Você já imaginou como a ideia de divisão do trabalho surgiu no sistema industrial? Algo que hoje vemos corriqueiramente nas pequenas e grandes empresas é baseado em muita filosofia e economia. Para juntar todos esses conceitos, o autor Adam Smith utiliza o termo “A Mão Invisível”.
No livro, são relacionados a ideia de divisão do trabalho com os interesses do indivíduo, explicando os conceitos do sistema mercantil com a chegada da Revolução Industrial.
Neste resumo, explicaremos cada um dos seis capítulos que compõem esse livro, incluindo as diretrizes de um modelo de liberalismo econômico que o autor sugere para o benefício do estado e dos indivíduos.
Ficou interessado nessa obra de um dos mais renomados filósofos e economistas do mundo? Então continue lendo e aprecie o liberalismo proposto por Adam Smith!
O livro “A Mão Invisível”, de Adam Smith, foi publicado em 2013, é composto por 6 capítulos extraídos da obra mais famosa do autor: “A Riqueza das Nações” (1776). Totalizando 128 páginas de leitura.
Dentro desses capítulos, Smith discute a natureza das trocas comerciais e financeiras, propondo diretrizes na visão do liberalismo que beneficiem o desenvolvimento do Estado e dos indivíduos.
No decorrer da obra, ele explica o funcionamento do mercado e introduz o termo que é o título do livro: “A Mão Invisível”, a qual seria uma intervenção natural que garante o equilíbrio e crescimento da sociedade através do interesse próprio dos indivíduos.
Adam Smith foi um economista e filósofo escocês nascido em 1723, no século XVIII. Foi a partir de suas ideias nessas áreas que a economia começou a ser conhecida como ciência.
O autor ficou muito reconhecido no auge da Revolução Industrial na Inglaterra, em 1776, com a publicação do livro “A Riqueza das Nações”, o qual serviu como base para a expansão do capitalismo industrial.
Não é à toa que em 2007, o Banco da Inglaterra pôs em circulação uma nova série de cédulas de vinte libras estampadas com a imagem de Adam Smith, ficando ao lado de nomes como Shakespeare, Darwin e Newton.
Em “A Mão Invisível”, o autor Adam Smith aborda as bases e conceitos atrelados ao sistema mercantil, mostrando diretrizes de como o liberalismo se encaixa nesse contexto.
Além disso, todo esse conhecimento que o livro oferece nos permite indagar e refletir sobre os modelos econômicos atuais, viabilizando uma formação de opinião sobre o que achamos certo e errado.
Se você deseja entender mais sobre essa ideologia e os benefícios que, segundo esse gênio da economia, podem gerar para o sistema industrial, esse livro é para você!
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O autor Adam Smith, inicia seu livro “A Mão Invisível” explicando o conceito da divisão do trabalho e, para isso, dá alguns exemplos de sua época (1776) a fim de mostrar como esse princípio foi fundamental para o aumento da produtividade industrial.
Um deles é com uma fábrica de alfinetes da época, onde 10 pessoas divididas em setores de produção conseguiam produzir até 4.800 alfinetes por dia, enquanto se cada um desses funcionários tentassem confeccionar um alfinete inteiro, mal conseguiriam produzir 20 em um dia.
Para explicar esse aumento na produtividade, o autor utiliza 3 fatores chaves:
Esse último tópico é justificado pela seguinte frase contida no livro:
“Os homens têm muito mais propensão a descobrir métodos mais fáceis e mais disponíveis de atingir qualquer objetivo quando toda a sua atenção e suas mentes estão dirigidas para um único objetivo.”
O capítulo é finalizado mostrando a cadeia gigantesca de dependência entre as indústrias que é formada a partir da divisão dos trabalhos, fazendo com que cada uma produza algo que supra a necessidade da outra, e assim por diante.
Nessa parte do livro “A Mão Invisível”, é explicado que a divisão do trabalho surgiu dos interesses próprios do indivíduo em adquirir algo do seu interesse, e não da sua bondade em querer ajudar o próximo.
O autor Adam Smith explicita isso ao afirmar que:
“Dê-me aquilo que eu quero, e você terá isto que você quer.”
Assim o autor expõe a necessidade de mostrar os benefícios ao detentor do produto para que haja a transação.
E foi esse sistema de trocas por interesse que propiciou o início da divisão do trabalho, onde cada indivíduo produzia algo do interesse de outra pessoa para conseguir o produto de seu interesse.
O dinheiro apresenta 2 significados, um como moeda de troca e o outro como valor das coisas.
Podendo assim, uma pessoa ser considerada rica por ter altas quantias de ouro, ou rica por possuir uma alta quantidade de gado, que também pode ser utilizado como instrumento de comércio e medida de valor, por exemplo.
Com essa base, o autor Adam Smith mostra que os países de sua época, como a Espanha, começaram a acumular ouro como sinônimo de riqueza do Estado, estimulando iniciativas para isso.
A grande vantagem do ouro era que, diferente da grande maioria dos produtos, seu transporte era fácil, fazendo com que sua flutuação de valor no mercado fosse baixa.
Dentre as iniciativas citadas, se encaixam o estímulo para a exportação e a restrição para importações, sendo a exportação importante para que outros países lhe devam dinheiro, oferecendo benefícios para o comerciante e o estado.
Já a importação excessiva pode trazer problemas, como a desvalorização da moeda.
Contextualizando com a sua época, Adam Smith dá o exemplo da Grã-Bretanha, a qual restringiu as importações de gado vivo e carne como medida de apoio e fortalecimento ao mercado interno.
De acordo com a citação do livro “A Mão Invisível”:
“O dinheiro necessariamente vai atrás de mercadorias, mas as mercadorias nem sempre ou não necessariamente vão atrás de dinheiro.”
Esta frase explica muito bem a relação entre o dinheiro e a mercadoria, ou seja, o dinheiro é sempre utilizado para se obter coisas, mas nós não compramos as mercadorias visando gerar mais dinheiro com aquilo, como é o caso do consumo próprio.
Neste capítulo, o liberalismo, ideologia que norteia todo o livro, é destrinchado e exemplificado.
Como já comentado anteriormente, restrições às importações surgiram para manter o dinheiro no próprio país, propiciando o aumento do capital da sociedade e consequentemente aumentando o tamanho das indústrias e da economia do Estado.
No entanto, para o autor Adam Smith, não se faz necessário a intervenção do Estado nesse âmbito, e para explicar esse fenômeno, ele faz uso da expressão utilizada no título do livro: existe uma “Mão Invisível” que produz um desfecho que não faz parte da sua intenção.
Para entender melhor, Smith diz que as pessoas naturalmente tendem a investir seu dinheiro em locais próximos de onde elas vivem, isso se deve pelo maior conhecimento sobre as pessoas e as legislações, o que acaba gerando uma maior confiança ao investidor.
Dito isso, fica claro como não há tanta necessidade do intervencionismo, promovendo uma ideia forte do liberalismo, já que as pessoas naturalmente se inclinam para esse tipo de ação.
Consequentemente, pelo conceito da Mão Invisível, acabam beneficiando a sociedade como um todo através dos interesses próprios de cada um.
Além disso, o autor utiliza diversas frases do seu contexto para sustentar a sua ideia do liberalismo, como por exemplo:
“Proibir, por meio de uma lei permanente, a importação de cereais e gado estrangeiros é na realidade sancionar que a população e a indústria do país não poderão exceder, em qualquer tempo, o que a produção bruta de seu próprio solo pode manter.”
O capítulo é finalizado com a problemática de se taxar produtos essenciais, o que encarece o custo de vida da população e aumenta o custo da mão de obra, explicando até que ponto é apropriado continuar com a livre importação ou restaurar a livre importação.
Através do entendimento sobre o curso natural do dinheiro entre as importações e exportações, o autor Adam Smith explica que muitas vezes se torna irracional e desnecessária restrições extraordinárias às importações para países que estão desfavorecidos comercialmente.
Continuando com o ideal liberalista, no livro “A Mão Invisível” é mostrado que muitas vezes um comércio livre e sem pressão aumenta muito mais a receita anual da população local do que quando se tem a implementação de subsídios.
O comércio deveria ser um fator de amizade e união, mas acabou se tornando “a mais fértil fonte de divergência e animosidade”. Essa linha de raciocínio pode ser concluída pela seguinte frase da obra:
“A violência e a injustiça dos governantes da humanidade são um mal antigo, para o qual, temo, a natureza dos interesses humanos dificilmente admitirá um remédio.”
No entanto, entre essas disputas pelo dinheiro, vale ressaltar que a riqueza dos nossos vizinhos pode ser vantajosa para o comércio, mas perigosa também, já que um cliente rico é uma coisa boa, porém um concorrente rico não.
Essa concorrência pelo mercado só beneficia a sociedade, com a geração de preços reduzidos e maior diversidade. Destaca-se também a importância da riqueza do local, pois onde não há muito fluxo de dinheiro, pouco há para te agregar.
Há dois tipos de despesas, a estéril e improdutiva e a despesa produtiva.
Para explicar melhor estes dois conceitos, o autor Adam Smith utiliza-se do sistema agrícola de sua época, onde o produto gerado é primeiramente utilizado para a subsistência dos trabalhadores (despesas da empresa), e a produção excedente é vendida para gerar capital.
Ou seja, as despesas com os trabalhadores são consideradas produtivas, pois além de utilizar o próprio produto para economizar nos gastos, todo o restante é lucro.
Dessa forma, é produzido muito mais do que é apenas substituído, aumentando a receita e a riqueza da sociedade rapidamente, quando comparado com a indústria de manufatura, onde as despesas são consideradas improdutivas.
Isso ocorre pois o trabalhador tem que utilizar seu capital adquirido ao produzir uma manufatura para a subsistência e sobrevivência. Seu capital só será aumentado através da economia de gastos, não sendo de forma natural igual citado acima.
Mas ambos têm sua importância, pois o sistema agrícola produz a base da subsistência para o produtor de manufatura, o qual por sua vez produz as ferramentas necessárias para que o agricultor possa dedicar todo seu tempo na produção.
Assim, Smith novamente exalta em seu livro, “A Mão Invisível”, as diretrizes do liberalismo, explicando como a taxação e proibição de exportação podem ser péssimas para a economia da sociedade.
Exemplo disso, são os 2 fatores gerados ao se criar um “monopólio no mercado interno”:
Em seu livro “Por Que os Ricos Cada Vez Ficam Mais Ricos”, Robert Kiyosaki explica como os ricos utilizam dívidas, crises do mercado e os impostos para gerarem mais dinheiro.
No livro de Sam Walton e John Huey: “Sam Walton: Made in America”, é explicado sobre os 3 principais fatores que possibilitam o sucesso da empresa.
Por fim, na obra “Misbehaving”, de Richard H. Thaler, são abordados os conceitos comportamentais dos indivíduos, e como isso tem impacto sobre a economia.
Com esse resumo já dá pra ter uma ideia do quão rico o conteúdo esse livro é, não é mesmo? Aqui vão mais algumas sugestões que vão agregar muito em sua vida:
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