O livro "Os 5 Desafios das Equipes", do autor Patrick Lencioni, analisa os cenários do trabalho em equipe e as dificuldades em se liderar um time, ajudando o leitor a otimizar a sua gestão e alcançar melhores resultados.
Algumas equipes têm êxito e outras não devido ao fato de que as pessoas pensam de maneiras distintas e cada uma delas tende a agir de acordo com suas convicções, ou seja, sempre podem ocorrer problemas nesse processo de formação e desenvolvimento da equipe.
No entanto, é possível enfrentar esses desafios e garantir o seu sucesso e dos seus liderados.
Ficou curioso? Então continue a leitura do nosso Pocket Book!
Lançado originalmente como "The 5 Dysfunctions of a Team", em 2002, este livro apresenta 5 desafios a serem enfrentados por equipes de alto desempenho.
Para isso, o autor Patrick Lencioni leva para o leitor uma fábula onde esses desafios podem ser identificados e depois se aprofunda nos conceitos, trazendo soluções para que os gestores possam alcançar melhores resultados.
Patrick Lencioni dedica seu trabalho à formação de equipes de alto desempenho. Além de ser autor de livros best-sellers do The New York Times, traduzidos para 25 idiomas e com 4 milhões de cópias vendidas, ele é consultor de grandes CEO's e suas equipes de executivos.
Palestrante em diversas conferências mundiais, Patrick é fundador da The Table Group, uma organização focada em aprimorar a saúde empresarial, o engajamento dos funcionários e estimular o trabalho em equipe.
"Os 5 Desafios das Equipes" é recomendado não só para líderes que desejam otimizar o relacionamento da sua equipe, mas também para todos os integrantes do grupo, de maneira a proporcionar um alinhamento ideal de esforços, sempre em prol do alcance da potencialização do desempenho.
Com as técnicas presentes no livro, sua equipe irá estimular a colaboração, o comprometimento e o foco nos resultados.
Neste Pocket Book, abordaremos os seguintes assuntos:
Para isso, Patrick Lencioni nos apresenta uma pirâmide formada por 5 aspectos que são ilustrados na imagem abaixo:
Fonte: Adaptado do livro (p. 172)
Agora, é hora de conhecer quais são os desafios e como formar uma equipe de alto desempenho.
Vamos lá?
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O primeiro desafio apresentado no livro "Os 5 Desafios das Equipes" é a base da pirâmide: a ausência de confiança entre os integrantes da equipe.
Essa é a primeira e mais importante disfunção, pois, a partir dela, as demais podem ser desencadeadas. A ausência de confiança dificulta o compartilhamento de fraquezas e vulnerabilidades individuais, o que compromete o desenvolvimento efetivo do grupo.
Segundo o autor Patrick Lencioni, a troca de ideias é essencial, seja para a correção de falhas, seja para a união de forças. O potencial de evolução de uma equipe somente pode ser explorado a partir de um relacionamento mútuo de confiança.
Enquanto membros de equipes que possuem uma relação de confiança pedem ajuda, admitem seus erros, pedem desculpas e são focados em dar feedbacks, equipes que carecem desses atributos apresentam os seguintes sintomas:
Para solucionar esses problemas e evitar maiores desdobramentos, o autor Patrick Lencioni sugere em seu livro "Os 5 Desafios das Equipes" os seguintes exercícios:
Uma prática que se apresenta muito útil para resolver esse problema é o exercício de eficiência da equipe.
Embora ele possa parecer invasivo a princípio, ao final do exercício é possível observar um nível de confiança bem mais elevado. A metodologia consiste em cada membro da equipe ser "analisado" por seus colegas.
Essa análise consiste em dizer qual a melhor contribuição da pessoa, os pontos de melhoria e o que ela deve eliminar por completo.
Essa atividade fará com que os integrantes do time se abram uns com os outros e, assim, ganhem maior confiança para trabalharem juntos.
Ao enfrentar o cenário de falta de confiança, cabe ao líder dar o exemplo e ser o primeiro a demonstrar vulnerabilidade, pois tendo o exemplo, os liderados irão se sentir mais encorajados a investir na proposta.
Segundo o autor Patrick Lencioni, a simulação de fraqueza pode acarretar o efeito completamente oposto, fragilizando o ideal de união da equipe.
Assim, ao criar uma relação de confiança, a equipe estará mais disposta a se engajar em conflitos que trarão resultados positivos, conforme veremos no tópico a seguir.
O livro "Os 5 Desafios das Equipes" explica que a falta de confiança no time inibe o envolvimento em conflitos. Por mais que soe negativo, a princípio, conflitar no ambiente de trabalho é fundamental, pois é a partir disso que as ideias surgem e são aprimoradas, chegando à melhor solução possível.
O sentido de conflito, aqui, está intimamente ligado à discussão positiva, construtiva.
Opiniões diferentes ampliam o vislumbre das ideias e levam a uma maior probabilidade de resolução de problemas.
A falta de confiança consolida uma barreira de comunicação, o que acaba por frear a equipe em seu processo de desenvolvimento e impedir que possam ser colhidos os melhores frutos.
Entendendo esse desafio, percebemos que equipes dispostas a discutir saudavelmente, se envolvem nos eventuais conflitos e solucionam problemas rapidamente, têm reuniões produtivas e avaliam as ideias de todos.
São características de grupos com falhas de comunicação e inibição para discordâncias em discussões:
Visando diminuir esse imbróglio, enquanto os mineradores serão responsáveis por "cavar" os problemas, fazendo com que eles venham à tona e possam ser discutidos de forma saudável, a permissão em tempo real visa deixar os membros da equipe mais confortáveis.
O autor Patrick Lencioni enfatiza que esse conflito é permitido, pois é bom para a equipe e deve ser estimulado.
O papel do líder nessa situação é fundamental para o sucesso da discussão. Quando a equipe se envolve em algum tipo de conflito, o líder deve moderar a discussão de forma que ela se encerre naturalmente.
De acordo com o autor Patrick Lencioni em seu livro "Os 5 Desafios das Equipes", um líder não deve tentar evitar ou encerrar o conflito, para que a discussão possa ocorrer e gerar frutos para a equipe.
Dito isso, ao gerar conflitos, os membros do grupo passam a levar em consideração opiniões distintas de diferentes pessoas e isso faz com que elas se comprometam com as novas ideias, sabendo que tudo foi levado em consideração.
Lencioni traz uma frase que define muito bem a ligação entre a disfunção anterior e esta:
"Quando os membros de uma equipe promovem conflitos produtivos e levam em consideração as perspectivas e opiniões de cada um, o grupo pode assumir um compromisso com a confiança e acatar uma decisão sabendo que se beneficiou das ideias de todos."
Então, como os conflitos não acontecem, há a dificuldade em estimular o comprometimento da equipe.
A obra "Os 5 Desafios das Equipes" explica que existem 2 principais motivos para a falta de comprometimento: a necessidade da certeza e o desejo do consenso.
No primeiro, as pessoas não se comprometem pelo fato de não terem certeza se as ideias seriam as mais corretas. No segundo, mostra o desejo das pessoas de encontrarem um consenso para se comprometerem.
São essas discordâncias que impedem que a equipe "entre de cabeça" na ideia, então, o grande desafio é garantir o comprometimento mesmo que a certeza não exista e o consenso não aconteça. Cabe ao grupo fazer o compromisso de alcançar os resultados.
Seguir em frente e mudar de direção sem hesitar, clareza em relação às prioridades e aos direcionamentos e alinhamento com objetivos são algumas características de equipes comprometidas, conforme o autor Patrick Lencioni.
As equipes que sofrem com o desafio da falta de comprometimento apresentam as seguintes características:
Dentre essas práticas sugeridas pelo autor no livro "Os 5 Desafios das Equipes", podemos destacar a mensagem em massa, onde ao final de toda reunião a equipe deve rever todas as decisões tomadas e objetivos traçados.
Nesse momento, os integrantes percebem que podem não ter entendido tudo da mesma forma. Essa ferramenta permite um alinhamento entre a equipe e estabelece o comprometimento com o que foi discutido e definido naquela reunião.
Em um cenário em que os colaboradores não se comprometem com os objetivos da equipe, seja por motivos de certeza ou consenso, cabe ao líder estimular e guiar todos rumo a uma definição e, assim, estimular todos da equipe a aderir a esse novo desafio.
O autor Patrick Lencioni enfatiza que em um grupo em que os membros confiam uns nos outros e realizem discussões produtivas, provocar o comprometimento será muito mais fácil.
Partindo agora para o quarto andar da pirâmide exposta no livro "Os 5 Desafios das Equipes", analisamos que em equipes disfuncionais os integrantes tendem a não assumirem responsabilidades.
E isso é uma consequência direta da falta de comprometimento, pois como as pessoas não se engajam com os objetivos traçados, também não cobram as respectivas responsabilidades.
A falta de confiança só agrava esse problema, pois os integrantes da equipe não se sentem confortáveis em cobrar as responsabilidades e, ao não fazer isso, as tarefas ficam sem um encarregado por elas, gerando complicações para a atuação do grupo.
Segundo o autor Patrick Lencioni em sua obra "Os 5 Desafios das Equipes", uma equipe eficaz deve cobrar responsabilidade de todos. Assim, todos os membros com desempenho abaixo do esperado tentam melhorar, questionam o que está sendo feito e criam uma relação de respeito entre os membros, pois todos buscam a alta performance.
Em compensação, uma equipe que não foca nas responsabilidades, apresenta as seguintes características:
Dentre esses, a publicação de objetivos e padrões é uma boa solução, pois, a partir disso, o líder deve definir junto com a equipe, deixando bem claro, o que eles devem alcançar, quais as atribuições de cada um e como todos devem se comportar.
Firmando esse acordo com todos, fica mais fácil e natural que possa haver a cobrança das responsabilidades de cada membro.
Lencioni explica em seu livro "Os 5 Desafios das Equipes" que muitas vezes, o próprio líder cria o problema de falta de responsabilização. Assim, você, como líder da sua equipe, precisa estimular seus colaboradores a se responsabilizarem.
É preciso deixar claro, também, que o líder não é o único que atribui responsabilidades, mas que isso é um trabalho conjunto de toda a equipe, onde todos são responsabilizados e todos são cobrados por isso.
Chegamos agora à quinta e última disfunção que é a falta de atenção aos resultados. De certa forma, esse desafio é o resultado final de todos os outros, pois todos eles levam a este distúrbio.
O grande problema desse nível é que as pessoas tendem a focar em objetivos que não os principais do grupo. Nesse ponto, elas passam a dar prioridade para os objetivos pessoais em detrimento dos resultados coletivos.
Com essa falta de foco, a equipe é prejudicada e, consequentemente, seus resultados também são.
O autor Patrick Lencioni informa em "Os 5 Desafios das Equipes" que uma equipe comprometida e focada nos resultados costuma pensar em conjunto, com menos distrações, comemora o sucesso e lamenta o fracasso.
Já a equipe que sofre com a falta de atenção aos resultados, sofre com os seguintes problemas:
Patrick Lencioni sugere esses dois exercícios para aumentar o engajamento da equipe com os resultados. A declaração pública de resultados consiste em se comprometer com uma meta publicamente, fazendo com que a equipe corra atrás do objetivo.
Já a recompensa com base em resultados, como o próprio nome diz, é premiar os colaboradores pelo bom desempenho. Isso irá estimular todos a darem o seu melhor para alcançarem os objetivos propostos e serem reconhecidos por isso.
Segundo o livro "Os 5 Desafios das Equipes", o líder é o guia da equipe. Assim, é sua responsabilidade guiar o grupo e estabelecer uma gestão para resultados.
Para isso, ele deve ser objetivo e saber reconhecer e recompensar apenas quem fizer contribuições reais para a equipe.
Além disso, cabe ao líder também estar focado nos objetivos, pois se ele não estiver, os subordinados se sentirão no direito de fazer o mesmo. Ou seja, mais uma vez, o autor Patrick Lencioni frisa a importância de que o líder sirva de exemplo para a equipe.
Para John C. Maxwell, autor de "O Livro de Ouro da Liderança", os melhores líderes são aqueles que sabem ouvir. Ouvintes sabem o que está acontecendo porque são atentos. Eles aprendem melhor que os outros porque absorvem de vários lugares.
Além disso, bons ouvintes têm a capacidade de enxergar melhor os pontos fortes e fracos das outras pessoas.
Já em "Developing the Leader Within You", John Maxwell aborda a importância do líder demonstrar que se importa com a sua equipe e desenvolver líderes entre ela.
Ele também trabalha com a ideia de que 80% de seus esforços devem ser canalizados em 20% das suas prioridades mais importantes para o alcance de seus objetivos.
Em "O Cérebro do Futuro", Daniel H. Pink mostra que a empatia também está relacionada ao universo da persuasão e possibilita a criação de estratégias e ações diretas que promovem a boa convivência com os membros da equipe.
Como gestor ou membro de uma equipe, seu papel é colocar em prática as lições aprendidas nesse resumo. Entre elas, destacam-se:
Compartilhe conosco a sua opinião através dos comentários abaixo! Agora que entendemos todo o pensamento de Patrick Lencioni, você estará pronto para resolver os problemas da sua equipe e transformá-la em um time pronto para alcançar ótimos resultados.
Para isso, basta botar os conceitos em prática! Agora é com você!
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