Se você gosta de histórias de sucesso, o livro "#VQD: Vai Que Dá!", do autor Joaquim Castanheira, foi feito para você!
Brilho nos olhos é essencial para qualquer empreendedor, mas será o suficiente? O que difere uma ideia apaixonada capaz de originar um negócio de alto valor daquela que é uma grande ilusão? O que levaria um negócio estável com faturamento milionário a fechar as portas e se lançar em um novo mercado?
Aprenda com esses 10 relatos que a paixão, o conhecimento e o senso de oportunidade caminham lado a lado.
Acredite no seu sonho e vai que dá!
A obra "#VQD: Vai Que Dá!", compilada por Joaquim Castanheira, foi publicada em 2014 e conta com prefácios escritos por Beto Sicupira e Jorge Paulo Lemann.
O livro narra a história de 10 empreendedores que decidiram empreender e criaram negócios de alto impacto com soluções inovadoras.
Suas trajetórias e principais características são reveladas pelo autor e comentadas por mentores da Endeavor, organização que oferece suporte a empreendedores.
Joaquim Castanheira era jornalista e trabalhou em revistas como "IstoÉ Dinheiro" e "Exame". Tinha reconhecimento por seu trabalho excelente como redator, editor e repórter, trabalhando principalmente com jornalismo econômico. Ao final de sua vida, dedicou-se à produção e edição de livros.
A escolha de Joaquim como organizador dos 10 relatos tratados no livro, "#VQD: Vai Que Dá!", foi feita pela Endeavor Brasil, organização global sem fins lucrativos que oferece suporte a empreendedores de alto impacto em seus negócios.
O autor já apoiou mais de 100 empreendedores cujos negócios têm faturamento somado em mais de R$4 bilhões.
"#VQD: Vai Que Dá!" é recomendado para todos aqueles que desejam empreender ou que já deram o pontapé inicial. Se você se inspira ou tem curiosidade sobre relatos de triunfos, não perca tempo e inicie sua leitura o quanto antes!
Está sem tempo para ler agora? Então faça o download gratuito do PDF e leia onde e quando quiser:
A Arizona atua em serviços de produção crossmedia (fase pré-impressão) e soluções integradas de tecnologia para marketing. A empresa gerida pelos irmãos Alexandre e Marcus Hadade iniciou sua trajetória como uma gráfica.
A lição dada pelos irmãos ao longo de sua trajetória é que a paixão aliada ao conhecimento gera crescimento. Ambos sempre observam que o mercado está em constante mutação e não temem a mudança.
O negócio é como uma folha em branco, na qual pode-se escrever a história desejada.
A prova disso? Os irmãos decidiram fechar as portas da própria gráfica que obtinha um faturamento de R$ 20 milhões após identificar uma oportunidade do mercado de produção crossmedia. Fecharam a gráfica e abriram um novo negócio, obtendo o capital e os recursos através de parcerias.
De acordo com o autor Joaquim Castanheira em seu livro "#VQD: Vai Que Dá!", as lições dadas por eles são:
A empresa fundada por Diego Torres Martins foi aberta quando o mesmo tinha apenas 22 anos. Ela lidera o segmento de digitalização e gestão de documentos no Brasil, contando com clientes de peso como Itaú e TAM. Seu faturamento superou R$ 40 milhões em 2013 e a meta é atingir R$1 bilhão em 2020.
Castanheira conta que, com uma meta tão ambiciosa, Diego aposta na cultura da felicidade para motivar e estimular seus colaboradores. A empresa entrou na lista de "Melhores Empresas para se Trabalhar".
O escritório segue o modelo de empresas como o Google e Facebook. Com poucas paredes, os gestores sentam lado a lado de seus colaboradores, que podem, inclusive, jogar videogame ou dormir durante o horário de trabalho. Além disso, homens podem correr periodicamente de kart e mulheres ganham manicure.
Conforme explicado no livro, os sócios não têm muitos privilégios, nem mesmo vagas fixas no estacionamento e só trabalham no que são bons, dois deles até possuem chefes.
Porém, a cobrança por resultados e cumprimento das metas ousadas é grande, o que não permite que a liberdade se torne acomodação.
Diego preferiu quebrar o modelo fixo e tradicional de administração, apostando no equilíbrio pessoal de cada funcionário e em suas individualidades. Ele diz:
"Somos humanos com as pessoas e duros com os resultados ruins."
Por ter começado tão jovem, Diego Torres Martins recebeu muito "não" ao tentar iniciar sua trajetória. Rui Jordão se tornou o diferencial ao se tornar seu sócio de peso, grande mentor e fonte de inspiração para o jovem empreendedor.
"Empreender é acreditar que não existe limitador para fazer aquilo que se quer. Se surgir algum, ele está em sua cabeça."
O Grupo Prepara, fundado em 2004 por Rogério Gabriel, oferece cursos profissionalizantes e de idiomas, gerando um faturamento de R$ 270 milhões. O grupo nasceu um ano após a falência do negócio anterior de Rogério.
Para ele, otimismo e autoconfiança são essenciais para um empreendedor.
Além disso, aprender com as frustrações é fundamental, pois os "apuros" ensinam a tomar decisões rápidas e de alto impacto. Com a falência da Precisão, seu 1º negócio, o empreendedor aprendeu que é essencial manter um olho no cenário e não apenas nas operações:
"Nunca deixe de olhar para fora da empresa e observar as tendências."
Rogério faz três recomendações para empreendedores:
Aprendemos que identificar oportunidades, saber como escalar seu negócio, enxugar os custos, otimizar as operações e nunca perder o foco no cliente e em suas necessidades conduzem ao sucesso.
Por fim, não se esqueça de valorizar o capital humano. Seja honesto e aberto com seus funcionários e parceiros, principalmente nos momentos difíceis. Apresente as perspectivas de melhoria e mostre que o crescimento da empresa também é uma oportunidade de crescimento para cada um deles.
Em 1991, os irmãos André e Luiz Eduardo Rezende fundaram a Prática, a qual produz equipamentos de panificação com alta eficiência energética. Com faturamento de R$ 111 milhões em 2013 e crescimento de 25% ao ano, a empresa é um exemplo de superação.
André acredita que o sucesso de um negócio advém de seguir a sua intuição juntamente com estudo e melhoria contínuos. Afinal, devemos reconhecer nossas vitórias, mas sem nos acomodarmos em uma zona de conforto.
Por ser uma empresa familiar, o relacionamento íntimo não pode gerar problemas. Por isso, uma política prevê que: um membro familiar só será aceito caso consiga provar sua experiência e utilidade e o mesmo nunca será chefe de outro parente.
André, mesmo sendo um líder nato, acumula um longo histórico de negócios mal-sucedidos. Com isso, ele ganhou expertise com cada falha e aprendeu o que fazer, o que não fazer e a se adaptar, sem nunca desistir.
A escolha do modelo de negócios e de para quais áreas expandir vem da conversa com clientes, pois escutar suas necessidades e sugestões é essencial. Eles adotaram o modelo One Stop Shop: o cliente satisfaz todas as suas necessidades a partir de um mesmo fornecedor.
A última lição abordada pelo autor seria que, para crescimentos arriscados, faz-se necessário o estabelecimento de um limite de riscos e perdas que deve ser respeitado.
A vontade de mudar o mundo muitas vezes nasce de privações pessoais.
Este é o caso da Sirtec e seu fundador Darci Schneid. A falta de energia elétrica na região rural em que morava o inspirou a fundar a companhia. A empresa implanta projetos de eletrificação na área rural, além de construir redes públicas e privadas e oferecer serviços de manutenção para concessionárias.
A vontade de empreender nasceu e se mantém pela vontade de levar desenvolvimento às pessoas e gerar bem-estar. Com um propósito claro, persistência, assertividade e valorização do capital humano, Darci criou uma companhia com alta taxa de crescimento em um setor extremamente competitivo.
Segundo a citação de Darci Schneid:
"Todo empreendedor precisa ter clareza de seus objetivos no longo prazo. O caminho até lá não será percorrido em linha reta, mas não se pode perdê-los de vista."
Joaquim Castanheira explica que a empresa cresceu longe dos olhos dos players de peso do setor. Assim, eles só conheceram a Sirtec quando esta já tinha força para enfrentá-los. Para isso, usaram a estratégia de focar em clientes com grandes necessidades e poucos recursos.
Darci acredita que sem inovação não há progresso, e reinveste grande parte do capital na própria empresa que hoje conta com mais de 1350 funcionários.
Para garantir o crescimento de seu negócio, o empreendedor leva um estilo de vida espartano. Isto implica em tomar pouco para si e procurar identificar quais investimentos na empresa de fato são necessários e quais são supérfluos.
As empresas devem sempre estar de olho no cenário macroeconômico para que possíveis impactos sobre o negócio possam ser avaliados e antecipados sem que causem grandes prejuízos.
O otimista Bento Koike, fundador da Tecsis, já esteve à beira da falência muitas vezes, sempre buscando reerguer seu negócio e deixá-lo mais forte. Sua empresa tem faturamento superior a R$ 600 bilhões de dólares por ano e atua no setor de turbinas de energia eólica.
A empresa, que já foi mencionada pela "Economist" como um dos "heróis globais" do empreendedorismo, já teve uma dívida de U$ 250 milhões e outras grandes crises.
Koike acredita que a diversidade é um importante ativo, que engenharia deve ser aliada a criatividade para transformar inovações em realidade e que a alta qualidade é essencial, mas deve estar aliada a flexibilidade.
O erro fatal de Koike e seus sócios em sua primeira empresa foi acreditar que apenas um grande nível de conhecimento técnico e pouco conhecimento em gestão seriam suficientes. A empresa faliu, porém o empreendedor não desistiu do sonho de ser seu próprio chefe.
Koike anotou a mão alguns ensinamentos para não cometer os mesmos erros:
A empresa fundada por Rafael Biasotto fatura mais de R$ 100 milhões ao ano com a venda de seus presentes coloridos.
A Uatt? busca sempre criar novidades que enriqueçam a experiência do cliente e gerem felicidade.
O empreendedor estabelece o que é prioritário para o negócio e o que pode ser feito diante dos recursos possuídos, afinal, "todo empreendedor é um malabarista".
Algumas lições do livro "#VQD: Vai Que Dá!" ensinadas por ele são:
Pertencente aos sócios Expedito Eloel Arena e Altino Cristofoletti Junior, a rede de lojas espalhada em 26 estados é prova de como diferenças complementares levam ao sucesso. Este sucesso é comprovado pelo faturamento anual de R$ 130 milhões.
Após uma sucessão de erros, os dois aprenderam a não perder o foco e a gerenciar bem o fluxo de caixa e os custos Além disso, escolhem atividades que gerem clientes recorrentes e são multi-tarefa, principalmente quando os recursos estão escassos.
Para crescer, eles apostaram na simplificação e inovação de processos comuns do setor de construção e investiam no aumento da credibilidade da loja. Isso chegou a gerar resultados financeiramente ruins, mas garantiu a força do negócio.
Também escolheram estilos de vida mais simples, o que permite investir mais no próprio negócio.
Castanheira ressalta em seu livro, que eles possuem a ambiciosa meta de atingir um faturamento de R$ 1 bilhão até 2020. Para isso, estão sempre em busca de novidades no setor e incentivam seus funcionários a crescer.
"Transformamos um sonho individual em sonho coletivo. Essa é a competência essencial do empreendedor."
Pedro Chiamulera criou uma empresa líder no setor de detecção de fraudes em e-commerce, faturando em 2013 mais de R$ 540 milhões.
O empreendedor, que já participou de duas olimpíadas, compara a vida do empreendedor a de um atleta:
"Tanto o atleta quanto o empreendedor convivem com cobranças, metas, superação e a necessidade de se motivar sozinho."
Ao tentar ser o "faz-tudo" do empreendimento, Pedro passou por vários momentos de dificuldade que poderiam ter acabado com o negócio. Percebeu que apenas paixão não era o suficiente.
O negócio então foi modificado. Pedro definiu um propósito e aprendeu a identificar não só a necessidade dos clientes, mas entender qual seria a melhor solução para o problema, ainda que esta fosse cara e ousada. Mais que isso, aprendeu como pessoas e talentos são valiosos e devem ser preservados.
Uma das lições mencionadas é a importância de conquistar clientes de peso. Isso gera mais credibilidade, ainda que a margem de lucro não seja tão interessante a princípio.
A ToLife, empresa fundada por Leonardo Lima de Carvalho, oferece soluções tecnológicas para a área de saúde.
Para Leonardo, "empreendedorismo é um jogo de erros e acertos", e ambos são valiosos. Não se deve focar tanto nos riscos, como ele mesmo diz:
"Se, na hora de criar a ToLife, eu considerasse todos os riscos, jamais teria construído a empresa."
O negócio nasceu da união de suas paixões com a identificação de um nicho de mercado. Ao invés de buscar investimento em bancos, utilizou seu networking em busca de pessoas que comprassem sua ideia e tivessem condições de investir.
Porém esse tipo de investidor não compreende que um negócio necessita de tempo para maturar e pressiona por resultados e retornos rápidos. Quando o negócio explodiu, o empresário teve que recorrer aos bancos.
Leonardo busca soluções inovadoras e conta com parcerias para reduzir os custos, mas entende que empreender envolve tanto custos financeiros quanto emocionais.
De acordo com o autor Joaquim Castanheira, a lição mais valiosa é aprender a palavra-chave dos empreendedores: resiliência.
Em "Inovação e Espírito Empreendedor", o autor Peter Ferdinand Drucker defende a teoria de que criatividade e inovação não são atos de genialidade, mas sim um estudo, uma busca e um planejamento que exige disciplina para seguir passos sistemáticos.
Já em "Traction", Gino Wickman explora como os empreendedores de sucesso possuem uma visão atrativa e bem definida para o seu negócio. Além disso, eles sabem como comunicar essa mensagem aos colaboradores.
A partir daí, é criada uma diretriz a ser seguida por todos dentro da organização, utilizada sempre para desenvolver as soluções e guiar as ações estratégicas.
Por fim, em "Empreendedorismo para Subversivos", o autor Facundo Guerra conta o que o levou a sair do mundo corporativo e se tornar um empreendedor, criando mais de 10 negócios de sucesso ligados ao entretenimento, incluindo bares e casas de show.
Facundo faz duras críticas a alguns modelos impostos aos negócios atuais e ensina como você pode escapar dessas "armadilhas". Além disso, ele oferece um guia para quem deseja abrir o seu próprio negócio, revelando os seus erros e acertos.
O livro "#VQD: Vai Que Dá!" é uma grande fonte de inspiração para qualquer pessoa, por mostrar que os desafios existem para serem superados e gerar resultados futuros positivos.
Segundo o autor Joaquim Castanheira, por mais que às vezes pareça que estamos no fundo do poço (e cavando), a vida pode surpreender e nos presentear com pedras preciosas ou petróleo.
Mas o que isso quer dizer? Quer dizer que você pode sim dar a volta por cima de uma situação ruim e aprender com ela.
Tanto para a vida pessoal, quanto para a vida profissional, valem as seguintes lições:
Esperamos que você tenha gostado do nosso resumo e consiga se inspirar nas histórias narradas pelo autor Joaquim Castanheira. Deixe sua opinião nos comentários, seu feedback é muito importante para nós!
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