Está cansado de livros de desenvolvimento pessoal que trazem sempre aquelas informações genéricas sobre “como ser feliz” ou, ainda, abordagens do tipo “pense positivo sempre!”?
Bom, o livro “A Sutil Arte de Ligar o F*oda-se” foge completamente dessas ideias, nos dá exemplos inusitados e nos ajuda a encarar o mundo de uma forma bem diferente da convencional!
Curioso? Então continue a leitura com a gente!
O livro “A Sutil Arte de Ligar o F*da-se”, cujo título original é “The Subtle Art of Not Giving a F*ck” é uma obra de Mark Manson que foi publicada no Brasil pela editora Intrínseca, em 2017.
Diferentemente de muitos livros de autoajuda, Mark Manson nos apresenta, por meio de uma linguagem fria, mas envolvente, com certo apelo a expressão “f*da-se”, a pressão que o mundo atual nos impõe e como devemos nos portar diante dessa realidade.
Apesar da escolha da palavra usada pelo autor ser um tanto quanto “excêntrica”, ele nos dá dicas genuínas e se expressa de uma forma que nos leva a refletir sobre hábitos que, às vezes, temos de nos importar demais com as coisas erradas.
Mark Manson é autor, empreendedor e dono do blog que leva seu nome. Além disso, é o CEO e fundador da Infinity Square Media LLC, empresa que trabalha com gestão Web.
No Brasil, Manson ficou conhecido por seu artigo “Uma Carta Aberta ao Brasil”, que escreveu após morar quatro anos em nosso país.
Conhecido por ser direto ao ponto e áspero, há pessoas que gostam de seus textos e outras nem tanto. Como o próprio autor diz:
“Algumas pessoas dizem que eu sou um idiota, outras dizem que eu salvei a vida delas.”
O conteúdo de “A Sutil Arte de Ligar o F*da-se” é indicado para todas as pessoas que têm interesse em crescimento pessoal e, claro, para aquelas que têm um bom senso de humor!
Dentre o conteúdo apresentado no livro, reunimos os pontos-chave que você irá descobrir para conseguir levar uma vida mais tranquila.
Ficou intrigado? Então continue lendo esse resumo que você logo irá entender o ponto de vista de Manson!
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Manson descreve em seu livro o que ele chama de “ciclo vicioso infernal”: as pessoas estão cada vez mais inseguras, irritadas e ansiosas consigo mesmas devido à sociedade atual e sua cultura exibicionista. Como assim?
Algumas pessoas têm vidas incríveis – com namoradas bonitas e carros caros na garagem –, viajando durante o ano todo para os mais lindos lugares da Terra.
É difícil para uma pessoa “normal” não pensar em, como Mark diz no livro, “Puxa, estou me sentindo um cocô…”. Ou seja, pensar nessa vida glamurosa e interessante que vemos nas redes sociais, as chamadas “experiências positivas” nos deixam tristes e cabisbaixos, o que é chamado de “experiência negativa”.
Ele comenta que essa é a razão do problema todo, nós precisamos parar de nos importar com essas situações e temos que aceitar a nossa realidade (é normal as coisas darem errado), aceitar que o mundo é da maneira que é (uma doidera só, segundo Manson).
O autor usa o conceito do filósofo Alan Watts chamado “lei do esforço invertido” para se expressar. Quanto mais nós tentamos nos sentir bem em todo o tempo, mais infelizes ficamos. Isso porque quando buscamos algo, só reforça que nós não o temos.
É aí que se entra em um paradoxo cruel: buscar o positivo é negativo, enquanto a busca pelo negativo é positiva.
“Os erros que você comete no trabalho te ajudam a entender o que é preciso para ser bem-sucedido; o sofrimento que você passa na academia lhe dá mais saúde e energia.”
Esses são exemplos citados por Mark Manson sobre a lei do esforço invertido.
Dessa forma, as coisas que realmente importam na vida são aquelas em que você supera os sentimentos negativos relacionados. Assim você fica mais carismático, confiante e preparado.
Entenda que essa expressão não significa que você deve deixar de se abalar com as coisas ou nem se importar com ninguém; pessoas assim são chamadas pela sociedade de psicopatas.
Portanto, Mark explica o verdadeiro sentido da expressão usada por ele por meio de três sutilezas.
“Ligar o f*da-se não significa ser invulnerável, mas se sentir confortável com a vulnerabilidade.”
Uma coisa que precisamos ter em nossa vida: um objetivo. Se seu objetivo é se tornar, digamos, o melhor dançarino de balé da sua cidade, você terá que superar não somente seus concorrentes, mas prováveis discriminações (sim, elas existem – esteja ciente disso).
Dessa forma, para atingir o seu objetivo você não deve se importar com isso e, por meio de muito treino, derrotas, sofrimento, e após “encarar o fracasso de peito aberto”, superando todas as adversidades e dificuldades, conquistar sua posição.
"Se quiser ligar o f*da-se para as adversidades, primeiro você precisa se importar com algo mais importante."
Parece meio óbvio, mas muitas vezes nós ficamos irritados com coisas triviais ou inúteis. Em seu livro, Manson cita o exemplo de uma senhora de idade que reclama sobre uma promoção de 30 centavos que foi interpretada errada por ela.
São apenas trinta centavos e a pessoa fica irritada à toa. O autor aponta que essa é uma forma de as pessoas liberarem todos os sentimentos infelizes guardados dentro delas e que, ainda, essas pessoas não têm verdadeiramente um propósito, algo importante para se preocupar.
Portanto, tenha foco, invista seu tempo e energia naquilo que realmente importa para você.
"Perceba você ou não, estamos sempre escolhendo o que realmente importa."
Mark Manson explica que nascemos e vivemos nossa juventude nos importando com tudo e todos. Mas, conforme o tempo passa e a vida vai nos presenteando com as mais diversas experiências, percebemos que a maioria das coisas não têm relevância alguma.
Ele explica que nosso emocional fica mais seletivo, ao que ele dá o nome de maturidade.
“Não convivemos mais com as pessoas que tanto tentamos impressionar.”
À medida que vamos nos aproximando da velhice perdemos muito de nossa energia e nosso desejo de mundo diminui, assim passamos a nos importar menos com as coisas e a aceitar melhor nossa condição, mesmo com todos os defeitos.
Mark explica com isso que precisamos voltar nossa atenção para os amigos, família e as coisas que realmente gostamos de fazer.
Neste capítulo, Manson descreve a história de Hiroo Onoda, que batalhou durante 30 anos vivendo na floresta com um único propósito bem definido, nunca se render.
Quando encontrado por Norio Suzuki, ele retornou ao Japão se deparando com uma realidade totalmente diferente da conhecida por ele na época do império japonês.
Dessa forma, Onoda se sentiu mais feliz vivendo na floresta, perdido no meio do matagal úmido, dedicando a maior parte de sua vida a uma “guerra fantasma”, do que no novo Japão de cultura consumista e mulheres usando roupas ocidentais.
Mark explica que o objetivo de Onoda tinha significado e seu sofrimento servia a uma causa maior, de modo que foi capaz de suportá-lo e até mesmo gostar dele.
No final da história Manson nos traz mais uma reflexão:
“Pelo que estamos sofrendo?”
Não importa o que seja, desde que haja um sentido e tenha relevância para você.
Mas, cuidado! A vida é dura e “o caminho da felicidade é cheio de obstáculos e humilhações”. Uma boa forma de não nos desapontarmos e tomarmos uma atitude saudável e nos sentirmos melhores é admitir isso.
Para Daniel Goleman, autor de “Inteligência Emocional”, emoções fortes podem interferir na atenção e em todos os aspectos do pensamento claro. Em vez de tentar eliminar seus sentimentos, as pessoas devem se esforçar para encontrar um inteligente equilíbrio entre razão e emoção.
Para Marcus Buckingham e Donald Clifton, autores do livro “Descubra Seus Pontos Fortes”, para aumentar a produtividade, o segredo é focar nos pontos fortes dos funcionários ao invés de viver tentando melhorar os pontos fracos.
No livro “Desperte seu Gigante Interior”, o autor Tony Robbins explica que para promover uma mudança duradoura na sua vida, é preciso primeiramente mudar suas crenças. Uma boa forma de facilitar esse processo é ter um modelo para se espelhar, e adaptar as diretrizes à sua realidade.
Mark retrata em sua obra que “ligar o f*da-se” é uma coisa que muita gente acha “maneiro” em outras pessoas. Porém, a maioria de nós temos um hábito impregnado em nosso consciente no que se trata de importar com o que as pessoas pensam.
O autor diz, também, que ligar o “você já sabe o quê” não é ser indiferente, mas, sim, uma forma de ter coragem para ser decisivo e firme, para encarar as adversidade nos ambientes que frequentamos, pessoal e/ou profissional, e para criar um mindset adequado a seu problema.
Ele comenta que as pessoas mais irritadas são aquelas que têm expectativas irreais, fantasiosas e vazias da vida e que, para ter sucesso, devemos sair da comodidade, focando nossa atenção em problemas maiores, que valem a pena se importar!
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