Livro A Riqueza Das Nações - Adam Smith

A Riqueza Das Nações - Adam Smith

Será que o livre comércio é tão bom quanto as pessoas dizem? Por que alguns países são mais ricos que outros? Descubra agora e decida você mesmo o que pensa sobre esse assunto!

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Basicamente, Adam Smith, autor do livro “A Riqueza das Nações”, pensava que cada pessoa deveria seguir seu próprio interesse sem que o governo tentasse interferir. Assim, os preços dos produtos cairiam e a qualidade deles aumentaria. Isso porque a oferta dos produtos sempre seguirá a demanda.

Olhe os produtos que você tem em casa. Você irá notar que a maioria deles não foi fabricado no Brasil, certo?

O motivo pelo qual você os adquiriu é porque eles vêm do mercado internacional, onde a concorrência e a inovação os tornaram mercadorias melhores e mais baratas.

Alguns anos atrás, a maioria desses aparelhos poderia apenas ser comprada por pessoas de elevado poder aquisitivo. Isso mudou devido a política de livre comércio.

Quer saber mais? Então continue a leitura deste resumo e aprenda tudo sobre esse modelo de mercado!

O livro “A Riqueza das Nações”

O livro “A Riqueza das Nações”, lançado em 1776, do original “The Wealth of Nations”, foi escrito por Adam Smith. Quase 250 anos depois de seu lançamento, essa obra clássica continua sendo a base para a economia mundial.

Além de ser o fundador da ciência econômica, esse livro firmou uma sequência de mudanças nas políticas econômicas, e o livre comércio é apenas um exemplo.

O que é livre comércio? Bem, no decorrer da obra, o autor Adam Smith explica exatamente isso. Nessa versão, publicada em 2017, a obra é composta por 672 páginas.

Quem foi Adam Smith?

Adam Smith nasceu em 1723 na Escócia, foi filósofo e um dos maiores estudiosos da Economia Clássica. Ele fundou a base teórica do liberalismo econômico.

Além disso, escreveu livros renomados, tais como: “Teoria dos Sentimentos Morais”, “A Mão Invisível” e “A Riqueza Das Nações”, livro do qual falaremos neste resumo.

Por que ler “A Riqueza das Nações”?

O livre comércio permitiu que pessoas de várias partes do globo reunissem seu talento e trabalho para criar produtos que séculos atrás eram inimagináveis. Basta prestar atenção no número de pessoas que possuem smartphones.

Mas será que o livre comércio é tão bom quanto as pessoas dizem? Afinal, várias empresas mudaram sua localização, elas foram em busca de mão de obra mais barata e isso fez com que muitas pessoas perdessem o emprego.

Ao ler o livro “A Riqueza das Nações”, você terá muito mais conhecimento sobre o que é o livre comércio e também poderá decidir por si mesmo o que pensa sobre o assunto.

Quais são os pontos principais de “A Riqueza das Nações”?

  • As pessoas devem ser livres para agir na economia;
  • O governo não deve interferir na economia. Só deve fornecer legislação e instituições públicas específicas;
  • Lei da oferta e da demanda;
  • Divisão de trabalho.

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[Resumo do Livro] A Riqueza Das Nações - Adam Smith, PDF

Como funciona a Divisão do Trabalho?

Para ilustrar a ideia de como funciona a “divisão do trabalho”, o autor Adam Smith dá o exemplo da fabricação de alfinetes.

Normalmente, um iniciante poderia fabricar um alfinete aceitável por dia, mas quando temos alguém esticando um fio, outro cortando, outro apontando, no final teremos milhares de alfinetes por dia.

De acordo com o livro “A Riqueza das Nações”, dividir o trabalho em partes menores torna a produtividade muito maior do que se apenas uma pessoa fizesse o trabalho completo. É assim que funciona o sistema de fabricação avançado.

Qual o princípio que ocasiona a divisão do trabalho?

Para o autor Adam Smith, é fundamental uma nação ter comércio aberto com outros países. Isso porque qualquer produtor geralmente necessita de vários outros produtos para si mesmo. Por exemplo, um fabricante de calças precisa de mais do que calças para sobreviver.

Em outras palavras, um determinado fabricante irá produzir mais mercadorias, para que assim ele possa trocar por outros produtos que necessita.

A Extensão do Mercado

Tendo a divisão de trabalho e a troca de produtos e serviços, só existirá um limitante, o qual o autor Adam Smith chama de “extensão do mercado”.

O livro explica que essa “extensão do mercado” é simplesmente ter para quem vender ou trocar os seus produtos ou serviços.

Por exemplo, um fabricante de casacos comercializando em uma cidade litorânea. Nesse caso, ele deve se mudar para uma cidade de clima frio, onde sua “extensão de mercado” será muito maior.

Qual a origem do dinheiro?

A origem do dinheiro veio da necessidade de trocar produtos. Claro, como você poderia adquirir um produto desejado se não existisse com quem trocar? Voltemos ao exemplo do vendedor de casacos.

Suponhamos que ele deseja trocar sua mercadoria por batatas, mas o vendedor de batatas não quer adquirir casacos.

Por isso, é necessário algo que permita ao fabricante de casacos vender seus produtos para pessoas que não querem casacos. O dinheiro veio para solucionar esse intercâmbio de produtos.

Smith destaca em seu livro, “A Riqueza das Nações”, que o dinheiro não tem valor algum. É valioso somente na medida em que pode comprar “trabalho”.

Como é definido o preço de uma mercadoria?

O preço de cada produto é definido pela quantidade de trabalho necessário para produzi-lo. Esse valor não flutua, é fixo, uma vez que sempre é necessário a mesma quantidade de trabalho para criar o produto. Esta é a definição de “preço real” de Adam Smith.

Agora “preço nominal”, por outro lado, é variável. Ele está ligado ao quanto estamos dispostos a pagar por determinada mercadoria. Como exemplo podemos observar o caso dos CDs, que atualmente valem menos com relação a anos atrás.

Componentes do Preço das Mercadorias

Nas primeiras sociedades, o trabalhador mantinha todo o lucro proveniente de seu trabalho. Entretanto, alguns trabalhadores começaram a armazenar produtos extras.

Conforme explicado no livro “A Riqueza das Nações”, essas mercadorias extras foram usadas para pagar outros trabalhadores, dando origem ao que chamamos hoje de patrões.

Assim, o lucro não era mais mantido pelo trabalhador, parte dele era direcionado ao patrão. Isso porque o trabalhador deveria pagar pelo uso da terra ao seu proprietário.

Assim sendo, o autor Adam Smith diz que o preço de cada produto é composto de três coisas: o trabalho exigido para fabricá-lo, o lucro que o fabricante deseja ter e o aluguel pago.

Sendo que, normalmente, o aluguel e o trabalho constituem a maior parte do preço do produto.

O que são: o preço natural e o preço de mercado das mercadorias?

Em todos os lugares, seja ele país, estado ou cidade, existe a tendência de um valor médio para um determinado tipo de trabalho. Esse valor é definido pelo autor Adam Smith como “preço natural”. O que determina esse valor nada mais é do que a lei da oferta e demanda.

Se a oferta é alta e a demanda é baixa, os preços são reduzidos. Caso a oferta seja baixa e a demanda alta, os preços são acrescidos. Ainda há a possibilidade do fabricante ter o monopólio do mercado, sendo assim, ele poderá controlar a oferta de sua mercadoria.

Agora, “preço de mercado” é o preço efetivo ao qual um produto é vendido, aquele valor determinado pela oferta e demanda. Segundo Smith, a tendência é o “preço de mercado” variar em torno do “preço natural”.

Os salários vindos do trabalho

De acordo com o livro “A Riqueza das Nações”, deve existir um valor mínimo limite que um trabalhador deve receber por seus serviços. Esse valor tem de ser suficiente para manter o trabalhador vivo.

Caso o valor seja inferior a este, ele deixaria de trabalhar, obviamente, porque saberia que não há possibilidade de continuar vivendo e não haveria como criar sua família.

O autor Adam Smith faz uma análise, do ponto de vista econômico, sobre a escravidão. Ele diz que ter um funcionário assalariado é mais lucrativo do que ter um escravo.

Além de não ter motivação para trabalhar, um escravo doente apresenta custos para seu patrão, ao contrário do funcionário assalariado que arca com suas próprias despesas.

Adam ainda defende que os trabalhadores devem ter finais de semana livres para que possam descansar e trabalhar melhor.

Por que alguns trabalhos são mais pagos que outros?

Bem, o autor Adam Smith dá cinco razões para isso.

A primeira delas é que alguns trabalhos são sujos e grosseiros, então a remuneração desse trabalho é aumentada.

Existem também trabalhos fáceis e difíceis. Quanto mais difícil de executar, quanto maior a habilidade necessária, maior será o salário.

A terceira delas é o emprego temporário. A remuneração deste emprego é maior porque a pessoa deve ser paga, também, pelo tempo que ficará à procura de outro emprego.

Outra razão é a responsabilidade. Segundo Adam:

“Nós confiamos nossa saúde ao médico [...]. Tal confiança não poderia, seguramente, ser depositada em pessoas de uma condição ou meios muito baixos.”

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Portanto, essa responsabilidade faz aumentar a remuneração.

A quinta razão é a probabilidade de sucesso ou fracasso naquele emprego. O autor diz que:

“A probabilidade de que uma determinada pessoa se qualifique um dia para a ocupação para a qual ela é educada, é muito diferente, em diferentes ocupações.”

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Por outro lado, Adam menciona, ainda, que restrições do governo e impostos sobre mercadorias importadas blindam fabricantes, do próprio país, da concorrência externa. Dessa forma, os preços e os lucros são mantidos altos, mas todo mundo sai prejudicado.

Existem, também, políticas governamentais que vetam os indivíduos de se mudarem para outros lugares para trabalhar.

O livro, "A Riqueza das Nações", esclarece que assim como as empresas mudam de lugar para buscar melhores trabalhadores e custos mais baixos, os trabalhadores também precisarão se mover para onde quiserem.

Livros sobre cultura empresarial e economia

No recomendado Todos são Importantes, os autores Bob Chapman e Raj Sisodia exploram como os verdadeiros líderes devem continuamente estudar para se desenvolver e desenvolver aqueles ao seu redor, para que se tornem também excelentes líderes que acreditam e valorizam as pessoas.

Ed Catmull, autor do livro Criatividade S.A., aconselha sempre a dar maior preferência às pessoas do que às ideias, pois pessoas criativas criam boas ideias, mas boas ideias podem ser destruídas por equipes ruins.

Por fim, no livro "The Happiness Industry, o autor William Davies explica que a falta de engajamento do trabalhador, e as doenças psicológicas generalizadas, prejudicam a produtividade. Isso pode explicar o porquê aqueles que estão no poder nas corporações e no governo agora têm tido a tendência a priorizar o cultivo da felicidade.

Como posso aplicar o conteúdo de “A Riqueza Das Nações”?

No final do livro “A Riqueza Das Nações”, o autor Adam Smith deixa claro que algumas coisas não podem funcionar de maneira adequada no livre comércio, ou seja, elas deveriam ser de posse do governo. Alguns exemplos seriam as escolas, a polícia e os hospitais.

Bem, agora que você está mais bem informado sobre o que é o livre comércio, você já pode formar a sua opinião sobre o assunto. Claro, se acha que deve se aprofundar mais, basta adquirir a obra completa!

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