
Neste resumo do livro “Inteligência Visual” você vai aprender como desenvolver essa capacidade de observação usando a mesma técnica que é aplicada para os agentes do FBI. As lições contidas neste livro farão com que você enxergue o mundo com os olhos de um habilidoso observador.
Já parou para pensar o que faz uma pessoa enxergar soluções e oportunidades enquanto outras pessoas só veem crise? Saber como ver o mundo ao nosso redor a partir de uma nova forma de observar é essencial para o sucesso na vida e nos negócios.
Quer descobrir essas e outras respostas? Venha, vamos explicar tudo.
O livro “Inteligência Visual”, de autoria de Amy E. Herman, foi publicado em 2016.
Do original “Visual Intelligence”, essa obra traz 336 páginas que abordam os benefícios de desenvolver uma observação aguçada e as técnicas necessárias para ter um pensamento inovador.
De forma bastante didática, Amy E. Herman traz os ensinamentos do curso que ela ministra a agentes do FBI e a grandes empresas multinacionais. Esse curso é chamado de “A Arte da Percepção”.
Amy E. Herman é advogada, historiadora de arte e instrutora. Somando sua experiência na área do Direito e seu amor pela arte, ela desenvolveu o curso “A Arte da Percepção” com o objetivo de potencializar a capacidade de observação de profissionais das mais diversas áreas.
Esse curso é realizado em conceituados órgãos e empresas norte-americanas, tais como FBI, CIA e Johnson & Johnson.
Os ensinamentos contidos neste livro são fonte de aprendizado para empreendedores, gerentes de RH, psicólogos, profissionais liberais, vendedores e demais pessoas que desejam desenvolver uma percepção mais acurada sobre as pessoas e situações.
Nesse resumo de “Inteligência Visual”, mostraremos as principais lições e técnicas ensinadas pela autora em seus cursos e como elas podem transformar sua forma de enxergar o mundo. Vamos ver agora quais são?
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Nessa parte, a autora explica por que saber ver é tão essencial para o sucesso nos negócios. Ela também revela a técnica utilizada para aumentar seu poder de percepção.
No mundo moderno, as pessoas de sucesso não são as mais espertas, rápidas ou ricas. As que se destacam são aquelas que aprenderam a enxergar o que ninguém vê. Basta pensar que grandes negócios surgiram exatamente da capacidade de ver o que outras pessoas ainda não viam.
Além de criar oportunidades, a habilidade de ver além do óbvio é primordial para evitar verdadeiros desastres em empresas, instituições e até mesmo na vida pessoal. Essa aptidão de ver o que os demais não identificam é chamada de inteligência visual.
Amy E. Herman explica que ver está muito além de uma atividade passiva. Ao contrário do que muitos pensam, enxergar não tem relação somente com os olhos. O cérebro é responsável pela maior parte do trabalho que é realizado durante o processo visual.
A estrutura da retina é tão complexa que ela nem sequer pode ser classificada como uma câmera. A retina humana é comparada a um incrível computador, já que ela é parte do próprio cérebro. Isso significa que não vemos apenas com os olhos, de forma passiva, mas, sim, com o cérebro.
Pelo fato de a inteligência visual depender em grande parte das nossas conexões neurais, para desenvolvê-la é preciso exercitar o cérebro continuamente. Isso pode ser feito por meio de diversas atividades, tais como leitura ou estudar algo novo. O importante é aprender sempre.
Além dessas estratégias, a autora menciona a técnica adotada por ela durante o curso de inteligência visual oferecido ao FBI. Essa técnica consiste em estudar arte. Ao observar de forma acurada antigas pinturas e esculturas é possível aumentar a velocidade do processamento cerebral.
Amy E. Herman explica que para aprimorar a capacidade de percepção é fundamental sacudir nossa visão de mundo. De acordo com ela, a arte é perfeita para isso, já que ela manifesta temas da natureza humana que acompanham fatores complexos e muitas vezes subjetivos.
Aqui são apresentadas as perguntas básicas que um bom observador deve responder. Por meio delas, Amy E. Herman ensina como ver além do óbvio.
Um bom observador nunca tira conclusões a partir de aparências ou de situações passadas. Observações rápidas e sem confirmação de dados são prejudiciais e, em alguns casos, fatais. Apenas por que alguém diz que é, não quer dizer que seja. Portanto, para tornar um fato real é preciso conferi-lo.
Para pensar como as aparências enganam, vamos considerar um exemplo. Um homem muito bem vestido em um aeroporto não significa necessariamente que ele seja um empresário de sucesso. É possível que ele tenha se vestido assim exatamente para disfarçar sua atuação como traficante de drogas.
Ao realizar uma observação é necessário atenção aos mínimos detalhes. Muitas vezes, a identificação de pequenos detalhes é capaz de solucionar crimes de difícil investigação.
Ainda que não seja possível ter um quadro completo sobre o que está ocorrendo, sempre há fatos. Tais fatos, quando unidos, podem apontar o que está ou não está acontecendo. Ao observar o elemento “o quê”, é preciso dedicar todo tempo necessário, sem ser influenciado pela pressa.
O “quando” refere-se à época na qual a ação ocorreu ou está ocorrendo. Esse elemento diz muito sobre o contexto da situação como um todo, revelando informações preciosas para o observador.
A autora ensina que o elemento “onde” está ligado aos fatos do local e seu redor. Ela chama a atenção ao fato de cuidar para que as observações sejam objetivas, e não subjetivas. Uma observação objetiva é aquela que se baseia em fatos práticos ou matemáticos.
Já uma observação subjetiva é baseada em sentimentos, opiniões ou premissas. Por exemplo, quando alguém diz “a ferida é feia”, estamos falando de uma observação subjetiva. Quando se diz que “a ferida tem 2cm de diâmetro e apresenta sangramento”, trata-se de uma observação objetiva.
Essa seção fala sobre a importância de ver usando três perspectivas (física, mental e de serviço).
As coisas nem sempre são o que parecem ser, sobretudo à primeira vista. A posição literal ou figurativa na qual alguém se encontra determina o modo de ver as coisas. Dessa forma, para ter uma visão mais abrangente é preciso realizar uma análise a partir de todos os ângulos possíveis.
Para ilustrar essa perspectiva física, basta considerar um conceito adotado pela empresa Toyota: “vá e veja”. A ideia é de que os executivos deixem o conforto de seus escritórios para irem fisicamente ao local no qual o trabalho está sendo realizado.
A autora traz o conceito de empatia como um dos pilares da perspectiva mental. A capacidade de criar empatia é essencial para estimular o pensamento criativo, administrar conflitos e construir uma relação sólida com as pessoas. Esses são fatores-chave para o sucesso de um negócio.
A perspectiva mental não é fixa. Isso significa que ela pode mudar de acordo com fatores como estado de espírito, tempo, aquisição de novas experiências etc. Essa mudança de perspectiva muda também as observações realizadas.
Ao nos sintonizar com as perspectivas dos outros, naturalmente é possível identificar com maior clareza as necessidades e desejos deles. Essa habilidade é de suma importância nas mais diversas áreas, desde um atendimento médico até serviços de consultoria de marketing.
É preciso ter claro que todos estamos a serviço de outras pessoas. Enxergar as necessidades e desejos delas é um dos passos essenciais para uma perspectiva mais abrangente. De acordo com a autora, isso favorece a solução de problemas e estimula a identificação de novas possibilidades.
Amy E. Herman menciona a importância de sabermos comunicar aquilo que vemos de forma mais objetiva, priorizando fatos.
Ser um excelente observador e fazer uma análise detalhada dos fatos não basta. É preciso aperfeiçoar a habilidade de comunicação para tornar essas informações relevantes e compreensíveis às outras pessoas. A má comunicação está ligada a oportunidades perdidas e a problemas que poderiam ser evitados.
Uma das formas de estabelecer uma comunicação adequada é adotar a descrição objetiva. Um exemplo de como fazer isso é transmitir exigências, instruções e metas claras. Isso faz com que os indivíduos e equipes conquistem melhores resultados em menos tempo.
Antes de comunicar é preciso acreditar no que vemos. Ainda que a conclusão seja considerada impensável ou indizível, os fatos jamais podem ser ignorados. Nesse ponto é preciso ter em mente a seguinte regra: diga o que vê, não o que pensa.
Comunicar é como realizar uma obra de arte. Tal qual grandes artistas, excelentes comunicadores são concisos e fazem com que cada palavra tenha sua importância. Uma das maneiras de aperfeiçoar essa arte é separar o objetivo do subjetivo. Isso significa diferenciar fatos de ficção.
Nessa parte é explicado como superar nossos vieses e percepções predeterminadas para que possamos chegar a uma observação mais acertada.
Todas as pessoas, de acordo com suas crenças e experiências, possuem percepções e vieses próprios. O problema é quando esses fatores não são examinados, pois pode levar ao fanatismo. Entender como tais percepções e vieses internos afetam nossas ações é essencial.
É preciso ter em mente que para fazer observações mais acuradas nunca podemos nos basear em interpretações ou percepções. É necessário focar nos fatos.
Amy E. Herman mostra três regras para contornar os vieses e evitar análises equivocadas.
A primeira é tomar consciência dos nossos vieses e descartar os ruins. Basicamente, precisamos identificar quais vieses trabalham a favor e contra nós. Aqueles que atuam contra devem ser eliminados.
A segunda regra consiste em não confundir vieses com fatos. A autora ensina que é preciso usar esses vieses para encontrar os fatos. Dessa forma, um viés pode ser muito útil quando aplicado como ponto de partida para enxergar além do óbvio.
A terceira regra é compartilhar nossas conclusões por outras pessoas. Diferentes olhares sempre ajudam a discernir quais das nossas conclusões são coerentes e quais delas apresentam falhas. Uma observação acurada nunca pode ser feita de maneira isolada.
No livro "Mindset" da psicóloga Carol S. Dweck, é debatido como nossas crenças moldam nosso comportamento e nosso crescimento. Enquanto mindsets produzem visões de mundo definitivas, pessoas podem mudar ao aprender novas habilidades.
Em "As Armas da Persuasão", o autor Robert Cialdini aprofunda a ideia do marketing pessoal, fornecendo ferramentas sobre como influenciar as pessoas de suas ideias, o que, em uma negociação, é de extrema importância.
Para Daniel Goleman, autor de "Inteligência Emocional", emoções fortes podem interferir na atenção e em todos os aspectos do pensamento claro. Em vez de tentar eliminar seus sentimentos, as pessoas devem se esforçar para encontrar um equilíbrio inteligente entre razão e emoção.
Depois de conhecer as técnicas ensinadas ao FBI, você pode aplicar a partir de agora essas dicas práticas:
Agora que você leu o resumo, conte-nos: qual dessas lições você já vai aplicar no seu dia a dia? Lembre-se de que para ter resultados ainda melhores, é preciso ter esse livro como um guia prático que deve ser consultado constantemente.
Por isso, nossa dica é que você adquira a obra completa clicando na imagem abaixo. É dessa forma que você vai aprender como enxergar tudo o que as demais pessoas não conseguem ver.