidade de um grupo de clientes de forma inovadora. Para esclarecer isso, e relacionar com o técnico, o administrador e o empreendedor, alguns pontos sobre o modelo de negócios podem ser destacados:
E, como já dito, é necessário buscar o equilíbrio, um modelo que harmonize todos os fatores. Então, para resolver essa questão vamos conhecer a revolução Turn-Key.
"No centro da revolução Turn-Key está um modelo de fazer negócios que tem o poder de transformar drasticamente qualquer empresa pequena."
Para entender o que é a revolução Turn-Key, “O Mito do Empreendedor'' traz à lembrança, novamente, uma histórias de sucesso: a rede de franquias McDonald’s.
Conhecida como a mais bem-sucedida pequena empresa do mundo, o McDonald’s se tornou essa grande rede quando Ray Kroc decidiu abrir a primeira franquia após perceber o potencial do negócio.
Esse potencial era marcado pela capacidade de produção rápida de hambúrgueres que são idênticos, e podem ser feitos por qualquer pessoa.
Então, foi necessário um modelo de negócios eficiente para expandir a rede, algo a mais do que apenas uma franquia de marca, modelo no qual o franqueador concede os direitos de outros comercializarem seus produtos.
Estamos falando da franquia de negócio formatado, no qual não só os produtos são oferecidos, mas também todo o sistema de negócios. O que traz outra grande lição apontada por Michael E. Gerber na obra:
"Uma empresa deve depender de sistemas, e não de pessoas."
Quando o sistema funciona bem e é capaz de ser reproduzido, a empresa tem a possibilidade de expansão no sistema de franquias. E, para chegar a esse ponto, é necessário trabalhar pela empresa e não na empresa. Outra grande diferença entre o técnico e o empreendedor.
Quando o trabalho é feito pela empresa, o que se faz é criar estruturas para que ela funcione sem você. Dessa forma, o empresário controla sua própria vida ao invés de ser dominado pelo trabalho.
Para ter sucesso no ramo das franquias, O Mito do Empreendedor traz seis pontos a serem analisados na construção desse modelo de negócios:
Mas não pode ser tão fácil assim, não é mesmo? A criação de empresas que funcionem tem muitos outros aspectos a serem considerados, além de apenas seis passos.
Nesta última parte de “O Mito do Empreendedor”, Michael E. Gerber denomina como Processo de Desenvolvimento de Negócios o processo contínuo de criação do protótipo da empresa, com base em três principais atividades:
Feito isso, é hora de pensar em como reproduzir esse protótipo em outros lugares por meio de um programa de desenvolvimento de negócios.
Esse programa envolve a definição de vários pontos que são: objetivo principal, objetivo estratégico, e as estratégias organizacionais, de gestão, de pessoal, de marketing e de sistemas.
Vamos falar um pouco mais sobre cada um deles.
Esse objetivo deve estar focado em você e não na empresa, então ele é o que você deseja da sua vida. Dessa forma, o objetivo principal é importante para dar razão ao seu empreendimento.
É o que sua empresa deve fazer para que o seu objetivo pessoal e principal seja atingido. Tornando a empresa o meio pelo qual o empreendedor realiza seus sonhos, o objetivo estratégico pode ser visto como uma ferramenta para avaliar essa caminhada com base em padrões.
O primeiro padrão é o dinheiro, os outros são definidos de acordo com o negócio e podem se basear em tempo de criação do protótipo e área de atuação. Não há limite para a quantidade de padrões criados.
A organização é essencial, também para pequenas empresas, e não deve ser baseada em personalidades e pessoas, e sim em funções e responsabilidades.
É importante criar um quadro de organização, com as responsabilidades e funções de cada membro da empresa, o dono do negócio também terá suas funções e deve saber que suas atitudes devem ser as que ele espera dos funcionários.
Se o líder não seguir as regras, então ninguém mais vai se ver obrigado a segui-las.
"O Sistema de gestão é a estratégia de gerenciamento que faz a empresa produzir os resultados desejados."
A estratégia de gestão na verdade é baseada na criação de um sistema de gestão, que deve ser incluído no protótipo com a finalidade de gerar um resultado no mercado. Ele deve ser o mais automático possível e efetivo.
Esse sistema deve ser desenvolvido e testado, e aborda todos os passos para a fidelização de um cliente. Precisando de um mínimo de interferência humana, é um passo a passo esquematizado da atuação do seu negócio para atrair e converter novos clientes.
Como manter sua equipe engajada cumprindo as funções designadas? A resposta está em uma boa estratégia de pessoal.
Para criar uma boa estratégia de pessoal é preciso mostrar para os colaboradores que realizar as tarefas designadas é mais importante do que não realizar, então deve ser deixado claro o que está por trás do trabalho de cada um, qual o objetivo.
Dessa forma, é nessa estratégia que você irá comunicar o objetivo principal, o objetivo estratégico, o quadro de organizações e contrato de cargos e os manuais de operações que definem o trabalho.
Essa estratégia será demonstrada por atitudes e convicções, por meio dos padrões estabelecidos.
As estratégias de marketingsão voltadas para o interesse do cliente. Sendo parte disso a capacidade de deixar de lado seus próprios pensamentos sobre o que o cliente quer para de fato descobrir suas vontades.
"Quando o cliente diz" vou pensar "não acredite."
Essa é uma frase comum de se ouvir, e por que o autor diz para não acreditar?
Quando essa é a resposta do cliente, ele na verdade já pensou, e existem duas opções para o seu pensamento: ou está emocionalmente incapaz de rejeitar ou a sua mente inconsciente não foi suficientemente alimentada.
É na mente inconsciente que as decisões são tomadas, como um apelo emocional que, depois, recebe apoio da mente consciente.
Então, o livro destaca dois pilares para a construção de uma estratégia de marketing eficiente: a demografia e a psicografia. A demografia é conhecer o seu cliente, saber quem ele realmente é, enquanto a psicografia se trata de entender o motivo que o levaria a realizar uma compra, o “por que” da compra.
Que os sistemas são a chave para o sucesso das empresas você já deve ter percebido, mas é só nos momentos finais de “O Mito do Empreendedor'', que Michael E. Gerber define sistema:
"Um sistema é um conjunto de objetos, ações, ideias e informações que interagem, e, assim, alteram outros sistemas."
E, em uma empresa, existem três tipos de sistemas:
Sendo parte essencial do Programa de Desenvolvimento, além dos pontos destacados, a integração entre os sistemas da empresa.
Todos os objetivos e estratégias destacadas, só funcionam se forem pensadas em conjunto. Eles não se separam. Por isso, o ponto chave, o próprio protótipo, é a integração.
É a união e harmonia das comunicações na empresa, das estratégias de recrutamento, nome da empresa, anúncios, componentes visuais. Objetos, ações, ideias e informações caminhando juntos.
"Se você entendeu tudo isso, é sinal de que a leitura desse livro valeu a pena. Se não entendeu, tire a venda, porque não há mais tempo. Você tem muito o que fazer. Não há tempo para disparar um dardo no escuro."
No livro “Manual Completo de Empreendedorismo”, os 53 autores que o escreveram afirmam que o objetivo de empreender não deve ser apenas o ganho financeiro. Embora gerar receita seja muito importante, fazer o que você gosta vai te motivar, inspirar, auxiliar a extrair o melhor do seu negócio.
Em “Inovação e Espírito Empreendedor”, o autor Peter Ferdinand Drucker defende a teoria de que criatividade e inovação não são atos de genialidade, mas sim um estudo, uma busca e um planejamento que exige disciplina para seguir passos sistemáticos. Ele considera que para inovar é necessário ter disciplina para aplicar as técnicas certas.
Finalmente, em “A Mente do Empreendedor”, Kevin D. Johnson mostra 100 crenças e hábitos de empreendedores de elite, tais como iniciativa, criatividade e perseverança. Ele também dá as diretrizes para controlar e administrar seu negócio e suas finanças sem se perder pelo caminho.
E aí, agora que você viu os conceitos sobre O Mito do Empreendedor, que tal recapitular com algumas dicas práticas?
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E, se quer saber mais detalhes sobre as experiências e histórias de Michael E. Gerber trabalhando na E-Myth Worldwide, você pode conferir a obra completa clicando no link da imagem abaixo! Boa leitura!