Neste resumo do livro “Os Primeiros 90 Dias”, vamos abordar quais são os 10 desafios fundamentais da transição, mostrando orientações e ferramentas para enfrentá-los a fim de alcançar o sucesso na nova carreira.
Você está em transição ou ingressando em um novo negócio em uma função de liderança ou o fará em breve?
Possui líderes assumindo papéis críticos que foram contratados de fora ou estão fazendo movimentos internos desafiadores?
Para garantir seu sucesso, você precisa se atualizar rapidamente e encontrar maneiras de criar um momento positivo em sua nova função. Segundo Michael Watkins:
“O presidente tem 100 dias para mostrar a que veio. Você tem 90.”
E aí, vamos nessa?
O livro “Os Primeiros 90 Dias” foi publicado pela primeira vez em 2003 pelo autor Michael Watkins.
Dividido em 10 capítulos, o autor aponta a criação de um plano de aceleração de transição de carreira de 90 dias. Também aponta quais são os desafios fundamentais para aqueles que estão nesse momento.
Best-seller do autor, foi publicado originalmente pela Harvard Business Press e vendeu mais de 100 mil exemplares em um ano nos EUA.
Michael Watkins é professor de liderança e mudança organizacional no Instituto Internacional de Desenvolvimento Gerencial e um dos principais especialistas em acelerar transições de carreiras.
É co-fundador e presidente da Genesis Advisers, uma empresa executiva de integração e aceleração de transições.
Além disso, possui outra publicação de sucesso, “Your Next Move: The Leader’s Guide to Navigating Major Career Transitions”, que atua como um complemento à obra “Os Primeiros 90 Dias” da qual estamos tratando neste resumo.
Destinado a novos líderes que, independente do nível hierárquico, querem acelerar o processo de transição de carreira de maneira eficiente.
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Você dispõe de 90 dias para mostrar seu talento. O que você faz vai mostrar a que veio, seu sucesso ou seu fracasso. Obviamente trata-se de algo de bastante valor que está em jogo nesse momento.
Muitas vezes nessa transição seguimos nossa intuição e nossa experiência, porém esse não é o método mais eficaz e eficiente a seguir. Pois, essas mudanças são oportunidades para corrigir erros do passado e desenvolver novas aptidões para novos projetos.
A aceleração da transição e a prevenção do fracasso é o que determinarão a chegada mais rápida ao ponto de equilíbrio.
“O ponto de equilíbrio é aquele onde os novos líderes somam às organizações o mesmo valor que já consumiram das mesmas.”
Nesse ponto, os líderes passam de consumidores líquidos da organização para contribuintes líquidos, ou seja, passam a gerar mais pela empresa.
Concentrar-se mentalmente na própria promoção, superar as dificuldades do passado e adotar pensamentos do novo cargo, são peças fundamentais para esse primeiro momento.
Um dos maiores erros, é achar que na nova função você irá continuar fazendo algo semelhante à função anterior, porém de maneira acentuada.
É preciso uma ruptura da função antiga e assumir totalmente a nova função. Use esse tempo de transição a seu favor, como comemorar com família e amigos, além de pedir conselhos a antigos conselheiros e “mergulhe de cabeça” na transição.
Sua transição começa no momento em que você já está sendo cogitado a ocupar esse novo cargo, e outras pessoas na organização esperam que você seja a melhor pessoa preparada para ocupar esse cargo.
Estabeleça objetivos com alguns marcos como: “O que estou planejando fazer no primeiro dia?”. A partir disso, passe para a primeira semana, primeiro mês e assim sucessivamente até atingir o marco do terceiro mês.
Pode ser que algo nesse planejamento não esteja de acordo com o que você pensou, mas dar o pontapé inicial já irá te ajudar na nova função.
“Tempo é dinheiro.”
Com certeza você já ouviu essa frase e ela realmente está correta. Caso a transição seja entre organizações diferentes, procure se inteirar sobre a nova organização e aprenda tudo no menor tempo possível para que possa gerar lucros para a organização.
Mas por que fazer isso? Ter um conhecimento eficaz e efetivo sobre a nova organização reduz a insegurança. Isso lhe dá a capacidade de atuar direto em algum problema que possa surgir.
Um ponto de partida é definir um planejamento de aprendizagem, com perguntas sobre o passado, o presente e o futuro da organização.
Sempre é necessário fazer uma identificação certeira sobre os problemas encontrados na nova posição para definir a estratégia que será aplicada.
Essa identificação é uma condição para a elaboração do plano de ação estratégico.
Michael Watkins apresenta 4 tipos básicos de situações de negócios diferentes que o novo líder está sujeito a enfrentar:
Cada uma delas exige um plano de ação diferente. Essas situações representam o modelo STARS (Start-up, Turnaround, Accelerated growth, Realignment and Sustaining success – em português Start-up ou Projeto emergente, Transformação, Crescimento acelerado, Realinhamento e Manutenção do sucesso).
No período de transição é importante conseguir criar valor e que o novo líder implante melhorias que gere uma boa reputação.
Os colaboradores da organização devem sentir que coisas novas e positivas estejam acontecendo e que isso seja relacionado ao novo líder. Seu objetivo nessa etapa é a credibilidade pessoal, já que uma opinião estável sobre o líder, dificilmente é revertida.
Esses ganhos irão dar ânimo ao novo líder e vão ajudá-lo a atingir o ponto de equilíbrio mais rapidamente.
Partindo de uma posição que não fracasse, sempre é aconselhável negociar. É interessante criar, desde o início, uma relação de trabalho positiva com o empregador e negociar objetivos com ele. É importante que as expectativas dele estejam equiparadas com suas ações para gerar resultados.
Muitos acabam não dando importância a essa relação e, por isso, acabam fracassando em seus objetivos. Segundo Watkins:
“Há muita coisa que o novo líder tem condições de fazer a fim de construir uma relação de trabalho produtiva com seu superior.”
Estabelecer essa relação produtiva requer uma série de coisas que o autor classifica em que devem e não devem ser feitas. Começaremos pelo que não se deve fazer:
O que se deve fazer:
Atendendo a essa lista, você estará pronto para planejar a melhor maneira de negociar com seu superior.
Criar um acordo em relação ao plano de trabalho adotado exige que sejam adotadas conversas frequentes sobre identificar a situação, o que ela espera realizar, qual o estilo dessa negociação, quais os recursos disponíveis e como essa negociação está contribuindo para seu crescimento pessoal na carreira.
Aprenda como lidar com bons e maus gestores. Tratando-se de maus gestores, você acaba pensando com efeito negativo e torna sua liderança deficiente. E esse não é seu objetivo, não é?
O melhor a fazer é uma avaliação desses erros e aplicar melhorias em seu desempenho.
Assumir o papel de arquiteto organizacional é parte do seu desafio, quanto mais alto na hierarquia estiver seu novo cargo. Se sua unidade estiver fora do alinhamento, não há carisma que faça concretizar muita coisa. E você irá acabar se sentindo “remando contra a maré”.
Para atingir os objetivos traçados, a estratégia, estrutura, sistemas e capacitações, e a cultura da organização devem trabalhar juntas. Assumindo a nova função é de suma importância que você analise o alinhamento entre esses elementos.
Sua equipe deve ter um talento indispensável para conseguir resultados de qualidade superior. Ser uma verdadeira seleção!
O sucesso da sua equipe lhe traz um suporte único, pois não há sucesso concretizado feito de maneira solitária. Encontre a equipe adequada, mas só isso não basta para obter sucesso.
Numa organização nova, avalie quem já fazia parte da equipe antiga e decida quem fica e quem sai, contratando novos para as vagas que desocuparem e remanejando para lugares adequados aqueles que saírem.
Impulsione sua equipe sempre rumo aos objetivos traçados. Você será bem-sucedido na montagem da equipe quando atingir o ponto de equilíbrio. No início pode parecer um carro movido a álcool tentando dar a partida em um dia frio, mas partindo é só controlar e alcançar os objetivos.
Não fique preso em apenas uma direção. Busque novos horizontes como o público externo a linha hierárquica.
Invista na imaginação e na energia com esse público, mas não vá em qualquer pessoa. Você como um líder precisa aprender a investir em pessoas com as quais poderá trabalhar e contar mais adiante.
Essa capacidade de influenciar pessoas para apoiá-lo em seus objetivos é que vai contribuir para o sucesso de sua caminhada nesses 90 dias.
Aqui é você quem determina a importância dos relacionamentos e transforma em base para os projetos que irão realizar!
Você é um líder e está num momento de transição? Está sentindo como se estivesse em uma corda bamba? A incerteza e a imprecisão dessa situação chegam a fazer você travar? Manter o equilíbrio acaba sendo um dos maiores desafios.
O seu sucesso pode depender da sua capacidade de afastar a perturbação pessoal e profissional que te envolve nessa transição e da manutenção da capacidade de fazer bons julgamentos.
Contar com uma boa rede de apoio, como aquela equipe que você montou anteriormente, irá te ajudar nesse momento.
Colocar todos os colaboradores na velocidade necessária para alcançar os objetivos, ajudará a atingir os resultados mais rapidamente. Tenha uma linguagem comum com todos para ajudar nessa aceleração.
Essa linguagem aumenta a eficácia de questões do tipo:
Ao contratar novos colaboradores, passe a testar o método que você utilizou para atingir o ponto de equilíbrio mais rápido. Uma vez atingido esse objetivo, passe adiante para que eles usem com os próprios imediatos.
Depois de 90 dias, você já deve estar totalmente estabelecido e conhecerá todo o processo e toda a equipe. Não há mais desculpas para dizer que ainda está aprendendo, apesar de conhecimento nunca ser demais.
Em “Segredos de Alta Performance” os autores Douglas de Matteu e Wilson Nascimento ajudam a ter ótimos resultados principalmente corrigindo erros do passado e desenvolvendo novas aptidões para o que almeja na nova empreitada. É importante ter um autoconhecimento.
Já na obra “O 8º Hábito”, Stephen R. Covey diz que o líder deve inspirar confiança e sem ela não há eficácia nos projetos. A velocidade e os custos estão diretamente ligados a ela. Quando há credibilidade, a velocidade dos projetos é mais rápida e geram custos menores.
Por fim, em “Pipeline de Liderança” os autores Ram Charan, Stephen Drotter e James Noel vão te mostrar as essências de como ser um líder de sucesso. Todos os pontos importantes sobre liderança são abordados neste livro indispensável para você, líder.
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