Você é aquela pessoa que afirma que a área das finanças é muito complexa de se entender? Então Morgan Housel escreveu o livro “A Psicologia Financeira” para você!
Segundo o autor, a educação financeira, para a maioria das pessoas, é tratada e ensinada da mesma forma como as ciências exatas (por meio de leis, fórmulas e regras), onde, na verdade, é baseada no comportamento das pessoas.
Neste resumo falaremos sobre como um ótimo desempenho financeiro exige mais habilidades pessoais do que inteligência por si própria. Isso porque ter a consciência do que é necessário ser feito não corresponde exatamente ao que se passa na sua cabeça quando você busca fazer a coisa em si.
Ficou interessado? Continue com a leitura deste resumo para desmistificar as crenças negativas que existem sobre finanças e descubra que adquirir sucesso financeiro não é assim tão complicado!
A obra “A Psicologia Financeira: lições atemporais sobre fortuna, ganância e felicidade” promete nos ensinar sobre coisas que não se tornam obsoletas com o tempo.
Originalmente chamado “The Psychology of Money”, a versão do livro em português, lançado em março de 2021, possui 249 páginas divididas em 20 capítulos.
Quando se trata de economia, muitas vezes o que sabíamos há alguns anos não é mais aplicável na atualidade. Por outro lado, a forma com que a mentalidade humana funciona, de maneira geral, permanece a mesma. Sendo assim, esse livro nos traz uma proposta diferente de como observar nossa relação com o dinheiro.
A obra é um best-seller internacional aclamado por jornalistas do The Wall Street Journal.
Morgan Housel foi duas vezes vencedor do prêmio Best in Business Award da Sociedade Americana de Editores e Redatores de Negócios.
Já escreveu para o Wall Street Journal e atualmente é sócio da Collaborative Fund, uma empresa de capital de risco que financia empresas de tecnologia.
Graduado em economia, o autor segue participando de conferências em muitos países, onde fala, principalmente, sobre finanças e a sua conexão com nosso comportamento pessoal.
Se você quer entender os princípios do funcionamento de finanças pessoais, investimentos, planejamento financeiro e a indústria do dinheiro de maneira geral, “A Psicologia Financeira”, de Morgan Housel, é indicado para você!
O resumo é indispensável para pessoas que estão iniciando sua jornada com as finanças, quem quer reorganizar as suas prioridades e também quem já possui um amplo conhecimento técnico e gostaria de observar o dinheiro de uma outra perspectiva.
Está sem tempo para ler agora? Então faça o download gratuito do PDF e leia onde e quando quiser:
Segundo o autor, Morgan Housel, as experiências pessoais e singulares que cada indivíduo possui, correspondem de maneira insignificante para o funcionamento do mundo em um todo. Mas, para você, elas podem ser responsáveis por cerca de 80% de como você acredita que o mundo funciona.
Mas o que isso tem a ver com dinheiro? Basicamente, o que vivenciamos é mais forte do que aquilo que aprendemos ao longo da vida.
Aprendemos, acreditamos, temos expectativas e previsões diferentes dos outros, não por sermos ou não mais inteligentes, somente por sermos um reflexo de experiências diferentes.
Apesar de nossas vivências serem diferentes, você sabe o que elas têm em comum? Todas possuem o mesmo poder de influência sobre as pessoas.
Com base no que estávamos falando anteriormente, descobrimos que ninguém é maluco. Como assim? Baseados nas experiências, as pessoas tomam decisões que, para quem não passou pelas mesmas coisas, pode ser considerada uma ideia absurda.
A empatia é importante, mas quando estudamos sobre a Grande Depressão, por exemplo, não chegamos nem perto de sentir o que as pessoas que passaram por ela sentiram. Sabemos que algumas situações não podem ser compreendidas apenas com a imaginação.
Atualmente, poderia ser considerado insanidade guardar todo o seu dinheiro embaixo do colchão, mas, para quem perdeu grande parte dos seus fundos para o banco em 1929, faz todo o sentido.
Gastar todo o seu salário no mercado logo após o pagamento pode ser irresponsabilidade, não quando você viveu períodos de inflação tão altos em que o mesmo produto poderia triplicar o seu valor em apenas algumas horas.
Aqui observamos exemplos extremos, mas isso pode ser aplicado a casos mais simples como a situação financeira em que crescemos, privilégios e oportunidades que tivemos (ou não), inclusive a época em que nascemos (aposto que você já viu algum idoso desconfiando do pix). Entendeu por que ninguém é maluco?
Podemos comparar o poder das experiências imaginando a situação de um bebê: ele não sabe que os pais precisam sair para trabalhar, ou que tem contas para pagar, nem que está na hora de declarar o imposto de renda.
Um bebê apenas entende que os pais não estão em casa, e, por isso, não podem brincar com ele. Isso não significa que ele esteja errado, ele apenas não possui o conhecimento sobre como algumas coisas funcionam.
O que isso nos ensina? Entendemos que todas as pessoas possuem uma visão incompleta sobre o funcionamento das coisas. Não entendermos sobre algumas coisas não significa que elas não existam: o bebê um dia também terá contas para pagar.
Morgan Housel afirma que:
“Nada é tão bom nem tão ruim quanto parece.”
Essa afirmação nos faz questionar até que ponto devemos considerar a sorte como um influenciador nas nossas vidas.
Você sabia que Bill Gates estudou em uma das únicas escolas de todo o mundo que possuía um computador naquela época? Além de Paul Allen, havia um outro aluno que desenvolvia pesquisas e atividades com eles. Ele se chamava Kent Evans, e faleceu enquanto praticava montanhismo, ainda no ensino médio.
A chance de estudar em uma instituição de ensino que, naquela época, possuísse dinheiro e percepção para adquirir um computador era de uma em um milhão. A probabilidade de se perder a vida em uma montanha, naquela época, era de uma em um milhão. Bill Gates experimentou uma sorte, Kent Evans, um risco.
E o que você pode aprender com isso? A partir do momento que reconhecemos e respeitamos sorte e risco, avaliando o sucesso financeiro das pessoas, por exemplo, percebemos que nada é tão bom ou tão ruim quanto imaginamos. E que os resultados não são guiados apenas pelo esforço individual.
Normalmente as pessoas guardam dinheiro para comprar um carro, uma casa, fazer uma viagem ou quando possuem algum objetivo específico.
Em “A Psicologia Financeira”, o autor destaca a importância de guardar dinheiro sem nenhuma razão certa. O principal motivo é que você pode se organizar para atingir um objetivo, mas não pode se preparar para imprevistos.
Nessa obra, entendemos que possuir uma margem para imprevistos nos possibilita seguir com os nossos planos sem grandes consequências negativas, nem precisarmos abrir mão de algumas coisas para conseguirmos o que é urgente no momento.
Apenas o fato de você saber que está seguro se algum imprevisto acontecer, faz com que você desenvolva todas as suas outras atividades com a mesma segurança. Novamente, Morgan Housel nos mostra como nosso estado psicológico tem grande influência.
Termos consciência do que é suficiente para nós é muito importante para estabelecermos limites. Parte da sociedade muitas vezes não possui um limite sobre o que é suficiente, o que é capaz de influenciar de maneira negativa sobre os seus gastos, às vezes arriscando tudo que conquistaram.
O autor afirma que nada justifica arriscar algo que você já tem, e do qual precisa, por algo que você não tem, e do qual não precisa. Muitas vezes isso está diretamente relacionado ao nosso ego, e a necessidade que muitas pessoas sentem de mostrar aquilo que, inclusive, nem possuem.
É perigoso quando o anseio pelo crescimento financeiro, de poder ou de prestígio cresce de maneira superior ao da satisfação. Dessa forma, há frustração por nunca alcançar aquilo que desejam, além de fazer com que as pessoas tomem medidas arriscadas e desnecessárias para alcançarem o inalcançável.
Lembre-se: suficiente não é pouco. O oposto de suficiente pode levá-lo ao arrependimento.
Uma das considerações mais importantes é a de que ganhar dinheiro é diferente de manter dinheiro. É comum, por causa das vivências individuais, as pessoas ao alterarem o seu padrão de vida perderem o controle sobre os gastos, ou vislumbrarem metas de consumo cada vez mais altas.
Consideramos riqueza quando vemos relógios caros, carros do ano e casas com mais banheiros do que moradores. Estamos rodeados pela necessidade de comparação social – e aí encontramos o ego novamente.
Na realidade, a riqueza está no que não é gasto. Considere-se uma pessoa rica quando você puder e aprender a guardar mais do que gasta, principalmente quando se trata daquilo que não é essencial.
Você sabia que dos 103,7 bilhões de dólares (em 2021) do patrimônio de Warren Buffett, 100,2 bilhões foram arrecadados após os seus 65 anos?
É indiscutível o fato de que Buffett é um dos maiores investidores do mundo, mas, um dos principais fatores que influenciaram para isso, foi o fato de ele ter construído sua base financeira já na adolescência e manter seus investimentos até a terceira idade.
Atenção: isso não quer dizer que você não terá sucesso financeiro porque não começou a poupar anos atrás, é apenas um exemplo de como o tempo pode ser nosso amigo e que nunca é tarde para darmos o primeiro passo.
Os compostos são a base para um bom crescimento financeiro, e para manter os seus lucros em composição (rendendo sempre mais do que no dia anterior), é preciso tempo, constância e paciência.
O autor fala sobre como muitas vezes não percebemos crescimento por estarmos observando da perspectiva errada.
Talvez você não tenha muito mais dinheiro hoje do que tinha ontem, e pode se questionar sobre a insignificância de poupar poucas quantias. Ao invés disso, considere essas quantias rendendo ao longo de anos. Aposto que você verá de uma maneira diferente!
Novamente, vemos a importância de estarmos preparados para imprevistos: quando você não precisa retirar parte do seu dinheiro que está rendendo para cobrir imprevistos, o seu rendimento continua crescendo.
Em “A Psicologia Financeira”, entendemos que boas coisas requerem certos sacrifícios. O autor deixa claro que ter o controle do nosso tempo é um dos principais objetivos de pouparmos dinheiro.
Ter dinheiro nos fornece a possibilidade de escolha: de podermos fazer as coisas quando quisermos, com quem quisermos, por quanto tempo quisermos. E isso exige alguns sacrifícios, que devem, indiscutivelmente, estarem equilibrados com as nossas conquistas.
É importante trabalhar para crescer, mas você deve, ainda assim, ter tempo para a sua família. É importante poupar, mas isso não deve ser extremo ao ponto de que você abdique do essencial.
Tudo deve estar equilibrado para que, no momento em que você alcançar seus objetivos, ainda tenha condições de desfrutar da conquista.
Segundo Nassim Nicholas Taleb, autor do best-seller “Antifrágil”, é indiscutível a importância de estarmos preparados para surpresas, nesse caso, relacionadas ao dinheiro (ou a falta dele). Dessa forma podemos resistir aos impactos dessas situações, além de aproveitar as oportunidades que elas nos proporcionam.
Já em “A Mão Invisível”, Adam Smith debate sobre os modelos econômicos atuais, nos fazendo entender que a maneira com que a economia funciona vai muito além da forma como guardamos e gastamos nosso dinheiro, ampliando a consciência sobre todas as outras influências que sofremos.
Não seria possível debatermos investimentos sem falar de um dos maiores investidores do mundo, certo? No livro “Faça Como Warren Buffett”, dos autores Mary Buffett e David Clark, você conhecerá os maiores e mais importantes princípios de gestão aplicados por Buffett na sua vida e carreira.
E então? Gostou da perspectiva abordada nesse resumo sobre o poder psicológico nas nossas finanças? Deixe aqui um comentário sobre o que você mais gostou e algo de interessante que aprendeu… Nós vamos ficar te esperando!
Se você ficou interessado na obra e quer entender os seus princípios com mais detalhes, clique na imagem abaixo para adquirir a versão completa do livro!