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Livro "O Poder da China" de Ricardo Geromel

O Poder da China - Ricardo Geromel

O quê você sabe sobre a China, o gigante asiático? Descubra aqui tudo sobre o país que vem revolucionando a economia global.

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Nǐ hǎo, caro leitor! Antes de começar a leitura é necessário que você se pergunte “O quê eu sei sobre a China?” e “Qual a minha percepção sobre a China?”. Escreva suas respostas em um papel e veja se elas serão as mesmas após esta leitura.

Se você está lendo este resumo é porque, provavelmente, percebeu o major player que a China é no cenário mundial atual. Porém, você pode estar aqui por pura curiosidade e quer entender mais sobre a maior potência econômica asiática - e a segunda maior do mundo. 

Qualquer que seja a sua motivação, conhecer mais a fundo o livro “O Poder da China”, de Ricardo Geromel, lhe proporcionará aprender sobre os fatos mais importantes para você entender a China e o quão importante ela é na sua vida, mesmo que de maneira indireta.

Por isso, continue lendo para decodificar os segredos do mercado chinês e sua cultura milenar, porém inovadora.

Sobre o livro “O Poder da China”

O livro “O Poder da China” foi publicado no Brasil em 1 de outubro de 2019, pela editora Gente. A obra conta com 288 páginas, divididas em 5 capítulos e um anexo.

O objetivo do livro é entender e decodificar a China a partir de perguntas-chave e ferramentas essenciais para tal.

Quem é Ricardo Geromel?

Ricardo Geromel tem formação em Administração de Empresas pela Farleigh Dickison University, em Nova Jersey; mestrado em Management e especialização em Inovação e Empreendedorismo pela ESCP Europe, a mais antiga escola de negócios da Europa.

Geromel é fluente em 5 idiomas e já trabalhou em 5 continentes, em diferentes setores, como “trader” de commodities agrícolas para o Grupo Noble, a maior empresa comercial diversificada de commodities da Ásia.

Trabalhou também como Gerente de Projeto na Guiné Conakry para o Bolloré Group, um conglomerado francês que opera a rede logística integrada mais ampla da Ásia, responsável por contas de brasileiros, como Vale e Odebrecht.

Ricardo começou uma startup de futebol na China para trazer profissionais a serem capacitados no Brasil e atuou como “managing partner” do Fort Lauderdale Strikers, equipe de futebol profissional na Flórida. Além disso, foi um dos fundadores do San Francisco Deltas, equipe de futebol profissional criada no Vale do Silício.

Ele também escreve para a Forbes USA desde 2011, além de ser autor do best-sellerBilionários”.

Quem deve ler o livro “O Poder da China”?

O livro “O Poder da China” é indicado para empreendedores e empresários que buscam saber mais sobre o mercado chinês e as mudanças no cenário global.

Porém, também é uma leitura indicada para estudantes e profissionais da área da tecnologia.

Principais ensinamentos do livro “O Poder da China”

  • A China é uma caixinha de surpresas;
  • Aceitar as mudanças no cenário global é o fundamental para um bom empreendedor;
  • O Ocidente não tem o Oriente como pauta;
  • Vivemos em um duopólio tecnológico;
  • Aprender sobre a China passou a ser o básico;
  • A China será a líder mundial da próxima revolução tecnológica.

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Está sem tempo para ler agora? Então faça o download gratuito do PDF e leia onde e quando quiser:

[Resumo do Livro] O Poder da China - Ricardo Geromel, PDF

Quais são as ferramentas básicas para decodificar a China?

Geromel é categórico ao afirmar que não existe um especialista no mundo que conheça tudo sobre a China ou que a tenha decodificado por completo. Suas palavras exatas foram:

"Se alguém disser a você que conhece a China profundamente, corra. As pessoas (ocidentais ou orientais) mais brilhantes e com mais tempo de país são as primeiras a explicar quão mutável isso aqui é."

Portanto, aqui vão algumas ferramentas para entender e analisar esse titã asiático em sua magnitude.

Escala

"I trust in God, all others must bring data" (em português: eu confio em Deus, todos os outros devem trazer dados).

Em geral, o Ocidente é ignorante em relação ao Oriente. As visões ou preconceitos são baseados no senso comum. No caso específico do Brasil, a abordagem dos assuntos relacionados à China como um todo tendem a ser superficiais.

A China não fez parte da nossa pauta.

E é por isso que as informações sobre o mercado chinês ainda geram tanto espanto e fascinação. O nosso cérebro ocidental não foi treinado para interpretar os números absolutos daquele país.

Assim, somos impressionamos facilmente por seus resultados, mas uma dica é se atentar a como interpretar esses resultados.

Na era da informação, não é a informação em si que tem valor, é a interpretação da informação que gera riqueza. Por isso, a primeira ferramenta é a escala.

Faça uma simples regra de três para comparar os números chinês com os de outros países. Mas, leve em conta o tamanho da população, investimentos, número de unicórnios etc.

Velocidade

A velocidade com a qual as coisas acontecem na China é algo difícil de processar. Apesar disso, o crescimento da economia tem dado sinais de estar se estabilizando e o crescimento anual de dois dígitos já não é mais o esperado.

996

O 996 é o modelo que guia a vida da maioria da população chinesa. Porém, ele é particularmente utilizado nas empresas de tecnologia.

É um hábito cultural chinês trabalhar 12 horas por dia (de 9 às 9), 6 dias da semana.

O autor Ricardo Geromel explica que isso está diretamente relacionado ao fator populacional – são mais de 1,4 bilhão de pessoas.

Portanto, desde cedo é ensinado que você precisa trabalhar e se esforçar muito para poder competir com outros. Porém, o 996 acaba sendo altamente criticado no Ocidente por divergências culturais.

A exemplo, Geromel cita uma situação em que discutiu com um colega sobre a diferença entre a China e o Vale do Silício e chegou a três conclusões:

  1. Ele não poderia citar o nome do colega de maneira pública;
  2. O mundo está acordando para o fato de que a China já é e continuará sendo, sem dúvidas, uma das maiores potências da nova economia;
  3. A cultura de trabalho no Vale não chega nem perto da brutal rotina nas empresas de tecnologia chinesas.

Em contrapartida, ele também analisa a ideia da obra de Tim Ferris, “Trabalhe 4 Horas por Semana,e questiona sobre a semana de trabalho de apenas quatro horas.

Governo

Na China, o governo é onipresente e é o pilar da sociedade. Não conseguimos entender a China sem entender o governo chinês.

O governo é o centro do tripé de ferramentas apresentadas – a cultura é o metal que construiu o tripé. Porém, é preciso entender que o país passou por diferentes momentos políticos até possuir a configuração atual.

Apesar da visão negativa que o Ocidente possui, o autor explica como o governo – sem ignorar a problemática da questão democrática – foi responsável pelo crescimento do país.

Essa mudança é baseada no espírito empreendedor da China, que vai além do mundo dos negócios. O empreendedorismo mudou o partido político do governo e o país.

Esse espírito não se manifesta apenas no governo. Está também nos desejos e nas decisões de pessoas comuns.

No Ocidente, existe o receio de que máquinas e inovações poderiam tornar os humanos obsoletos, mas a norma na China é tentar usar inovações para otimizar o trabalho humano.

Por que a China é uma superpotência inovadora?

Durante a Guerra Fria, o setor da tecnologia era bipolar assim como o restante do mundo, pois estava dividido entre o poder estadunidense e o poder soviético.

Atualmente, temos um duopólio do setor, onde o poderio estadunidense se manteve, mas um novo gigante tecnológico surgiu... A China.

Ela é a líder em número de unicórnios – com um número estimado de 202, pois é difícil ter acesso a dados exatos de empresas privadas – seguida pelos Estados Unidos.

Segundo Geromel, a representação desse duopólio na nova economia digital se dá a partir da dominação no número dos unicórnios globais e na quantidade de capital investida em startups por fundos de capital de investimento.

Como o capital é o fator fundamental que rege ecossistemas inovadores e maduros, é extremamente lógico que exista uma grande abundância de capital nos principais pólos de inovação do mundo.

Um tipo de investimento muito comum na China é o venture capital (VC), ou capital de risco, um tipo de investimento focado em empresas de até médio porte com alto potencial de crescimento, mas ainda muito novas e com faturamento baixo.

Apesar de não se saber ao certo quanto a China investe ou separou para investir em empresas de alta tecnologia, existe o consenso de que o maior VC do mundo é o governo chinês.

Não é à toa que o “Messi do mundo de investimentos em tecnologia” é chinês. O investidor Neil Shein é, de acordo com a Forbes, bicampeão da lista Midas 2018 e 2019.

Outro grande destaque do poderio chinês é Hangzhou. A cidade é o berço de inúmeras iniciativas governamentais, cujo propósito é sediar um dos principais pólos de inovação e apoio a startups do mundo.

Além disso, lá foi construída a Dream Town, uma região de 3 mil km considerada o paraíso de empreendedores, na qual possui mais de trinta incubadoras e 1.386 fundos com capital comprometido de mais de 40 bilhões de dólares.

Enquanto em Hangzhou um dos focos principais é startups, em outros lugares do mundo os governos apoiam empresas de tecnologia gigantes e já estabelecidas – os Estados Unidos facilitaram para a fábrica da Tesla e os armazéns/escritório da Amazon; e no Brasil, temos a Zona Franca de Manaus.

Outro ponto importante a ser destacado é o enorme investimento chinês em Inteligência Artificial (IA). Se para você a IA é muito high-tech, lembre-se de que, quem sabia enviar um e-mail ou usar uma planilha de Excel trinta anos atrás também era chamado de futurista.

Ou seja, o futuro do mundo e da próxima revolução tecnológica é a partir da IA. E, a China será a líder dessa revolução.

Como a China impacta o resto do mundo?

No terceiro capítulo do livro “O Poder da China”, Ricardo Geromel faz um apanhado geral das relações internacionais da China. De maneira simplificada, ele aponta as questões mais relevantes dessas relações.

Vejamos a seguir:

China versus Estados Unidos

Em termos de paridade do poder de compra (PPP), a China é a maior economia do mundo desde 2014. Porém, o fato de a China passar os Estados Unidos não é algo necessariamente negativo.

No entanto, é um tema que preocupa muita gente, sendo Graham Allison, professor de Harvard e especialista em Ciências Políticas, um dos preocupados.

Ele foi o responsável por popularizar o termo “Armadilha de Tucídides”, a qual descreve que quando um poder emergente ameaça destronar uma superpotência, o resultado mais provável é a guerra.

Dados empíricos revelam que, nos últimos quinhentos anos, terminaram em guerra doze dos dezesseis casos (75%) em que um grande poder ascendente ameaçou deslocar uma potência dominante.

Por outro lado, alguns temem a possibilidade de uma guerra entre as duas potências – qualquer que seja o tipo de guerra – e dentre essas pessoas destaca-se Stephen Schwarzman, um dos cem homens mais ricos do mundo, de acordo com a Forbes.

Ele é o criador da bolsa de estudos Schwarzman Scholars – feita para preparar jovens líderes que servirão como ponte entre a China e o resto do mundo, respondendo aos principais desafios geopolíticos do século XXI.

China no Brasil

A partir de 2009, a China passou a ser a maior parceira comercial do Brasil, após oitenta anos de dominação dos Estados Unidos como nosso maior parceiro. O início da parceria China-Brasil se deu pelo perfil agrário exportador brasileiro.

A primeira onda de investimentos da China buscou garantir segurança alimentar para sua população de mais de 1 bilhão de pessoas, concentrando-se majoritariamente em commodities como a soja.

Com o tempo e o advento do BRICS, o investimento ultrapassou o campo agrícola e chegou ao campo da energia renovável, mineração, tecnologia, educação etc.

Chinalização da África

O investimento da China em terras africanas segue a premissa do seguinte provérbio chinês: Se você quiser prosperar, primeiro construa estradas”.

Por isso, o país decidiu investir no desenvolvimento da infraestrutura de países africanos para assegurar o acesso a matérias-primas que estão lá.

A “chinalização” da África é altamente criticada por países do Ocidente, por acreditarem que a China possui práticas predatórias de dominação.

A Nova Rota da Seda

A Nova Rota da Seda e a Nova Rota da Seda Digital nada mais são que as novas formas da China estabelecer e incentivar o livre-comércio pelo mundo. Enquanto os Estados Unidos praticavam uma política de “América em primeiro lugar”, o gigante asiático buscou expandir sua influência por meio do incentivo de outros mercados.

Quais são os protagonistas da nova economia da China?

O quarto capítulo é voltado para a análise dos protagonistas que moldaram a nova economia do país. Não são só pessoas ou empresas que moldaram o estilo chinês, mas processos e comportamentos negociais.

A seguir, a lista dos protagonistas citados por Geromel:

  • Alibaba e Jack Ma;
  • Ant Financia;
  • New Retail;
  • Cashless Society;
  • Tencent e Wechat;
  • Shenzhen;
  • A Guerra do Café na China;
  • Pinduoduo.

Aconselhamos a leitura completa do livro “O Poder da China” para mais detalhes sobre os protagonistas.

Como funciona a Educação e o Estudo na China?

É preciso entender algumas características do modelo de estudos na China:

  • Escala: a China tem uma cultura de investimento (tempo, dinheiro, empenho etc.) extremamente alto em educação comparado a outros países, além de um número alto de pessoas formadas em Ciências Exatas e Tecnológicas;
  • Governo: existe o apoio e incentivo por meio de iniciativas privadas e públicas que estão ligadas ao setor da educação e aos estudos (o Instituto Confúcio é um exemplo);
  • Gaokao: é o vestibular deles e é altamente difícil, temido e competitivo.

É a partir do incentivo ao setor tecnológico e de educação que a China tem crescido e deixando todos impressionados com sua força e poderio.

Outros livros sobre a globalização de negócios e de culturas

Para entender o modelo americano, você deve ler a obra de Michelle E. Messina, “Decoding Silicon Valley”, assim desvendará o funcionamento do Vale do Silício, entendendo seu pólo de inovação e onde grandes empresas tiveram o seu início e desenvolvimento, como Facebook, Google, Apple, e, claro, a Tesla Inc.

A próxima indicação é o livro When Cultures Collide, de Richard D. Lewis, pois trata-se de um guia didático com situações práticas que ajudam a entender como funcionam as relações interculturais no mundo de negócios globalizados.

Por fim, temos o livro Think Again, de Adam Grant, que lhe ajudará a entender a necessidade de repensar o que consideramos verdade e como enxergamos a sociedade.

Certo, então como aprender mais sobre a China e o mundo?

  • Seja curioso e dê um google para aprender mais sobre o mundo;
  • Repense o seu jeito de encarar a mentalidade oriental, não seja preconceituoso;
  • Seja disruptivo e busque estar um passo à frente;
  • Viva o presente, mas lembre do passado  e pense no futuro.

Avalie esse resumo do livro “O Poder da China”!

Xiè xiè, caro leitor, por ter ficado conosco até o final dessa leitura. Ficaremos muito felizes se puder nos dar seu feedback para sabermos como podemos estar sempre melhorando.

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Zài jiàn e até logo!

Livro 'O Poder da China' Ricardo Geromel