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Tribal Leadership PT.mp3

De acordo com os autores, formar tribos faz parte da natureza humana. Dessa forma, faz sentido pensar que isso ocorre também dentro das empresas e organizações. 

Compreender essa dinâmica e fortalecer as tribos existentes dentro da empresa é fundamental para alcançar o sucesso, pois dessa maneira é possível implementar uma cultura dentro da organização.

Com este livro, os autores prometem apresentar visões diferenciadas sobre o gerenciamento de organizações, cultura corporativa e liderança, além de fornecer conselhos práticos para evoluir como líder e, consequentemente, fortalecer a sua tribo.

Gostaria de aprender mais sobre a liderança no estilo tribal? Leia este resumo para entender melhor essa abordagem!  

Bestseller do New York Times, o livro é o resultado de um estudo de mais de dez anos realizado pelos autores, que contou com a participação de mais de dez mil pessoas, empregadas em mais de 20 diferentes empresas.

A obra, lançada em 2008, tem cerca de 300 páginas e apresenta um roteiro para alcançar excelentes resultados através da transformação cultural da organização.

Quem são Dave Logan, John King e Halee Fischer-Wright?

Dave Logan possui doutorado em Comunicação Organizacional pela University of Southern California. É cofundador da CultureSync, empresa de consultoria focada em transformação cultural e estratégia, com trabalhos em diversos setores, incluindo saúde, mercado imobiliário, tecnologia e órgãos governamentais.

John King também atuou na fundação da CultureSync e segue trabalhando na empresa. Também atua como palestrante em eventos de negócios, além de participar de workshops em diversas universidades.

Halee Fischer-Wright também foi sócia da CultureSync. Formada em Medicina, ela trabalhou na área antes de se tornar CEO da Medical Group Management Association, uma fundação que serve o setor de saúde fornecendo ideias e soluções para alcançar excelência na prática médica.

O conteúdo do livro é valioso para pessoas que desempenham o papel de liderança em qualquer tipo de organização, já que ensina uma abordagem humana e diferenciada para a cultura corporativa, baseada em valores coletivos e mudanças sustentáveis.

O que posso aprender com “Tribal Leadership”?

Um roteiro para o gerenciamento de equipes de forma compreensiva e eficiente;

Como o líder e sua equipe podem influenciar um ao outro;

Como compreender e transformar a cultura da sua empresa.

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Para explicar o conceito de tribos corporativas, os autores apresentam a seguinte metáfora: uma empresa é como se fosse um conjunto de vilas ou pequenas cidades. As pessoas são diferentes entre as “cidades”, e os papéis exercidos não são exatamente os mesmos, mas a dinâmica de funcionamento permanece. 

Essas pessoas formam as tribos corporativas, que podem ter até 150 pessoas. Uma forma de identificar se uma pessoa faz parte da sua tribo é verificar se ela está na sua agenda de contatos e e-mail e, principalmente, se você dá um “oi” quando a vê passando na rua.

As tribos são formadas naturalmente, pois são resultados de uma característica humana, e seu desempenho varia de acordo com a cultura daquela tribo, que deve ser implementada e fortalecida pelo líder tribal.

Os autores classificam a cultura das tribos corporativas em cinco estágios, sendo o quinto estágio aquele que deve ser almejado pela liderança.

Quais são os cinco estágios da cultura tribal?

De acordo com a pesquisa dos autores, apenas 2% dos trabalhadores nos Estados Unidos se encontram neste estágio, que é formado por pessoas alheias a tudo, que estão sempre reclamando que “a vida é uma droga” e não têm respeito à vida e à sociedade ao redor.

Dentre as empresas estudadas que apresentaram tribos “estágio 1”, uma faliu após ter vários escândalos contábeis, enquanto outras conviviam com diversos problemas e atitudes abusivas.

Como forma de ajudar os indivíduos a saírem desse estágio, o livro dá as seguintes dicas:

Incentive-os a participar de eventos sociais, reuniões ou um simples almoço com os colegas de trabalho;

Mostre que a vida pode ser diferente e melhor do que imaginam;

Encoraja-os a cortar relações com outras pessoas com a mentalidade parecida e que não desejam evoluir.

Pessoas no estágio 2 são aquelas que agem como vítimas das circunstâncias e não conseguem ter ambição ou empolgação para novas ideias. Quando apresentadas a novas soluções, dizem: “nós já tentamos algo parecido antes, não deu certo e também não vai funcionar agora”.

De acordo com a pesquisa realizada pelos autores, 25% da força de trabalho se encaixa nesse tipo de cultura, que tende a ser passiva e entregar somente o mínimo aceitável. 

Como forma de ajudar esse tipo de indivíduo, os autores sugerem as três seguintes ações:

Torne possível o estabelecimento de relações com pessoas inspiradoras e que os incentivem a sair da zona de conforto;

Em reuniões de feedback, faça questão de mostrar o impacto do trabalho que foi realizado, aponte as principais forças e indique competências que podem ser melhoradas, mas sempre em um tom positivo;

Delegue a pessoas no estágio 2 projetos que possam ser realizados de maneira rápida, o que facilita a visualização do resultado do esforço delas.

No próximo estágio, encontram-se indivíduos que acreditam que são ótimos profissionais, mas não apenas isso, são melhores que todos. Essa parcela corresponde a 49% da força de trabalho.

Essas pessoas têm paixão por vencer, e elas tornam isso algo pessoal. Para isso, se empenham ao máximo, são motivadas e fazem tudo para alcançar o seu objetivo. 

No entanto, elas podem ter um senso de trabalho em equipe muito equivocado, uma vez que valorizam a ajuda das outras pessoas somente até o momento em que conseguem o objetivo, sem pensar em um bem maior. 

Para liderar pessoas no estágio 3, você deve:

Delegar projetos grandes, que exijam trabalho em equipe;

Mostre que para atingir o próximo nível na carreira, não basta apenas o próprio esforço, é necessária a ajuda de outros profissionais;

Explique a importância e o poder das redes de contatos;

Incentive a transparência e a comunicação de informações.

Avançando na cadeia, verificam-se pessoas mais colaborativas, que representam 22% da força de trabalho dentro da população estudada pelos autores.

Essas pessoas sentem orgulho da tribo a qual pertencem, e enxergam um propósito comum no trabalho realizado. Além disso, compartilham valores fundamentais e se sentem responsáveis pelos resultados da equipe como um todo.

No entanto, pode acontecer de haver certa arrogância, no sentido de achar que somente o grupo em que eles participam é bom e merece elogios. Sendo assim, é importante seguir essas três dicas:

Sempre ressalte a importância dos outros grupos, como forma de garantir que as pessoas se estabeleçam no estágio 4;

Incentive a disseminação dos valores fundamentais da equipe;

Delegue projetos multidisciplinares e que dependam da colaboração de outras tribos.

Por fim, chegamos ao estágio 5: aquele no qual as pessoas são extremamente colaborativas e unidas, visando um objetivo comum. Assim como no estágio 1, são bem raras e correspondem a somente 2% da força de trabalho.

Essas pessoas acreditam e confiam no grande potencial existente dentro da tribo, capaz de gerar altos impactos. No entanto, conseguem ter a humildade e maturidade de seguir aprendendo e trabalhando de maneira produtiva com outras equipes.

Os indivíduos desse grupo têm a compreensão de que os outros grupos podem ser aliados e que é necessário aproveitar tais alianças para crescer de maneira sustentável. De maneira geral, são comunidades vitais de trabalho.

Como exemplo de uma equipe nível 5, os autores citam o time que desenvolveu o primeiro Macintosh, computador lançado em 1984, pioneiro na interface de usuário e que revolucionou a computação pessoal. 

No entanto, os autores explicam que é extremamente complicado para uma equipe se manter por muito tempo no estágio 5 da cultura corporativa tribal, por isso é fundamental aproveitar ao máximo o momento de extrema sinergia e alcançar os melhores resultados.

Outros resumos sobre Liderança e Gestão

Os oficiais aposentados da marinha americana Jocko Willink e Leif Babin reforçam, em sua obra “Responsabilidade Extrema”, a importância da missão, ou seja, o propósito do trabalho que a equipe está realizando. Dessa forma, é papel do líder sempre relembrar e direcionar o time nesse sentido.

Em “As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança", o especialista John C. Maxwell apresenta, de acordo com sua visão, as principais características de gestão que um líder deve compreender e aplicar no cotidiano da sua equipe.

Já David Rock, autor de "Quiet Leadership", destaca como é valioso o acompanhamento dos liderados, seja como forma de feedback para ajustar possíveis erros durante a jornada, seja para motivar e engajar a equipe. 

Certo, mas como posso ser um líder melhor?

Identifique as tribos existentes na sua organização e, a partir disso, siga as dicas fornecidas pelos autores para evoluir a equipe;

Mantenha-se no mínimo no estágio 4 da cultura corporativa;

Trabalhe pelo bem da sua equipe, pois ela vai te recompensar com motivação, foco, trabalho duro e melhores resultados;

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Tribal Leadership - Dave Logan, John King e Halee Fischer-Wright

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