Há pessoas que dizem que para trabalhar com vendas é preciso ter dom. Mas as habilidades naturais só podem levar o profissional até certo lugar, pois além delas é preciso estudar.
Mas não podem ser quaisquer técnicas. É necessário conhecer as técnicas adequadas e certeiras de venda para atingir os seus objetivos com os clientes e ser bem-sucedido no mercado financeiro.
E não basta conhecer uma única vez: é necessário continuar a aprender continuamente, uma vez que o mercado muda, se atualiza e novas técnicas surgem.
Então, aprenda com o resumo do livro “22 Keys to Sales Success”, os 22 pontos-chaves para vender como nunca!
“22 Keys to Sales Success” foi chamado de “um dos melhores livros de vendas” por Robert Plybon da Plybon & Associates. Essa obra publicada pela Bloomberg Press se propõe a ser um guia de técnicas para ser bem-sucedido no mundo das vendas na área financeira.
James M. Benson é presidente e CEO da Benson Botsford e faz parte da diretoria do ValMark Financial Group. Ele se formou em Economia pela Universidade de Illinois e começou sua carreira na área de seguros com a Pacific Life.
Paul Karasik é um dos principais consultores de vendas e gestão dos Estados Unidos. Palestrante e líder de seminários nessas áreas, ele ainda é presidente do The Business Institute, uma organização de consultoria e treinamento em vendas e gerenciamento.
A obra é recomendada para os profissionais que trabalham com vendas de serviços financeiros e desejam aprender técnicas de sucesso para lucrarem no segmento.
Está sem tempo para ler agora? Então faça o download gratuito do PDF e leia onde e quando quiser:
O segredo para o sucesso de longo prazo e ilimitado no negócio de produtos financeiros é focar nos clientes, não nas comissões.”
Gerir e formar uma base de clientes é o que precede o ganho. Para isso, três habilidades são cruciais:
Os clientes aqui citados são aqueles com quem você constrói uma relação pessoal e profissional de confiança e longo prazo, que gera repetidos negócios; não os que compram de você uma vez e não têm perspectivas futuras de precisar do seu serviço.
Vendas são feitas por razões emocionais e justificadas com a lógica. Uma venda trata-se de uma transferência de emoções e, por isso, o vendedor deve acreditar nos benefícios dos seus produtos. É preciso estar emocionalmente conectado com o que vende.
O medo é a principal emoção que o vendedor deve aprender a detectar e controlar.
Sinais corporais como braços cruzados, manter as mãos ocupadas, postura inclinada para fora, caretas, expressões de pânico e não dar conta de ficar em pé ou sentar cara a cara contigo também são indícios de medo.
É necessário agir como um educador, conhecendo os objetivos e conhecimentos do potencial cliente. Através de dados neutros, simples e factuais, como artigos de jornal e gráficos. Com isso, é possível explicar como o produto ajuda.
Dar um mapa ao cliente em potencial sobre como funciona todo o processo de tomada de decisão da compra, para que ele saiba o que esperar. A informação é o maior antídoto contra o medo.
Sempre pedir permissão e entrar em acordo. Exemplo: pedir permissão para fazer uma pergunta e entrar em acordo sobre como proceder em cada etapa de discussão sobre a venda.
Vender o produto certo para a pessoa certa no momento certo. Comunicar-se com o potencial cliente de modo que ele se sinta bem em relação a si mesmo.
O vendedor deve identificar novas oportunidades, vender aquilo que o cliente precisa, pensar adiante e preparar-se para sugerir novas formas de como servir o cliente.
Para gerar novos negócios com os clientes que já tem é preciso conhecê-los, reavaliá-los (um de cada vez), casar os seus produtos com as necessidades deles e aplicar o plano de marketing com todos, não só com alguns deles.
Pode ser difícil decidir de qual provedor de produtos financeiros comprar, porque todos são parecidos. Para ter uma vantagem competitiva no nicho, o vendedor deve-se posicionar de modo diferente em relação aos concorrentes. Isso não se refere aos produtos vendidos em si, mas ao modo como você é percebido.
“A declaração de missão vai descrever as razões convincentes porque um certo grupo de potenciais clientes deve fazer negócios com você em vez de outros fornecedores.”
Ela deve ser escrita em poucas palavras, que expliquem porque o seu negócio existe e deve ser simples o bastante para uma criança entender.
A visão de um negócio é o que ele quer criar e alcançar. Para formá-la é preciso identificar e esclarecer quais são os seus valores. Para ser eficiente, a visão tem que significar algo para você a nível pessoal.
Ela funciona como um mapa mental do futuro e dá ao negócio a direção necessária para avançar. Conforme o negócio cresce, a visão definida para ele terá que ser alterada.
Quanto menor for o número de mercados em que uma empresa atuar, melhor ela se sairá. Assim, baseado no posicionamento pré-determinado no mercado, o mercado-alvo é uma tática para atingir a clientela escolhida.
Para quem tem dificuldades em escolher o público-alvo desejado, o livro “22 Keys To Sales Success” aponta:
É o que sucede a definição do público-alvo. Eis algumas táticas, segundo oa autores:
Uma das táticas poderosas para fazer com que o cliente aceite a proposta é dar a ele algo que seja fácil de aceitar. Mas quando se trata de produtos financeiros há um empecilho: eles são difíceis de entender.
Isso traz o erro comum aos profissionais da área financeira, o de se perder em funcionalidades e detalhes técnicos que geram confusão ao potencial cliente. James Benson e Paul Karasik nos levam a refletir:
“Por natureza, apresentações complicadas ou técnicas são problemáticas e podem criar obstáculos significativos para fechar a venda.”
Se as complexidades forem superadas e o cliente entender a proposta, o problema seguinte é: o cliente em potencial certamente levará as suas sugestões para discutir com um familiar ou profissional antes de decidir.
Algo que não dá para controlar, já que você não estará lá!
O que ajuda neste sentido é entrar em acordo, ao menos em parte, sobre o que é sugerido, pois ao levar as sugestões para pensar e discutir, ele já terá algo para o qual dizer “sim”.
Além da apresentação oral, o processo de venda exige a entrega de um resumo detalhado das suas propostas. O livro “22 Keys to Sales Success” nos indica seis pontos, que devem caber em uma folha de papel, para comunicar os planos complexos, de modo que facilite ganhar o “sim” do cliente.
Escreva em uma frase a proposta e a ação sugerida ao cliente.
Baseado no status financeiro do cliente, escreva duas ou três razões pelas quais você indica o produto.
Aponte dois ou três benefícios principais que o cliente pode ter ao acatar a sua sugestão.
Seja claro e revele todos os custos. Vale colocar uma frase que descreva o custo de oportunidade: as vantagens perdidas caso o cliente não aceite sugestão.
Descreva outras duas ou três possibilidades que você considerou sugerir e explicar porque não as indicou.
Os passos exatos que o cliente precisa dar para colocar as suas sugestões em prática.
Não é algo que o vendedor deve temer, mas sim almejar, demandar e até programar. Para os autores James Benson e Paul Karasik, a venda não começa até que as objeções do potencial cliente sejam expressas.
O potencial cliente só não traz objeções se:
Planejar a venda e tratar possíveis objeções, cedo no processo de venda, tira a necessidade de ter que enfrentá-las mais tarde. Mas, se mesmo com isso, elas aparecem, a obra “22 Keys to Sales Success” tem cinco dicas para lidar com elas:
Fechar uma venda exige acreditar 100% no que faz e vender é comportar-se de modo profissional, o que envolve ética, integridade, respeito e verdade.
Uma estratégia importante para fechar vendas é ter um roteiro prévio, que ajude a guiar o processo até o “sim” do cliente.
“Essa regra permite que você continue a fazer as atividades que geram vendas enquanto também descobre, testa e inicia novas técnicas para aumentar as vendas ainda mais.”
A regra nada mais é que uma maneira de dividir o tempo dedicado ao negócios e funciona da seguinte maneira:
Deve ser gasto na implementação dos sistemas de vendas e marketing que você já possui.
Deve ser gasto em pesquisas e aprendizados sobre coisas que podem ou não ter aplicações práticas, como informações técnicas, mercados-alvo, produtos, estratégias de marketing, novos modelos de negócio, técnicas de venda, entre outros fatores relevantes.
Deve ser gasto em pôr em prática aquelas ideias achadas na pesquisa, as quais você vê que podem funcionar. Devem ser incluídas nas tarefas que tomam 60% do tempo, ao passo que você deve continuar a analisar o que toma os 60% do seu tempo e excluir aquilo que não dá mais certo como antes.
Assim, James Benson e Paul Karasik orientam:
“Você não tem que seguir as porcentagens exatas, mas divida o seu tempo entre essas três atividades para ajudar a inovar e achar novas formas de crescer o negócio, Passe a maior parte do tempo fazendo o que funciona. Passe algum tempo pesquisando novas possibilidades e passe algum tempo testando e inovando.”
Jeffrey Gitomer em seu livro “A Bíblia de Vendas”, deixa um recado: seja sincero com os clientes. Se você quiser ajudá-los, o sentimento será recíproco, pois isso auxilia o processo de criação de confiança e até mesmo de fidelidade a seu serviço.
Em “The Psychology of Selling”, Brian Tracy alerta que a impressão que você faz é importante. Os vendedores de sucesso projetam uma imagem profissional descontraída e confiante.
Em “Selling to Big Companies”, o autor Jill Konrath esclarece que estar focado é crucial. Não tente vender para todo mundo. Como você deve se tornar um especialista no negócio dos seus clientes, defina seu mercado de maneira cuidadosa.
E aí, gostou? Deu para aprender muita coisa com a obra, não é mesmo?
Deixe seu feedback e nos conte como foi sua experiência de leitura, assim como o que podemos melhorar para trazer um bom conteúdo.
Se ficou curioso, se aprofunde ainda mais comprando a obra, é só clicar na imagem abaixo: