Mário Sergio Cortella, um dos maiores filósofos brasileiros, fornece subsídios para que a gente encontre o verdadeiro norte de nossas vidas, a partir de seu significado para a vida das outras pessoas nesse resumo do livro "Viver em Paz para Morrer em Paz."
Quem nunca se perguntou: "será que eu estou no caminho certo?". Nesse livro, Mario Sergio Cortella apresenta uma série de reflexões em um livro que reúne crônicas de leitura simples, mas com potencial transformador.
A cada crônica, por meio de relatos da própria vida, citações de pensadores e filósofos – entre outros recursos –, o autor convida os leitores à reflexão sobre o que define a importância das pessoas e das coisas.
Quer saber mais? Então continue lendo esse resumo em que separamos os aspectos mais importantes desse livro.
O livro "Viver em Paz para Morrer em Paz" tem dezenove capítulos e 176 páginas de linguagem simples, ainda que com temas filosóficos.
Mario Sergio Cortella construiu um livro que é, ao mesmo tempo, rico em referências linguísticas e que traz ao debate os principais temas da sociedade contemporânea, como o consumismo e a busca pelo sucesso.
Mario Sergio Cortella é filósofo e escritor, com mestrado e doutorado em educação e professor titular da PUC-SP, com docência e pesquisa na Pós-Graduação em Educação.
Cortella também é autor de mais de trinta livros, entre eles: "Qual é a tua obra?", "Pensar bem nos faz bem" e "Por que fazemos o que fazemos?", publicado pela Editora Planeta em 2016, com mais de 150 mil exemplares.
Cortella também está no YouTube, onde compartilha seus ensinamentos com mais de quinhentos e trinta e seis mil inscritos. E você pode ser um deles!
O de Mário Sergio Cortella, é indicado para quem está em busca de bem-estar e qualidade de vida.
A obra também é indicada para quem busca sucesso e auto realização; e para você que deseja pensar sobre os dilemas e reflexões dos temas cotidianos sob a perspectiva filosófica.
No livro, Cortella trabalha a partir de diversos tópicos, como os seguintes:
Neste resumo, vamos apresentar as três principais questões que o autor apresenta e que poderão mudar o norte da sua vida (pra melhor, é claro): "Se você não existisse, que falta faria?", "A diferença está na atitude" e "Razões da existência".
Então, vamos lá?
Está sem tempo para ler agora? Então faça o download gratuito do PDF e leia onde e quando quiser:
Esse é o mote do filósofo Mario Sergio Cortella no livro "Viver em Paz para Morrer em Paz".
Cortella inicia o livro falando sobre as circunstâncias que envolveram a concepção de um outro livro, "O que a vida me ensinou", que compôs uma coleção lançada então pela Editora Saraiva, em parceria com Versar.
De acordo com Cortella, após aceitar o desafio do jornalista Luis Columbini, em 2009, ele se concentrou durante alguns dias sobre qual seria a trilha condutora do livro. Nesse momento, lembrou-se de uma indagação que o acompanhava desde quando era criança: "Se eu não existisse, que falta faria?".
Desde então, a questão acompanhou Cortella, e esta é justamente a pergunta principal do livro.
Cortella logo afirma: "Viver em paz é viver de forma morna". Assim, na visão do autor, a pergunta ultrapassa a obsessão consumista, que afirma que nós "somos aquilo que temos".
Ser importante, segundo o filósofo, é diferente de ser famoso, e há pessoas que são importantes, mas não são famosas, e outras que são famosas, mas não são importantes.
A chave da questão é que a pessoa importante é aquela que faz falta. Nisto, Cortella cita Millôr Fernandes, que dizia que "o importante é ter sem que o ter te tenha". Nas palavras do próprio Cortella, "não seja propriedade das suas propriedades".
Desse modo, com palavras simples, Cortella nos faz refletir se estamos sendo realmente importantes para as pessoas que estão ao nosso redor, em nossa vida profissional e pessoal, e se a nossa ausência realmente fará falta.
Neste capítulo, Mário Sergio Cortella parte de um exemplo cotidiano: a rotina de pais e mães que trabalham durante todo o dia e retornam pra casa – e para os filhos – apenas tarde da noite.
Tal rotina torna inviável o acompanhamento pleno da vida dos filhos, assim como do seu desempenho escolar; diante disso, o autor fala sobre como a maioria dos pais apenas dá "uma olhada" nas lições dos filhos.
A partir desse cenário, o filósofo nos revela:
"Olhar não é vigiar, o que é uma agressão. É supervisionar. Há uma enorme diferença de postura, de atitude, entre uma coisa e outra. Quem supervisiona os convidados, não os vigia".
Pronto: está introduzido o assunto ao leitor. A partir daí, Cortella nos leva a refletir sobre o modo como observamos e nos relacionamos com "o outro" no nosso dia a dia, não só no ambiente familiar, como também no corporativo.
Ainda com um exemplo doméstico, do cotidiano, Cortella reflete sobre a "segunda providência" que os pais e mães, em geral, fazem aos filhos.
Segundo Cortella, é comum que os pais perguntem aos filhos: "E aí, filhão, o que você aprendeu hoje?" quando, na verdade, seria mais inteligente perguntar: "E aí, filhão, o que você pode me ensinar hoje?".
De acordo com o próprio filósofo, para ambas as perguntas a resposta poderá ser a mesma, mas a diferença está na atitude.
O que o autor quis dizer com isso? Ultrapassando a esfera familiar, percebemos que o ensinamento nos orienta, também, a como melhorar o desempenho no nosso trabalho.
Então, a "provocação" que fica para os líderes é: "qual das duas atitudes você tem tomado?"; e a segunda, um tanto óbvia: "não seria mais inteligente e motivador fazer aos seus liderados o segundo tipo de pergunta, ao invés do primeiro?".
O próprio Cortella prossegue, ao longo desta crônica, falando que muitos de nós reclamamos que "o outro" (seja em casa ou no trabalho) não está aberto ao diálogo quando, na verdade, nós pouco ou nada fazemos para criar "uma ponte". E sem uma ponte entre as pessoas, cada indivíduo se torna uma ilha.
Assim, Cortella nos leva à principal questão deste capítulo: "Todo mundo ama ensinar. Então, quando se quer saber algo de alguém, não é inteligente, ou mesmo necessário, fazer uma investigação ou uma interrogação direta. Desse modo, o outro sempre se sentirá pressionado, ao invés de instigado a responder, a ensinar."
Para apoiar o seu raciocínio, o filósofo cita o educador Paulo Freire, que diz:
"Ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho. As pessoas se educam reciprocamente mediatizadas pelo mundo".
Assim sendo, prossegue Cortella, ninguém é apenas um líder, mas também um liderado.
Próximo ao fim do livro, Mário Sergio Cortella apresenta ao leitor o seu conceito para saber a importância das coisas, que compartilha sempre em suas palestras e aulas.
Ele exemplifica com o caso de um aluno, por exemplo, que lhe pergunta sobre a importância da educação física no currículo do ensino fundamental, ou sobre a presença da arte-educação no aprendizado infantil.
Nestas situações, o filósofo questiona:
"S e tal ou tal coisa não existissem, que falta faria?".
Neste caso, prossegue o autor, voltamos à pergunta inicial "Que falta faço eu?". O filósofo acredita que essas respostas estabelecem as razões de existência, como também os "senões" da existência.
O autor prossegue compartilhando um de seus hábitos. No primeiro dia do ano, em um gesto físico e simbólico, ele faz duas colunas em um papel em branco, onde escreve de um lado "Apesar de" e em outro "Por causa de".
A partir daí, ele elege os principais temas do ano que passou e começa a pensar sobre eles.
De acordo com Cortella, se a coluna "Apesar de" ficar com mais itens (isto é, se os "senões" ultrapassarem as "razões", alguma coisa em sua vida precisa ser repensada seriamente.
Por outro lado, quando as "razões" são superiores aos "senões", é um sinal de que se está no caminho certo.
Isto porque, afinal de contas, o que vale a pena na vida são as razões: "para viver, para pensar, para agir".
Assim chegamos à conclusão, juntamente com Cortella, que viver em paz não é viver sem problemas, mas viver com clareza de estar fazendo o que precisa ser feito.
Ao final de inúmeras reflexões, o autor retorna ao mote inicial, para a reflexão do leitor:
"Se eu não existisse, que falta faria?".
Para Marcus Buckingham e Donald Clifton, autores do livro "Descubra Seus Pontos Fortes", para aumentar a produtividade da empresa, o segredo é focar nos pontos fortes dos funcionários ao invés de viver tentando melhorar os pontos fracos.
No livro "Os Segredos que Vão Mudar a Sua Vida", encontram-se diversas lições sobre o sucesso, sendo que este está atrelado, segundo a obra, a um plano pessoal que deve ser executado utilizando-se os poderes do subconsciente humano.
Para finalizar, no livro "Escolha Você", o autor James Altucher apresenta ideias que vão te fazer assumir o controle da sua vida e tomar decisões que te encaminhará ao sucesso.
Após refletirmos sobre os principais aspectos do livro "Viver em Paz para Morrer em Paz", vamos recapitular:
Pense sobre isso e você com certeza entenderá "quem é" e "para onde está indo". Tudo bem?
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Lembrando que você também pode conferir a obra completa de Mário Sergio Cortella, "Viver em Paz para Morrer em Paz"; basta clicar na imagem abaixo: