Frida: a biografia - Hayden Herrera

Frida: A Biografia - Hayden Herrera

Descubra quem foi Frida Kahlo e as minúcias da vida da mais famosa pintora mexicana, uma artista que lutou contra todas as improbabilidades e as transformou em arte.

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Talento? Sorte? Destino? Ou melhor, conexões? Como será que uma mulher dentro do ramo artístico se tornou tão famosa, que ultrapassou o reconhecimento de suas obras, tornando-se um marco nas gerações subsequentes?

Neste resumo, veremos a história da mulher que quebrou todas as normas e amarras de seu tempo, e aprenderemos onde o contraste dos extremos pincelou toda sua existência e por isso ela se destacou entre os demais.

Do claro ao escuro, da felicidade ao desespero, do amor ao ódio e, impressionante, do tradicional ao revolucionário. Todas, sem nenhuma exceção, contemplam cada aspecto da vida de Frida Kahlo.

Quer saber mais sobre essa grande personalidade? Continue conosco nesta jornada pela atormentada, porém brilhante biografia.

O livro “Frida: A Biografia”

Possuindo vários lançamentos datados desde 1983, o livro tem em sua versão mais atual, de 2011, 624 páginas distribuídas em 6 partes. Estas páginas são recheadas de textos escritos tanto pela Frida quanto pelas pessoas que se correspondiam com a mesma durante sua vida.

Durante todo o trajeto, apresenta-se a sequência cronológica das pinturas e imagens das mesmas ao final do livro, trazendo também imagens de sua infância, seu casamento e de sua morte.

Mostrando assim, do seu início ao seu fim, seus feitos e qualidades, sua influência tanto em sua época quanto na atualidade. A obra foi, eventualmente, trazida para as telas de cinema em 2002 pela atriz Salma Hayek.

Quem é a autora Hayden Herrera?

Hayden Herrera é historiadora, curadora e professora de história da arte estadunidense. Possuindo especialização em arte latino-americana, Herrera escreveu “Frida: A Biografia”, sendo hoje seu livro mais conhecido, mas também outras biografias, uma delas intitulada “Arshile Gorky: His Life and Work”.

Por que ler “Frida: a biografia”?

Aqui encontramos mais uma história de inspiração e superação, uma vida guiada por emoções explosivas, que foram capazes de tocar profundamente milhares de outras pessoas justamente por conta desses sentimentos.

Portanto, seja você um fã da pintora ou intrigado por tudo que ela representa, neste livro não só descobriremos os desafios que a vida impôs sobre Kahlo, mas como grandes personalidades são pessoas, como todos nós, vivendo um dia de cada vez.

Quais são os principais pontos abordados no livro “Frida: a biografia”?

  • A história da vida de Frida Kahlo, desde sua infância até seu falecimento;
  • Os relacionamentos que fez durante a vida, indo de amizades aos relacionamentos conjugais e extraconjugais;
  • As obras e pinturas de Frida, além de seu sentido e o que elas representavam;
  • O profundo impacto de Kahlo na vida de todos ao seu redor.

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Quem foi Frida Kahlo?

Sua história começa e termina em uma pequena cidade chamada Coyoacán. Nascida no dia 6 de julho de 1907, Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón era a terceira filha de Guillermo e Matilde Kahlo.

Desde pequena tinha uma personalidade tranquila e exuberante, porém logo veio seu primeiro obstáculo: a poliomielite, tornando-a introspectiva por passar uma parte de sua infância acamada. Contudo, sua recuperação a fez mais determinada, sendo incentivada a praticar esportes considerados masculinos para a época.

Três anos após seu nascimento, eclodiu a Revolução Mexicana, este fato é importante, pois foi uma época de movimentos e incentivo à liberdade que influenciou sua pré-adolescência. Mais especificamente, quando entrou na Escola Nacional Preparatória que, em 1920, era extremamente prestigiada.

Dentro deste contexto, ela teve seu primeiro grupo de amigos, os Cachuchas. Famosos pela extrema inteligência mas também pela grande perturbação que causavam ao ignorar os regulamentos rigorosos da escola.

Foi também nesta época que Frida conheceu Diego Rivera, que na época ainda casado com Guadalupe Marín. Seu relacionamento conturbado é notoriamente famoso, mas para os que ainda desconhecem, este será o futuro marido da artista.

Com o tempo sua personalidade foi ficando mais cativante, ela era uma alma intensa e inesquecível, aonde quer que fosse, e muito amada mesmo sendo extremamente impulsiva. Entretanto, mais uma vez ela foi vítima do destino, um acidente de ônibus deixou sequelas em sua coluna que perdurariam até sua morte.

Porém, desta vez, sua personalidade reviveu e se tornou mais evidente depois de seu casamento com Diego. Apesar de terem grandes discussões provocadas por traições mútuas, existia um profundo respeito e admiração um pelo outro.

Frida usou todos os sentimentos frustrados e ressentidos da relação e do seu estado físico, transformando-as em formas e cores.

Porém, enquanto suas pinturas eram intensas e por vezes macabras, existiam sutilidades e um mistério intrigante – ela pintava seu jeito de ver esses sentimentos, diferente do tradicionalismo de Diego.

No entanto, não foram só suas pinturas que a tornaram aclamada, algo muito peculiar é que foi sua personalidade cativante a responsável por isso. Não importa onde ou com quem, ela causava uma impressão muito forte e inabalável, trazendo calor mesmo que não estivesse nos melhores dias.

Este é o poder que vai além de capacidade física ou de inteligência, mas sim a de se conectar com pessoas de maneira única, que permaneceu até seu falecimento em 1954.

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Quem era Diego Rivera?

Ao continuar sua história, é imprescindível falar sobre Diego Rivera, um dos maiores muralistas da época e consagrado tanto nacionalmente quanto internacionalmente. Mas, aqui não trataremos das minúcias da vida dele, mas sim como ele afetou a de Frida.

Conheceram-se quando ele ainda estava casado, mas isso não impediu que a menina deixasse uma impressão no artista. Contudo, só anos depois de Kahlo já ter se envolvido com outros e, posteriormente, ter se juntado à causa comunista que ela conheceu intimamente a Riviera.

Não demorou muito para que se apaixonassem e se casassem, a cerimônia foi realizada em 21 de agosto de 1929. Ao contrário do que pensam no início, ela não pintava, ajudava o marido com sua rotina exaustiva e cuidava da casa.

De certa maneira ela fazia o que podia para agradá-lo, como ao escolher vestir-se como uma tehuana e adotar ainda mais a mexicanidad. Com o tempo, isso acabou virando parte da caricatura dela e claro começou a constituir sua individualidade.

Sua pintura até então deixada de lado voltou quando se mudaram para os EUA, sendo o momento que mais se dedicou à pintura até então e foi aguçado quando Diego começou a ter diversos casos, indo de atrizes, modelos até a própria irmã de Kahlo, Cristina Kahlo y Calderón.

Ela viveu extremamente angustiada com este fato, mas também aprendeu a cultivar outra perspectiva de si, onde os casos amorosos dela preenchiam sua necessidade de afeto e eventualmente moldou seu lado mais confiante.

Ela teve diversos amantes masculinos os quais escondia – incluindo o ucraniano Trotski – mas também diversas mulheres as quais anunciava publicamente. Em parte, entre o casal tinha um amor de cuidado e amizade onde a dependência mútua reinava, ela precisava da atenção Diego e ele precisava do cuidado de Kahlo.

Isto resultou mais tarde em uma separação dos dois, mas nada dura para sempre e isto vale, neste caso, para a separação dos dois. Assim, no dia 8 de dezembro de 1930 ela anunciou seu segundo casamento com Riviera, vale salientar que desta vez ela impôs regras e não era mais a mulher de antes.

Ao observar o relacionamento dos dois, esta é uma parte bem controvérsia em sua vida, havendo dois pesos onde ao mesmo tempo que era revolucionária, se mantinha presa a um amor disfuncional.

Isto cabe a cada um avaliar, o fato é que ela tinha sua  própria intensidade no jeito de viver, e isso transbordava em todos os aspectos de sua vida.

Quais as conquistas de Frida no mundo da arte?

A representatividade de Kahlo nas maneiras e culturas latinas foi extremamente marcante e importante para a sociedade. Mas todo mundo tem um começo e o dela foi mais demorado que muitos artistas que começam prodígios na pintura.

Sua primeira influência foi o pai, que começou a compartilhar com ela seu interesse pelas artes mexicanas e mostrou como usar uma câmera, isso afetou sua própria arte de retratista futuramente. A diferença estava na forma que ela via as imagens em sua cabeça, não sendo nada convencional, por assim dizer.

Ainda jovem ela conheceu Fernando Fernández que a ensinou a desenhar e eventualmente quando sofreu o acidente de ônibus que a fraturou completamente, a pintura se tornou um escape, uma forma de batalha pela vida. Ela se reinventa a cada pintura, como em “A coluna partida” pintada em 1944.

Brevemente suas pinturas foram influenciadas por Diego, pois ela o admirava, mas isto foi apenas no começo. Ela tinha seu próprio método de pintura, chamado até de primitivo e até referenciado, na obra, como uma criança que preenche um livro colorido.

Ela também começou a levar sua pintura mais a sério, criando uma disciplina que foi  aperfeiçoando suas habilidades técnicas de pintura. Nos anos de 1937 e 1938 ela produziu a maior quantidade de pintura desde os 8 anos de casada.

Mas seu destaque se deu em abril de 1938, quando o pintor surrealista André Breton viu sua obra. Ele se ofereceu para organizar uma exposição em Paris, o que foi concretizado e lá ela teve a oportunidade de se aprofundar mais no espírito surrealista da cidade, concretizando e influenciando sua arte.

Suas conquistas não param por aí, mais tarde em 1946 ela foi selecionada como um dos seis artistas que receberão uma bolsa do governo, e no meio deste mesmo ano na Exposição Nacional no Palácio de Belas-Artes, onde ganhou prêmios em pesos.

Contudo, ela tinha um estilo muito específico, que retratava sempre seus sentimentos, por isso Frida teve dificuldades para satisfazer seus clientes. Afinal suas peças muitas vezes eram preenchidas de melancolia e tristeza, este fato a levou a ser professora em busca de uma renda mais fixa.

Enquanto professora de artes, ela dava liberdade aos seus alunos e os guiou pela teoria da pintura como também a pintores renomados. Seus alunos, mais tarde, realizaram pinturas de murais que foram um grande sucesso. Estes alunos ficaram orgulhosamente conhecidos como los Fridos.

Entre algumas obras de Frida estas são algumas das mais marcantes e conhecidas:

  • Meu nascimento;
  • Umas facadinhas de nada;
  • As duas Fridas;
  • Retrato de casamento;
  • Hospital Henry Ford;
  • Sem esperança;
  • A Árvore da Esperança, Mantenha-se Firme;
  • Raízes;
  • Autorretratos.

Qual o legado de Frida Kahlo?

Representatividade feminina e cultural

Ao se mostrar fora dos padrões comportamentais e estéticos femininos da época, Frida abriu oportunidades e representatividade para as mulheres locais e eventualmente as de todo o mundo.

Seu comportamento explosivo e extrovertido com um “quê” masculino contrastava com o conservadorismo local, além de ter praticado todo tipo de esporte que mulheres antigamente as mulheres não se atreviam a tentar.

Ela trouxe sentimento e paixão nas suas telas que ficaram internacionalmente conhecidas, abrindo reconhecimento para as mulheres no mercado, mas principalmente sua disseminação cultural latina iniciou um maior respeito à cultura local.

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Liberdade para amar

Com polêmicas em seu relacionamento, Kahlo era conhecida por estabelecer relacionamentos extraconjugais não apenas com homens, mas mulheres também. Seja por dependência ou para afagar a amargura da traição do marido, ela reinventou a roda.

Ela não era mais “a traída”, mas a mulher cativante capaz de desbravar todos seus sentimentos sem pensar nas consequências. Amou quando e quem quis, sofreu quando e por quem quis, e essa foi a decisão mais dura, julgadora e transformadora de sua trajetória, ser ela mesma.

Luta contra dificuldades

Seu percurso trouxe imensas dificuldades emocionais e físicas também, entretanto esta última foi a que mais interferiu na sua vida. O grave acidente  que sofreu ainda jovem a obrigou a passar por inúmeras cirurgias e meses acamada.

Remédios de dor eram necessários principalmente ao chegar perto de sua morte e coletes de postura eram uma realidade quase diária para ela. Ela lutava constantemente contra suas dores e angústias, sendo o método de cura através da pintura.

Quando chegou o dia 13 de julho de 1954, Frida morreu após complicações de uma das muitas cirurgias realizadas.

Seus últimos momentos foram cinzentos e compilado de dores, alguns especulam que sua morte teria sido suicídio, contudo seus entes mais próximos descartam essa opção e acreditam no laudo medico de embolia pulmonar.

Homenagens foram feitas a ela antes e pós-morte, muitas pessoas compareceram diante dos milhares que ela tocou, direta ou indiretamente. Até hoje ela se mostra como um símbolo de perseverança, força e autenticidade e para sempre será lembrada como tal.

Outras biografias inspiradoras e marcantes

No livro “Nujeen”, escrito pela própria Nujeen Mustafa em conjunto com Christina Lamb, é contada a história de uma refugiada da Síria que além de passar por dificuldades em suas travessias, teve que fazer tudo sendo cadeirante.

Outra biografia extremamente impactante é a “Eu sou Malala”, conheça a trajetória da mulher que ganhou o prêmio Nobel da Paz em 2014, contada pela própria Malala Yousafzai.

Para concluir, temosMinha Breve História”, de Stephen Hawking, onde traz a realidade dos segredos e ensinamentos de Stephen sobre força de vontade e conquista diante das improbabilidades da vida.

Como usar os ensinamentos deixados pela trajetória de Frida, na prática?

Enquanto podemos tirar grandes inspirações da artista, muito podemos aprender também do que se resguardar. Por isto esta obra tem dois grandes ensinamentos para levarmos conosco:

  • Cabe a você e somente a você decidir transformar suas dores em algo produtivo e impactante, não importa quantas pessoas foram tocadas no processo, mas sim como estas foram transformadas;
  • As nossas emoções devem ser compreendidas, vividas e não guardadas, uma das coisas que fazem você ser quem é são seus sentimentos, por isso não se intimide a mostrá-lo.

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